280 likes | 384 Views
OS ATORES DA MODERNIDADE EGÍPCIA. A RELIGIÃO E A POLÍTICA A força do islamismo As potências estrangeiras Os governos autoritários O fundamentalismo religioso A guinada pró ocidente/oriente. O xadrez mundial. Tomahawk x Camelo bomba. Os homens bombas X A civilização (?).
E N D
A RELIGIÃO E A POLÍTICA A força do islamismo As potências estrangeiras Os governos autoritários O fundamentalismo religioso A guinada pró ocidente/oriente
O EGITO SELA A PAZ COM ISRAEL A paz entre os dois países sobreveio após trinta anos de hostilidades, contados desde a fundação do Estado de Israel. Para o Egito, porém, a paz com os israelenses significou o isolamento egípcio da comunidade árabe. Apenas a Jordânia seguiu o exemplo do Egito, celebrando um tratado de paz Israel - jordaniano em 1994. Embora a instabilidade tenha continuado a marcar a Palestina até os dias de hoje, mesmo avanços parciais e incompletos como a paz com a Jordânia e os Acordo de Paz de Oslo não teriam sido possíveis sem o precedente de Camp David, que demonstrou ao mundo que árabes e israelenses eram capazes de dialogar de maneira positiva.
Egito: o jogo de interesses regionais e o cenário mundial A questão de Israel Um oponente ao Irã dos aiatolás A irmandade muçulmana A juventude e o desemprego A internet desperta o mundo árabe A radicalização: um califado no Cairo?
A IRMANDADE MUÇULMANA - 1928 Seu fundador, Hassan al Banna (1906-1949), tinha claro quais eram seus propósitos: * Alá é nosso objetivo. * O Alcorão é nossa constituição. * O Profeta é nosso líder. * A 'Jihad' é nosso caminho. Morrer por Alá, a mais alta de nossas aspirações". A Irmandade tem origem sunita, embora haja várias vertentes desta corrente.
A IRMANDADE MUÇULMANA E O IRÃ O conflito principal dentro do Islã se deve à divisão entre xiitas e sunitas. Enquanto os xiitas são controlados pelo Irã, os sunitas têm três escolas básicas que não coexistem pacificamente. A disputa entre os sunitas salafistas e sufistas enfraquece a Irmandade Muçulmana frente ao Irã. A Irmandade acredita na busca de um califado global que prevê uma eventual reconciliação com os xiitas do Irã. No entanto, enquanto perdura a guerra interna entre os sunitas a Irmandade não pode aproximar-se do Irã e da coesa instituição xiita.
O HEZBOLLAH (Partido de Deus) O Hezbollah, Hizbollah, Hizbolá ou Hizbullah (conforme a transliteração do árabe ) o que significa "Partido de Deus“, é uma organização política e militar dos muçulmanos xiitas do Líbano, criada em 1982 no contexto da invasão de Israel ao sul do Líbano. Considerado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos da América e por Israel, esta classificação não é contudo partilhada pela União Européia. Para muitos habitantes do Líbano (incluindo cristãos) e do mundo islâmico, o Hezbollah é uma organização política armada de resistência a existência do Estado judeu.
A SÍRIA UM PAÍS AMIGO DO IRÃ A Síria hoje tem uma população de 22 milhões de habitantes; a maioria de 70% é de muçulmanos sunitas; e os demais são 13% alauitas; 12% de cristãos; e 5% de drusos, turcomanos e outros. Os sírios sunitas, grandes proprietários de terras e pertencentes as famílias tradicionais, imigraram para a Europa e EUA.
A Síria era o país mais laico daregião O país mais laico do Oriente Médio teve na educação a base do seu desenvolvimento. País predominantemente agrícola, tem no trigo, algodão de fibra longa e no azeite a base de sua produção. Em seu subsolo, possuí petróleo e gás.
