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QUESTÕES DA CESGRANRIO LÍNGUA PORTUGUESA. MARTA DUWE. REDAÇÃO OFICIAL. Banco do Brasil 2010 . REDAÇÃO OFICIAL.
E N D
QUESTÕES DA CESGRANRIOLÍNGUA PORTUGUESA MARTA DUWE
REDAÇÃO OFICIAL Banco do Brasil 2010
REDAÇÃO OFICIAL • Em “(B) escolher a forma de tratamento “Vossa Senhoria”, se o destinatário for mulher.” O pronome de tratamento “Vossa Senhoria” podeserutilizado se o destinatário for mulherouhomem. • Em “(C) fechar o texto com “respeitosamente”, parapessoas do mesmonívelhierárquico.” Deve-se utilizar “atenciosamente” parapessoas do mesmonívelhierárquico. • Em “(D) usar a expressão “DigníssimoSenhor” para o destinatárioemposiçãohierárquica superior.” De acordo com o Manual de Redação da Presidência da Repúblicaestáabolido o uso do tratamentodigníssimo (DD). A dignidadeépressupostoparaque se ocupe qualquer cargo público, sendodesnecessáriasuarepetidaevocação. • Em “(E) usar o pronome “vosso”, no caso de tersidoescolhida a forma de tratamento “Vossa Excelência”.” De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o gênerogramaticaldevecoincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivoquecompõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o corretoé “Vossa Excelênciaestáatarefado“, “Vossa Senhoriadeveestarsatisfeito“; se for mulher, “Vossa Excelênciaestáatarefada”, “Vossa Senhoriadeveestarsatisfeita“. O verbo e o pronomepossessivoconcordam com a terceirapessoa do singular.
CARTA Documento semi-oficialque serve para se responder a umacortesia, fazerumasolicitação, convite, agradecimento. Tem caráterimpessoal(quemassinarespondepela firma ouórgão). Correspondência externa. Linguagem formal Usada entre Empresasprivadasou deÓrgãospúblicosparaempresasPrivadas. MEMORANDO OU CI (Comunicação interna) Comunicação internautilizada Para situações simples freqüentes da atividadeadministrativaemgeral. Correspondência interna. Linguagemsimples e breve. Usadaemórgãospúblicose empresasprivadas. Informação de circulaçãointerna.Destinadaaosórgãosinteressados. Constitui um aviso, porém com responsabilidadequantoaocumprimento. O desconhecimentoimplicaresponsabilidade. Correspondência internamultidirecional: mesmamensagem, váriosdestinatários, subordinadosaoremetente. CIRCULAR Comunicação para a transmissão de ordens de chefeousubchefedirigida a seusfuncionáriossobreprocedimentos, ordens, proibições, caracterização de atividadescompetentesaoórgão etc. ORDEM DE SERVIÇO Correspondência interna, pormeio da qual um superior hierárquicoestabelecenormas e revogaordens. OFÍCIO Correspondência oficial de caráterexterno, com fins de informaçõessobreassuntosoficiais da competência de quem a envia. Correspondência externa Utilizadaentre órgãospúblicos de administraçãodireta e indireta. REQUERIMENTO Texto breve, que se constitui do próprioobjeto do pedido. Documento de solicitação, de forma padronizada. Processo formal de solicitaralgoquepareça legal aorequerente. RELATÓRIO Relatórios podemserperiódicosoueventuais e podemconteranexos, constando de gráficos, quadros, mapas. Histórico ourelato de assuntoespecífico, ocorrênciasouserviçosexecutados. ATA Histórico. Relatode umasessãooureuniãoparatomada de decisõesouprovidências. Documento de registro, com forma padronizada e linguagem formal utilizadaporórgãospúblicos e empresasprivadas.
FONOLOGIA REFAP 2007
FONOLOGIA A questãoquer a seqüênciaemque a letra x correspondeaomesmofonemaemtodas as palavras. FONEMA é um elementoquefaz parte do som da palavra, Já a LETRA é o símboloquerepresentavisualmente o fonema. • Em “(A) exonerar – expelir – extinto.” temos o fonema /z/ para “exonerar”, fonema/x/ para “expelir” e fonema/x/ para “extinto”. • Em “(B) sexo – afixar – inexeqüível.” Temos o fonema /ks/ para “sexo”, fonema /ks/ para “afixar” e fonema /z/ para “inexeqüível”. • Em “(C) exuberante – excitar – exótico.” Temos o fonema /z/ paraexuberante, fonema /s/ para “excitar” e fonema /z/ para “exótico”. • Em “(D) máximo – sintaxe – tórax.” Temos o fonema /s/ para “máximo”, fonema /s/ para “sintaxe” e fonema /ks/ para “tórax”. • Em “(E) exuberante – exumar – exonerar” temos o fonema /z/ para “exuberante”, fonema /z/ para “exumar” e fonema /z/ para “exonerar”.
