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Slides de apoio ao livro. Todo o conteúdo dos slides está apresentado no livro Gestão de Custos e Formação de Preços , publicado pela Editora Atlas. Adriano Leal Bruni albruni@infinitaweb.com.br. Versão 2. SÉRIE FINANÇAS NA PRÁTICA. VOLUME 02 GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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Slides de apoio ao livro Todo o conteúdo dos slides está apresentado no livro Gestão de Custos e Formação de Preços, publicado pela Editora Atlas. Adriano Leal Bruni albruni@infinitaweb.com.br Versão 2
SÉRIE FINANÇAS NA PRÁTICA VOLUME 02 GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Adriano Leal Bruni e Rubens Famá São Paulo Editora Atlas S.A. – 2002
Objetivos do arquivo CUSTOS.PPT O conjunto de slides apresentados neste arquivo possuem dois objetivos básicos: • auxiliar docentes nas atividades e exposições didáticas; • permitir que leitor faça uma breve revisão dos conteúdos abordados.
Tópicos Principais 1. Introdução 2. Conceitos e terminologias 3. Material direto 4. Custos de transformação 5. Custos por processo 6. Custos por ordem de produção 7. Custos para a tomada de decisão 8. Custeio baseado em atividades 9. Formação de preços
Introdução Introdução
Introdução Custos ... afinal, o que é isto ?
Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos
Razões da Contabilidade de Custos • Determinação do lucro : empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; • Controle das operações : e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; • Tomada de decisões : o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
Por quê estudar os Custos ? • Atender necessidades gerenciais de três tipos : • informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade • auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações • informações para a tomada de decisões
Nascimento da Contabilidade de Custos • Após Revolução Industrial : necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta • Antes : praticamente não existia, já que as operações resumiam basicamente em comercialização de mercadorias, os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
Origens da Contabilidade de Custos • Revolução Industrial : registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços • I Guerra e crise de 29 : necessidades de melhorias nos controles • II Guerra : maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da competição
Terminologia contábil • Algumas das terminologias mais usuais : • gastos : sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer • investimento : gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos • custos : gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços • despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas • desembolso : pagamento do bem ou serviço • perda : bem ou serviços consumidos de forma anormal
Definição genérica de custos Demonstrativo de Resultado do Exercício Balanço Patrimonial Produtos ou Serviços Elaborados Custos Despesas Consumo associado ao período Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Investimentos Gastos
Cuidados na separação entre C e D • a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade); • b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo); • c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período. • d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos : como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente.
Balanço Patrimonial Custos Diretos Indiretos Demonstrativo de Resultado do Exercício (+) Receitas Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados (-) Custos do DRE CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultado Fluxo dos Custos
MD Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem MOD Mão-de-Obra Direta Mensurada e identifi- cada de forma direta CIF Custos Indiretos Custos que não são MD nem MOD Despesas Gastos não associados à produção Custo de transformação Custo primário ou direto Custo total, contábil ou fabril Gastos totais ou custo integral Classificação dos Gastos
Classificações : Unidade • Diretos : diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. • Indiretos : necessitam de aproximações, rateio • Primários : apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta. • De transformação : Igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos : mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.
Valor Valor $ $ Quantidade Quantidade Produzida Produzida Custos Fixos Custos Variáveis Exemplo : Aluguel Exemplo : Mat Diretos Valor Valor $ $ Quantidade Quantidade Produzida Produzida Custos Semivariáveis Custos Semifixos Exemplo : Copiadora Exemplo : Conta de Água Classificações : Volume • Fixos • Variáveis • Semi-fixos • Semi-variáveis
Classificações : Controle • Controláveis : quando podem ser controlados por uma pessoa, dentro de uma escala hierárquica pré-definida. O responsável poderá ser cobrada de eventuais desvios não previstos. • Não controláveis : quando fogem ao controle do responsável pelo departamento. Por exemplo, rateio do aluguel. Em uma escala hierárquica superior todos os custos são controláveis.
Classificações : Decisões Especiais • Incrementais : também denominados diferenciais ou marginais, incorridos adicionalmente em função de uma decisão tomada. • De oportunidade : benefício relegado em decorrência da escolha de uma outra alternativa. • Evitáveis : custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma atividade. • Inevitáveis : independente da decisão a ser tomada, os custos continuariam existindo. • Empatados : também denominados sunk costs ou custos afundados. Por já terem sido incorridos e sacramentados no passado, não devem influir em decisões para o futuro por serem irrelevantes.
Classificações : Base Monetária • Históricos : custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal. • Históricos corrigidos : custos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual. • Correntes : também denominados custos de reposição. Custo necessário para repor um item no total. • Estimados : custos previstos para o futuro. • Custo padrão : custo estimado com maior eficiência, valor ideal a ser alcançado.
