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Ministério de Minas e Energia. GOVERNO FEDERAL. Perspectivas da Matriz Elétrica. EVOLUÇÃO DA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA. Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Economia da Energia e Meio Ambiente. Empresa de Pesquisa Energética Uma Empresa do Ministério de Minas e Energia.
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Ministério de Minas e Energia GOVERNO FEDERAL Perspectivas da Matriz Elétrica EVOLUÇÃO DA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA Amilcar GuerreiroDiretor de Estudos de Economia da Energia e Meio Ambiente Empresa de Pesquisa Energética Uma Empresa do Ministério de Minas e Energia Rio de Janeiro, agosto de 2011
Evolução daMatriz Elétrica Brasileira AGENDA Contexto socioeconômico Estratégia da expansão da geração Considerações finais:algumas questões para a expansão da longo prazo
Mas estamos falando de um mesmo país, que mudou muito... Fontes: Alves, José Eustáquio (apresentação em power-point, maio de 2008); ONU (http://esa.un.org/unpp) e IBGE (http://www.ibge.gov.br) 4
Crescimento demográfico D = 14 milhões de pessoas 0,68%aa • equivalente a 1,4 vezes a população atual da Bélgica 205 191 • equivalente à população atual da Bahia 2010 2020 D = 15 milhões de domicílios
Bônus demográfico Brasil Experiência Asiática 1º bônus demográfico proporção dedependentes demográficos Fonte: Mason, 2005. Fonte: Elaboração Própria Notas: (1) Bônus demográfico: é o período em que a estrutura etária da população atua no sentido de facilitar o crescimento econômico. Isso ocorre quando há um grande contingente da população em idade produtiva e um menor percentual de crianças e idosos no total da população. (2) Leste Asiático: China, Hong Kong, Macau, Coréia do Norte, Coréia do Sul; (3) Sudeste Asiático: Brunei, Camboja, Timor Leste, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã; (4) Sul asiático: Bangladesh, Butão, Índia, Ilhas Maldivas, Nepal, Paquistão, SriLanka. 6
Número de consumidores residenciais Novas ligações por ano (milhões) Taxas de crescimento (médias anuais) média histórica (1985-2010) 1,5 milhões de novos consumidoresresidenciais por ano • Universalização do serviço • Menor crescimento da população • Demanda acompanha crescimento demográfico de uma geração atrás • Redução do número de habitantes por domicílio
Brasil. Consumo por consumidor residencial (kWh/mês) kWh/mês 191 179 2,2% a.a. 2,4% a.a. 1,3% a.a. 154 0,6% a.a. 8
Crescimentoeconômico Investment grade Estabilidade econômica e política Pré-sal Projetos de infraestrutura Bônus demográfico Dinâmica de crescimento superior à média mundial
Indústria. Intensidade energética Indústria. Elasticidade 10
Sistema Interligado Nacional (SIN) Carga de Energia Acréscimo médio anual no período: 3.200 MWmédios no período MWmédio Nota: considera a interligação do sistema Acre-Rondônia ao subsistema SE/CO, na última semana de outubro de 2009, e a interligação do sistema Tucuruí-Macapá-Manaus ao subsistema Norte, em janeiro de 2013. 11
Consumo de eletricidade e renda Consumo de eletricidade per capita versus PIB per capita Canadá EUA kWh/hab/ano Japão França Alemanha Espanha Rússia Reino Unido Grécia Portugal Itália Brasil 2035 Chile Brasil 2020 Argentina China Índia Brasil 2010 US$ [2000] PPP/hab/ano (*) (*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2007 para todos os países com exceção do Brasil. Fonte: IEA, 2009: Key World EnergyStatistics 2009. Nota: o consumo de eletricidade inclui autoprodução. 12
Intensidade elétrica da economia Intensidade elétrica versus PIB per capita Rússia Canadá EUA China kWh/US$ [2000] PPP Japão Chile Portugal Espanha França Brasil 2010 Alemanha Grécia Brasil 2020 Reino Unido Brasil 2035 Itália Argentina Índia US$ [2000] PPP/hab/ano (*) (*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2007 para todos os países com exceção do Brasil. Fonte: IEA, 2009: Key World EnergyStatistics 2009. Nota: o consumo de eletricidade inclui autoprodução. 13
Objetivos da política energética • Segurança energética • Modicidade tarifária Fontes próprias de energia Competitividade das fontes • Redução de emissões de gases de efeito estufa Fontes não emissoras
O Brasil possui o 3º maior potencial hidroelétrico do mundo China, 13% Rússia, 12% Demaispaíses, 44% Brasil, 10% Canadá, 7% Congo, 5% EUA, 4% Índia, 5% Fonte: Tolmasquim, M. (coord). Geração de Energia Elétrica no Brasil. Ed. Interciência, 2005.