CRASE BNDES 2008
CRASE • Em “(A) Caminhava a pérefletindosobre a situação.” éincorreto o emprego do acento grave, pois a crasenãoocorrediante de palavrasmasculinas (pé). • Em “(B) Dia a diaenfrentavanovosdesafios.” éincorreto o emprego do acento grave jáqueemexpressões com palavrasrepetidas o “a” épreposição, situaçãoquenãopermite o uso do acento grave. • Em “(C) Pense a respeito do quelhedisse.” Éincorreto o emprego do acento grave, pois o “a” apareceemumalocuçãoprepositivaque o núcleoémasculino (respeito). • Em “(D) As vezesemquechegavacedodormiatarde.” Éincorreto o emprego do acento grave quando o “as vezes” éumalocução adverbial femininaquepossui o sentido de “nasvezes”. IMPORTANTE! Quando “àsvezes” funcionacomolocução adverbial de tempo indeterminadosignificando “de vezemquando” devereceber o acentoindicativo da crase. • Em “(E) Pôsfim a discussãoiniciadahádias.” Estácorretovistoque o verbo “pôr” érege a preposição “a” queune-se com “a” artigofemininorelativoaosubstantivo “discussão”. Então, temos a (preposição) + a (artigo) = àdiscussão.
SINTAXE Petrobras 2010
SINTAXE O adjunto adverbial é o termoquese junta aoverboparaindicarcircunstância do fatoexpressopeloverbo. No fragmento “No momentoemquesaía de casa,”, o termo “emque” indica o tempo emqueocorre o fato verbal, portanto, éadjunto adverbial de tempo. • Em “(A) Na casa emqueelamoravaantigamentenãofaltavaágua.” pode-se perceberque o “emque” éadjuntoadverbial de lugar, portanto, estáincorreto. • Em “(B) Existemdeterminadashistóriasemque, àsvezes, nãoacreditamos.” pode-se perceberque o “emque” é, napresentepassagem, objetoindireto. O objetoindiretoé o complemento do verbotransitivoindireto (VTI). No fragmento, o termo “emque” indica o alvo/destinatário do fatoverbal (complemento), e éregidoporpreposição (em), portantoéobjetoindireto. • Em “(C) Foiprovidencial a épocaemqueconhecipessoastãogenerosas.” pode-se perceberque o “emque” é, napresentepassagem, adjunto adverbial de tempo. O fragmentoindicao tempo emqueocorre o fato verbal, portanto, éadjunto adverbial de tempo. Assim, possui as mesmascaracterísticassintáticas do “emque” contido no enunciado, sendo a alternativacorreta. • Em “(D) O argumentoemquevocê se baseavafoirejeitadopelodiretor.” écomplemento verbal do verbobasear, portanto, estáincorreto. (objetoindireto). • Em “(E) O projeto de reciclagememquetinhamabsolutaconfiançafoiindeferido.” pode-se perceberque o “emque” é, napresentepassagem, complemento nominal. O complemento nominal se relaciona a um substantivoabstrato, um adjetivoouadvérbio. Eleésempreiniciadoporumapreposição. No fragmento “O projeto de reciclagememquetinhamabsolutaconfiançafoiindeferido.”, o termo “emque” completa o sentido de “confiança” – quemconfia, confiaemalguém – portanto, écomplementonominal.
CONJUNÇÕES Petrobras 2010
CONJUNÇÕES • Em “Na esquina de baixo, o caminhãoparou, pois o condomínioemfrentesempreproduzmuitossacosplásticos.”, comoa oraçãodestacada tem valor explicativo, a respostacorretaé a letraD, jáque o “pois” tem valor explicativo e podesersubstituídoporporquanto, vistoque. Atenção! • O “pois” podeter valor conclusivo e podesersubstituídopor “logo”, “portanto”. Nessecaso o “pois” vem entre vírgulas e pospostoaoverbo. • “Ex: Conheci, pois, Ari Ferreira, quandocomecei a trabalharemClínicaMédica, portantoem 1924.”
