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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO. Realizada nos dias 06 a 12 de Março/2014 Analistas consultados: 27. PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO.
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PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada nos dias 06 a 12 de Março/2014 Analistas consultados: 27
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • As previsões para 2014 e 2015 apontam para a redução no ritmo de crescimento atual, após novas frustrações com o desempenho da atividade econômica nos últimos meses, principalmente pela fraca recuperação da indústria. Para 2014 e 2015, a expectativa de crescimento reduziu-se para 1,9% e 2,2% respectivamente, de 2,1% e 2,3%, na pesquisa anterior. Houve redução generalizada entre os setores agropecuário, industrial e de serviços, mas a maior carga de ajuste foi no PIB Industrial; • As previsões para inflação oficial (IPCA) mantiveram-se estáveis em 6,0% e 5,7% para 2014 e 2015, respectivamente. Já a expectativa para o IGP-M de 2014 sofreu considerável alteração, passando a 6,3%, de 8,3% na pesquisa anterior, e ficando em 5,8% para 2015. Nesta pesquisa, os economistas acreditam que a desaceleração da absorção interna ainda não será suficiente para reduzir integralmente as pressões inflacionárias; por isso, projeções seguem acima do centro da meta; • A ata do Copom não trouxe grandes mudanças, o que levou 92% dos economistas a manterem o ajuste total anteriormente esperado para a Selic em 2014. A taxa SELIC prevista para o final de 2014 permaneceu em 11,00% a.a. na mediana, com poucas divergências entre os economistas. Para 73%, a Selic encerrará 2014 em patamar menor ou igual a 11,00% a.a., enquanto 27% preveem elevação acima deste nível. Para 2015 a expectativa para a Selic reduziu-se para 11,25% a.a., de 11,50% a.a. na pesquisa anterior. 1
PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%) Nota: (1) - Mediana (p) – Projeções FOCUS para 2013 2
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • As projeções fiscais apresentaram melhora marginal ante a pesquisa anterior, com superávit primário esperado de 1,6% em 2014, de 1,5% na pesquisa passada e melhorando para 2,1% em 2015. Relação Dívida Líquida/PIB prevista recuou para 34,5% em 2014, de 34,7% na pesquisa anterior, e para 34,7% em 2015, de 34,9% anteriormente. Déficit nominal esperado para 2014 passou a 3,7%, de 3,8% na pesquisa anterior e, de acordo com as projeções, recuará para 3,5% em 2015. • A taxa de câmbio esperada permaneceu no patamar de R$ 2,46 para o final de 2014, enquanto que para 2015 foi revista para R$ 2,52, de R$ 2,50 anteriormente; • A despeito da desvalorização cambial no ano e da maior atividade global, as previsões para o superávit comercial caíram para U$ 7,5 bi em 2014 (de U$ 8,6 bi) e para U$ 13,4 bi em 2015, de U$ 15,6 bi na pesquisa anterior. Seguindo este movimento, o déficit em transações correntes previsto aumentou marginalmente para U$ 72,7 bi em 2014, de U$ 72,5 bi, mas deve recuar em 2015, para U$ 65,7. O Investimento direto esperado em 2014 também recuou para US$ 55,9 bi, de US$ 56,6 bi e deve manter-se marginalmente abaixo deste patamar para 2015, em US$ 55,4 bi. Reservas devem recuar em 2014, ante 2013, mas voltam a crescer em 2015; • Previsões do PIB dos EUA reduziram-se marginalmente para 2,8% em 2014 e 2015, de 2,9% na pesquisa anterior nos dois anos. 3
PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Taxas de crescimento esperadas – médias) (%) Nota: (p) – Projeções FOCUS para 2013 (*) Mediana das Projeções (Bloomberg) 4
PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO • Na comparação com a pesquisa anterior, a previsão geral do crédito total avançou para 13,7% em 2014, de uma expectativa anterior em 13,2%. A expansão esperada para 2015 é um pouco menor, de 13%, mas também cresceu em relação à pesquisa anterior, de 12,7%. Projeções também seguem mostrando uma expansão mais balanceada, entre o crédito livre e o direcionado. O crédito com recursos livres deve crescer 11,0% em 2014, de 10,5% na pesquisa anterior, e deve avançar 11,5% em 2015. Já a previsão para o crédito direcionado recuou a 18,3% em 2014, de 18,7% na pesquisa anterior e é esperado avanço de 16,5% em 2015; • No crédito com recursos livres, o desempenho esperado em 2014 segue melhor do que o de 2013 nos dois segmentos, de Pessoa Jurídica e Pessoa Física. Em Pessoa Jurídica, crescimento previsto permaneceu em 11,1% em 2014 e avançou a 12,4% em 2015. Em Pessoa Física, crescimento previsto avançou para 9,9% em 2014 e permaneceu em 10,2% para 2015. Em PF ainda espera-se recuperação em veículos, após estagnação em 2013, mas o desempenho seguirá mais forte no crédito pessoal (inclui consignado); • A inadimplência (Recursos Livres) esperada para 2014 ficou em 5,0% na pesquisa, abaixo dos 5,1% da pesquisa anterior, mas ainda ligeiramente acima dos 4,8% de 2013. Para 2015, é esperado recuo da taxa de inadimplência para 4,8%. 5