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Clicar para passagem de slides / ligar o som. Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. O colar foi roubado e as pessoas do reino o procuraram por toda parte, sem conseguir encontrá-lo.
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Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar dediamantes. O colar foi roubado e as pessoas do reino o procuraram por toda parte, sem conseguir encontrá-lo.
Alguém disse ter visto um pássaro em pleno vôo conduzindo algo com muito brilho brilho. Para intensificar as buscas, o reientão ordenou voltassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de 50.000 moedas para quem o encontrasse.
Mas foi inútil. O colar não foi encontrado. Algum tempo depois, um rapaz caminhava de volta para casa, pela orla de um lago situado na área industrial. O lago estava completamente poluído, sujo e tinha um terrível mau cheiro. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar na água e, fixando o olhar, percebeu que era um colar, em meio às folhagens submersas naquele lago. Seria o colar da princesa?... Pensou!... Só podia ser, concluiu... Não fora encontrado ainda porque estava no fundo do lago.
Decidiu tentar pegá-lo, a fim de receber as 50.000 moedas de recompensa. Mergulhou a mão no lago imundo, tentando agarrar o colar, mas foi inútil. Não entendia como isso acontecia. O colar estava ali, e ele não conseguia pegá-lo...
Retirou a mão, afastou-se, observou outra vez... O colar estava lá, imóvel. Voltou a insistir. Desta vez, entrou no lago e, emporcalhando a sua roupa na água fétida, afundou o braço em nova tentativa. Mas por estranho que parecesse, ele perdeu o colar novamente!
Saiu e decidiu retirar-se, sentindo-se derrotado. Porém, atraído pela recompensa, resolveu conferir mais uma vez... Estranho... O colar estava ali... Ele podia vê-lo, bem ali... Decidiu, então, tentar uma última vez. Desta vez estava determinado a pegá-lo, disposto a qualquer sacrifício!
Embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira e a podridão daquela água, decidiu mergulhar no lago. Seu corpo inteiro ficou imundo. Mergulhou... e mergulhou outras vezes, procurando o colar em toda parte, mas fracassou novamente. Não o encontrou em parte alguma.
Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu, sentindo-se mais deprimido ainda, já que, sem o colar, não receberia a recompensa almejada. Perdera tempo, se arriscara a contrair uma doença, tudo inutilmente.
Um velho que passava por ali o viu, e perguntou-lhe sobre o que estavaacontecendo. O rapaz não quis compartilhar o segredo, desconfiando que o velho poderia tomar-lhe o colar; assim, recusou-se a explicar-lhe a situação.
Mas o velho, percebendo que o rapazinho estava muito deprimido, inconformado, tentou ser compassivo, e insistiu em pedir ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e prometendo-lhe ainda que não o revelaria a ninguém.
O rapaz, já sem esperança e dando o colar como perdido, decidiu confiar no velho. Contou tudo sobre o colar, descreveu como tentara pegá-lo entre as folhagens mergulhadas na água imunda e lamentou todo o seu fracasso.
O velho então lhe disse que talvez ele devesse olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para a folhagem do fundo do lago fétido. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. O tempo todo, ele havia tentado pegar apenas o reflexo do colar.
A felicidade material é exatamente como o lago poluído e imundo; porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual. Não alcançaremos a felicidade plena que procuramos na vida material, não importa o quanto nos esforcemos.
Em vez disso, devemos “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material. Esta felicidade espiritual é a única coisa que podenos satisfazer completamente.
“Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará” (Salmo 39:6) Créditos: Texto: desconheço o autor Formatação: Nerivaldo E-mail: nerivaldo.lopes@gmail.com Imagens: magia gifs Música: Dancing waves (interpr.: E.Cortazar) Data: 06.11.2006