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CURSO ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS

CURSO ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS. OS ANIMAIS TÊM SENTIMENTOS?. CONTEÚDO. Apresentação Sentimentos nos Animais O que são Sentimentos? Antropomorfismo Linguagem Antropomórfica Sentimentos nos Animais e Doutrina Espírita Doutrina Espírita: Ciência, Filosofia e Religião

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CURSO ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS

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Presentation Transcript


  1. CURSO ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS

  2. OS ANIMAIS TÊM SENTIMENTOS?

  3. CONTEÚDO • Apresentação • Sentimentos nos Animais • O que são Sentimentos? • Antropomorfismo • Linguagem Antropomórfica • Sentimentos nos Animais e Doutrina Espírita • Doutrina Espírita: Ciência, Filosofia e Religião • O Desenvolvimento do Amor • A Relação Homem-Animal

  4. O que são sentimentos? • “Ato ou efeito de sentir(-se). Afeto, afeição, amor. Entusiasmo, • emoção; alma. Pesar, tristeza, desgosto”. Fonte: Dicionário Aurélio. • Sentimentos e emoções podem ser considerados a mesma coisa? • Como definir as emoções? • Como o ser humano expressa as emoções? • Quais são as emoções mais conhecidas? • Amor, afeto, alegria, felicidade, compaixão, tristeza, solidão, medo, raiva, ódio, rancor, etc. • Qual a dificuldade de avaliar se os animais têm emoções?

  5. ANTROPOMORFISMO • Como a Ciência encara as emoções nos animais? • O que é antropomorfismo? • A Ciência e o antropomorfismo (agente de contágio) • Linguagem antropomórfica: • Raiva: utiliza-se a palavra agressão. • Afeição: cortejamento ou comportamento de mãe ou pai. • Reação de susto: comportamento de fuga. • Reconciliação: primeiro contato pós-conflito. • Curiosidade: urgência em explorar. • Nomes próprios para os animais e os cientistas.

  6. SENTIMENTOS NOS ANIMAIS E A DOUTRINA ESPÍRITA

  7. O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XI, Amar ao próximo como a si mesmo, item 8, • A lei de Amor: • O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento...

  8. Livro dos Médiuns, capítulo XXII, Da Mediunidade dos Animais, Erasto: • “[...] reconheço perfeitamente a presença de aptidões diversas entre os animais; que certos sentimentos, certas paixões idênticas a paixões e sentimentos humanos se desenvolvem neles; que são sensíveis e reconhecidos, vingativos e rancorosos, de acordo com o tratamento bom ou mau que lhes dispensarmos [...]”.

  9. Pesquisa da Universidade de Bristol, ano 2005: “As vacas têm forte vida sentimental, que inclui emoções como a amizade, o rancor ou a frustração. Os bovinos são ainda capazes de sentir emoções fortes, como dor, medo e até ansiedade. Mas se os criadores proporcionam condições adequadas, podem mesmo sentir grande felicidade. Vacas dentro de uma manada formam pequenos grupos de amizade com quem passam a maior parte do tempo, cuidando-se entre si; também podem não gostar de outras vacas e alimentar rancores durante meses ou anos...” [...] certas paixões idênticas a paixões e sentimentos humanos se desenvolvem neles [...] - LM.

  10. Livro Emmanuel, autor espiritual Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo XVII, Sobre os Animais: • “[...] muitas espécies nos demonstram as suas elevadas qualidades, exemplificando o amor conjugal, o sentimento de paternidade, o amparo ao próximo [...].”

  11. Vamos reproduzir um fato eloquentíssimo, narrado pelo naturalista Réamur, a respeito destes obreiros (as abelhas). Diz ele que, certo dia, observava uma abelha que, caindo em uma vasilha de água, perdera os sentidos devido à sua longa permanência no líquido e aos esforços de sua luta contra o naufrágio. Logo depois chegaram ao local diversas abelhas, talvez da mesma colmeia, cercaram a companheira de todo cuidado e conseguiram retirá-la da água, não cessando de lhe prodigalizar carinhos, até que obtiveram o seu completo restabelecimento. (Livro Gênese da Alma, Cairbar Schutel). “[...] o amparo ao próximo [...]”. (Livro Emmanuel).

