1 / 16

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica Disciplinas: Mecânica dos Materiais 2 – 6º Período E Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período. Professor: Dr. Damiano da Silva Militão . OBJETIVO:

karlyn
Download Presentation

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica Disciplinas: Mecânica dos Materiais 2 – 6º Período E Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período Professor: Dr. Damiano da Silva Militão.

  2. OBJETIVO: Apresentar os principais modelos de falha devido a carregamentos dinâmicos cíclicos. (Fadiga) Estimar as tensões resistidas em peças sujeitas à Fadiga. Tema de aula 8: Fadiga SEQUÊNCIA DE ABORDAGENS: 8.1-Estágios e modelos de fadiga 8.2-Resistência à fadiga; para um certo nº de ciclos N (SN) e o limite para uma vida infinita (Sf) 8.3-Fadiga sob tensão repetida ou flutuante 8.4-Fadiga sob tensão combinada 8.5-Fadiga de contato superficial 8.6-Previsão de fadiga por variação randômica de cargas.

  3. 8.1-Estágios e modelos de Fadiga Mecanismo inicia com trinca invisível que progride até a ruptura brusca após N ciclos de carga, com def. plástica e sob tensão as vezesabaixo de Srup . Quinas, roscas, rasgos, corrosão, entalhes ou furos acumulam tensão e propagam as fissuras. Estágios de fadiga; Utilizaremos σ ou S p/ tensão neste capítulo. <-Eixo com chaveta sob flexão rotativa. Eixo de manivela de motor sob torção e flexão-> Vejamos alguns padrões de falha:

  4. Regimes de fadiga: • FBC: “Fadiga de baixo ciclo” (falha com N<103com def. plásticas). • FAC: “Fadiga de alto ciclo” (falha com N>103 ou pode ter vida infinita com def. elásticas apenas) . • Modelos de fadiga; • 1º Tensão - nº de ciclos(S-N); • Mais usado p/ FAC; • Baseado na amplitude de tensão conhecida, visa obter a resistência à fadiga; para um certo nº de ciclos N (SN) e o limite para uma vida infinita (Sf) . • A teoria propõe manter tensão baixa em entalhes p/ ñ iniciar escoamento em trincas. • 2º Deformação – nº de ciclos; • Mais usado p/ FBC; • Baseado na deformação, prevê computacionalmente o início de trinca (estágio 1) em projetos de vida finita (sob tensões altas que causem escoamento); • 3º Abordagem Mecânica da Fratura Linear Elástica (MFLE); • Usado em FBC; • Baseia-se em predizer a vida finita restante para a propagação de trinca pré-existentes (estágio 2) (sob tensões cíclicas elevadas) • Utiliza (estima ‘a’ e ‘β’ iniciais para iterações computacionais). • Usado em ensaios ñ destrutivos (END) aeronáuticos. • Trabalharemos o 1º modelo;

  5. Usando o 1º modelo (S-N), submetemos corpos de prova à ensaios de fadiga por tração, flexão ou torção (alternadas) ; Exs: - Máquina flexo-rotativa de Moore; - Máquina de fadiga por tração-compressão; http://www.youtube.com/watch?v=XKJtS27DMtY&feature=fvwrel Analisemos o diagramas (S-N), para corpos de prova sob flexão; Ex: P/ Aço na região FAC, onde; - Srup é o lim. de ruptura sob tração. -Sf’ é lim. de fadiga para vida infinita do CP. Fatores modificativos: ; Sf; Lim. de resist. à fadiga vida infinita da peça; Sf' ; “ do corpo de prova; Ka ; Fator de acabamento superficial; 8.2-Resistência à fadiga; para um certo nº de ciclos N (SN) e limite para uma vida infinita (Sf) Log SN (lim. de Fadiga por nº de ciclos do CP) “sob flexão, a literatura recomenda aprox. de 0.9 e aprox 0.504 p/ aços de Srup até 1400MPa, (estimado experimentalmente)“ Obs:1-P/ demais materiais ver Norton pg316 Sf’= Log N A eq. da reta (p/ pts entre 0.9Srup e 0.5 Srup) è; onde e ( Teo. da fadiga cumulativa de Minner). Kb; Fator de tamanho da peça; (torção ou flexão) Kb=1 (tração, ou d<2.79) (p/ d>254mm usar 0.6 à 0.7) (p/ seções ñ circulares usar (A95 =área da peça à 95% da carga máxima(Norton pg319)) Ex: retângular; (a e b em tabela ou gráfico) ex:

  6. Kc=fator do tipo de carga; Kd =fator de temperatura; Tabelados. Ex: aços rup Kd=1 Kd=1-0.0058(T-450) Kd=1-0.0032(T-840) Ke= Fatores diversos, como concentração de tensões , ambiental, corrosão, tensão residual... (Kf=fator efetivo); Considerando apenas concentração de tensões-> (q=sensibilidade ao entalhe); (Kt=fator de concentração de tensão), obtido experimentalmente fazendo Kt=σmax/σnom, ou pelas tabelas; Exs: (r=raio do entalhe) (=cteNeuber)ex: rup rup

