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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA GERAL DE SAÚDE 3a. POLICLÍNICA - NITERÓI. I JORNADA CIENTÍFICA COMEMORATIVA AO ANIVERSÁRIO DA 3a. POLICLÍNICA. O USO/ABUSO DE DROGAS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA.
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA GERAL DE SAÚDE 3a. POLICLÍNICA - NITERÓI I JORNADA CIENTÍFICA COMEMORATIVA AO ANIVERSÁRIO DA 3a. POLICLÍNICA
O USO/ABUSO DE DROGAS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA TEN BM ASSISTENTE SOCIAL FLÁVIA TOLEDO
DROGAS Qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo, é capaz de alterar suas funções. Drogas Psicotrópicas Agem sobre o SNC, alterando o comportamento do usuário e gerando dependência quando utilizada abusivamente.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS • Ponto de vista legal Drogas lícitas Drogas ilícitas • Ponto de vista da ação sobre a atividade mental: Depressoras Estimulantes Perturbadoras
AÇÃO SOBRE A MENTE • Depressoras: diminuem a atividade mental (deprimem o funcionamento do SNC): indução ao sono, redução da atividade intelectual e da tensão emocional. Uso não terapêutico destina-se a manter o usuário em estado de “desligamento” da realidade e para fazer dormir. Ópio (morfina, heroína e codeína); Sedativos hipnóticos (tranquilizantes ou ansiolíticos); álcool e inalantes.
Estimulantes: aumentam a atividade mental, estimulando o SNC: estado de desânimo, abatimento, estresse, depressão. • Uso não terapêutico: deixar o usuário “ligado”, aumentando a capacidade de realizar atividades físicas ou intelectuais e provocando a falta de sono. • Cocaína (crack e merla), anfetaminas (anorexígenos), nicotina e cafeína.
Perturbadoras ou alucinógenas:perturbam a atividade mental e induzem o usuário à distorção da realidade: ilusão, confusão mental, alucinações (“viagens”, “trip”). • Efeitos leves ou intensos. • LSD-25, Maconha, Ecstasy, Plantas alucinógenas
USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA • USO: qualquer consumo de substâncias experimental ou esporádico. • ABUSO ou USO NOCIVO: consumo de substâncias que já estão associadas a algum prejuízo (físico, psicológico ou social) • DEPENDÊNCIA:doença instalada
EVOLUÇÃO PROGRESSIVA • Uso • Abuso • Dependência Droga utilizada (potencial de dependência) + características do usuário(existência de problemas psicológicos e outros)= tipo de uso
DEPENDÊNCIA QUÍMICA Doença incurável, progressiva e fatal (OMS) Comprometimento Físico: O organismo aprende a funcionar com a substância. Comprometimento Psicológico: O indivíduo acostuma-se com as sensações provocadas pela substância.
SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA CID 10 É o consumo sem controle, que causa sérios problemas para o usuário e que gera um conjunto de mudanças fisiológicas, comportamentais e cognitivas.
SÍNDROME ABSTINÊNCIA Conjunto de sinais e sintomas que ocorrem no momento da interrupção do uso da droga, em função do organismo já estaradaptado à mesma. Em geral: angústia, agitação, suor intenso, náuseas, vômitos, diarréia, tremores, aumento da frequência cardíaca etc.
TOLERÂNCIA Necessidade de doses crescentes da substância para alcançar os mesmos efeitos originalmente produzidos, conduzindo a um consumo cada vez maior.
SDQ 1- Forte desejo ou compulsão de consumir drogas. 2- Incapacidade de controlar a ingestão de drogas, em termos de início, término ou nível de consumo. 3- Uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas da abstinência com plena consciência. 4- Estado fisiológico com evidência de tolerância. 5- Negligência progressiva de prazeres e interesses em favor do uso de drogas. 6- Persistência no uso de drogas, a despeito de apresentar clara evidência de manifestações danosas. 7- Evidência de que o retorno ao uso da substância, após período de abstinência, leva a uma reinstalação do quadro anterior.
