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Digestão e Absorção dos Lipídios. UNIOESTE – Curso de Enfermagem – Disciplina de Bioquímica. 11ª Aula Teórica – Dia 11/06/2014. Mustafa Hassan Issa. - Principais lipídeos oriundos da dieta: Triglicerídeos;
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Digestão e Absorção dos Lipídios UNIOESTE – Curso de Enfermagem – Disciplina de Bioquímica 11ª Aula Teórica – Dia 11/06/2014 Mustafa Hassan Issa
- Principais lipídeos oriundos da dieta: Triglicerídeos; - Mas também são ingeridos: Fosfolipídeos, Ácidos Graxos Livres, Colesterol Livre e Esterificado; - No TGI estes lipídeos são emulsificados no Duodeno sob ação dos Sais Biliares, formando estruturas anfipáticas denominadas Micelas que proporcionarão o ambiente adequado para que ocorra a digestão enzimática destes lipídeos adquiridos pela dieta. Digestão e Absorção dos Lipídeos 2
- Ainda na boca uma Enzima Lipase (produzida na base da língua, e chamada também de Lipase Lingual), atua principalmente sobre os Triglicerídeos que contém Ácidos Graxos de cadeia curta, que continua ativa no estômago onde torna-se a Lipase Gástrica; - No Duodeno, as partículas emulsificadas (Micelas) sofrem a ação das enzimas hidrolíticas do Pâncreas (Lipase Pancreática e outras enzimas), o que permite a posterior absorção pelos Enterócitos. Digestão e Absorção dos Lipídeos 3
- As principais enzimas secretadas pelo pâncreas envolvidas neste processo enzimático são: Lipase Pancreática, Colesterol Esterase e a Fosfolipase A2; - O movimento de peristalse do Intestino é fundamental para formação das Micelas; - Nelas, as enzimas pancreáticas atuam na interface de contato entre a água do meio e a camada lipídica propriamente dita da Micela. Digestão e Absorção dos Lipídeos 4
lipídio da dieta Solubilização do lipídio em meio aquoso = Emulsificação água detergente 5 Micela de Lipídeos na Mucosa Intestinal
6 Micela de Lipídeos na Mucosa Intestinal Razão para uma micela facilitar a ação das enzimas pancreáticas: Nesta estrutura anfipática, as ligações éster dos Triglicerídeos e dos outros lipídeos (Ex. Colesterol Esterificado) ficam orientadas para fora desta estrutura, tornando os lipídeos mais suscetíveis pois as enzimas encontram-se solúveis no meio aquoso.
- A Lipase Pancreática catalisa a quebra da molécula de Triglicerídeo nas posições 1 e 3, liberando 2 moléculas de Ácidos Graxos Livres; - Forma-se também um 2-Monoacilglicerol. Lipase Pancreática 7
- A enzima Colesterol Esterase (ou Colesteril Esterase) hidrolisa as moléculas de Colesterol Esterificado, resultando em Colesterol Livre + Ácido Graxo Livre. Colesterol Esterase 8
- A enzima Fosfolipase A2 hidrolisa os Fosfolipídeos da dieta, retirando 1 Ácido Graxo da posição 2 da molécula, resultando num Lisofosfolipídeo. Fosfolipase A2 9
10 Fosfolipase A2 Modelo: Ação da Fosfolipase A2 sobre uma Micela lipídica.
- Os Ácidos Graxos Livres (AGL), Colesterol Livre, os Lisofosfolipídeos e os 2-Monoacilgliceróis são incorporados pelo enterócito e sofrem ações diferentes: Ácidos Graxos Livres - Podem seguir dois destinos: 1) AGL de cadeia curta e média são liberados para a circulação sanguínea (carreados pela Albumina plasmática) e seguem ao fígado para servirem como fonte energética (Via Circulação Porta); 2) AGL de cadeia longa são reesterificados aos 2-Monoacilgliceróis, pela ação do complexo enzimático Triacilglicerol Sintase, recriando Triglicerídeos (Posteriormente liberados nos Quilomícrons). Absorção dos lipídeos pelos Enterócitos 11
Colesterol Livre: - O Colesterol Livre é reesterificados com um Ácido Graxo (cadeia longa), pela ação da Enzima Acil-CoA Colesterol Aciltransferase (ACAT) (Posteriormente liberados nos Quilomícrons). Lisofosfolipídeos: - São reesterificados com um Ácido Graxo Livre, pela ação do complexo enzimático Aciltransferase (Posteriormente liberados nos Quilomícrons), o que reconstitui os Fosfolipídeos. Absorção dos lipídeos pelos Enterócitos 12
- O Colesterol junto a outros Lipídeosda dieta são transportados para os tecidos pelas Lipoproteínas Plasmáticas – Metabolismo Lipídico. 13 Metabolismo das Lipoproteínas
Obrigado, agradeço a atenção de todos