CONECTORES BNDES 2006
CONECTORES O segundoperíodo “(…) Nosapegamosaospadrõesquenosimpedem de crescer, ampliar e inovar.” (l. 28-29) mostra a causa, o motivo de termos “deixado de criar”. Notamosqueénecessário um conector causal. Dessemodo, a leitura dos doisprimeirosperíodos do textodá-nos a compreensão, que o segundoperíodoexplica(a razão da afirmativacontida no primeiroperíodo). • Em “(A) Deixamos de criar no entantonosapegamosaospadrõesquenosimpedem de crescer, ampliar e inovar.”, estáincorreto, pois “no entanto” é um conector de valor adversativo e o seuusopromoverá um desviosemântico. • Em “(B) Deixamos de criarmesmoquenosapeguemosaospadrõesquenosimpeçam de crescer, ampliar e inovar.” Estáincorreto, pois “mesmoque” é um conector de valor concessivo e o seuusopromoverá um desviosemântico. • Em “(C) Deixamos de criar a fim de quenosapeguemosaospadrõesquenosimpedem de crescer, ampliar e inovar.” Estáincorreto, pois “a fim de que” é um conector com valor de finalidade e o seuusopromoverá um desviosemântico. • Em “(D) Deixamos de criarumavezquenosapegamosaospadrõesquenosimpedem de crescer, ampliar e inovar.” Estácorreto, pois “umavezque” é um conector com valor causal quemostra a causa, o motivo de termos “deixado de criar”. • Em “(E) Como deixamos de criar, nosapegamosaospadrõesquenosimpedem de crescer, ampliar e inovar.” Estáincorreto, pois o uso “como” apresentouumainversão da relação de causa e efeito entre osdoisperíodos. Com isso, nãoreproduziu com exatidão o sentido do texto original.
TIPOLOGIA TEXTUAL PetrobrasMarço 2010
TIPOLOGIA TEXTUAL Ostipostextuaisabordadosnaquestãosão: narrativo e descritivo. • Em “(A) “Elaestendeu o jatod’água e ele se deliciou.” (l.23)” é um trechonarrativo, poisestácentrado no relato de um fato. Percebe-se o uso das formasverbais no pretéritoperfeito (estendeu e deliciou) indicandoumaação. • Em “(B) “O sol no céuazulestava de arrebentarmamona e o alto da ruaoscilava sob o efeito do calor.” (l. 5-27)” é um trechodescritivo, poiséumacaracterização de um ambiente, representando um retrato verbal (aparência) do queédescrito. Tem comocaracterística a ausência de açãoe a SINESTESIA (fusão dos 5 sentidos – visão, tato,…). • Em “(C) “Na esquina de baixo, o caminhãoparou,” (l. 31) )” é um trechonarrativo, poisestácentrado no relato de um fato. Percebe-se o uso da forma verbal no pretéritoperfeito (parou) indicando um processo. • Em “(D) “Pareinasombra de umaquaresmeiraparaobservar o trabalho deles…” (l. 34-36) é um trechonarrativo, poisestácentrado no relato de um fato. Percebe-se o uso da forma verbal no pretéritoperfeito (parei) indicando um processo. • Em “(E) “O caminhãoarrancou e eufiqueipensativo, enquantoesperava o “busun”.” (l. 48-49) é um trechonarrativo, poisestácentrado no relato de um fato. Percebe-se o uso da forma verbal no pretéritoperfeito (arrancou) indicandoumaação.
CRASE Eletrobrasjulho 2010
CRASE • Em “(A) Sóconseguicomprar a televisãoàprestações.” Estáincorreto o emprego do acento grave, pois, a crasenãoocorre antes de palavrasfemininas no plural precedidas de um a no singular. • Em “(B) O comerciantenãogosta de vender àprazo.” Estáincorreto o emprego do acento grave, pois a crasenãoocorrediante de substantivosmasculinos (prazo). • Em “(C) Andaràpépelaorlaé um ótimoexercício.” Estáincorreto o emprego do acento grave, pois a crasenãoocorrediante de substantivosmasculinos (pé). • Em “(D) Entregue o relatórioàuma das secretárias.” Estáincorreto o emprego do acento grave, pois o verboentregaré VTDI (Verbotransitivodireto e indireto – entregaralgo a alguém) e rege a preposição a, mas nãoadmite-se artigofeminino a paraqueocorra a crase. • Em “(E) Chegaremosaotrabalhoàumahora da tarde.” Estácorreto o emprego do acento grave, pois “àumahora da tarde” expressaindicação de horaespecífica. Importante! • Não confunda com as indicações de horasnãoespecificadas, pois, estasnãorecebem o acento grave. Ex: Chegarei a qualquer hora.
