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Técnicas de comunicação oral e escrita

Técnicas de comunicação oral e escrita. Prof. Franthiesco Ballerini www.franthiescoballerini.com franthiesco@yahoo.com.br. Iconicidade e linearidade.

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Técnicas de comunicação oral e escrita

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  1. Técnicas de comunicaçãooral e escrita Prof. Franthiesco Ballerini www.franthiescoballerini.com franthiesco@yahoo.com.br

  2. Iconicidade e linearidade • Os signos verbais ou lingüísticos podem ser substituídos, com vantagem, por algumas imagens ou signos visuais. Aliás é bom lembrar que os signos visuais, tão úteis para a comunicação, têm um nome mais bonito e apropriado: signos icônicos; o termo icônico provém de ícone ( palavra de origem grega que significa “imagem” ).

  3. Iconicidade e linearidade • O significado de uma palavra ou signo lingüístico é, em princípio, convencional, uma vez que é fixado por um código. • O signo icônico (ou visual) não depende tanto do conhecimento do código, pois a relação entre o significante visual e o significado é tão próxima, tão motivada que a decodificação é imediata, quase instantânea. • A decodificação do signo lingüístico é linear : o destinatário vai captando linearmente a seqüência de letras ou sons que compõem o significante verbal. • A decodificação do signo icônico é contínua e global, pois a imagem é percebida como uma configuração compacta de estímulos visuais, que não se dispõem em seqüência, mas de um modo contínuo e ininterrupto. Assim, a captação do signo é global e contínua, e não em seqüência linear. A decodificação do signo icônico torna-se, então, muito mais rápida e imediata do que a do signo lingüístico.

  4. Iconicidade e linearidade

  5. Iconicidade e linearidade • Podemos dizer que a mensagem se caracteriza pela linearidade ou pela iconicidade. No caso da linearidade, a mensagem é constituída por signos convencionais (em que não há relação natural e motivada entre significante e significado) e dispostos em seqüência linear. Já a iconicidade caracterizaria uma mensagem composta de signos icônicos, analógicos e dispostos numa configuração global e contínua; o próprio formato ou disposição visual do significante já nos levaria ao significado.

  6. Iconicidade e linearidade • A mensagem escrita é formada, obviamente, de palavras ou signos lineares. Se pudermos, todavia, conferir a essa mensagem um pouco de visualização ou de iconicidade, facilitaremos a sua decodificação: o formato icônico possibilita o rápido entendimento do significado. • A mensagem escrita pode ter uma dose de iconicidade! Se a mensagem escrita, que é linear por natureza, contiver iconicidade, será decodificada de um modo rápido e eficaz.

  7. Primeira técnica: concisão e economia • Se a iconicidade permite comunicar o máximo de informações com um mínimo de signos, uma boa “técnica” para visualizar a mensagem escrita e tirar-lhe um pouco da sua linearidade é evitar a prolixidade e a redundância. Devemos, de um lado, fugir das frases longas, das informações desnecessárias ( por serem óbvias!), das repetições inúteis e das explicações supérfluas; por outro lado, é preciso que a mensagem passe por um verdadeiro “enxugamento”e se apresente concisa e econômica.

  8. Segunda técnica: planejamento coerente e objetivo à vista • Muitas mensagens escritas pecam pela mistura de assuntos, pela confusão de idéias e, pior ainda, pela diluição do objetivo.

  9. Terceira técnica :Disposição visual ou...layout • Convém planejar a disposição visual ou o layout do texto, buscando sempre: • distribuição coerente de assuntos por parágrafos; • datilografia “limpa”, com bom espaçamento; • destaque para determinado assunto ou questão por meio do uso de letras especiais, grifos,etc.; • visualização de seqüências com divisão em itens ( 1,2,3,4,ou a,b,c,etc.); • utilização de gráficos, esquemas, desenhos etc. • Com o gancho da iconicidade, a mensagem ganha um alto grau de visualização e pode ser decodificada de modo imediato e eficaz.

  10. Iconicidade e linearidade • A mensagem ganhará um alto padrão de visualização e pode ser decodificada, ou seja, por um definição de uma linguagem clara e codificada, com um modo imediato e eficaz. Iconicidade significa = Ser a imagem de um objeto real. Linearidade significa = O que é linear, que segue uma lógica.

  11. Graus de iconicidade

  12. símbolos

  13. Linearidade • Textos são lineares por natureza • Livros, matérias de jornais e revistas seguem a linearidade. • Não há significado direto no que se escreve, a não ser se é lido de forma linear e a mensagem está inserida num CONTEXTO. • A INTERNET não é linear, é muito mais icônica, o que pode estar afetando a maneira como as pessoas encaram mensagens lineares, que seguem uma lógica obrigatória.