Sistemas de Custeio • Podem ser classificados de acordo com diferentes critérios : • Mecânica de acumulação • Grau de absorção • Momento de apuração
Sistemas : Mecânica de Acumulação • Ordem específica : são transferidos para determinadas solicitações de fabricação. Empresas que produzem bens ou serviços sob encomenda; apresentam demanda intermitente ou fabricação de lotes com características próprias. • Processo : empresa caracterizada por apresentar produção contínua, com produtos apresentados em unidades idênticas, produção em massa e demanda constante.
Sistemas : Grau de absorção • Por absorção : quando os custos indiretos são transferidos aos produtos ou serviços. • Direto : quando no cálculo do custo dos produtos ou serviços produzidos não considerados custos indiretos. Apenas os custos diretos são incorporados. Custos indiretos são lançados diretamente na Demonstração de Resultado.
Sistemas : momento de apuração • Pós calculados : custos reais apurados no final do período. • Pré-calculados : custo alocado ao produto através de taxas predeterminadas de CIF, elaboradas a partir de média dos CIFs passados, em possíveis mudanças futuras e no volume de produção. • Padrão : custo cientificamente predeterminado.
Elementos de custos Componentes principais: Material Direto (MD) Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) Custos Diretos Estoque Indiretos Prod A (+) Receitas Rateio (-) CPV Prod B (-) Despesas Prod C (=) Resultado
Elementos de custos • Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo : embalagem. • Mão de Obra Direta (MOD) : todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida. • Despesas Indiretas de Fabricação (DIF) : todas as despesas relacionadas com a fabricação e que não podem ser economicamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas.
Não são elementos diversos • Despesas diversas : não podem ser alocadas ao produto final • despesas com vendas • salário do pessoal administrativo • água e luz do escritório
Exercício • Durante o primeiro semestre de 1998, a fábrica de pipocas Milho que Pula Ltda. registrou as transações relatadas a seguir. Com base nas datas, históricos e valores, determine : a) o mês em que foram computados, no custo de produção, os 2.200 Kg de milho; b) os lançamentos contábeis para as transações.
Exercício • Alguns dados contábeis e financeiros das Fábricas de Sandálias Aladas Ltda. Com base nos números apresentados estime : a) o custo primário; b) o custo de transformação; c) o custo fabril.
Material Direto Material Direto
Material Direto O material direto, ou, simplesmente, MD, é formado pelas matérias-primas, embalagens, componentes adquiridos prontos e outros materiais utilizados no processo de fabricação.
Três problemas básicos de MD • a) avaliação : qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, como contabilizar sucatas; etc. • b) controle : como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso, como organizar o "kardex" de controle, como inspecionar para verificar o efetivo consumo; • c) programação : quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança, etc.
Avaliação de MD • Sistema de inventário periódico : quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Consumo de material direto = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final • Sistema de inventário permanente : existe o controle contínuo da movimentação do estoque
Critérios de avaliação • UEPS : último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, LIFO, last in, first out. (legislação fiscal brasileira não permite) • PEPS : primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, FIFO, first in, first out. • Custo Médio Ponderado : pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição.
Exercício • Durante o início das suas atividades, a Comercial de Bugingangas Ltda. adquiriu 3 ventiladores por $40,00 cada. Uma semana depois comprou mais duas unidades por $88,00 no total. Na terceira semana comprou mais uma unidade por $54,00. No mês seguinte, efetuou uma única venda de 4 unidades por $62,00 cada. Qual o custo da venda e o lucro obtido, considerando os três diferentes critérios de contabilização de custos.
Classificação ABC • Itens A : elevado valor relativo e que, portanto, merecem um controle mais rigoroso que os demais. • Itens B : valores não são tão representativos como os estoques dos itens A, mas representam, também, uma elevada aplicação de recursos. • Itens C : representam estoques que são bastante números em termos de itens, porém pouco representativos em termos de valor.
Exercício • Classifique os ítens de acordo com o critério ABC :
Mão-de-Obra Direta Mão-de-Obra Direta
Conceito de MOD • Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, "desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998:143).
Considerações Importantes • No cálculo da MOD é importante considerar • restrições e imposições da legislação • encargos sociais • “No Brasil o trabalhador custa caro mas ganha pouco”
Cálculos da MOD • Número de horas à disposição por ano
Exercício • Na área industrial da fábrica de Jujubas Peper Mint Ltda. os custos com mão-de-obra alcançam $6,20 por hora. Considerando 40 horas/semana, INSS igual a 22% sobre o salário, FGTS igual a 8%, e 14 dias não trabalhados por ano em decorrência de feriados e folgas abonadas, estime o custo total por hora.
Custos Indiretos de Fabricação Custos Indiretos de Fabricação
Definição de CIF São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que, como o próprio nome já revela, não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço específico. Exemplo : algumas despesas de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção, etc.
Grande problema dos CIFs • Rateio : extremamente problemático. • Custeio Direto : não rateia nada • RKW ou ABC estratégico : rateia tudo