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Meio Ambiente e Relações Internacionais 4°RI Bruno Boldrin Juliana Suppion Maila Bongiovanni

As Alternativas Energéticas para o Desenvolvimento do Brasil: As Conseqüências e Benefícios do Etanol para a Economia e o Meio Ambiente. Meio Ambiente e Relações Internacionais 4°RI Bruno Boldrin Juliana Suppion Maila Bongiovanni Natalia Antunes Víktor Romero Wilson Moretti.

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Meio Ambiente e Relações Internacionais 4°RI Bruno Boldrin Juliana Suppion Maila Bongiovanni

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  1. As Alternativas Energéticas para o Desenvolvimento do Brasil: As Conseqüências e Benefícios do Etanol para a Economia e o Meio Ambiente. Meio Ambiente e Relações Internacionais 4°RI Bruno Boldrin Juliana Suppion MailaBongiovanni Natalia Antunes Víktor Romero Wilson Moretti

  2. Matrizes energéticas no mundo Cenário mundial do Carvão mineral

  3. Combustíveis Fósseis • Fim estimado: 100 anos, no máximo; • Lei da oferta e demanda: oferta + demanda = preço • Emergência de outras formas de obter energia

  4. X • Cada tonelada de cana tem o potencial energético de 1,2 barril de petróleo.

  5. A Evolução do Etanol no Brasil

  6. Combustível não-poluente, o álcool é um produto que cada vez mais interessa às nações interessadas em reduzir a emissão de gases nocivos à saúde humana. Países como a China e o Japão já manifestaram intenção de importar o combustível. A perspectiva é de que as exportações de álcool dêem um salto espetacular nos próximos anos. • De acordo com o Ministério da Agricultura,  64,7 milhões de hectares poderão ser usados para o plantio da cana sem que isso represente prejuízo ambiental.

  7. Produtividade média de bioetanol por área para diferentes culturas

  8. Evolução da produção de cana-de-açúcar, bioetanol e açúcar no Brasil

  9. Venda de álcool hidratado e gasolina comum

  10. Alguns Dados

  11. Localização da produção de cana-de-açúcar

  12. Estimativas de oferta e demanda de bioetanol combustível para 2010 e 2015

  13. Matriz Energética Nacional

  14. Projeções para o bioetanol • Pode ser utilizado em motores veiculares, puro ou em misturas com gasolina, com bom desempenho; • É produzido com elevada eficiência na captação e na conversão de energia solar; • Produzido nas condições brasileiras, mostra-se competitivo com o petróleo ao redor de US$ 50 o barril; • Os impactos ambientais de caráter local associados à produção de bioetanol de cana-de-açúcar podem ser e, em boa medida, foram efetivamente atenuados a níveis toleráveis; • O uso do etanol de cana-de-açúcar permite reduzir em quase 90% as emissões de gases de efeito estufa; • São significativas as perspectivas de desenvolvimento tecnológico na agroindústria do bioetanol de cana-de-açúcar; • Os empregos na agroindústria do bioetanol de cana-de-açúcar apresentam bons indicadores de qualidade; • A produção de bioetanol de cana-de-açúcar, como desenvolvida no Brasil e em outros países com suficiente disponibilidade de terras, pouco afeta a produção de alimentos; • A agroindústria do bioetanol de cana-de-açúcar articula-se com muitos setores da economia e promove o desenvolvimento de diversas áreas; e • São amplas as possibilidades de expandir a produção de bioetanol de cana-de-açúcar.

  15. Cenário Brasileiro • O Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. • Primeiro produtor e exportador de café, açúcar, álcool e sucos de frutas. • As projeções indicam que o país também será, em pouco tempo, o principal pólo mundial de produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-açúcar e óleos vegetais. • Sua produção reduz custos, traz eficiência e aumenta a produtividade. • Estima-se que, para 2020, a área plantada aumente cerca de cinco vezes e a produtividade média de etanol passe dos atuais 6 mil litros por hectare para cerca de 10 mil litros por hectare (UNICAMP-NIPE).

