350 likes | 819 Views
Planejamento do Uso do Solo. Renata E. Ribeiro Eng. Agrônoma. Uso do solo. O uso do solo é uma combinação de um tipo de uso (atividade) e de um tipo de assentamento (edificação), admitindo uma variedade tão grande quanto as atividades de uma sociedade. Uso do solo = atividade + edificação
E N D
Planejamento do Uso do Solo Renata E. Ribeiro Eng. Agrônoma
Uso do solo • O uso do solo é uma combinação de um tipo de uso (atividade) e de um tipo de assentamento (edificação), admitindo uma variedade tão grande quanto as atividades de uma sociedade. Uso do solo = atividade + edificação • Se categorias de uso do solo são criadas, é principalmente com a finalidade de classificação das atividades e tipos de assentamento para efeito de sua regulação e controle através de leis de zoneamento, ou leis de uso do solo.
Uso do solo • Seu objeto deixou de tratar apenas do arranjo físico-territorial dos espaços. • Passou a ser componente essencial da proteção do meio ambiente e do desenvolvimento econômico-social, nacional, regional e, especialmente, local.
Uso do solo Urbano x Rural
Planejamento Planejamento (Celson Ferrari) “Em um sentido amplo, planejamentoé um método de aplicação, contínuo e permanente, destinado a resolver, racionalmente, os problemas que afetam uma sociedade situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma previsão ordenada capaz de antecipar suas ulteriores conseqüências”.
Planejamento • Etapas e fases do planejamento: • 1ªetapa: • 1) Pesquisa; • 2) Análise; • 3) Diagnose (estudo minucioso); • 4) Prognose (traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo); • 5) Plano Básico e Programação.
Planejamento • 2°etapa: • 1) Realização ou Execução do Programa; • 2) Controle e Fiscalização; • 3) Avaliação, • 4) Revisão e • 5) Atualização.
Planejamento • Um planejamento abrange também o aspecto administrativo ou institucional. • O planejamento de uma área deve estar vinculado às metas e diretrizes dos planos da região (plano regional, se houver), do Estado e da União.
Uso do Solo Rural • Planejamento conservacionista: medidas que objetivam a manutenção ou recuperação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, estabelecendo critérios para o uso e manejo das terras, de forma a não comprometer sua capacidade produtiva.
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras Níveis de manejo considerados • A (Primitivo - baixa tecnologia) • B (Pouco desenvolvido - tecnologia média) • C (Desenvolvido - alta tecnologia)
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Fatores de limitações de uso das terras
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Grupos de aptidão agrícola
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Convenção em cores na representação cartográfica dos grupos de aptidão agrícola.
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras • Classes de aptidão agrícola • Classe boa - terras sem limitações significativas para a produção sustentada, sob manejo adequado. • Classe regular - terras com limitações moderadas, reduzindo produtividade e elevando a necessidade de insumos • Classe restrita - terras com limitações fortes, com uso marginal • Classe inapta - terras sem condições de utilização (reservas)
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras Classes de aptidão agrícola
Sistema brasileiro de avaliação de aptidão agrícola das terras No DF, a maior parte dos solos é: • Grupo 2: Aptidão regular para lavouras; • Grupo 5: Aptidão restrita para pastagem natural
Problema principal: Erosão Problemas secundários: Compactação solos Contaminação corpos d’água Perda capacidade produtiva Uso do Solo Rural
Práticas Preventivas • Aplicadas isoladamente, previne apenas de maneira parcial o problema da erosão • Faz-se necessária a adoção simultânea de um conjunto de práticas.
Práticas Preventivas Práticas Vegetativas • Florestamento e reflorestamento • Plantas de cobertura • Cobertura morta • Rotação de culturas • Formação e manejo de pastagem • Cultura em faixa • Faixa de bordadura • Quebra vento e bosque sombreador • Cordão vegetativo permanente • Manejo do mato e alternância de capinas
Práticas Preventivas Práticas Edáficas • Cultivo de acordo com a capacidade de uso da terra • Controle do fogo • Adubação: verde, química, orgânica • Calagem
Práticas Preventivas Práticas Mecânicas • Preparo do solo e plantio em nível • Distribuição adequada dos caminhos • Sulcos e camalhões em pastagens • Enleiramento em contorno • Terraceamento • Subsolagem • Irrigação e drenagem
Uso do Solo Urbano • Planejamento urbano: processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções que visam melhorar ou revitalizar uma determinada área urbana ou do planejamento de uma nova área urbana em uma determinada região • No Brasil, o planejamento urbano começou no Rio de Janeiro, no início do séc. XX. • Visando melhor sanidade à cidade, Pereira Passos e Oswaldo Cruz adotaram as seguintes ações:
Uso do Solo Urbano • Demolição de cortiços e residências insalubres; • Remoção da população para outras partes da cidade; • Ruas alargadas para melhorar a circulação e a iluminação; • Obras de saneamento e abastecimento de água; • Vacinação da população e controle de doenças. Revolta da Vacina
Uso do solo Urbano Ainda hoje, desastres urbanos: • Alagamentos/inundações • Desmoronamentos • Contaminação química • Contaminação orgânica • Doenças / epidemias
Uso do Solo Urbano Ocorrem por: • Ocupação irracional do solo • Adensamento populacional • Falta de planejamento urbano • Impermeabilização do solo A eterna incapacidade em agir preventivamente
Uso do Solo Urbano Transtornos causados pela ocupação irregular do solo: • desarticulação do sistema viário • formação de bairros sujeitos a erosão e alagamentos • assoreamento dos rios, lagos e mares • ausência de espaços públicos para implantações de saúde, educação, lazer e segurança • comprometimento dos mananciais de abastecimento de água e do lençol freático • ligações clandestinas de energia elétrica • expansão horizontal excessiva da malha urbana
Uso do Solo Urbano Ao planejar, observar: • Legislação e planos diretores; • Áreas de risco (morros, margens alagáveis de rios, etc.); • Fatores sociais e econômicos