RELAÇÃO COM AS DROGAS prazer drogas vida estado depressivo Síndrome de abstinência
ÁLCOOL • Droga psicotrópica (atua no SNC). • Potencial para desenvolver a dependência. • Desenvolve tolerância. • Produz síndrome de abstinência. • Doenças clínicas. • Transição do beber moderado ao beber problemático: lenta (em média 15 anos) • Prevalência nos hospitais gerais e psiquiátricos. • 70% problemas carcerários. • Principal fator de perda do trabalho, acidentes de trânsito, violência, conflitos familiares e agressão à mulher.
PERFIL DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS NA POPULAÇÃO - OMS 10% ABST. 10% DEPENDENTES 30% USO ABUSIVO 50% USO SOCIAL
TIPOS DE PREVENÇÃO • Primária: conjunto de ações educativas visando à saúde • Secundária: intervém quando é detectado um problema inicial de consumo de drogas, na tentativa de se evitar o seu agravamento. • Terciária: intervém quando a DQ já está instalada e atua antes, durante e após o tratamento, no intuito de reintegrar o indivíduo à sociedade e prevenir recaídas.
INÍCIO DO USO • Cada vez mais precoce • 80% na adolescência (CEBRID) • Álcool e tabaco • 10% dos jovens entre 7 e 17 anos sofrem de dependência química (OMS) • Modismo, consumismo e redução de mal-estar.
FATORES DE RISCO • Não há motivo único e os fatores não são determinantes. • Conjunto de fatores psicológicos e sociais: • Falta de informações adequadas, curiosidade, necessidade de se auto-afirmar e romper com o instituído, facilidade de acesso, pressão dos amigos (medo de isolamento), inseguranças e dificuldades, falta de integração na família, ausência de participação social, sensação de mal-estar,poucas opções de escolhas.
FATORES DE PROTEÇÃO • Informação; • Boa saúde; • Personalidade; • Família; • Escola; • Amigos; • Comunidade; • Sociedade (rede de proteção social).
Sintomas que podem ajudar a identificar o problema • Mudanças nas atitudes com amigos e familiares. • Novas maneiras de comportar-se, vestir-se e de falar. • Mudar de grupos de amigos e não levar os novos amigos para casa. • Desinteresse pelo estudo ou pelo trabalho. • Queda no rendimento escolar/abandono estudos. • Alterações no humor. • Falta ou excesso de sono. • Problemas para lidar com dinheiro. • Náuseas, vômitos, diarréias. • Marcas de injeção nos braços e objetos estranhos • Olhos avermelhados, uso de óculos escuros e camisas de manga longa. • Mentiras e contradições • Sumiço de objetos e dinheiro em casa.
ORIENTAÇÕES AOS PAIS • Não ignore a questão. • O diálogo franco e afetuoso é fundamental. • A simples punição bem como demonstração de raiva e ressentimentos não funcionam. • Demonstre interesse e amor. • Não rotule (seu maconheiro, vagabundo, marginal). • Busque ajuda especializada e informações sobre as drogas. • Tente descobrir fatores que estão facilitando o uso e tente revertê-los. • A família e o drogado precisam de ajuda simultânea. • O sucesso dos tratamentos dependem de: vontade própria, auxílio da família, grau de dependência física e psicológica já adquirido, tipo de terapia.
TIPOS DE TRATAMENTO • Grupos de auto-ajuda • Terapias psicológicas. • Ambulatório. • Internação (casos graves com comprometimento mental e físico; risco de vida; outras tentativas falharam). • Pós-tratamento: manutenção.
ONDE PROCURAR AJUDA –RJ • NA: 2533-5015/2533-5594/2533-5657 • NA/CBMERJ/DGAS: 3399-6903 • NAR-ANOR: 2263-6595/2263-5594 • AA:2253-9283 • AL-ANON: 2220-5065 • Centra-Rio (Centro Estadual de Tratamento e Reabilitação de Adictos): 2286-3183/2527-3802 • DEPRID (Departamento de Prevenção Integral às Drogas): 2589-8709/ 2589-8329
INTERNAÇÃO PÚBLICA • Clínica Michele Silveira Moraes Estrada do Rio Grande, 1300 Santa Cruz • Clínica Ricardo Iberê Gilson Estrada Santa Mônica, 115 2º Distrito de Barão de Juparanã, Valença RJ Tel: 2471-5666