  16. Incentivos do GovernoBrasileiropara a inserção do Etanol no mercadointernacional • Fluxo de capitais Norte/Suldevidoàscondiçõesparaprodução do Etanol e demandaporcombustíveis; • Investimento no Brasil de US$ 33 bilhõesaté 2012; BarreirasinternacionaisaoEtanol: Questõesambientais de produção Alta nospreços dos alimentosemâmbitomundial

  17. Incentivos do GovernoBrasileiropara a inserção do Etanol no mercadointernacional • A defesa do Brasil: • Criação de ForçaTarefa do Etanol, com objetivo de defender o biocombustível e; • Cobra da ONU a criação de um grupo de trabalho, responsávelpelaelaboração de estudominuciososobreosimpactosambientais, econômicos e naprodução de alimentos.

  18. Incentivos do GovernoBrasileiropara a inserção do Etanol no mercadointernacional • Incentivosnaáreadiplomática: • Negociações de crédito de carbono no mercadointernacional; • Cooperaçãotecnológica entre Brasil e Índianaárea de mistura do etanolemcombustíveisparatransportes; • Negociações com a China buscandomelhorar a cooperaçãopara o uso do etanolcomocombustível; • Negociações com Cuba para o fornecimento de tecnologiaspara a produção do etanol.

  19. Incentivos do GovernoBrasileiropara a inserção do Etanol no mercadointernacional • Incentivos do GovernoaoEtanol: • Apex (AgênciaBrasileira de Promoção de Exportações e Investimento) e Unica (UniãodaIndústriada Cana-de-Açúcar): R$ 16,5 bilhõespara a construçãodaimagem do Etanolbrasileiro no exterior; • Governo e BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) elaboramumaversão de contratointernacionalpadrãopara o Etanol, nosmesmosmoldes das commoditiesmundiais;

  20. Incentivos do GovernoBrasileiropara a inserção do Etanol no mercadointernacional • InvestimentosGovernamentais: • Investimentomédioempesquisa e produção (Brasil): US$ 100 milhões; • Investimentomédioempesquisa e produção (EUA): US$ 1,5 bilhão; • Centro de Tecnologia do Bioetanol: R$ 35 milhões/ano • InvestimentosPrivados: • Cosan, Crystalsev e Coopersucar: R$ 1,5 bilhãonaconstrução de alcooldutosparaescoamentodaprodução; • Aumentodaprodução, construção e aquisição de novas usinas, entre outros.

  21. Comoditização do etanol • Intensificação da atividade econômica ImpactosEconômicos • Aumento do PIB • Necessidade de mudança da matriz energética mundial • Crescimento das • Exportações • Diferença entra a capacidade produtiva brasileira e de outros países • Inserção Internacional Brasileira • Setor estratégico • Produtividade • Vantagem comparativa

  22. Proteção ao produtor nacional • Incentivo à pesquisa ImpactosEconômicos • Incentivos do governo no setor • Crescimento intensivo • Problema da mecanização • Monocultura • Inovação tecnológica • Vulnerabilidade ao ambiente externo • Inconstâncias econômicas globais Sustentado?

  23. ImpactosSociais • Criação de empregos • Melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores • Precarização da mão de obra • Falta de políticas sociais que garantam o correto processo de utilização da mão-de-obra • Exploração de trabalhadores temporários nos períodos de safra • Regulamentação para a obrigatoriedade de tempo para o trabalho sazonal • Aumento do preço dos alimentos • Fome • Maior uso de terra • Cooperativas de trabalho • Diminuição de quantidade de terras para produção de alimentos

  24. ImpactosSociais • Concentração de terras e centralização da riqueza • Aumento de poder dos oligopólios rurais, diminuindo o repasse do lucro • Afastamento de produtores de pequeno porte • Redução da possibilidade de competição • Aumento do preço da terra • Aumento de demanda por terra • Dificuldade de fazer a reforma agrária • Falta de sólida regulamentação e política pública Includente?

  25. Energia limpa (substituição dos combustíveis fósseis) ImpactosAmbientais • Imposição pela sociedade • Produtividade • Degradação ambiental (solo) • Crescimento extensivo em detrimento do intensivo • Intensivo uso • Fauna e flora ameaçadas • Monocultura • Pressão sobre terras amazônicas • Desmatamento • Falta de políticas concretas Sustentável?

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