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RELAÇÕES INTERPESSOAIS

RELAÇÕES INTERPESSOAIS. Prof. Mônica Soares. Relação Enfermeiro / Cliente / Família. Abordagem Holística do Cliente:. Conhecer o histórico do cliente, não limitando-o a um número de leito:.

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RELAÇÕES INTERPESSOAIS

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Presentation Transcript


  1. RELAÇÕESINTERPESSOAIS Prof. Mônica Soares

  2. Relação Enfermeiro / Cliente / Família

  3. Abordagem Holística do Cliente:

  4. Conhecer o histórico do cliente, não limitando-o a um número de leito: O profissional muitas vezes atua como apaziguador de inquietações, que escuta, dialoga e orienta o paciente como lidar melhor com seus problemas.

  5. Com a entrevista é possível estabelecer uma relação de confiança e de esperança oferecendo acolhimento, demonstração de afeto, respeito e atenção. • Por meio da entrevista é possível colher informações valiosas para o diagnóstico clínico, para conhecimento da dinâmica afetiva do paciente, do médico e da equipe que o trata, além de permitir o início de uma intervenção.

  6. Aspectos emocionais do cliente Estabelecer uma relação de confiança com o cliente, adotando uma postura receptiva, valorizando as diferenças culturais e se mantendo isento de valores pessoais, o leva a se sentir acolhido gerando uma resposta mais eficaz ao tratamento.

  7. Demonstrações de afeto tem atuação terapêutica na evolução do quadro, muitas vezes diminuindo o tempo de permanência no hospital.

  8. Passar a entender melhor o outro; compreendendo as barreiras e defesas que limitam o relacionamento e estabelecendo metas. A melhor maneira de compreender o outro é observando o seu comportamento, reconhecendo as diferenças no modo de agir, pensar e sentir. Assim, você terá mais condições de interpretar os outros pelo o que eles são.

  9. Participação da família na sua vida A família deve ser atendida de forma integral e em seu espaço social, ou seja, a pessoa deve ser abordada em seu contexto socioeconômico e cultural, e reconhecida como sujeito social portadora de autonomia, reconhecendo que é na família que ocorrem interações e conflitos que influenciam diretamente na saúde das pessoas.

  10. Além disso, a família poderá atuar de modo a ajudar os profissionais de saúde, uma vez que fornecem informações necessárias e atuam no cuidado direto de seus integrantes.

  11. Comunicação Com o Cliente: Como Auxiliar o Cliente a Comunicar Suas Necessidades Manter comunicação franca, direta e honesta com o cliente. • Observação constante às manifestações não verbais.

  12. Favorecer a empatia formulando perguntas; escutando atenta e ativamente o outro, mas lembrando de que escutar é mais que ouvir; demonstrar respeito e aceitação; fazer comentários descritivos e não avaliativos.

  13. Quando as pessoas são interrogadas sobre o que consideram importante no cuidado médico ou de saúde, elas assinalam que a maneira como o cuidado é dispensado (atenção, interesse, etc) é tão importante, ou até mais importante, do que a qualidade técnica deste cuidado .

  14. A comunicação pode significar a diferença entre sentir-se uma pessoa ou um objeto. A comunicação é um elemento essencial à vida humana e, como tal, nos momentos de maior fragilidade, como no caso de uma internação hospitalar e em especial na UTI, ela pode contribuir de forma significativa para o bem-estar geral do paciente.

  15. Nessas situações, a opção pela utilização da Comunicação Alternativa e Suplementar faz a diferença entre a comunicação e a não comunicação. A Comunicação Alternativa e Suplementar – CAS é definida como uma área de atuação clínica que objetiva compensar (temporária ou permanentemente) dificuldades de indivíduos com desordens severas de expressão. Assim, um sistema de Comunicação Alternativa deve consistir em um grupo integrado de componentes, incluindo símbolos, estratégias e técnicas usadas pelos usuários para realizar sua comunicação.

  16. O Sentimento dos Clientes Indignação na qualidade do atendimento. • Medo, dúvida, ansiedade, incertezas sobre o que vai lhe acontecer. • Agressividade com indivíduos da equipe como forma de auto proteção.

  17. Levando-se em conta o sentimento do cliente, o profissional assistente pode trabalhar suas emoções e conflitos levando-o a adquirir maior equilíbrio no trato da enfermidade. A segurança que o profissional passar nessa abordagem, juntamente com o real interesse no caso facilitará a reestruturação emocional do cliente direcionando-o a desenvolver sentimentos mais positivos em relação a si e ao meio no qual se encontra inserido.

  18. A intervenção psicológica no hospital está focada na promoção de mudanças, na facilitação das relações, numa atividade curativa e preventiva, trabalhando os conteúdos manifestos e latentes em relação à doença e ao sentido dado pelo indivíduo à hospitalização, tendo como função diagnosticar e compreender o que está envolvido na queixa, no sintoma, na patologia, contribuindo também para a humanização do hospital numa função educativa .