REGÊNCIA VERBAL BNDES
Em “Seraceitoimplicamecanismosmaissutis e de maioralcance…”, o “implica” éverbotransitivodireto (VTD) com sentido de “pressupor”. • (A) Lembrar-se. Estáincorreto, poiscomoverbo pronominal étransitivoindireto (VTI) , querege a preposição “de”. • (B) Obedecer. Estáincorreto, poiséverbotransitivoindireto (VTI) querege a preposição “a”. • (C) Visar (no sentido de almejar). Estáincorreto, poiséverbotransitivoindireto (VTI) querege a preposição “a”. • (D) Respeitar. Estácorreto, pois o verbo “respeitar” ” éverbotransitivodireto (VTD). • (E) Chegar. Estáincorreto, poiséverbointransitivo (VI). REGÊNCIA VERBAL
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS BACEN 2010
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS Em “O novo acordoprecisairmuitoalém de Kyoto, se a meta for impedirque o aumento da temperaturamédia da atmosferaultrapasse 2 °C de aquecimentonesteséculo, comorecomenda a maioria dos climatologistas.”, o “se” é um locuçãoconjuntivacondicional, ouseja, introduzoraçõesqueindicamhipóteseoucondição. • “(A) logo que.” é um locuçãoconjuntiva temporal, ouseja, introduzoraçõesqueexpressamcircunstâncias de tempo. • “(B) àmedidaque.” éumalocuçãoconjuntivaproporcional, ouseja, introduzoraçõesqueexpressamsimultaneidade. • “(C) no caso de. éumalocuçãoconjuntivacondicional, ouseja, introduzoraçõesqueindicamhipóteseoucondição. • “(D) apesar de. éumalocuçãoconjuntivaconcessiva, ouseja, expressaalgumsentido de contrariedade, mas éincapaz de impedi-la. • “(E) umavezque.Éumalocuçãoconjuntiva causal, ouseja, introduzoraçõesqueindicam a circunstâncias de causa.
VOZES VERBAIS Petrobras 2010
VOZES VERBAIS Em “O futuroéconstruído a cadainstante da vida,” encontramos o emprego da vozpassivaanalítica “éconstruído” (Locuçãoverbal: verboauxiliar + particípio) • A respostacorretaé a letra A, pois, napassivasintética, o verbovaipara o mesmo tempo emqueestava o verboauxiliarnapassivaanalítica ( é: presente; constrói : presente); o verbo da passivaanalítica (éconstruído), assume, napassivasintética, a forma de verboindicador de ação + pronomeapassivador SE (Constrói-se) • Para entender a transposição das vozesverbais utilize osquadrosabaixoquemostram as alteraçõesestruturais: 1)Vozpassivaanalítica: Verboauxiliar (ser/estar/ficar etc.) + particípio do verboindicador de ação • VozativaTransforma-se emVozpassivaanalítica SujeitoAgente ———————– Agenteda passiva Verbo(VTD ou VTDI) ———————- Locução verbal (verboauxiliar +particípio) ObjetoDireto ———————- Sujeitopaciente ObjetoIndireto Não se transformaObjetoindireto 2) Vozpassivasintética: É um síntese da passivaanalítica. Tem sujeitopaciente, VTD ou VTDI + pronomeapassivadorSE • VozativaTransforma-se emVozpassivasintética SujeitoAgente —————————- ——————————– Verbo(VTD ou VTDI) —————————- VTD+SE ou VTDI+SE ObjetoDireto —————————- Sujeitopaciente ObjetoIndireto Não se transformaObjetoindireto 3) Vozpassivaanalítica x vozpassivasintética • VozpassivaanalíticaTransforma-se emVozpassivasintética SujeitoPaciente ———————— SujeitoPaciente Locuçãoverbal (verboauxiliar+particípio) ——————— VTD+SE ou VTDI+SE • Importante: Na transposição das vozpassivaanalíticaparavozpassivasintética, o verbo SEMPRE concorda com o sujeito, ouseja, verbo no singular a sujeito no singular; verbo no plural a sujeito no plural.
TEMPOS VERBAIS BNDES 2008
TEMPOS VERBAIS Em “Issonãoquerdizerqueseusfuncionáriossejampreguiçosos,” (l. 14-15), o verbo “sejam” correspondeà 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo. • Em “(A) Estejamatentosnahora da reunião.” o verbo “estejam” correspondeà 3ª pessoa do plural do imperativoafirmativo. • Em “(B) Osventossopramemdireçãoao mar.” o verbo “sopram” correspondeà 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. • Em “(C) Gostaria de queele fosse maiseducado.” o verbo “fosse” correspondeà 3ª pessoa do singular do pretéritoimperfeito do subjuntivo. • Em “(D) Se reouverosdocumentosperdidos, ficareialiviado.” o verbo “reouver” correspondeà 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo. • Em “(E) Esperoquevocêcumpra o horário do trabalho.” o verbo “cumpra” correspondeà 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo.
