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FIGURAS DE LINGUAGEM – ESTILO

FIGURAS DE LINGUAGEM – ESTILO Produzem no texto efeitos de expressividade (inversões, omissões e repetições de palavras ou sons) Elipse: é a omissão de um termo sintático da oração que pode ser facilmente identificado pelo contexto.

kylene
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FIGURAS DE LINGUAGEM – ESTILO

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Presentation Transcript


  1. FIGURAS DE LINGUAGEM – ESTILO • Produzem no texto efeitos de expressividade (inversões, omissões e repetições de palavras ou sons) • Elipse: é a omissão de um termo sintático da oração que pode ser facilmente identificado pelo contexto. • Ex: Veio sem pinturas, um vestido leve, sandálias coloridas. (sujeito e verbo) • No mar, tanta tormenta e tanto dano. (verbo) • Miguel foi atrás dela, mãos nos bolsos, falando calmo. (preposição) • Como recurso estilístico: • “E o trabalho, as esperanças perdidas, a magreza, a fome de todo o ano. Sezões e tifos. Sonhos e raivas encobertos em xales e saias escuras, em fatos de bombazina de contrabando, gente de luto.” (Fernando Namora) • “Poucos feridos. Rara gente de luto. Nenhuma tristeza. Muitos espetáculos. Cafés do centro, cheios.” (Mário de Sá-Carneiro)

  2. Pensamentos condensados e ditos sentenciosos Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Cada cabeça, cada sentença. “ – Meu dito, meu feito”. (Machado de Assis) Enumerações “Jantares, danças, luminárias, músicas, tudo houve para celebrar tão fausto acontecimento.” (Machado de Assis) Zeugma: é a omissão de algum termo já mencionado anteriormente. Nossos bosques têm mais vida/ Nossa vida, mais amores (Gonçalves Dias, Canção do Exílio) A igreja era grande e pobre/ os altares, humildes (Carlos Drummond de Andrade, Evocação Mariana)

  3. Anacoluto: trata-se de uma expressão no início da frase, sem vínculo sintático. Extremamente utilizada na fala para antecipar o assunto da conversa. Em geral, parece que vai ser o sujeito da frase, mas a construção se modifica e ele acaba sem função sintática. É utilizado também para dar ênfase a algo. Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas. (Alcântara Machado) Poesia, ninguém gosta de choradeiras poéticas. (Mário Quintana) O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio que eu. (Rubem Braga) Fomos ver o rio. E pouco andamos, porque já estava entrando pelas estrebarias. O marizeiro que ficava embaixo, a correnteza corria por cima dele. Era um mar d’água roncando. Menino do engenho, José Lins do Rego.

  4. Anáfora: repetição de palavras no início de versos, estrofes ou frases no texto em prosa. Belo, Belo – Manuel Bandeira Não quero amar,Não quero ser amado.Não quero combater,Não quero ser soldado.— Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples. Espumas flutuantes – Castro Alves Como no tanque de um palácio magoDois alvos cisnes na bacia lisa,Como nas águas que o barqueiro frisa,Doisnenuferes sobre o azul do lago [...]

  5. Hipérbato: Na língua portuguesa, a ordem típica das orações é Sujeito  Verbo  Complemento (s)  Adjuntos adverbiais: Paulo (s) comprou (v) um DVD (c) ontem (a). Quando produzimos inversões nessa ordem, criamos uma figura de linguagem denominada hipérbato. Ex:Que arcanjo teus sonhos veio Velar, maternos, um dia?  (Fernando Pessoa) Das minhas coisas, cuido eu. Polissíndeto: emprego reiterado de conjunções, especialmente as aditivas (e, nem) . Ex: E ele foi depois tomado e preso e arrastado e decepado e enforcado. (Fernão Lopes) “Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro”. (Fernando Pessoa)

  6. Pleonasmo: repetição de uma mesma ideia com palavras similares. É também chamado de redundância. No texto literário, é um recurso de reforço poético. E a Noite sou eu própria! A Noite escura!! (Florbela Espanca) Vamos fugir pra outro lugar (Gilberto Gil) Eu nasci há dez mil anos atrás (Raul Seixas) Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortelã (Chico Buarque) Vícios de linguagem: fatos reais, amanheceu o dia, entrar pra dentro, países do mundo, goteira no teto, acabamento final, novo lançamento, repetir de novo, encarar de frente, sorriso nos lábios, elo de ligação, opinião individual, gritar alto.

