Ética Profissional

1. Ética Profissional O Desempenho ético-profissional

2. Ambiências do Emprego • Na relação de empregado, o profissional subordina-se a um poder patronal, a uma condição especial de relacionamento obediente. ATENÇÃO: a obediência no emprego não deve, todavia, significar escravidão, nem negação da Consciência Ética, nem exclusão total da vontade humana, mas exige subordinação de vontades.

3. “A dignidade, a paz e o bem-estar não podem existir para quem voluntariamente se dedica a um trabalho indecoroso, desses que contribuem para o desenvolvimento da imoralidade e tem por base os mais degradantes vícios e paixões” (Marden)

4. Contribuições para o Bem-estar • Como o emprego consome grande parte de nossas vidas, a escolha da forma de viver (da profissão) já é todo um princípio de qualidade espiritual. • O empregado deve estar motivado a crer na tarefa que lhe atribuem e em seu próprio desempenho.

5. As virtudes comuns a todos as desempenhos conservam-se intactas, mesmo na condição de emprego, pois a moral não é algo que se transfere pelo fato de estar-se empregado ou subordinado. • Ninguém deve violentar-se com atos indignos sob a capa de que foi mandado fazer, mas também, com dignidade, aceitar o desempenho de seu papel com paixão (amor e dever).

6. Trabalhar apenas para remunerar-se, quase sempre compromete a qualidade do serviço. • O emprego pode transformar-se em um estímulo de vida para o profissional, de modo que este se identifique com ele e sua virtudes de berço passam a ser transplantadas para toda a sua tarefa, preocupado que fica em fazer o melhor.

7. Ambiências Empresariais • Os nomes de fantasia, as denominação que possam ser dados as empresas , são apenas referencias que não agem por si mesmas, mas, sempre, em decorrência da vontade dos que estabelecem as normas de conduta a serem praticadas.

8. Grandes Empresas • As questões éticas no campo profissional empresarial podem ser agravadas em face da dimensão empresarial. • Uma coisa é controlar a qualidade das vendas de um produto em todo o mundo e outra é a de serviços profissionais, notadamente de determinados ramos que exigem uma somatória apreciável de conhecimentos especializados e gerais.

9. Micro, Pequenas e Médias • Todavia, como as mico, pequenas e médias empresas possuem a maior influência de seus titulares, conseguem maiores graus de qualidade ética em suas condutas.

10. Conduta humana e atos institucionais • A conduta, mesmo praticada em nome de uma sigla , denominação ou idéia, dimanará, sempre, da vontade de um ou mais seres. • Pode-se convencionar que se fala aquilo em nome de “A”ou “B”, como denominação, mas na essência, é sempre a vontade de um ser ou de um grupo que estará decidindo a prática da ação, logo, representando a vontade desses.

11. A conduta humana pode sofrer os efeitos da ambiência institucional, mas não pode excluir a vontade ética; a ação, mesmo em nome da instituição, será sempre uma ação humana, com responsabilidade perante a Ética. • Nada justifica a lesão aos valores humanos, em nome das práticas institucionais.

12. Importante: • Entender que há uma eticidade aceitável e competente para substituir a Ética, na vida profissional (como se uma coisa fosse a “ética do mercado”e outra a “da vida”), é abdicar da razão , do compromisso com o trabalho como valor social, da dignidade do ser como essência da vida.

13. Quem estabelece as normas de uma empresa são homens, portanto, se as normas transgridem as virtudes, são seres humanos que estão a transgredi-las, ainda que sobre a capa de “empresas”. • Ao profissional pode parecer correto praticar uma atitude que oi aprovada pelos seus demais companheiros,

14. mas poderá ser absolutamente errônea, se ela ferir as virtudes consagradas pela ciência da Ética, pois • As leis éticas não se constroem ao sabor dos ambientes particulares, nem dos consensos empíricos, mas da universalidade da conduta humana voltada ao bem.