CONECTORES BNDES 2008
CONECTORES Em “É, pois, um estado de compreensãoprévia,”, o conector “pois” tem valor conclusivo. Note que o “pois” estáapós o verbo da oraçãocoordenadasindética. Assim, no exemplo, háumaoraçãocoordenadasindéticaconclusiva, caracterizadapelo “pois” após o verbo. • Em “(A) Eleétãoirreverentequechega a ser mal educado.”, estáincorreto, pois o conector “que” não tem valor conclusivovistoquenarelação “…tão…que…”, assume valor de consequência. • Em “(B) Como disse a verdade, nãofoipunido.”, estáincorreto, pois o “como” assume valor de causa. • Em “(C) Você foiinjusto com seu amigo; deve, portanto, desculpar-se com ele.” Estácorreta, pois o “portanto” tem valor conclusivonaoraçãocoordenadasindética. Assim, possui o mesmo valor semânticoque o destacado no enunciado. • Em “(D) Não veioàreunião, poisestavaacamado.”, estáincorreto, jáque o “pois” assume valor de causa. • Em “(E) Fiqueiatentoporquevocêseráchamado a seguir.”, estáincorreto, pois o “porque” assume valor de causa.
NORMA CULTA Termomacaé 2009
NORMA CULTA • Em “(A) Haviamenasilusões no seucomportamento.” O vocábulo “menas” estáincorreto, pois “menos” éadvérbio e, portanto, invariável. • Em “(B) Énecessáriocalmaparafalar do outro.” O vocábulo “necessário” estácorreto, pois o substantivoapresenta-se sempalavradeterminante (artigooupronome) e porisso o adjetivoficainvariável. • Em “(C) Entre mim e vocêhádivergênciasbastantes.” O vocábulo “bastantes” estácorreto, poisestáempregadocomoadjetivo e, portanto, évariável. Quandoadjetivopodesersubstituídopor “muitas”. • Em “(D) Elapermaneciameiopreocupadaconsigomesma.”. O vocábulo “meio” estácorreto, poisapresenta-se comoadvérbio e, portanto, éinvariável. Quandoadvérbiopodesersubstituídopor “um pouco”. • Em “(E) Como falavam mal de todos, ficavamsós.” O vocábulo “sós” estácorreto, poisapresenta-se comoadjetivo e, portanto, évariável. Quandoadjetivopodesersubstituídopor “sozinho(a)(s)”
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS BNDES 2006
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS A alternativaquer o item quemostra a mesmaflexãoqueem “beija-flores”, ouseja, a flexãoocorrendosomente no segundoelemento. • Em “(A) Guarda-florestal” temos a flexão de ambos elementos – guardas-florestais, poisquandotemosduaspalavrasvariáveisquantoaonúmero ambos devemirpara o plural. “Guarda-florestal” éformadoporsubstantivo e adjetivo. • Em “(B) Carro-pipa.” temosdoisplurais: carros-pipasoucarros-pipa. Em “carros-pipa” somente o primeiroelementodeveirpara o plural, quando o segundoelementoindicarfinalidadeemrelaçãoaoprimeiro. “Carro-pipa” éformadopordoissubstantivos. • Em “(C) Bóia-fria.” Temos a flexão de ambos elementos – bóias-frias, poisquandotemosduaspalavrasvariáveisquantoaonúmero ambos devemirpara o plural. “Bóia-fria” éformadoporsubstantivo e adjetivo. • Em “(D) Quebra-mar.” a flexãosóocorre no segundoelemento, poissomente o segundoelementodeveirpara o plural quando o primeiroelementoé um verbo. “Quebra-mar” éformadoporverbo e substantivo. • Em “(E) Bem-te-vi.” Temos a flexãoapenas do últimoelemento – osbem-te-vis. Segundo a GramáticaNormativa, osnomespróprios com valor de substantivoapresentam o plural especial.
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS BNDES 2009
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS A alternativaquer o item quemostra a mesmaflexãoqueem “salva-vidas”, ouseja, a flexãoocorrendosomente no segundoelemento. • Em “(A) Guarda-municipal” temos a flexão de ambos elementos – guardas-municipais, poisquandotemosduaspalavrasvariáveisquantoaonúmero ambos devemirpara o plural. “Guarda-municipal” éformadoporsubstantivo e adjetivo. • Em “(B) Beija-flor.” a flexãosóocorre no segundoelemento, poissomente o segundoelementodeveirpara o plural quando o primeiroelementoé um verbo.”Beija-flor” éformadoporverbo e substantivo. • Em “(C) Salário-mínimo.” temos a flexão de ambos elementos – salários-mínimos, poisquandotemosduaspalavrasvariáveisquantoaonúmero ambos devemirpara o plural. “Salário-mínimo” éformadoporsubstantivo e adjetivo. • Em “(D) Segunda-feira.” temos a flexão de ambos elementos – segundas-feiras, poisquandotemosduaspalavrasvariáveisquantoaonúmero ambos devemirpara o plural. • Em “(E) Navio-escola.” temosdoisplurais: navios-escolasounavios-escola. Em “navios-escola” somente o primeiroelementodeveirpara o plural, quando o segundoelementoindicarfinalidadeemrelaçãoaoprimeiro. “Navio-escola” éformadopordoissubstantivos.
