660 likes | 997 Views
ÓRGÃOS ELÉTRICOS. Allan R.L. Gallo Ana Carolina Cola Santos Fábio Takagui Mariana Campaner Natália B. Venturelli. ELETRICIDADE ANIMAL. Animais que possuem órgãos elétricos. http://bocaberta.org/2009/02/peixes-eletricos.html. www.flickr.comphotosmikefishing5018298477.
E N D
ÓRGÃOS ELÉTRICOS Allan R.L. Gallo Ana Carolina Cola Santos Fábio Takagui Mariana Campaner Natália B. Venturelli
ELETRICIDADE ANIMAL Animais que possuem órgãos elétricos http://bocaberta.org/2009/02/peixes-eletricos.html www.flickr.comphotosmikefishing5018298477 http://bocaberta.org/2009/02/peixes-eletricos.html
ELETRICIDADE ANIMAL Animais eletrorreceptivos httpdiscoverybrasil.uol.com.brimagensgalleriesos-10-tubaroes-mais-perigosos http://www.acl.ch/bourse/photos_poissons.htm www.melhorpeixe.comcoridora-leopardo-corydoras-julii-trilineatus.html
ELETRICIDADE ANIMAL Funções • Ofensiva /Defensiva • Navegação em águas escuras • Distinção entre objetos • Comunicação entre indivíduos • Comportamento sexual.
PRODUÇÃO DE DESCARGAS ELÉTRICAS • Órgãos elétricos – tecido muscular modificado • Eletroplacas ou eletrolaminas • Empilhadas em colunas de 5.000 a 10.000 placas de cada lado do corpo.
PRODUÇÃO DE DESCARGAS ELÉTRICAS Os órgãos elétricos dos peixes consistem de células finas, como hóstias (eletroplacas), empilhadas em colunas em número de vários milhares. Quando uma placa está inativa e em repouso (acima) ambas as faces estão carregadas positivamente, o lado externo com +84 mV. Portanto, não há diferença de potencial entre as duas faces externas. Durante a descarga (abaixo), o potencial da face posterior da placa é invertido e atinge -67 mV do lado externo. A diferença de potencial entre as duas faces externas é, portanto, de 84+67=151 mV (Keynes e Martins Ferreira 1953).
ELETRORRECEPTORES • Água turva; • Visibilidade precária; • Olhos pouco desenvolvidos; • VANTAGENS: • Explorar o meio quando a visão é inadequada • Independe do ciclo diurno-noturno • DESVANTAGENS • Alcance limitado (poucos metros)
Gymnarchus niloticus (Machin e Lissman, 1960) • Dispara um fluxo continuo de pulsos, a uma frequência de 300 a 400 pulsos por segundo; • Durante cada descarga, a extremidade da cauda fica momentaneamente negativa em relação à cabeça • Uma corrente elétrica flui em direção à água circundante
Configuração de um campo elétrico depende da condutividade dos arredores e é distorcida se um objeto com condutividade superior ou inferior à água for introduzido no campo
Quais são os órgãos eletrorreceptores responsáveis por esse fenômeno? • Localizados na pele: • Tuberosos • Ampulares • Receptores tuberosos: • Apenas em peixes elétricos; • respondem às taxas de descarga de alta frequência.
Receptores ampulares • Peixes elétricos e não elétricos • respondem a frequências menores e alterações nos campos de correntes elétrica • se abrem para o exterior por meio de poros na pele que, através de canais preenchidos com material gelatinoso, levam às ampolas que contém as células sensoriais
Tuberosas • Gymnotiformes e Mormyriformes • Ampulares • Ampola de Lorenzini (arraias e tubarões)
Água salgada Carcharodon carcharias (Tubarão branco)
Água doce Electrophorus electricus (poraquê) • Em peixes eletrossensíveis de água doce os canais são muito mais curtos e os órgãos menos proeminentes - microampolas
Qual a diferença na estrutura dos eletrorreceptores de peixes marinho e de água doce? • Água do mar: • peixes possuem menor condutividade que a água circundante - linhas de corrente divergem ao redor do peixe e um canal longo ajuda a maximizar a queda de voltagem por meio da unidade sensorial • Água doce: • linhas de corrente convergem para o peixe devido à sua maior condutividade. Um canal longo poderia funcionar se houvesse uma alta resistência da pele e uma baixa resistência do canal - difícil de ser obtido. Para manter a resistência baixa seria necessário um gel com elevada concentração salina ou um alto isolamento da parede
E a interferência causada por sinais elétricos provenientes de outros peixes?E como não confundir seus próprios sinais com os dos outros?
Peixe elétrico - utiliza impulsos elétricos para explorar o meio
Salamandras - Há atualmente fortes evidências de que o sistema da linha lateral da salamandras também seja sensível à eletrorrecepção Ambyostoma
Ambyostoma • A linha lateral da Ambyostoma exibe dois tipos de unidades sensoriais: • eletrossensíveis • Mecanossensíveis • A função das unidades eletrossensíveis nas salamandras é parecida com a dos peixes, em relação ao intervalo de frequência e à sensibilidade. • A alimentação de salamandras consiste em pequenos invertebrados, girinos e peixes - a corrente gerada por esses animais é da mesma ordem de magnitude que a sensibilidade do sistema eletrorreceptor das salamandras
Ornitorrinco - Vertebrado que se alimenta de organismos aquáticos vivos, buscando seu alimento em correntes lamacentas. Mergulha de olhos, orelhas e nariz fechados. Ornithorhynchus anatinus
Ornitorrinco: • Experiência recentes comprovaram a existência de eletrossensibilidade do ornitorrinco, o qual localiza campos elétricos pouco potentes emitidos por suas presas ou por fontes artificiais. • A eletrorrecepção no ornitorrinco aparentemente evoluiu independentemente da dos peixes, quando compara-se a inervação das unidades eletrossensíveis, em ornitorrincos realizada pelo trigêmeo (o quinto nervo craniano) e em peixes pelo nervo auditivo (oitava nervo craniano)
Peixes elétricos de ecossistemas dulcícolas - Siluriformes (Malapteruridae); - Gymnotiformes;
MALAPTERURIDAE SILURIFORMES “CATFISHES” 60 espécies; Carnívoros; Hábito noturno; Família de peixes muito antiga.