  19. Emoções e Profissionalismo • Domínio das emoções particulares na atuação profissional. • Envolvimento emocional com clientes. • Equilíbrio das emoções diante de situações emergências.

  20. Domínio das emoções particulares na atuação profissional. O profissional enquanto SER único é dotado de sentimentos e traz consigo uma bagagem de experiências com as quais ele vai administrar sua vida e seu desempenho profissional. Cabe à ele separar vivências externas do ambiente de trabalho a fim de que suas experiências pessoais não dificultem sua atuação.

  21. Envolvimento emocional com clientes O envolvimento emocional com o cliente, sendo este conhecido ou não, também irá afetar seu desempenho dificultando sua atuação profissional, visto que as emoções poderão mascarar sua visão profissional.

  22. Equilíbrio das emoções diante de situações emergências Transformar as emoções em ação diante das situações de emergência é um conhecimento que exige equilíbrio, foco, atenção, amadurecimento e conhecimento de si. Envolve o conhecimento de relações internas do próprio EU. O auto conhecimento favorece o desenvolvimento de relações mais produtivas, facilitando o trabalho em grupo.

  23. INTERAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

  24. Diálogo e cooperação entre colegas O diálogo quando bem desenvolvido leva a uma cooperação expontânea e constante, objetivando o bem comum.

  25. Interesses profissionais Aprendizagem; Financeiro; Aquisição de títulos para concursos; Afinidade pessoal; Crescimento profissional

  26. Coesão profissional Só irá existir através do diálogo, da cooperação entre colegas e dos interesses profissionais pessoais que devem estar afinados com o ambiente como um todo.

  27. Valorização profissional Muitas vezes a própria instituição não valoriza seus profissionais, cabendo a eles mesmos se auto motivarem. Um enfermeiro chefe/líder atento e criativo pode desenvolver estratégias, evidenciar qualidades e mostrar interesse VERDADEIRO com sua equipe agindo como um facilitador no ambiente de trabalho.

  28. RESILIÊNCIA Termo comumente utilizado em Engenharia, Física e Odontologia define a capacidade da matéria em retornar à forma original após ser submetida à pressão. Quanto mais voltar à forma original (sem danos) maior será a capacidade de resiliência do objeto.

  29. NOVA APLICAÇÃO DE RESILIÊNCIA Trazido para as Ciências Sociais e Humanas o termo passa a definir a habilidade do indivíduo de voltar rapidamente para o seu usual estado de saúde ou de espírito depois de passar por doenças, dificuldades, estresse etc...

  30. Algumas considerações: Vale ressaltar que a sua definição na psicologia não é clara nem tão pouco precisa quanto na Física e Engenharia dada a complexidade de fatores e variáveis que devem ser levados em conta no estudo dos fenômenos humanos.

  31. Segundo alguns autores resiliência refere-se a uma habilidade de superar adversidades, não significando que o indivíduo saia da crise ileso. Ciências exatas : relação tensão/pressão e deformação não permanente dos materiais. Ciências humanas: relação situação de risco/estresse/experiências adversas e respostas finais de adaptação/ajustamento do indivíduo.

  32. Fatores de risco na resiliência São considerados fatores de risco todas as situações externas que alteram o comportamento do indivíduo gerando estresse, aborrecimentos, insatisfações etc. Esses fatores podem operar de diferentes maneiras em diferentes indivíduos, dada a maneira como ele se posiciona na vida.

  33. Fatores de proteção na resiliência São os mecanismos aos quais o indivíduo recorre para superar as situações de conflito, estresse, insatisfação que surgem na sua vida. Redução do impacto dos riscos e das reações negativas, manter a auto-estima e a auto-eficácia e criar oportunidades são os principais mecanismos de proteção.

  34. AMBIENTE DE APRENDIZAGEM

  35. A instituição de ensino e seu ambiente. • O ambiente de trabalho também é local de aprendizagem, troca de experiências. • Envolvimento da instituição no processo de capacitação de seus profissionais.

  36. RELACIONAMENTO DE ORIENTAÇÃO • O papel do docente na orientação do trabalho. • Quando se divide o conhecimento a relação acontece através da troca, estimulando a aprendizagem.

  37. COMUNICAÇÃO COM O ALUNO • Sendo uma via de mão dupla, possibilitar segurança e confiança favorece a comunicação e o aprendizado. • Entender que todo mundo tem algo à ensinar e algo à aprender.

  38. MECANISMOS DE REAÇÃO À DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM • Falta de interesse; • Baixo salário; • Sobrecarga; • Falta de estímulo; • Esgotamento físico; • Acomodação; • Falta de incentivo...

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