VOZES VERBAIS Refap 2007
VOZES VERBAIS • (A) “ ‘O queeufiz , nenhumbichojamaisfaria.’ ” (l. 14) / O quefoifeitopormimnãoteriasidofeitopornenhumbicho.” Estáincorreta, poisnaprimeiraoraçãoosverbosproduzemvozativa e nasegundaosverbosproduzemvozpassivaanalítica, ouseja, houvemudança de voz verbal. • (B) “O poetaespanhol Federico Garcia Lorca… ficouassustado com Nova York.” (l. 26-28) / O poetaespanhol Federico Garcia Lorca foiassustadopor Nova York.” Estácorreta, poisnãohouvemudançanavoz verbal. Nasduasoraçõestemos a vozpassivaanalítica. • (C) “Enquantoosturistasadmiram a qualidade da comida nosmagníficosrestaurantes,” (l. 31-32) / Enquanto a qualidade da comida éadmiradapelosturistasnosmagníficosrestaurantes. Estáincorreta, poisnaprimeiraoração o verboproduzvozativa; nasegunda, vozpassivaanalítica. • (D) “Lorca interpelaosque se beneficiam com essesistema,” (l. 39-40) / Osque se beneficiam com essesistemasãointerpeladospor Lorca. Estáincorreta, poisnaprimeiraoração o verbo “interpelar” produzvozativa, nasegunda, vozpassivaanalítica. • (E) (Lorca) “Acusaosdetentores do poder e da riqueza de camuflarem a durarealidade social…” (l. 44-45) / Osdetentores do poder e da riquezasãoacusadospor Lorca de camuflarem a realidade social. Estáincorreta, poisnaprimeiraoração o verbo “acusar” produzvozativa, nasegunda, vozpassivaanalítica.
ORTOGRAFIA EPE- 2007
“(A) Prospec___ão.”É a alternativacorreta, poiségrafado com -ç- e deriva de verbosterminadosem “–pectar”, orginando o substantivoabstrato “prospecção”. • “(B) Discu___ão.” Égrafado com -ss- e deriva de verbosterminadosem “-tir”. • “(C) Preten___ão.” Égrafado com -s- e deriva de verbosterminadosem “-ender” • “(D) Cone___ão.” Égrafado com -x- e deriva de verbosterminadosem “-nectar”. • “(E) Permi___ão.”Égrafado com -ss- e deriva de verbosterminadosem “-tir”. ORTOGRAFIA
PRONOME Petrobras – maio de 2010
PRONOME As formasoblíquaslhe e lhesfuncionamsemprecomocomplemento de verbo e referem-se a substantivosregidos de preposição- verbostransitivosindiretos (VTI). Nãodevemserconfundidos com ospronomeso,a, os,as, queexercemfunção de complemento de verbotransitivodireto (VTD), ouseja, sempreposição. • Em “(A) De início, o profissionalespecialistanão ____ compreendera.” Éincorretoquantoaouso do pronome “lhe”, vistoque o verbocompreenderestásendoempregadocomo VTD querequisitapronomeátono “o”. • Em “(B) Prevenira- ____ de que, um dia, elapoderiaseralvo de críticasácidas.” Éincorretoquantoaouso do pronome “lhe”, vistoque a regência do verbopreveniré zero preposição(pessoa) + de (algo). Ouseja, o verboprevenirregepreposição “de”, queé VTDI, quepossuisentido de “avisarantecipadamente”. Assim, nafraseacima o uso do pronome “lhe” éincorrteto, pois o pronome “lhe” atuaexclusivamentecomo O.I. • Em “(C) Eu ____ vi ontempedindodesculpassincerasporseuserros no passado.” Éincorretoquantoaouso do pronomeoblíquoátono “lhe”, o quenãopodeocorrerpois o verboversendoempregadocomo VTD, requisitapronomeátono “o”. • Em “(D) A observaçãoé o caminhoque _____ conduzirá a um futuropróspero.” Éincorretoquantoaouso do pronomeoblíquoátono “lhe”, o quenãopodeocorrerpois o verboconduzirsendoempregadocomo VTD, requisitapronomeátono “o”. • (E) Disseao amigo que _____ queriamuitobem." Écorretoquantoaouso do pronomeoblíquoátono “lhe” , visto a regência do verbodizer.