A QUESTÃO AGORA É NA SÍRIA O que é pior: a anarquia ou o poder iraniano? É esse o dilema que a guerra civil síria coloca a Israel. "O colapso do Estado sírio teria consequências dramáticas para Israel. Mas, ao mesmo tempo, é impossível Israel não comemorar a queda de um regime totalmente alinhado ao Irã, país que abertamente pede sua destruição.
OS REINOS SUNITAS DO SUL ESTÃO ATENTOS Desde o início das revoluções árabes, o rei Abdullah bin Abdul Aziz teve de gastar cerca de 130 bilhões de dólares, retirados, inclusive, dos recursos da família real, para reprimir a oposição e garantir a lealdade das instituições regionais. A província oriental do país, onde vivem os xiitas (cerca de 20% da população nacional), é a principal região de extração de petróleo.
O DILEMA JUDEU ... A vitória dos islamitas vai significar, na Síria multi-religiosa, uma anarquia do tipo da Somália ou o surgimento no mapa mundial de mais um estado teocrata islâmico com fronteira direta com Israel. Nestas condições, quando no novo Egito já se ouvem afirmações sobre a necessidade de rever os acordos de Camp David, certamente ninguém em Israel vai criar com suas próprias mãos um novo adversário também no nordeste do país.
Israel tampouco pode apoiar Assad... Qualquer declaração pública em favor do líder sírio pode ser considerada como uma sentença a Bashar al-Assad. Seus opositores esfregariam as mãos: o que pode ser melhor do que lutar contra um mercenário e cúmplice de Israel? Por isso, Israel prefere manter o silêncio. E neste silêncio, preparar a retaguarda. Se o regime de Assad cair, a ação mais lógica para Israel será a criação de uma zona tampão, com uma população mista de alauitas, cristãos e drusos, que, com o apoio de Israel, poderá manter a defesa contra a recém-surgida república islâmica.
O IRÃ TEM INTERESSE NESSA GUERRA O líder supremo do Irã, Ali Khamenei disse que quem defende a queda de Assad deve ser alvo das Forças al-Quds, o braço de operações terroristas da república islâmica. Se a Síria cair, Teerã e o Hezbollah terão um problema sério. Nesse sentido, para Israel a queda de Assad seria uma bênção - é de fato extremamente contraditório. E o os países de fora do Oriente Médio? Torcidas contra e a favor ...
A TURQUIA OUTRO ATOR NA HISTÓRIA Os primeiros-ministros de Israel, Benjamin Netanyahu, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, concordaram, no último dia 22 de março de 2013, em restabelecer as relações entre os dois países. Elas foram seriamente abaladas em 2010, quando soldados israelenses abordaram uma flotilha em alto-mar que se dirigia à Gaza. Nove civis, todos de origem turca, morreram na ocasião.
Os governos dos EUA e da Europa, guiados por interesses de curto prazo, fingem não ver ou subestimar o cenário turco. As capitais européias continuam a ceder à Turquia, e algumas até mesmo prometem-lhe uma irreal adesão à União Européia. Porque, como elas dizem, a Turquia, graças ao seu moderado islamismo, é uma ponte indispensável entre o mundo cristão e islâmico, entre a Europa democrática e países do Oriente Médio mais ou menos sujeitos à influência da Primavera árabe. A aposta é também no papel de Ancara como um contrapeso que o desejo de hegemonia turco é para as mesmas aspirações iranianas.
Alguém pensou em que se pode transformar a atual influência política da Europa e do Ocidente, quando a Turquia se tornar o maior nó de gás e petróleo pelo qual passam fornecimentos de energia para a Europa? Alguém raciocinou as consequências linguísticas, políticas e culturais da presença em massa de empresas e capitais da Turquia para os países da antiga Porta Otomana e países pró-turcos? Se o projeto político de Ancara for aceito, podemos ter certeza de que tudo o que está sendo feito agora será limitado ao avanço puramente econômico de Ancara na região?