  12. Os pesquisadores que estudam zebras selvagens decidiram, certa vez, marcar um garanhão que, com quatro anos e meio de idade, estava vivendo no rebanho do pai, a fim de que pudessem segui-lo em suas frequentes viagens. Para tristeza deles, o dardo anestésico o matou. O velho garanhão (pai) vinha repetidamente até o corpo e tentava acordá-lo. Mais tarde, naquele dia, ele passou horas indo de rebanho em rebanho, chamando pelo filho”. (Livro Quando os Elefantes Choram – a Vida Emocional dos Animais). “[...] o sentimento de paternidade [...].” (Livro Emmanuel).

  13. Os animais não se apaixonam por qualquer um. À procura de companheiro para uma cacatua umbrela macho, Athan comprou uma jovem cacatua fêmea com bonita plumagem e colocou-os juntos. Para desapontamento de Athan, ‘ele agiu como se ela nem estivesse no local’. Meses mais tarde, Athan recebeu de presente uma fêmea mais velha, em má condição. Ela estivera extraindo as próprias penas, em consequência do cativeiro. ‘Ela não tinha nenhuma pena do pescoço para baixo. A pele dos pés estava toda áspera. Tinha rugas em volta do bico. Ele achou que ela era o amor de sua vida’. Os dois pássaros, imediatamente, acasalaram-se e começaram a criar uma espécie de bebês cacatuas... (Livro Quando os Elefantes Choram). “[...] Exemplificando o amor conjugal [...].” (Livro Emmanuel).

  14. SENCIÊNCIA ANIMAL Senciência animal: percepção inteligente das coisas ao redor e consciência sobre si próprio. O Livro dos Espíritos, questão 585: “[...] Os animais, constituídos de matéria inerte e dotados de vitalidade, têm ainda uma espécie de inteligência instintiva, limitada, com a consciência de sua existência e de sua individualidade [...].”

  15. Répteis: glândula pineal e centro de força coronário. Órgãos dos sentidos completos (visão, audição, tato, olfato, • paladar). (Livro Evolução em Dois Mundos, cap. IX - 1958). • Aves: camada cinzenta do cérebro: memória - processamento dos sentidos captados no meio externo. • Mamíferos: desenvolvimento do lobo frontal: cognição – acentuado desenvolvimento intelectual e emocional.

  16. Keith Kendrick, professor de neurobiologia no Instituto Babraham, em Cambridge, descobriu que até as ovelhas são muito mais complexas do que se pensava e conseguem recordar 50 caras ovinas – mesmo de perfil. Conseguem reconhecer outra ovelha após um ano afastadas. Segundo Kendrick, as ovelhas podem até estabelecer afeições fortes por certos humanos, entrando em depressão por separações longas e saudando entusiasticamente, mesmo depois de 3 anos. “[...] a consciência de sua existência e de sua individualidade [...].” (Questão 583 LE).

  17. “Animais sencientes têm a capacidade de experimentar prazer e sentem-se motivados a procurá-lo”, afirmou Webster (professor de produção animal na Universidade de Bristol). “Só é preciso observar como as vacas e cordeiros procuram e apreciam o prazer de estarem deitados com as cabeças elevadas na direção do sol, num perfeito dia de verão inglês. Tal como os humanos.”

  18. “Estudos recentes demonstram que os frangos têm habilidades que deixariam orgulhoso qualquer dono de um cão... Em matéria de alimentação os frangos, por sua vez, são modelos de autocontrole: podem renunciar a uma gratificação imediata, se pensarem poder obter mais tarde uma porção maior. Essas aves têm, além disso, maior consciência do espaço do que as crianças de tenra idade... Conseguem aprender a abrir portas e orientar-se num labirinto com uma rapidez que se pensava reservada aos cães e aos cavalos... Os frangos são sensíveis a dor...; os que sofriam de um mal-estar ou ferimento qualquer optavam sempre pelos alimentos com morfina; os de boa saúde escolhiam os alimentos sem analgésico”. Fonte: Conferência Científica organizada pela Compassion in World Farming, 2005.