Os países desenvolvidos já aproveitaram seu potencial hidrelétrico % do potencial tecnicamente aproveitável Observações: 1. Baseado em dados do World Energy Council, considerando usinas em operação e em construção, ao final de 1999. 2. Para o Brasil, dados do Atlas de Energia Elétrica do Brasil, da ANEEL, e da EPE, referentes a 2008 (usinas em operação e com concessão outorgada). Para a China, dados do Worldwatch Institute. 3. Os países selecionados detém 2/3 do potencial hidráulico desenvolvido do mundo. 4. O potencial tecnicamente aproveitável corresponde a cerca de 35% do potencial teórico média mundial.
Além das energias hidroelétrica, constituem elementos da estratégia brasileira ... • Eficiência energética • Reciclagem e aproveitamento de resíduos • Outras energiasrenováveis eólica solar biomassa !? • Energia nuclear
Eficiência energética Efeito renda consumo final em t Crescimento vegetativo (crescimento demográfico;acumulação de capital, etc.) t EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E O EFEITO RENDA consumo final consumo final em to tempo to
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. ENERGIA ELÉTRICA Economia equivalente a uma usina hidroelétrica de 7.000 MW (Usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira) 34 TWh (*) Valores acumulados em 2020 a partir do ano base (2010). 20
EXPANSÃO PLANEJADA DACAPACIDADE INSTALADA 2011-2020 Acréscimo de 60,2 mil MW no período 10,0 GW 17% 10,0 30% 18,0 GW 10,8 7,2 53% 32,2 GW 23,6 8,6 Fonte: PDE 2020 Capacidade instalada em dez 2010: 109,6 mil MW
Expansão contratada 40,8 GW Renováveis, 75,5% Renováveis exclusive hidro, 17,6% Hidrelétricas, 57,8%
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA SISTEMA ELÉTRICO INTERLIGADO NACIONAL (SIN) Dezembro / 2020 Dezembro / 2010 HIDRO 115GW 67% HIDRO 83GW 75% PCH, EOL, BIO 9GW 8% PCH, EOL, BIO 27GW 16% NUCLEAR UTE 3 GW 16 GW NUCLEAR UTE 2 % 15 % 2 GW 25 GW 2 % 15 % Renováveis, 2010: 83% Renováveis, 2020: 83% FONTE: EPE (PDE 2020)
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Algumas questões para a expansão de longo prazo
E PARA ALÉM DE 2020? • E SE NÃO FOR POSSÍVEL VIABILIZAR A GERAÇÃO RENOVÁVEL PLANEJADA? • Pressões da demanda • demanda crescentegeração de base • Pressões ambientais sobre a expansão da oferta de energia • conservação da biodiversidadeterras indígenasemissões de GHG
Com relação às mudanças climáticas, desde a COP 15,a estratégia brasileira é manter, em 2020, na área de energia, o mesmo nível de intensidade de emissões de 2005 em MtCO2 eficiência energética fontes alternativas expansão hidroelétrica kgCO2/103 R$ [2007] biocombustíveis
Emissões maiores Expansão SEM hidroelétricas Expansão COM hidroelétricas
Preço da energia nos leilões de expansão da oferta Aumento do custo da energia... Fonte: EPE Obs: Valores referentes à janeiro de 2011
Outras questões a considerar • Disponibilidade de gás • Instabilidade do preço dos combustíveis fósseis (petróleo & gás) • CCS e queima limpa do carvão • Opinião pública frente à energia nuclear • Atendimento à demanda na ponta • Efeitos da expansão da geração distribuída e da capacidade de gerenciamento da demanda
Muito obrigado! EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE http://www.epe.gov.br Av. Rio Branco, 1 – 11o andar 20090-003 Rio de Janeiro RJ Tel.: + 55 (21) 3512 - 3100 Fax: + 55 (21) 3512 - 3199