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Estimativa de precipitação na região espectral de microondas a partir de radiômetros passivos. Meteorologia por Satélite. Microondas. Nessa região espectral, as gotas de nuvens interagem fracamente com a radiação (seu tamanho é muito menor que o comprimento de onda da radiação)
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Estimativa de precipitação na região espectral de microondas a partir de radiômetros passivos Meteorologia por Satélite
Microondas • Nessa região espectral, as gotas de nuvens interagem fracamente com a radiação (seu tamanho é muito menor que o comprimento de onda da radiação) • Vantagem: Radiação em microondas penetra nas nuvens
As gotas de chuva interagem (absorção, emissão e espalhamento) fortemente com a radiação em microondas, o que permite a sua detecção por radiômetros nessa região espectral • Portanto, a estimativa de precipitação se baseia em métodos físicos
Desvantagem: baixa resolução temporal (órbitas polares e equatorial) e espacial (entre 3,5 a 25 km)
Gelo praticamente só espalha radiação Água líquida absorve e espalha radiação, mas absorção domina Coeficientes de espalhamento, absorção e albedo simples para chuva constituída por esferas de água ou gelo. Adaptado de Spencer et al. (1989)
Eficiências de espalhamento e absorção aumentam com a frequência e a taxa de precipitação. Espalhamento pelo gelo aumenta mais rapidamente com a frequência do que o espalhamento por água líquida
Portanto • Abaixo de 22 GHz, a absorção é o principal processo que afeta a transferência radiativa em microondas • O espalhamento acontece, mas seu efeito é secundário • Acima de 60 GHz, o efeito de espalhamento predomina • Em frequências intermediárias (entre 22 e 60 GHz) os dois processos são importantes
Em diferentes frequências, os sensores em microondas observam distintas partes da estrutura de chuva: • Abaixo de 22 GHz, todo gelo acima da chuva é praticamente transparente a resposta é diretamente devido à camada de chuva • Acima de 60 GHz, o espalhamento pelo gelo é o processo dominante os radiômetros detectam apenas o gelo e não podem observar a chuva. Portanto, estimativas de precipitação em frequências maiores são necessariamente mais indiretas do que em frequências menores
Lembrar que • Gotículas de nuvens, vapor d´ água e o oxigênio absorvem radiação em microondas mas não espalham, portanto introduzem incertezas nas estimativas de precipitação baseadas no processo de absorção
Oceano x continente • Emissividade do oceano é muito baixa ~ 0,4 (TB ~ 150 K) • Portanto, a emissão por gotas de chuva e água de nuvem aumenta a temperatura de brilho • Emissividade do continente: entre 0,7 a 0,9 (TB ~ 280 K) • Similar à da precipitação, portanto, a superfície dificulta a estimativa da precipitação via absorção • Entretanto, quando a taxa de precipitação aumenta, o espalhamento passa a ser o processo dominante
Com o aumento da frequência e da taxa de precipitação, o espalhamento é o efeito predominante, o que reduz a temperatura de brilho tanto sobre o oceano quanto sobre o continente Hidrometeoros de gelo são bons redutores de temperatura de brilho porque emitem pouco
Lembrando: Eficiências de espalhamento e absorção aumentam com a frequência e a taxa de precipitação. Espalhamento pelo gelo aumenta mais rapidamente com a frequência do que o espalhamento por água líquida
Portanto • Algoritmos sobre o oceano são baseados na absorção de radiação • Algoritmos sobre o continente são baseados no espalhamento de radiação
Métodos baseados em absorção • Estimativa de precipitação sobre o oceano
Pode ser mostrado que : onde Lembrar que gotas de nuvem e vapor d´água contribuem para βa Espessura da nuvem
Diferentes alturas da isoterma de 0° C Nimbus-5 x pluviômetro (cruz)/radar(pontos) em superfície
Esta técnica se baseia no aumento da temperatura de brilho com a taxa de precipitação sobre o oceano • Não é possível determinar taxas de precipitação maiores que uma taxa de saturação, que diminui com o aumento da frequência da microonda. • Sobre o oceano: Estimativa de precipitação é efetuada em frequências mais baixas