100 likes | 325 Views
Os Lusíadas. Cantos :VII e VIII. Canto VII: A chegada a cidade de riquezas abundantes . .
E N D
Os Lusíadas Cantos :VII e VIII
Canto VII: A chegada a cidade de riquezas abundantes. Inicia quando eles chegam a cidade desejada, a terra de riquezas abundante. Inicia-se a comparação dos feitos dos portugueses contra os muçulmanos, expandindo o cristianismo e fazendo a guerra santa, com os conflitos internos da Europa . Os reis e os nobres das outras nações europeias perdem-se em guerras intestinas, inglórias e injustas. Os alemães, franceses e ingleses renegam a verdadeira fé e enfraquecem o poder cristão. Os italianos são corruptos, lutando uns contra os outros com o único objetivo do ganho pessoal. Pelo contrário, só os portugueses, com as mais nobres intenções, lutam contra os mouros e turcos. Uma vez chegados a terra, pescadores em leves embarcações mostram aos portugueses o caminho para Calecute, onde vive o rei da Índia. Assim que aporta em Calecute, Vasco da Gama envia um mensageiro ao soberano indiano. No meio deste novo povo, com quem não consegue falar, o marinheiro encontra Monçaide, um mouro hispânico falante de castelhano, que o acolhe e lhe serve de tradutor. Monçaide acompanha-o até à frota e explica aos portugueses um pouco da geografia, história, política, religiões e costumes da Índia.
O capitão e Monçaide desembarcam e encontram-se com o Catual, um ministro que os acompanha até ao Samorim . Após os discursos de apresentação, o Samorim recebe os portugueses no seu palácio. Enquanto estes aqui permanecem, o Catual procura colher informações junto de Monçaide acerca dos portugueses e, em seguida, visita a nau capitaina, onde é recebido por Paulo da Gama, a quem pergunta o significado das figuras presentes nas bandeiras de seda.
Canto VIII Paulo da Gama continua a explicar o significado das figuras nas bandeiras portuguesas ao Catual, que se mostra bastante interessado, fazendo várias perguntas. Após a visita, o Catual regressa a terra. Por ordem do rei da Índia os Arúspices fazem sacrifícios, porque acreditavam na destruição da gente indiana pelos portugueses. Entretanto, Baco resolve agir contra os portugueses. Aparece em sonhos a um sacerdote árabe incitando-o a opor-se aos portugueses. Quando acorda, o sacerdote influência os outros a se revoltarem-se contra Vasco da Gama. Vasco da Gama procura entender-se com o Samorim, que, após violenta discussão, ordena a Vasco da Gama que regresse à frota, mostrando-lhe o desejo de trocar fazendas europeias por especiarias orientais.
Tratado com o Samorim O Samorim entretanto manda examinar os augúrios que, por serem pagãos são facilmente enganados pela sua fé errada. O Demónio engana-os dando a previsão de que os portugueses virão a subjugar toda a Índia. Isto é confirmado pelos conselheiros islâmicos do soberano, a quem durante a noite Baco visitara durante os sonhos, fazendo-se passar por Maomé, acusando os ocidentais de pirataria e incitando à destruição a frota.
No dia seguinte, o Samorim tem de decidir entre as vantagens económicas do tratado com os portugueses e as previsões catastróficas da noite. Chamando Vasco da Gama, acusa-o de apátrida e pirata, incitando-o a confessar a verdade. O navegador responde com dignidade, reafirmando as suas intenções, e sai da audiência com autorização para comercializar.
Mas o ministro indiano, influenciado pelos muçulmanos do reino, faz o capitão de refém e tenta trazer a frota portuguesa para mais perto, para poder assalta-la. Quando esta estratégia falha, cobiçando o lucro e temendo o castigo do seu soberano por estar a desobedecer às suas ordens, aceita trocar Vasco da Gama por mercadorias das naus (navio de grande porte).
Alunos: Murilo, Jesimiel, Flaisner, Igor, Adriano Prof:Liani