  14. Circularidade napublicidade • Na publicidade, é vista principalmente dentro do modelo Apolíneo: • No texto de propaganda apolíneo, cada fase do texto é uma preparação para a etapa seguinte. As camadas do texto se correspondem e se complementam:A introdução já adianta no título o assunto de que se vai tratar no texto.A narração desenvolve o assunto apresentado na introdução.As provas atestam aquilo que a narração apresenta.A peroração, ou a conclusão, recapitula o discurso e convida o leitor à ação.Esse fenômeno característico do texto publicitário apolíneo, de uma etapa lingando-se à outra, é chamado de circularidade. Como na figura da cobra que morde o próprio rabo.

  15. Circularidade nojornalismo • Quem se lança na empreitada de acompanhar, em dia qualquer, os noticiários do dia ou parte deles em diferentes emissoras termina o desafio com certa sensação de frustração. A impressão de "déjà vu" é inevitável e, com raríssimas exceções, fica evidente a falta de criatividade que assola o jornalismo brasileiro. • Além de revisitar a mesma notícia, o telespectador parece ouvir o mesmo texto, as mesmas imagens e às vezes até o comentário é o mesmo. Mas este jogo do tudo igual não é algo novo e podemos até nomeá-lo como o efeito de "circularidade da pauta", isto é, os jornais pautam a si próprio e também são pautados uns pelos outros, criando um efeito circular em que as informações são repetidas infinitamente. • Este efeito surge por uma necessidade legítima do jornalismo, quer dizer, para evitar o furo e garantir que a sua cobertura não fique devendo para a cobertura da concorrência os jornalistas se informam, lêem, vêem e reproduzem o trabalho de outros jornalistas.  Além disso, há àquelas matérias que de fato merecem uma cobertura ampla e irrestrita e, inevitavelmente, devem estar em todos os jornais sérios e preocupados com a informação.

  16. Tripé da comunicaçãoescrita eficiente

  17. Tripé da comunicaçãoescrita eficiente • Na prática, entretanto, haverá sempre interferências que poderão abalar o tripé: • Interferência física: dificuldade visual, cansaço, falta de iluminação; • Interferência cultural: palavras ou frases complicadas ou ambíguas, diferenças de nível social; • Interferência psicológica: agressividades, aspereza, antipatia etc.

  18. A mensagem fria • Um bom modo de atrair o leitor é não sobrecarregar a mensagem com muitas e complicadas informações.Quando a mensagem é complicada e contém muitas informações, há um esquentamento”que provoca cansaço no leitor; por outro lado, se for simples e menos carregada de informações, a mensagem “esfria” e torna mais confortável a decodificação do destinatário. • Temos o primeiro gancho: enviar mensagens “frias”, que não exigem grande esforço e atraem o leitor. • Vejamos um exemplo numa aventura do gerente apressado: • O caso da campanha de prevenção de acidentes na • Trõbada S.A.

  19. A mensagem fria

  20. A mensagem fria • Na Trõbada S.A., empresa de construção civil, aumentava, dia a dia, o número de acidentes de trabalho. O nosso gerente, recém-contratado pela Trõbada, foi encarregado de promover uma campanha de prevenção de acidentes. Apressado, como sempre, mandou logo distribuir um grosso folheto, de quase trinta páginas, cujo texto, bem formal e organizado, continha várias recomendações e sugestões aos operários. Mas não deu resultado. Ao ver o folheto, o pessoal sentiu enjôo.

  21. A mensagem fria • Foi aí que o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo resolveu ajudar o gerente, mostrando-lhe como chegar a u7ma comunicação “fria” e atraente. Para tal, foram considerados os seguintes pontos: • o folheto longo, complicado e formal não era apropriado ao repertório dos operários da indústria da construção civil; • os operários da indústria da construção civil, no sul do Brasil, provêm, em geral, de camadas populares do Nordeste;

  22. A mensagem fria • o folheto de literatura de cordel é um veículo muito familiar a essas camadas populares, e a mensagem nele contida (em versos rimados e ilustrados por xilogravuras) é de fácil decodificação. • Veio, então, a proposta do sindicato, logo aceita pelo gerente: as instruções sobre prevenção de acidentes no trabalho deveriam ser adaptadas à linguagem típica do folheto de literatura de cordel. A mensagem foi elaborada em versos populares, com termos bem simples, “ao alcance de todos”, e ilustradas com figuras bem toscas e esquematizadas. E o folheto “esfriou”: a informação ficou mais simples e acessível, menos sobrecarregada, exigindo menos esforço para a decodificação e atraindo os operários.