  7. Onomatopeia: expressão que procura reproduzir sons de animais e seres inanimados. “O silêncio fresco despenca das árvores. / Veio de longe, das planícies altas, / Dos cerrados onde o guaxe passe rápido... / Vvvvvvvv... passou." (Mário de Andrade). "Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno." (Álvaro de Campos). “Os tiros que eram: ... A bala, bala, bala, bala, bala, bala, a bala: bal ... – desfechavam com metralhadora” (Guimarães Rosa) nada vale nada vale quem não tem nada no v a l e TCHIBUM!!! (Ferreira Gullar)

  8. Aliteração: repetição de sons consonantais. Chuva, suor e cerveja – Caetano Veloso Não se perca de mim, Não se esqueça de mim, Não desapareça. A chuva tá caindo E quando a chuva começa Eu acabo de perder a cabeça. Não saia do meu lado, Se cuide, meu pierrot molhado E vamos embolar ladeira abaixo Acho que a chuva ajuda a gente a se ver Venha, veja, deixa, beija, seja o que Deus quiser.

  9. Assonância: repetição de sons vocálicos Clara – Caetano Veloso Quando a manhã madrugava, Calma Alta Alva Clara Clara morria de amor Ana de Amsterdam – Chico Buarque Sou Ana, da cama, da cana, fulana, bacana, Sou Ana de Amsterdam

  10. Paranomásia: Quando numa mesma sentença temos o emprego de palavras parônimas, ou seja, palavras de sons parecidos, dizemos que aí ocorreu a paranomásia. Rua torta Lua morta Tua porta Cassiano Ricardo Poeminha do contra Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho! Mario Quintana Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora. Manuel Bandeira

  11. Fugiu com a novela – Vanessa da Mata Eu perdi o meu amor para uma novela das oitoDesde essa desilusão eu me desiludiO meu coraçãoPalpita aparte poupando-me de um pouco de sonhosDepois desse desengano E aquela atenção que antes eu ganhavaSe repartiu ao meioMulher paradaLigada em outra história hipnotizadaTrocou o nosso caso que tava no tom Eu vivia no jogoEla me esperavaQuando eu pedia fogo Ela não negavaSe eu tivesse com outra Ela achava bom Eu perdi o meu amor para uma novela das oitoDesde essa desilusão eu me desiludiO meu coraçãoPalpita aparte poupando-me de um pouco de sonhosDepois desse desengano Quando fomos morar juntos ela me adoravaCozinhava, passava, me alisavaEu contava piada ela gargalhavaMetia a mão nela e ela perdoava A vida era boa ela não reclamavaAgora vive longe, não sei mais nadaFugiu da nossa casa com a televisão

  12. Fugiu com a novela – Vanessa da Mata Eu perdi o meu amor para uma novela das oitoDesde essa desilusão eu me desiludiO meu coraçãoPalpita aparte poupando-me de um pouco de sonhosDepois desse desengano E aquela atenção que antes eu ganhavaSe repartiu ao meioMulher paradaLigada em outra história hipnotizadaTrocou o nosso caso que tava no tom Eu vivia no jogoEla me esperavaQuando eu pedia fogo Ela não negavaSe eu tivesse com outra Ela achava bom Eu perdi o meu amor para uma novela das oitoDesde essa desilusão eu me desiludiO meu coraçãoPalpita aparte poupando-me de um pouco de sonhosDepois desse desengano Quando fomos morar juntos ela me adoravaCozinhava, passava, me alisavaEu contava piada ela gargalhavaMetiaa mão nela e ela perdoava A vida era boa ela não reclamavaAgora vive longe, não sei mais nadaFugiu da nossa casa com a televisão

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