1 / 51

Microrganismos na produção de vacinas

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana II. Microrganismos na produção de vacinas. Michele Pepe Cerqueira micpepe2@yahoo.com.br. 12 de abril de 2011. Conceito.

niran
Download Presentation

Microrganismos na produção de vacinas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana II Microrganismos na produção de vacinas Michele Pepe Cerqueira micpepe2@yahoo.com.br 12 de abril de 2011

  2. Conceito VACINA  Produto biológico produzido pelo homem que contém um ou mais agentes imunizantes capazes de induzir uma resposta imune em indivíduos suscetíveis Aplicação “ A utilização de vacinas eficientes impede que um indivíduo seja acometido por uma determinada doença, além de ser o meio mais econômico para isso. Além disso, a vacinação beneficia também os indivíduos não imunizados”

  3. Resultado Vacinas induzem proteção contra infecções estimulando o desenvolvimento de células efetoras e células de memória de vida longa Importância A imunização profilática utilizada em programas de vacinação no mundo levaram a erradicação completa ou quase completa de muitas doenças nos paises desenvolvidos

  4. A erradicação da varíola pela vacinação. Janeway, 2010

  5. Abbas et al., 2008

  6. Por que não existem vacinas para todos agentes infecciosos importantes?

  7. Doenças para as quais vacinas efetivas ainda são necessárias. Janeway, 2010

  8. Vacinas são eficazes quando o agente infeccioso: Não estabelece latência Não sofre muito ou nenhuma variação antigênica Não interfere com a resposta imunológica do hospedeiro Ex: HIV

  9. Critérios para uma vacina efetiva

  10. Tipos de vacina • Atenuada ou replicante • Inativada ou morta • Subunidade • Conjugadas • Recombinante Biotecnologia convencional Biotecnologia moderna “DNA recombinante”

  11. Exemplos de vacinas

  12. Tipos mais comuns de vacinas bacterianas

  13. Tipos mais comuns de vacinas virais

  14. Vacinas atenuadas e inativadas • Inativação: leva o microrganismo a incapacidade de replicação • Atenuação: promove a perda da capacidade patogênica, mas mantém imunogenicidade • Vacinas bacterianas atenuadas: induzem proteção limitada, eficazes apenas por curto prazo • Vacinas virais atenuadas: induzem imunidade especifica de longa duração, dose única

  15. Atenuação Metodologia tradicional

  16. Atenuação Metodologia do DNA recombinante

  17. Inativação • Métodos físicos • calor • ultravioleta • Métodos químicos • Formaldeído • Agentes alquilantes (β-propiolactona, etieneimina) Ligam cruzadamente as cadeias de ácido nucléico

  18. Vacina de subunidade • Usa somente fragmentos antigênicos ou produtos de um microrganismos • Maior imunogenicidade • Normalmente administrado com adjuvantes • Toxóides: toxina bacteriana atenuada, que se tornam inócuas, mas permanecem imunogênicas

  19. Vantagens e desvantagens

  20. Vacinas recombinantes • Produzidas mediante tecnologia de DNA recombinante • Tipos: Subunidade, Vetorizada ouGênica (DNA) • Para humanos: Hepatite B, HPV • Para animais: Raiva (vaccinia virus), Leucemia felina (canarypox virus), Doença de Marek e Doença de Newcastle (herpesvírus de peru), Cinomose, Leishmaniose...

  21. Vacinas de subunidade

  22. Recombinant clones Mais de 120 produtos terapêuticos recombinantes

  23. Vacinas vetorizadas

  24. Vacinas gênicas (DNA)

  25. Produção de vacinas • Seleção de cepas ou antígenos • Preservação de cepas • Multiplicação • Purificação • Inativação ou atenuação

  26. 1. Seleção de cepas ou antígenos Sorotipos Vírus da febre aftosa: O, A, C, SAT-1, SAT-2, SAT-3 e Ásia-1 Streptococcuspneumoniae: + 90 (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F)

  27. PROJEÇÕES:CORONA Antígenos víricos : envelope PROJEÇÕES:HEMAGLUTININAS ENVELOPE:GLICO/LIPO/PROTEINAS NÚCLEO-CAPSÍDEO

  28. Antígenos bacterianos FLAGELOS PILI CÁPSULA MEMBRANACELULAR PAREDE CELULAR RIBONUCLEO-PROTEINAS Enzimas Celulares

  29. 2. Preservação de cepas Liofilização Ultrafreezer -80 Nitrogênio líquido -196

  30. 3. Multiplicação • Conhecimento das características biológicas do MO • Meios de cultivo (25 a 3500 L) • Fermentação (bioreatores); ampliação de escala (scale up)

  31. Relação volume meio – capacidade do frasco 0,2 (20%) Inóculo – 5 a 10%

  32. Cultivo celular Estático Homogênio Ovos entre 7 a 19 dias

  33. Células renais de bovino – cultivo primário Efeito citopático – 30 h Efeito citopático – 48 h

  34. 4. Purificação

  35. 4. Purificação Centrífugas

  36. 4. Purificação Cromatografia

  37. Processo de produção da vacina da coqueluche • Bacilo gram-negativo Bordetella pertussis • Etapas • Preparo do inóculo, • Fermentação, • Filtração, • Destoxificação • Suspensão do MO liofilizado em soro fisiológico  cultivo em Bordet-Gengou (35°C, 96h) • Recultivo em Bordet-Gengou (35°C, 48h)

  38. Processo de produção da vacina da coqueluche • Pré-inóculo • Duas etapas de cultivo em meio de Stainer-Scholte (24hs, 35°C) • Fermentação • Relação entre volume do inóculo e volume do meio é de 5% • Filtração • Separação das bactérias do meio e ressuspender em soro fisiológico

  39. Processo de produção da vacina da coqueluche • Destoxificação • Através do uso de formaldeido, conservação com mertiolato, em tanques de 2 a 8°C • Mistura com toxóide diftérico (vacina conjugada) • Provas para liberação final da vacina • Toxidez • Potência em camundongos

  40. Controle de vacinas Inocuidade Pureza Esterilidade Eficácia sorologia desafio

  41. Vacina Ideal • Baixo Custo • Fácil estocagem (Temp. ambiente) • Dose única • Proteção duradoura

  42. - ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE VACINAS ~= 10-20 anos Estudos Clínicos Fase II - 6 - Estudos Clínicos Fase I - 5 - Estudos Clínicos Fase III - 7 - Estudos Experimentais - 2 - Estudos Clínicos - 3 - Scale-up - 4 - Produto - 9 - Descoberta - 1 - Registro - 8 - Fase IV - 10 - Características: multidisciplinar; longo período de maturação; alto risco de investimento.

  43. Periódicos

  44. Calendário básico de vacinação da criança

  45. Calendário básico de vacinação da criança

  46. Trabalho sobre vacina • Trabalho individual • Escolher um artigo – desenvolvimento de novas vacinas ou otimização de vacinas comerciais • Relatar o papel da biotecnologia nesse artigo escolhido • Enviar por e-mail o trabalho e o artigo escolhido – data: 15/04/2011 micpepe2@yahoo.com.br

More Related