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DESIGN DE EMBALAGEM. Prof. Luciano Pedroza. Implicações do Design de Embalagem. Produto 1.1 . Composição 1.2 . Ingredientes 1.3. Fabricação 1.4. Embalamento. 2. Embalagem 2.1. Design 2.2. Material 2.3. Linha de Envase 2.3. Equipamentos. Implicações do Design de Embalagem.
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DESIGN DE EMBALAGEM Prof. Luciano Pedroza
Implicações do Design de Embalagem • Produto 1.1 . Composição 1.2 . Ingredientes 1.3. Fabricação 1.4. Embalamento 2. Embalagem 2.1. Design 2.2. Material 2.3. Linha de Envase 2.3. Equipamentos
Implicações do Design de Embalagem 3. Mercado 3.1 . Posicionamento Estratégico 3.2. Implicações da Decisão 3.3. Custos 3.4. Logística 3.5. Ecologia 3.6. Marketing 3.7. Consumidor 3.8. Concorrentes
Checklist do Bom Designer • Responsabilidade e compromisso com o projeto assumido; • Busca da Inovação estética e funcional; • Busca das melhores soluções técnicas; • Trabalho integrado com a indústria.
Checklist das Providências Anteriores à Reunião de Briefing • Visita preliminar de campo – para ver o local onde o produto será exposto aos consumidores; • Estudo da concorrência – compra de todos os produtos, se possível, que devem ser levados à reunião de briefing; • Visita aos sites das empresas – e dos produtos concorrentes, inclusive aos sites internacionais.
Tudo sobre a embalagem a ser desenhada Além do produto, a embalagem, que é o objeto do projeto, deverá ser conhecida em detalhes. Aspectos que mais precisam ser conhecidos: • Marcas e indicações de fotocélula; • Posição e magnitude do código de barras; • Áreas de reserva de impressão; • Áreas de soldagem; • Lacre e localização das informações do lote de fabricação, data e prazo de validade
O MERCADO • Um grande hipermercado no Brasil chega oferecer quase 30 mil produtos e recebe cerca de 6 mil novos lançamentos por ano. • Nos E.U.A., são lançados em média 20 mil produtos por ano.
Categorias Básicas de um Hipermercado • Higiene e Limpeza, higiene pessoal e oral • Bazar e produtos para casa • Padaria, açougue e peixaria, frutas e verduras; • Cereais e grãos; • Conservas; • Café e açúcar; • Matinais • Molhos e condimentos
Categorias Básicas de um Hipermercado • Bolos e sobremesas; • Doces, balas e chocolates; • Biscoitos e pães; • Dietéticos; • Frios e enlatados de carne e peixe; • Macarrão e massas; • Congelados, sorvetes e alimentos prontos • Leite e produtos lácteos
Categorias Básicas de um Hipermercado • Bebidas; • Bricolagem básico; • Magazine; • Louças e produtos para casa; • Som e imagem; • Informática; • Roupas e calçados; • Camping e ferramentas; • Brinquedos; • Cama, mesa e banho; • Papelaria; • Pet food; • Jardinagem; • Importados.
Estudo de Campo • O estudo de campo é uma peça fundamental para a montagem de estratégias embasadas na realidade da competição no ponto-de-venda. • Muitas pistas que levam a descobertas de oportunidades estratégicas para o projeto são encontradas no estudo de campo . • Até fundamentos de várias estratégias vencedoras foram identificadas no estudo de campo.
Roteiro para Estudo de Campo • Identificação de todos os concorrentes: :: Ficha Individual • Nome do produto; • Nome do fabricante; • Tipo de embalagem (descrever) • Peso /conteúdo; • Preço; • Imagem principal no painel frontal; • Cor predominante; • Atributos destacados (splshes ou frases destacadas); • Outras informações • Conteúdo do verso; • Informações complementares
Roteiro para Estudo de Campo • Análise da Categoria • Tipo de embalagem predominante (lata, vidro, plástico, etc.) • Formato/peso/conteúdo predominante; • Imagem predominante; • Cores predominantes; • Atributos destacados predominantes
Roteiro para Estudo de Campo • Análise subjetiva Qual embalagem que mais se destaca? Qual apresenta maior valor percebido? Qual a de menor destaque? Qual está vendendo mais? (buracos na arrumação)
Roteiro para Estudo de Campo • Busca de oportunidades detectadas • Há algum outro tipo de embalagem que poderia ser trazida com sucesso para esta categoria? Essa embalagem já existe no supermercado? (buscar e colocar na gôndola para comparação) • Há alguma imagem ou cores novas que poderiam ser adotadas? • Há algo no produto a ser destacado que os concorrentes não estão destacando? Ou algo que estão e o nosso produto não está? • Juntar lado a lado os concorrentes, formando um painel para observação de oportunidades; • Tabulação de preços: qual o mais caro e o mais barato? Qual a diferença entre o mais caro e o mais barato?
1. Definição do problema • Isto é detectado no briefing. • Exemplos de problemas: • Encontrar uma nova alternativa de embalagem que consiga vencer a resistência do mercado ao produto; • Modernizar o produto sem perder as características básicas de sua personalidade visual; • Criar um conceito original de embalagem para um novo lançamento.