PROBLEMAS GERAIS DA LÍNGUA Termomacaé 2009
PROBLEMAS GERAIS DA LÍNGUA • (A) POR QUÊ – essa forma sóéempregada no final de frase. SENÃO – Essa forma podeserempregada com doissentidos. Na frase “Nãofaçacríticasnegativas, _________ se arrependerá.” equivale a “casocontrário”. MAL- podeseradvérbio, substantivo e conjunção. Na frase “O queeudisserpoderáser _________ interpretado.” O “mal” éadvérbio e significa “erradamente”. Opõe-se a bem. • (B) POR QUE – Essa forma podeserempregadaemdoiscasos. Na frase “As razões _________ nãosimpatizo com vocêsãomuitas.”, o “porque” éumasequência de preposição + pronomerelativo, equivalendo a “pelasquais” e suasflexões (pelaqual, peloqual, pelosquais”). SENÃO – Essa forma podeserempregada com doissentidos. Na frase “Nãofaçacríticasnegativas, _________ se arrependerá.” equivale a “casocontrário”. MAL- podeseradvérbio, substantivo e conjunção. Na frase “O queeudisserpoderáser _________ interpretado.” O “mal” éadvérbio e significa “erradamente”. Opõe-se a bem. • (C) PORQUÊ – Essa forma éempregada com o significadoaproximado de razão/motivo. Ésempreprecedida de artigooupronome.Comoé um substantivo, podeserpluralizadoemqualquerproblema. SE NÃO – Se não surge emoraçõescondicionais. Equivale a “casonão”. MAL- podeseradvérbio, substantivo e conjunção. Na frase “O queeudisserpoderáser _________ interpretado.” O “mal” éadvérbio e significa “erradamente”. Opõe-se a bem. • (D) PORQUE – éumaconjunção, equivalendo a “pois”, “jáque”, “umavezque”, “como”. SE NÃO – Se não surge emoraçõescondicionais. Equivale a “casonão”. MAU – Éadjetivo e significa “ruim”, “de máíndole”, “de máqualidade”. Opõe-se a bom. • (E) PORQUE – éumaconjunção, equivalendo a “pois”, “jáque”, “umavezque”, “como”. SENÃO – Essa forma podeserempregada com doissentidos. Na frase “Nãofaçacríticasnegativas, _________ se arrependerá.” equivale a “casocontrário”. MAU – Éadjetivo e significa “ruim”, “de máíndole”, “de máqualidade”. Opõe-se a bom.
ENCONTROS VOCÁLICOS DECEA 2007
ENCONTROS VOCÁLICOS • (A) mitologia. “Em “mitologia” temoshiatonasduassílabasfinais – mi – to – lo – gi – a. O hiatoé o encontro de duasvogaisque se pronunciamseparadamente.” • (B) abaixo. “Em “abaixo” temosditongovistoqueapresentaumavogal + umasemivogalnasegundasíbala – a – bai – xo .O ditongoé o encontro de umavogal e umasemivogalemumamesmasílaba. Elespodemser: crescentes, decrescentes, orais e nasais.” • (C) navio.”Em “navio” temoshiatonasduassílabasfinais – na-vi-o.” • (D) ainda. Em “ainda” temoshiatonasduassílabasiniciais – a-in-da.” • (E) reencadernar. Em “reencadenar” temohiatohomogênonasduassílabasiniciais- re-en-ca-der-nar.”
ESTRUTURA DAS PALAVRAS Petrobras – Março de 2010
ESTRUTURA DAS PALAVRAS • “(A) beber – desinênciamodo-temporal. O segundo “e” de beberévogaltemática verbal. A vogaltemática tem a função de preparar o radical parareceber as desinências. Outrafunçãoé de identificar a conjugação a que o verbopertence. Exemplos de vogaistemáticasverbais: • VogaltemáticaConjugaçãoExemplos A 1ªsonhar E 2ªviver I 3ªsorrir • “(B) trabalham – tema. O temaé a junção do radical (TRABALH-) + vogaltemática (A). O radical é a parte da palavraresponsávelporsuasignificação principal. • “(C) vizinha – desinência de gênero. A desinênciaindica as flexões das palavras. Elaspodemsernominaisouverbais. As desinênciasnominaisindicam o gênero(masculino/feminino) e o número(singular/plural). Emvizinha, o “a” édesinência nominal de gênerofeminino. • “(D) sol – radical. “Sol” é o radical, poisdesigna o morfermaqueconcentra a significação principal da palavra. • “(E) triste – vogaltemática. O “e” em “triste” évogaltemática. Importante! • Diferença entre vogaltemática e desinência nominal de gênero. Exemplos: • Livro → “o” évogaltemática, poisnãoadmiteflexão de gêneromasculino/feminino. • Médico → “o” édesinência nominal de gênero, poisadmiteflexão de gênerofeminino (médica).