  7. Exemplo: Uma barra de aço está sob flexão pura alternada, a)construa o diagrama S-N da peça e defina suas equações. B) Quantos ciclos de vida podem ser esperados para falhar numa tensão alternada de 100MPa? • Dados: Ke=0.753 (fator diverso de confiabilidade), Srup=600MPa, seção quadrada de 150mm lado, laminada à quente. Tmáxde operação=500ºC. • a) A região FAC de (S-N) varia linear entre (em 106 ciclos) • e 0.9Srup =540MPa (em 103 ciclos); • Para aço: Sf’=0.5Srup = 0.5(600)=300MPa. • =121.2mm • Kb=0.859-0.000837.121.20.747. • Kc=1 (carga flexão) • Ke=0.753 (dado) • Logo: • Sf=0.584(0.747)(1)(0.7)(0.753)(300)=70MPa • Esboçamos o gráfico (S-N)(região FAC e FBC): • As equações serão: • ou • Onde: • Portanto escrevemos a equação: • b) Substituindo a tensão alternada 100MPa na eq. obtemos N para a falha: Sol: • (tabela acab. superficial) • (fator tamanho “retângulo”) • Kd (tabela fator temp.)

  8. 8.3-Fadiga sob tensão repetida ou flutuante • Considerando tensões flutuantes ou repetidas • além das tensões alternadastemos tb tensões médias; Razão de amplitude: A=σa/σm, Diagramas; Goodman (mais usado na engenharia) pressupõe que atuando apenas σm, falha na Srup, e atuando apenas σafalha na resistência à fadiga Sf, e une estes pts pela eq. de reta abaixo, (onde n=F.S); Gerber (idem, aproximando pela parábola abaixo); Soderberg mais conservadora usa tensão de escoamto (Sy (ou E)) na abcissa e tb aproxima por reta; Para quais destas o pt A éstá seguro? Rescrevendo incorporando o F.S teríamos;

  9. Exemplo: A peça de aço é submetida a uma carga fletora F. A mola flutua entre 9,3 kN a 10,67kN. Possui ruptura Srup=1400Mpa e escoamento Se=950 Mpa. Considerando acabamento de forjamento para a peça, • calcule o fator de segurança (n); a) contra a fadiga e b)contra o escoamento. • a) Vamos obter n através de Goodman: • No DCL temos: • , logo M no centro será: • Como F flutua: • A tensão normal de flexão será: • Portanto temos: • assim estimamos as tensões alternada e média; • Resta obter o limite de fadiga Sf da peça; • Para aços Sol:

  10. (fatores diversos; concentração de tensão) (q=sensibilidade ao entalhe); Srup=1400Mpa(/6.89)=203ksi,-> logo (=0.018) e r=5mm(/25.4)=0.196in q=1/(1+(0.018/)) rup (r=raio do entalhe) (=cteNeuber tabela)onde; (Kf=fator efetivo); (Kt=fator de concentração de tensão)obtido no gráfico: Logo e Finalmente: é o limite de fadiga da peça buscado, Voltando em Goodmam ; (F.S) b)Pelo escoamento basta fazer: rup rup

  11. 8.4-Fadiga sob tensão combinada Somamos p/ obter tensão única, (alternada σa ou média σm) nas direções 1 e 2 principais (ou 3D); Ex: E escrevemos as tensões equivalentes de Von Misesσ’ ; ou ou 2 ou m ou 2 ou m ou 2 ou m ou 2 ou m nos eixos x-y: Posteriormente aplicamos Goodman. . • 8.5-Fadiga de contato superficial Se deve à contato direto entre superfícies. Ex:dentes de engrenagens, rolamento,etc... Ex: Ssf’=0,4HB-10 kpsi (para aço de 108 ciclos de vida útil) Fazemos onde: Ex: p/ 104<N<108. (Ex: CH=1 para superfícies de durezas iguais). (Ex: CT=1 para lubrificantes a menos de 120º) . Depende do sis- tema considerado. Ex: P/ engrenagens; Def: Ssflim. de resist. à fadiga superficial da peça. Ssf’ lim. de resist. à fadiga superficial do CP. (tabelados) Obtida Ssf, relacionamos com a tensão aplicada na peça e o coef. de segurança.

  12. 8.6-Previsão de fadiga por variação randômica de cargas. -> nié a qtdd de ciclos sofridos ao nível de tensão que falharia com Niciclos no diagrama (S-N). Equacionando prevemos os n ciclos admissíveis ao nível Nno digrama (S-N). Fim.

  13. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! • Bibliografia: • Robert L. Norton – Projeto de máquinas, uma abordagem integrada. • Smith Neto - Fundamentos para o projeto de máquinas.

More Related