2. Conclusões do estudo de campo • As conclusões de estudo de campo, que servem como fundamento para a estratégia, devem ser objetivas e apresentadas de maneira clara por escrito. • Exemplos de conclusões: • A categoria está muito uniformizada visualmente. Existe uma oportunidade de romper com a linguagem visual vigente; • As embalagens da categoria estão muito defasadas. Podemos introduzir uma nova tecnologia nesse segmento; • Nosso produto está fora da linguagem da categoria e isso é ruim para ele. Temos de colocar a nova embalagem na linguagem vigente.
3. Premissas básicas para o design • Existem informações que precisam necessariamente constar nas embalagens, assim como elementos visuais prévios ou obrigatórios que precisam ser incluídos. Muitas vezes são tantas premissas que sobra pouco espaço para o trabalho do designer. • As premissas básicas evitam que algo importante seja esquecido. • Exemplos: • A nova embalagem não pode ser feita na mesma estrutura das demais, para se diferenciar; • O produto ter de ser mostrado em detalhes para seu diferencial ser percebido; • A cor predominante na embalagem não pode ser o vermelho nem o azul, que são usados pela concorrência.
4. Estratégia de design • Aqui entra o talento do designer em conseguir encontrar um caminho que leve à melhor solução do problema. • É o pulo-do-gato, a ideia genial, aquele detalhe que ninguém tinha notado, uma invenção, uma nova cor. • Estratégias bem-sucedidas são aquelas que respondem aos objetivos do projeto de uma forma que exceda suas exigências. • As direções a seguir num projeto de design de embalagens são adotadas a partir das oportunidades detectadas nos estudos preliminares e na situação da categoria em que o produto compete. São elas:
INOVAÇÃO • Mecanismos de abertura e fechamento, novos materiais, pigmentos e texturas inovadoras e mesmo imagens, linguagens, abordagens visuais, tudo isso pode resultar em inovação.
Design da Embalagem Abordagens táticas para encontrar o ponto relevante a ser explorado
1. Desenhando com objetividade • Devemos iniciar pelo desenho ou planta técnica e sobre ele dispor todos os demais elementos da embalagem, desde o texto legal, o código de barras, a designação de produto, logotipos, selos, splashes, imagens, etc.
2. A forma • A forma é o principal elemento de diferenciação na embalagem. O shape de um novo frasco tem um efeito marcante na identificação de um produto, a garrafa contour da Coca-Cola é um bom exemplo. • Frascos diferenciados são cada vez mais necessários para destacar o produto nos cenários congestionados das gôndolas.
3. A cor • A cor constitui-se no principal elemento da comunicação, provocando estímulo visual como nenhum outro. • Definir a cor que vamos atribuir a um produto trata-se talvez na decisão mais importante num projeto de design; • Não há regras para o sucesso no trabalho com as cores, pois elas nunca estão sozinhas. Estão sempre combinadas com outras cores, e essas combinações são infinitas. • Agora, existem combinações que funcionam melhor para determinados significados. Algumas são próprias para doces ou salgados; calor, refrescância, etc.
3. Imagens • Em produtos alimentícios, o appetiteappeal ou a exploração do apetite do consumidor é uma arte cultuada. Isto tem regras simples que devem ser seguidas, por exemplo: nos pratos servidos à mesa a câmera deve ser posicionada no lugar da altura dos olhos de uma pessoa sentada. • Cenas com consumidores se deliciando também são válidas; • Fotos de roupas íntima e vestuário em geral exige uma seleção cuidadosa de quem vai posar para a fotografia, pois muitas vezes o consumidor não simpatiza com a pessoa escolhida para o trabalho. • Nesses casos, é conveniente não mostrar claramente o rosto do modelo, mas colocar a ênfase na fotografia do produto. O contrário deve ser feito quando o modelo é uma personalidade conhecida, contratada para emprestar seu prestígio ao produto.
4. Elementos do fundo • O fundo da embalagem está deixando o papel de coadjuvante obscuro para se tornar parte expressiva do conjunto, participando de forma ativa na composição como um todo. • O fundo da embalagem moderna deve ser trabalhado, deve ser significativo e contribuir para elevar as demais informações no painel, valorizando o produto.
5. Elementos visuais de apoio • Os elementos visuais de apoio e os splashes são característicos da linguagem da embalagem e acabam fazendo dela um ícone da cultura material da sociedade moderna. • Todos os atributos diferenciados e significativos do produto devem ser comunicados com destaque, e o splashe é o recurso adequado para essa função.
COMPOSIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO • Reunidos todos os elementos, inicia-se o trabalho de montagem, em que todos os componentes serão diagramados para desempenhar seu papel no conjunto. • O primeiro passo é atribuir pesos necessários a função de cada elemento. Assim, aquele elemento que foi definido na estratégia como o de maior peso deve ocupar a posição que indique ao consumidor a sua importância. • Os elementos periféricos devem sempre trabalhar para elevar e colocar em destaque o elemento central, evitando competir com ele e reduzir sua força de comunicação.
Referência Bibliográfica • MESTRINER, Fábio. Design de Embalagem – curso avançado. 2ª Edição revisada e atualizada. Editora Pearson Prentice Hall. São Paulo, 2005.