FONEMAS DECEA 2007
FONEMAS • “(A) chuva – Paulo – vento. Em “chuva” temos 5 letras e 4 fonemas, haja vista o dígrafo consonantal “ch” emchuva. Em “Paulo” temos 5 letras e 5 fonemas. E em “vento” temos 5 letras e 4 fonemas, haja vista o dígrafovocálicoem “en” em “vento”.” • “(B) irreal – amigo – contei. Em “irreal” temos 6 letras e 5 fonemas, haja vista o dígrafo consonantal “rr” em “irreal”. Em “amigo” temos 5 letras e 5 fonemas. Em “contei” temos 6 letras e 5 fonemas, haja vista o dígrafovocálicoem “on” em “contei”.” • “(C) guiando – convém – presente. Em “guiando” temos 7 letras e 5 fonemashaja vista o dígrafo consonantal em “gu” e o dígrafovocálicoem “an” em “guiando”. Em “convém” temos 6 letras e 5 fonemashaja vista o dígrafovocálicoem “on” em “convém”. E em “presente” temos 8 letras e 7 fonemas, haja vista o dígrafovocálico “en”em “presente”. • “(D) noite – trouxe – desceu. Em “noite” temos 5 letras e 5 fonemas. Em “trouxe” temos 6 letras e 6 fonemas. E em “desceu” temos 6 letras e 5 fonemas, haja vista o dígrafo consonantal “sc” em “desceu”. • “(E) uma – sim – meu. Em “uma” temos 3 letras e 3 fonemas. Em “sim”temos 3 letras e 2 fonemas, haja vista o dígrafovocálico “im” em “sim”. E em “meu” temos 3 letras e 3 fonemas. Algunsconceitosimportantes da Fonologia: • Fonema: é um elementoquefaz parte da constituição SONORA da palavras, ouseja, épercebidopelaaudição. • Letra: é a representaçãográfica do fonema, ouseja, épercebidopelavisão. • Dígrafos: (di= dois; grafos=letras) é o conjunto de duasletrasquerepresenta um únicofonema. São divididosemdígrafosvocálicos e consonantais. • Dígrafosconsonantais: lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, qu (seguido de E e I com som de /k/) e gu (seguido de E e I com somde/G/). • Dígrafosvocálicos: são sons nasais e as letras “m” e “n” nãorepresentamconsoantes, mas somenteindicamque a vogal anterior énasal.Sãoosseguintes: am/an, em/en, im/in, om/on, um/un. • Dífono: (di=dois; fono=sono) umaletraquerepresentadoisfonemas. Ex: táxi o “x” representa o som /ks/.
REGÊNCIA VERBAL PETROBRAS 2010
REGÊNCIA VERBAL • (A) Em “…exige de nós a capacidade de atuarmosemáreas…”(l. 4-5) o verbo “exigir” estácomoverbotransitivodireto e indireto (VTDI), pois o sentidoé o de “imporobrigaçãooudever de…”. • Dica: Podemosidentificar a transitividade do verbotransitivoindireto (VTI) através da seguintefrase: “ quemverbo, verbo + preposição + alguémoualgumacoisa”. Exemplo: quemexige, exige de alguémalgumacoisa. (VTDI →Verbotransitivodireto e indireto) Quemexige? O mercado Exigede quem? De nós. (OI →ObjetoIndireto) O quê? A capacidade.(OD → ObjetoDireto) • (B) Em “O sentirfaz a ponte entre o pensar e o agir.” (l. 14-15) o vebo “fazer” estácomoverbotransitivodireto (VTD), pois o sentidoé de “conceber”, “realizar”. • (C) Em “… e consequentementenoslevaaoaprendizado.”(l. 16-17) o verbo “levar” estácomoverbotransitivodireto e indireto (VTDI), pois o sentidoé de “ampliar”, “aproximar”. • (D) Em “alguémperguntou a um velho se eletinhacrescidonaquelacidade.” (l. 49-50) o verbo “perguntar” estácomoverbotransitivodireto e indireto (VTDI), pois o sentidoé de “solicitarinformação”, “indagar”. • (E) Em “…quenosensina a resposta do velhosábio.” (l. 52-53) o verbo “ensinar” estácomoverbotransitivodireto e indireto (VTDI), pois o sentidoé de “explicar”, “ministrarconhecimentosteóricosou/e práticos”. • A regência verbal trata das relações entre o verbo e osseuscomplementos. Osverbospodemligar-se aosseuscomplementosdiretamente (VTD), indiretamente (VTI) e direta e indiretamente (VTDI).