  23. A mensagem fria • Os ganchos consistiram em utilizar: • como veículo o folheto de cordel, mais popular, menos formal e mais simples, e, sobretudo, familiar ao repertório do leitor; • mensagem descontraída, em versos e com palavras facilmente decodificáveis; • ilustrações populares, em xilogravuras típicas do cordel. • Com tais ganchos, a mensagem “esfriou”e a decodificação ficou “gostosa”. Se quisermos, portanto, agarrar o leitor, temos de enviar-lhe uma mensagem ‘fria” num veículo “frio”.

  24. A mensagem fria • Devemos ao canadense Marshall McLuhan a teoria da “temperatura”da comunicação. Em seu livro clássico,Understanding media, de 1964 (Compreendendo os meios de comunicação, ou Os meios de comunicação como extensões do homem, tradução brasileira de Décio Pignatari),McLuhan classifica os veículos de comunicação , ou mídias, como “quentes” ( hot, em inglês) e “frios” ( em inglês cool, isto é, “morno” ou “fresco”, “frio”). As mídias quentes (hot) transmitem um grande número de informações, precisas e nítidas, com um alto grau de definição , de formalização, de rigidez e tensão; em conseqüência exigem um grande esforço de decodificação e atraem pouco. As mídias ou veículos “frios” (cool) , ao contrário, devem conter poucas informações, menos precisas ou rigorosas, além de um baixo grau de formalização, de rigidez e de tensão; o veículo frio transporta mensagens descontraídas e distensas, exigindo pouco esforço de decodificação e atraindo o destinatário.

  25. Mcluhan e as mensagens • Frio ou quente? • LIVRO • RÁDIO • CINEMA • TELEVISÃO • ARTES VISUAIS • TEATRO • MÚSICA • E A INTERNET?

  26. estereótipos • Allport (1954) considera que:” os estereótipos são crenças exageradas que auxiliam as pessoas a simplificar as suas categorizações, possuam ou não um fundo de verdade, são reforçados pelos mass media que continuamente os relembram e insistem sobre os mesmos”. • Definições, hoje já cristalizadas, foram enraizadas no nosso pensamento através de conceitos tendenciosos veiculados pelos media. Os meios de comunicação de massas, produzem “inimigos internos”. Seria de suma importância um maior rigor e critérios por parte da população para com os assuntos noticiados. O desconhecimento quanto à profundidade dos problemas sociais é o grande causador da falta de questionamento da sociedade, que passa a aceitar e a difundir as ideias tal como a comunicação as quer transmitir, manipulando os indivíduos.

  27. estereótipos • A maioria dos meios de comunicação utiliza estereótipos simplistas para vender as notícias e os produtos de entretenimento. Poucas vezes notamos alguma tentativa de desmistificação desses preconceitos, antes pelo contrário ainda os intensificam.

  28. Estereótipospadrões de beleza

  29. Estereótipos epadrões de beleza • Atualmente existe uma enorme pressão dos media, acerca dos padrões de beleza existentes, também a moda leva a uma certa tendência de condicionamento e distorção da imagem corporal que as mulheres têm de si mesmas. No caso dos homens, parece que estes estereótipos não causam grande impacto, mas nalguns também tem o seu peso, no entanto verifica-se também a possibilidade de existência de uma distorção da imagem corporal.

  30. Estereótipos epadrões de beleza • Teremos de evidenciar, que em ambas as situações, a distorção da imagem corporal pode ser prejudicial. Nas mulheres poderá originar perturbações alimentares (ex.: anorexia), enquanto que nos homens acima do peso ideal e que se considerem magros, podem não perceber a necessidade de emagrecer por motivos de saúde, ou pior, ao avaliarem-se como demasiado magros, podem recorrer aos esteróides e anabolizantes, com o intento de obterem uma imagem corporal de um “homem forte”.

  31. Estereótipos epadrões de beleza • Em suma para além do sexo e das motivações de cada um, há que procurar obter um peso saudável para a sua constituição, segundo as classificações da Organização Mundial de Saúde, que nem sempre são semelhantes com a imagem corporal que temos, quando nos vemos ao espelho. Nas situações em que existe deturpação da imagem corporal, aconselha-se obter aconselhamento médico específico ou consultar um psicólogo, pois pode ser uma perturbação que requeira um tipo de atenção redobrada.

  32. Reflexões sobre o estereótipo no: • CINEMA (LINGUAGEM CLÁSSICA, HOLLYWOOD) • PUBLICIDADE (QUANDO EVITAR E QUANDO QUEBRÁ-LA) • JORNALISMO (CUIDADOS E A MISSÃO DO JORNALISTA DE EVITAR ESTEREÓTIPOS) • TELEVISÃO (FRASES CLICHÊS COMO ‘FENÔMENO’, ‘IMPERADOR)

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