  19. “Os porcos, por sua vez, parecem ter um quociente intelectual (Q.I.) muito superior à inteligência que normalmente se atribui a um animal de cativeiro. Investigadores da Universidade de Bristol descobriram que estes animais são bons fingidores e não hesitam em enganar seus congêneres para poderem comer mais.”

  20. DEPRESSÃO ANIMAL EXISTE? Jane Goodall descreveu a reação de um chimpanzé macho chamado Flint, que tinha oito anos de idade quando sua mãe, Flo, morreu. Flint sentou-se sobre o corpo de Flo por muitas horas, ocasionalmente puxando a mão dela. À medida que os dias passavam, ele ficava mais e mais apático e letárgico. Em um exemplo notável, três dias depois da morte de sua mãe, Flint foi observado subindo em uma árvore para ficar olhando o ninho de dormir que ele repartira com a mãe, poucos dias antes. Ele ficou cada vez mais inquieto e morreu após um mês, provavelmente de gastrenterite. A conclusão de Sy Montgonery foi: “Flint morreu de tristeza.” (Livro Quando Os Elefantes Choram).

  21. “É nesses seres que estais longe de conhecer inteiramente que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e ensaia para a vida [...].” Questão 607-A – O Livro dos Espíritos.

  22. O DESENVOLVIMENTO DO AMOR

  23. QUANDO COMEÇA O DESENVOLVIMENTO DO AMOR? • Livro O Consolador, autor espiritual Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier: • Questão 332: Há uma gradação do amor, no seio das manifestações da natureza visível e invisível? • Resp.: Sem dúvida, essa gradação existiu em todos os tempos, como gradativa é a posição de todos os seres na escala infinita do progresso... Desde as manifestações mais humildes dos reinos inferiores da Natureza, observamos a exteriorização do amor em sua feição divina.

  24. “Na poeira cósmica, síntese da vida, temos as atrações magnéticas profundas; nos corpos simples, vemos as chamadas “precipitações” da química; nos reinos mineral e vegetal, verificamos o problema das combinações indispensáveis. Nas expressões da vida animal observamos o amor em tudo, em gradações infinitas, da violência à ternura, nas manifestações do irracional.”

  25. “J.T. Moggridge nos conta a história de uma aranha de alçapão que ele coletou e decidiu preservar em álcool. Ele sabia que as aranhas se mexiam por longo tempo, depois de colocadas em álcool, e acreditava ser apenas uma ação reflexa. Moggridge tirou os filhotes das costas da aranha e colocou-a no álcool. Depois de algum tempo, supondo que estava morta, ele deixou cair no álcool também os 24 filhotes. Para seu horror, a aranha mãe estendeu suas pernas, segurou os filhotes sobre ela e os abraçou, segurando-os até morrer de verdade”. (Livro Quando os Elefantes Choram). “[...] Desde as manifestações mais humildes dos reinos inferiores da Natureza, observamos a exteriorização do amor em sua feição divina [...].” (Livro O Consolador, Emmanuel).

  26. RELAÇÃO HOMEM-ANIMAL

  27. “Os seres inferiores e necessitados do Planeta não nos encaram como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da Natureza, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos, que por confiarem em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir com o raciocínio embrionário onde começa nossa perversidade e onde termina nossa compreensão”. (Livro Missionários da Luz, autor espiritual André Luiz). “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz”!

  28. “[...] Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade e vosso coração compreenderá, mais profundamente, os grandes segredos da evolução, entendendo os maravilhosos e doces mistérios da vida”. (Livro Emmanuel, Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier).

  29. ORAÇÃO DE FRANCISCO DE ASSIS Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó, mestre! Fazei que eu procure mais consolar que ser consolado. Compreender que ser compreendido. Amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.

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