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Agrupamento de escolas Alves Redol Ano Lectivo 2012/13. Infertilidade Humana e Reprodução Medicamente Assistida. Caso de estudo nº7. Disciplina: Biologia Professora: Anabela Santos. Infertilidade.
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Agrupamento de escolas Alves Redol Ano Lectivo 2012/13 Infertilidade Humana e Reprodução Medicamente Assistida Caso de estudo nº7 Disciplina: Biologia Professora: Anabela Santos
Infertilidade Incapacidade de um casal conceber ou levar a bom termo uma gravidez, após um período de tempo que varia entre um e dois anos de actividade sexual sem a utilização de qualquer método contraceptivo. Segundo diversas estatísticas, um em cada seis casais apresenta problemas de infertilidade.
Testes de Diagnóstico de Infertilidade Femininos • Análises hormonais • Estudo das trompas de Falópio • Ecografia • Análise ao muco cervical • Laparoscopia • Biopsia endometrial
Testes de Diagnóstico de Infertilidade Masculinos • Análises hormonais • Testes genéticos • Espermograma
Caso de Estudo nº7 Resultado dos vários exames clínicos: • Espermograma detectou espermatozóides morfologicamente anormais e com mobilidade reduzida; • Análises hormonais normais para os dois membros do casal; • Muco cervical normal; • Oogénese normal; • Sistemas reprodutores com anatomia normal.
Morfologia Os gâmetas masculinos possuem três estruturas distintas, nomeadamente: • Cabeça; • Peça intermédia; • Flagelo ou cauda.
Morfologia Anormal Os gâmetas masculinos podem apresentar as seguintes anormalidades morfológicas: • Defeitos na Cabeça; • Defeitos na Peça Intermédia; • Defeitos na Cauda. Diz-se existir teratozoospermia se a percentagem de espermatozóides com morfologia normal for inferior a 15%.
Mobilidade À reduzida mobilidade de uma percentagem considerável de gâmetas masculinos dá-se o nome de astenozoospermia.
Justificação Biológica A morfologia anormal de uma elevada percentagem de espermatozóides pode ser explicada pelo mau funcionamento da fase de diferenciação da espermatogénese (espermiogénese). Relativamente à mobilidade reduzida dos espermatozoides, esta pode ser explicada por um mau funcionamento dos epidídimos.
Inseminação Artificial A inseminação artificial é uma técnica simples, que consiste no depósito artificial do esperma no aparelho reprodutor feminino.
Como se processa? • Inicia-se com a estimulação dos ovários através de substâncias que induzem a ovulação. Relativamente ao sémen, é feita a seleção e concentração dos espermatozóides móveis A terceira etapa consiste no processo de inseminação em si.
Taxa de sucesso Probabilidades de sucesso de cerca de 15% por ciclo de IIU. 15 a 20% das gravidezes concretizadas são gemelares (mais do que um filho) e que 15% terminam com uma situação de aborto.
Adequação da técnica ao caso de estudo Com a utilização da inseminação artificial intrauterina, além de se reduzir a distância que os espermatozoides têm que percorrer, pode-se também escolher os espermatozoides com maior mobilidade e sem anomalias.
Fecundação inVitro A Fecundação inVitro (FIV) é a união, em laboratório, do oócito II com o espermatozoide, a fim de obter um número adequado de embriões para que o casal consiga gerar descendentes.
Como se processa? • Avaliação inicial e personalizada da paciente; • Estimulação ovarianacontrolada; • Captação dos oócitos II (punção); • Classificação dos oócitosII; • Fertilização dos oócitosII; • Classificação dos pré-embriões; • Transferência de pré-embriões; • Congelamento dos pré-embriões excedentes; • Suporte da fase luteínica; • Teste de gravidez.
Taxas de sucesso As taxas de sucesso da fecundação inVitro têm vindo a aumentar nos últimos anos graças aos avanços científicos e melhorias das condições de laboratório oferecendo uma maior possibilidade de gestação às pacientes. A taxa de sucesso varia entre 20 e 35% em mulheres até 35 anos. A partir dos 40 anos, a taxa de gravidez já é de 15%.
Adequação da técnica ao caso de estudo Com a utilização da fertilização inVitro, é possível realizar uma selecção dos espermatozóides, excluindo aqueles que possuem anomalias e reduzida mobilidade e optando pelos que têm uma maior capacidade de fertilização, para além de reduzir a distância a percorrer pelos espermatozóides.
Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ISCI) A Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides ou microinjecção consiste na introdução artificial de um gâmeta masculino (espermatozóide) no interior de um oócito II, provocando a fecundação.
Taxa de sucesso Actualmente, a ISCI é uma ferramenta indispensável no arsenal terapêutico do tratamento da infertilidade, atingindo uma taxa de sucesso que ronda os 50% em indivíduos do sexo feminino com menos de 35 anos.
Adequação da técnica ao caso de estudo Nesta técnica são seleccionados os espermatozóides que apresentam as condições necessárias para se dar a fecundação, ou seja, são seleccionados os que apresentam uma morfologia normal. O problema da mobilidade reduzida dos espermatozóides não se coloca, pois o gâmeta masculino é depositado, directamente, no interior do feminino.
Trabalho realizado por: Inês Casquinha nº14 Joana Cunha nº18 João Rebelo nº21 12ºA