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Planejamento do Uso do Solo

Planejamento do Uso do Solo. Renata E. Ribeiro Eng. Agrônoma. Uso do solo. O uso do solo é uma combinação de um tipo de uso (atividade) e de um tipo de assentamento (edificação), admitindo uma variedade tão grande quanto as atividades de uma sociedade. Uso do solo = atividade + edificação

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Planejamento do Uso do Solo

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Presentation Transcript


  1. Planejamento do Uso do Solo Renata E. Ribeiro Eng. Agrônoma

  2. Uso do solo • O uso do solo é uma combinação de um tipo de uso (atividade) e de um tipo de assentamento (edificação), admitindo uma variedade tão grande quanto as atividades de uma sociedade. Uso do solo = atividade + edificação • Se categorias de uso do solo são criadas, é principalmente com a finalidade de classificação das atividades e tipos de assentamento para efeito de sua regulação e controle através de leis de zoneamento, ou leis de uso do solo.

  3. Uso do solo • Seu objeto deixou de tratar apenas do arranjo físico-territorial dos espaços. • Passou a ser componente essencial da proteção do meio ambiente e do desenvolvimento econômico-social, nacional, regional e, especialmente, local.

  4. Uso do solo Urbano x Rural

  5. Planejamento Planejamento (Celson Ferrari) “Em um sentido amplo, planejamentoé um método de aplicação, contínuo e permanente, destinado a resolver, racionalmente, os problemas que afetam uma sociedade situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma previsão ordenada capaz de antecipar suas ulteriores conseqüências”.

  6. Planejamento • Etapas e fases do planejamento: • 1ªetapa: • 1) Pesquisa; • 2) Análise; • 3) Diagnose (estudo minucioso); • 4) Prognose (traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo); • 5) Plano Básico e Programação.

  7. Planejamento • 2°etapa: • 1) Realização ou Execução do Programa; • 2) Controle e Fiscalização; • 3) Avaliação, • 4) Revisão e • 5) Atualização.

  8. Planejamento • Um planejamento abrange também o aspecto administrativo ou institucional. • O planejamento de uma área deve estar vinculado às metas e diretrizes dos planos da região (plano regional, se houver), do Estado e da União.

  9. No Distrito Federal:

  10. Uso do Solo Rural • Planejamento conservacionista: medidas que objetivam a manutenção ou recuperação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, estabelecendo critérios para o uso e manejo das terras, de forma a não comprometer sua capacidade produtiva.

  11. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras Níveis de manejo considerados • A (Primitivo - baixa tecnologia) • B (Pouco desenvolvido - tecnologia média) • C (Desenvolvido - alta tecnologia)

  12. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Fatores de limitações de uso das terras

  13. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Grupos de aptidão agrícola

  14. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Convenção em cores na representação cartográfica dos grupos de aptidão agrícola.

  15. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Classes de aptidão agrícola • Classe boa - terras sem limitações significativas para a produção sustentada, sob manejo adequado. • Classe regular - terras com limitações moderadas, reduzindo produtividade e elevando a necessidade de insumos • Classe restrita - terras com limitações fortes, com uso marginal • Classe inapta - terras sem condições de utilização (reservas)

  16. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras Classes de aptidão agrícola

  17. Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras No DF, a maior parte dos solos é: • Grupo 2: Aptidão regular para lavouras; • Grupo 5: Aptidão restrita para pastagem natural

  18. Problema principal: Erosão Problemas secundários: Compactação solos Contaminação corpos d’água Perda capacidade produtiva Uso do Solo Rural

  19. Práticas Preventivas • Aplicadas isoladamente, previne apenas de maneira parcial o problema da erosão • Faz-se necessária a adoção simultânea de um conjunto de práticas.

  20. Práticas Preventivas Práticas Vegetativas • Florestamento e reflorestamento • Plantas de cobertura • Cobertura morta • Rotação de culturas • Formação e manejo de pastagem • Cultura em faixa • Faixa de bordadura • Quebra vento e bosque sombreador • Cordão vegetativo permanente • Manejo do mato e alternância de capinas

  21. Práticas Preventivas Práticas Edáficas • Cultivo de acordo com a capacidade de uso  da terra • Controle do fogo • Adubação: verde, química, orgânica • Calagem

  22. Práticas Preventivas Práticas Mecânicas • Preparo do solo e plantio em nível • Distribuição adequada dos caminhos • Sulcos e camalhões em pastagens • Enleiramento em contorno • Terraceamento • Subsolagem • Irrigação e drenagem

  23. Uso do Solo Rural

  24. Uso do Solo Urbano • Planejamento urbano: processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções que visam melhorar ou revitalizar uma determinada área urbana ou do planejamento de uma nova área urbana em uma determinada região • No Brasil, o planejamento urbano começou no Rio de Janeiro, no início do séc. XX. • Visando melhor sanidade à cidade, Pereira Passos e Oswaldo Cruz adotaram as seguintes ações:

  25. Uso do Solo Urbano • Demolição de cortiços e residências insalubres; • Remoção da população para outras partes da cidade; • Ruas alargadas para melhorar a circulação e a iluminação; • Obras de saneamento e abastecimento de água; • Vacinação da população e controle de doenças. Revolta da Vacina

  26. Uso do solo Urbano Ainda hoje, desastres urbanos: • Alagamentos/inundações • Desmoronamentos • Contaminação química • Contaminação orgânica • Doenças / epidemias

  27. Uso do Solo Urbano Ocorrem por: • Ocupação irracional do solo • Adensamento populacional • Falta de planejamento urbano • Impermeabilização do solo A eterna incapacidade em agir preventivamente

  28. Uso do Solo Urbano

  29. Uso do Solo Urbano

  30. Uso do Solo Urbano Transtornos causados pela ocupação irregular do solo: • desarticulação do sistema viário • formação de bairros sujeitos a erosão e alagamentos • assoreamento dos rios, lagos e mares • ausência de espaços públicos para implantações de saúde, educação, lazer e segurança • comprometimento dos mananciais de abastecimento de água e do lençol freático • ligações clandestinas de energia elétrica • expansão horizontal excessiva da malha urbana

  31. Uso do Solo Urbano Ao planejar, observar: • Legislação e planos diretores; • Áreas de risco (morros, margens alagáveis de rios, etc.); • Fatores sociais e econômicos

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