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Tróia , Outubro 2014

Tróia , Outubro 2014. A lusofonia enquanto espaço de formação de juízes: o diálogo judicial internacional Nuno Coelho. Tópicos de abordagem. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual

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Tróia , Outubro 2014

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Presentation Transcript


  1. Tróia, Outubro2014 A lusofonia enquanto espaço de formação de juízes: o diálogo judicial internacional Nuno Coelho

  2. Tópicos de abordagem • A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual • O relacionamento económico, político e cultural neste espaço da lusofonia • A lusofonia da justiça e dos juízes. Raiz histórica e dimensão prospectiva • O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios • Gerar redes de cooperação e desenvolvimento. Agenda, programação e espaços de integração

  3. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual “A questão da língua não é um assunto apenas das coisas correntes ou das notícias do quotidiano. O fenómeno da linguagem (e das línguas) é um assunto duradouro, que só se pode medir, no mínimo, pela passagem das gerações, mas, no mais das vezes, pelo passar dos séculos ou dos milénios.” Nicholas Ostler, EmpiresoftheWorld. A LanguageHistoryoftheWorld, 2005, Nova Iorque: Harper, pp. 18

  4. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual

  5. O relacionamento económico, político e cultural neste espaço da lusofonia

  6. O relacionamento económico, político e cultural neste espaço da lusofonia

  7. O relacionamento económico, político e cultural neste espaço da lusofonia • A língua é um activo intangível que beneficia de economias de rede • Implica para o seus utilizadores diminuição dos custos de transacção • Traduz-se num reforço da auto-estima, em vista da pertença, em termos mundiais, a uma comunidade forte que fala a mesma língua

  8. A lusofonia da justiça e dos juízes. Raiz histórica e dimensão prospectiva

  9. A lusofonia da justiça e dos juízes. Raiz histórica e dimensão prospectiva

  10. A lusofonia da justiça e dos juízes. Raiz histórica e dimensão prospectiva

  11. A lusofonia da justiça e dos juízes. Raiz histórica e dimensão prospectiva

  12. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual Centro de Estudos Judiciários Com as instituições de formação judiciária do Brasil (âmbito estadual e federal) e com o CFJJ da Região Administrativa de Macau, têm sido estabelecidos protocolos e convénios de cooperação que se têm traduzido: • - visitas de estudo e de intercâmbio; • - promoção conjunta de iniciativas de formação contínua; • - participação de magistrados em ações formativas desenvolvidas pelas entidades parceiras; • - colaboração em iniciativas editoriais; e • - intercâmbio de publicações.

  13. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual Centro de Estudos Judiciários Com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - PALOP (Cabo Verde, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique) e com Timor-Leste, para além de iniciativas semelhantes, o CEJ tem ainda desenvolvido uma actividade constante no campo da formação inicial e contínua de magistrados, onde são de destacar: • frequência de auditores na fase teórica-prática dos cursos normais de formação inicial, em condições idênticas aos seus colegas portugueses, com integração nos grupos normais de trabalho e nas respetivas sessões e atividades; • promoção de cursos especiais de formação inicial para magistrados judiciais ou do Ministério Público, com conteúdo curricular elaborado à luz da ordem jurídica do respetivo país; • promoção de ações especializados de formação contínua, para magistrados em funções, em áreas temáticas do Direito; • promoção de cursos especializados para formadores; e • promoção de cursos de formação para funcionários judiciais, e colaboração em cursos de formação de outros profissionais ligados à Justiça, tais como funcionários de investigação criminal.

  14. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual Centro de Estudos Judiciários Até 2011, ascendia a 532 o número de formandos que neste âmbito frequentaram no CEJ cursos normais, cursos especiais, e cursos para formadores, assim distribuídos segundo o país de origem:

  15. A cultura histórica e contemporânea do português e a sua dimensão actual Formação Judiciária – Espaço dos Países e Territórios de Língua Portuguesa • Angola – INEJ (Instituto Nacional de Estudos Judiciários ) • Brasil - Rede heterogénea de Escolas de Formação (ENFAM/ COPEDEM / ENM / Escolas de Tribunais Estaduais e/ou de Associações Estaduais / Justiça Federal / Justiça Laboral) • Cabo Verde - Acordo Judiciário entre Portugal e Cabo Verde • Guiné-Bissau - CENFOJ (Centro Nacional de Formação Judiciária) • Macau - CFJJ (Centro de Formação Jurídica e Judiciária) • Moçambique - CFJJ (Centro de Formação Jurídica e Judiciária) • Portugal - CEJ (Centro de Estudos Judiciários) • São Tomé e Príncipe - Acordo Judiciário entre Portugal e São Tomé e Príncipe • Timor - Acordo Judiciário entre Timor-Leste e Portugal (Desenvolvimento do Centro de Formação do Ministério da Justiça de Timor-Leste)

  16. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios • Objectivos que são de prosseguir neste espaço comum da lusofonia judiciária: • a efectivação do Estado de direito; • a concretização da comunidade lusófona também ao nível da cultura judiciária; • o fortalecimento da identidade jurídica e judiciária que caracteriza os nossos sistemas nacionais de direito; • a qualificação e dignificação das magistraturas nos diversos países e territórios lusófonos, através de um diálogo judicial transnacional; • o desenvolvimento de um “mercado judiciário” que possibilite o incremento da razão económica no universo dos judiciários dos vários países e territórios de língua portuguesa; e • a actuação influente (e concorrencial) em domínios específicos e estratégicos, tal como a justiça económica e ainda outros domínios: governação e organização da justiça (inclui gestão dos tribunais e gestão processual), jurisdição e decisão, migrações e fronteiras, políticas das drogas, etc….

  17. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios

  18. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios • Pensar e actuar estrategicamente nesta “lusofonia judiciária” implica: • prosseguir um princípio de cooperação estratégica que poderá passar por diversas fases e níveis de cooperação e de integração e que pode desembocar numa verdadeira comunidade judiciária lusófona; • assumir também um princípio da solidariedade activa que assentará numa grande dose de pragmatismo, privilegiando-se a efectividade das soluções e a clarificação dos objectivos e das prioridades; • capacidade de planificação a médio e a longo prazo, sem demasiada dependência da gestão e do calendário dos poderes políticos; e • desenvolvimento de novas soluções de cooperação e integração, investindo-se na circularidade de informação e de pessoas e no conhecimento e reconhecimento mútuos.

  19. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios • Instrumentos de fomento e dinamização da “lusofonia judiciária” • redes de informação; • - acções de formação (estágios, seminários, conferências) • - fontes de financiamento também de cariz internacional; • - parcerias (protocolos e convénios); • - permutas de formações e formandos (estágios e desempenho de funções “além fronteiras”); • - pontos de contacto e magistrados de ligação; • - projectos de formação; e • - reconhecimentos bilaterais e multilaterais de formação.

  20. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

  21. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios • projeto "Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e Timor-Leste", no âmbito da cooperação entre a União Europeia e os países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste (PALOP/TL)

  22. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios

  23. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios

  24. O diálogo judicial internacional da lusofonia e a formação dos juízes. Potencialidades e desafios

  25. Gerar redes de cooperação e desenvolvimento. Agenda, programação e espaços de integração • Construir uma verdadeira comunidade judiciária à escala da lusofonia? • redes de informação; • - acções de formação (estágios, seminários, conferências) • - fontes de financiamento também de cariz internacional; • - parcerias (protocolos e convénios); • - permutas de formações e formandos (estágios e desempenho de funções “além fronteiras”); • - pontos de contacto e magistrados de ligação; • - projectos de formação; e • - reconhecimentos bilaterais e multilaterais de formação.

  26. Gerar redes de cooperação e desenvolvimento. Agenda, programação e espaços de integração • Agenda de cooperação e integração. Fases ou níveis de integração: • . 1.º nível – cooperação internacional bilateral; • . 2.º nível – estabelecimento de redes e de pontos de contacto (cooperação multilateral); e • . 3.º nível – integração das formações e institucionalização de escolas internacionais de formação comuns.

  27. Tróia, Outubro2014 A lusofonia enquanto espaço de formação de juízes: o diálogo judicial internacional Nuno Coelho

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