M. microstoma Malapterus electricus Tamanho: até 122 cm; Peso: 25 kg; Orgão elétrico: descargas de até 350 V. M. beninensis
GYMNOTIFORMES “TUVIRAS, SARAPÓS, ITUÍ, PORAQUE”. 5 famílias 100 espécies; ( 43 na Amazônia). Endêmicas da região Neotropical; Hábito noturno; Todos possuem órgãos de produção e recepção de eletricidade.
GYMNOTIDAE • Gymnotus • Euritópicos; • Morfologicamente muito semelhantes; • atingem mais de 45 cm; • produzem pulsos elétricos fracos; • freqüência média ( 50 pulsos por segundo); G. carapo G. maculosus
GYMNOTIDAE • Electrophorus • “ enguia-elétrica” ou “poraquê” ; • maior gimnotóide; • único capaz de produzir descargas elétricas de alta voltagem; • possui também órgãos elétricos de baixa voltagem; • freqüência baixa ( 20 pulsos por segundo); E. electricus
RHAMPHICHTHYDAE • descargas elétrica baixa voltagem; • freqüência média ( 50 a 70 pulsos por segundo); • hábito noturno; G. rostratus
HYPOPOMIDAE • grupo mais diversificado em relação a freqüência de pulsos; • Facilita a comunicação intra-específica e inter-específica; • vivem em assembléias; Porothergus. sp B. pinnicaudatus
STERNOPYGIDAE • Peixes gregários; “Assembléias” • produzem ondas ao invés de pulsos; • Existem variações nas freqüências de cada gênero: • Sternopygus: 70-140 por segundo (baixa freqüência); • Eigenmannia; 200- 500 (freqüência média); • vivem em Simpatria e em alguns casos em Sintopia. E. trilineata S. macrurus
APTERONOTIDAE • produtores de ondas; • Peixes de alta freqüência (700-2100 ondas por segundo) ; • Facilita a comunicação intra-específica e inter-específica; A. albifrons
Análise da ocorrência de lesões corporais em espécies de peixes elétricos (Gymnotiformes). Que relação teria lesões corporais com a eletrorecepção? Lesões na cauda acabam desorientando o indivíduo, pois altera o equilíbrio da freqüência de pulso ou de ondas que garantem a eletrolocação. Regeneram-se rapidamente! Alvo de estudos histológicos e Fisiológicos.
Peixes elétricos de ecossistemas Marinhos Torpedinidae; Narcinidae; RAIAS ELÉTRICAS MIRA-CÉUS
RAIAS ELÉTRICAS • Habitam águas rasas; • Voltagem produzida varia de acordo com a espécie: 8 a 220 Volts; • Gregos (terapia de choque com raias); • Maior espécie do litoral brasileiro: Torpedo nobiliana; • espécie mais abundante: Narcine brasiliensis (treme-treme); • DOE, localizados ventralmente em pares que servem para atordoar a presa; N. brasiliensis T. nobiliana
URANOSCOPIDAE “Mira-céus” • espécies costeiras de águas rasas; • peixes carnívoros que atingem no máximo 40 cm; • DOE, localizados em ambos os lados da cabeça atrás dos olhos; • Capazes de gerar descargas de até 50 Volts; Kathetostoma sp.
O sentido elétrico dos TubarõesUm detector surpreendentemente sensível de campos elétricos ajuda o tubarão a mirar a presa Fonte: Scientific American Brasil Edição 64 - Setembro 2007
Casal que viaja pelos oceanos; • Investigação sobre a base molecular da habilidade de eletrorrecepção nos tubarrões; • Reportagem sobre a descoberta da eletrorrecepção nos tubarões e sua importância para caça bem sucedida.
Até anos 70, cientistas não sabiam que tubarões percebiam campos elétricos; • Hoje sabe-se que eles percebem campos elétricos extremamente fracos; • Muito usado para encontrar alimento. Funciona em água turva, escuridão total, presa escondida sob areia...
1968 – Stefano Lorenzini – poros na parte dianteira da cabeça de tubarões e arraias. Fonte: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/lorenzini.jpg
Poros ao redor da boca; • Cada poro leva a um tubo transparente, na região mais profunda da cabeça, com gel cristalino; • Rejeitou que era a fonte da substância viscosa do peixe. http://fisicaebiologia.blogspot.com/2010/05/ampolas-de-lorenzini.html
Século XIX – descoberta da linha lateral dos peixes – deslocamento de água; http://pt.haiwelt.de/haie/sinne/seitenl/seitenl.php • Fileira de escamas perfuradas, cada uma com abertura para um tubo longitudinal logo abaixo da pele. • No tubo: células sensoriais especializadas – células ciliares.
http://tudoquevocefazconta.wordpress.com/2010/09/19/os-peixes/http://tudoquevocefazconta.wordpress.com/2010/09/19/os-peixes/ http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/peixes/anatomia-externa-dos-peixes-osseos.php
Movimentos na água – movimentos nas células ciliadas – estimulação de nervos – impulsos nervosos – informação: força e direção do deslocamento de água. http://www.poderdasmaos.com/site/ANATOMIA/e_fisiologia_sentidos.html