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As principais características estéticas, temáticas e políticas do movimento Dadaísta. Características estéticas:. Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) Composição das obras de artes plásticas;. Principais artistas: .
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As principais características estéticas, temáticas e políticas do movimento Dadaísta
Características estéticas: • Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) • Composição das obras de artes plásticas;
Principais artistas: • Marcel Duchamp: 28/07/1887 – 02/10/1968 • Foi pintor, escultor e poeta franco-suíço. • 1911 – pintou quadros com influência cubista “Retrato de jogadores de xadrez”. • 1913 - criou o ready-made (manifestação artística que rompe com o tradicional) e usa objetos práticos para transformá-los em obras de arte. • Ex. Obra: Fonte criada em 1917, a partir de um urinol. (Urinol Raff)
Duchamp: Surgiu o Dadaísmo e Duchamp passou a fazer parte do grupo de artistas dadaístas de Nova York. • 1920: Em Paris entra em contato com artistas Dadaístas europeus, entre eles André Breton. • Duchamp – Rompeu com o cartesianismo* e introduziu objetos do cotidiano no Campo das artes plásticas.
HANS ARP - Importante pintor, escultor e poeta Franco-alemão. 16/09/1886 – 7/06/1966. É considerado um dos grandes representantes do movimento Dadaísta. • Em 1916- Foi um dos fundadores do movimento Dad. Na Suíça. • Em 1950 – Se encarregou de fazer o mural do edifício da UNESCO em Paris. • 1954- Ganhou o grande Prêmio de escultura da bienal de artes de Veneza. • 1962 – Várias obras de Hans Arp foram apresentadas no museu de arte Moderna de Paris. • Cartesianismo*- visão racionalista do social, político e individual toda filosofia baseada na física e matemática
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ARTÍSCOS DE Hans Arp: • Trabalhos com diversas técnicas e materiais (bronze, madeira, mármore, tela) • Uso de técnicas de colagens e grafismos com relevo. • Objetos do cotidiano apresentados dentro de um contexto histórico. • Principais obras: • Auto-retrato (1904) • Três mulheres óleo sobre tela de (1912) • Forma (pintura em madeira 1914) • collage conforme as leis de acaso (1916) • Máscara de pássaro • Mala de um Da (1920)
HANS ARP “AUTOMATIC DRAWINGS”
Dadaísmo no Brasil: • Representado no Brasil o Dadaísmo tem referência através do escritor “Mario de Andrade” literatura; “Paulicéia Desvairada” e “Ode ao burguês”. • Lançado em 1922: Inspirada na análise da cidade de São Paulo e seu provincianismo a obra marca o rompimento definitivo do autor com todas as estruturas do passado. Mario de Andrade definiu o livro: Áspero de insulto, gargalhante de ironia”, com versos de sofrimento e de revolta”.
O prefácio interessantíssimo vale como verdadeiro manifesto-programa do Modernismo. Esta obra será aprofundada em “A escrava que não era Isaura”(1924) – Declara ter fundado o desvairismo. • “ode ao burguês”: O autor dirige sua crítica á sociedade burguesa, o poema possui estrofes heterogêneas e versos livres, isto é, sem rima nem métrica, quando lido, revela sua intenção crítico-agressiva pois o que se entende, ao pronunciá-lo é “Ódio ao burguês”.
Os Dadaístas temáticas: • Pregavam como forma de liberar zonas noturnas do psiquismo, o ditado do inconsciente. • Paulicéia é um inventário das vivências, percepções e sensações desencadeadas pela modernização de São Paulo, com a qual “Mario de Andrade” terá uma relação ambígua ao longo da obra”. • A cidade ora é tumba de homens massacrados pelas “monções da ambição”, de bandeirantes ou de capitalistas, ora é palco de multicoloridos festejos.
“Abolição da escravatura só tinha 32 anos”. • ... “As senectudes Tremulinas” citação do livro são os milionários e burgueses, representando a classe dominante paulistana na década de 1920. • ... “A minha loucura representa a consciência do poeta, que atua como solista”... (Mario de Andrade) • O Prefácio do livro Paulicéia... Fala da admiração da experiência cubista, que, por meio da deformação abstrata, rompecom os moldes pseudoclássicos da arte acadêmica. • Há uma descrição dos processos de estilos que conferem à obra a medida de sua modernidade _ os princípios da colagem (ou montagem) que caracterizaria a pintura de vanguarda na época.
Rupturas sintáticas correntes na poesia moderna para exprimir o novo ambiente em que vive o homem da grande cidade, ironia, versos livres, arcaísmos, colonialismos, rimas complicadas, trechos em língua estrangeiras, eruditismo. • São visíveis algumas aproximações com vanguardas européias (cubismo, surrealismo, futurismo e expressionismo). • A linguagem é simples, algo irreverente e coloquial. • A obra não tem roteiro, um enredo. É um livro de poesias. • A musa da poesia é a cidade de São Paulo, e tudo o que é inerente a cidade.
Pela primeira vez em uma poesia urbana, sintética, fragmentária e anti-romântica, que retratava uma São Paulo concreta, cosmopolita e egoísta com a população heterogênea e a burguesia cínica .
PRINCIPAIS CARACTERíSTICAS DO DADAÍSMO: • Elementos mecânicos; • Desejo de romper o limite entre as várias modalidades artísticas irreverência artísticas ênfase nos absurdos e nas coisas sem lógica. • Protesto contra a loucura da guerra, o capitalismo e o consumismo. • Caráter pessimista e irônico, principalmente em relação a política incorporação de diversos materiais • Utilização de diversas formas de expressão como a fotografia, poesia, música, sons e etc. na composição das obras de arte.
O movimento Dadaísta era menos um estilo e mais uma atitude, uma expressão de revolta contra as instituições e convenções vigentes, uma posição niilista. Para os dadaístas, a pintura deveria ser expressão de revolta, expressão da inocência infantil, da simples decorrência do mundo psicomotor do nosso interior. • As manifestações dos grupos “Dada” são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo • desejo do choque e do escândalo, procedimentos típicos das vanguardas de um modo geral.
O dadaísmo forneceu inspiração para outros movimentos como surrealismo, derivado dele, arte conceitual, o expressionismo abstrato e a Pop-arte americana. • O movimento durou 7 anos. É reflexo da recuperação dos países vítimas dos conflitos e das divergências doutrinárias entre alemães chefiados por Tzara e franceses chefiados por Breton, porém o sinal de alerta do espírito contra a decadência dos valores a, sua ruptura com a lógica e o raciocínio foi à base de novas formas de enriquecimento do imaginário com o surrealismo em 1924.
PINTURA NO DADAÍSMO • Despertou grandes mistérios na história da arte do séc. XX. Direcionados por uma anarquia, instintiva e um forte niilismo*. • Os títulos escolhidos não obtinham relação com o objeto central do quadro. Através dessas contradições os pintores expressavam sua repulsa em relação à sociedade que com a mecanização estava causando a destruição do mundo. • Ex.: filme de Charles Chaplin: “O grande Ditador”.
Escultura • Nasceu sob a influência de um forte espírito iconoclasta. • Dedicaram-se à experimentação, improvisação e desordem. • Os críticos não foram tolerantes com essas obras, que não conseguiram compreender nem classificar.
Fotografia e cinema Dadaísta • Os dadaístas foram os primogênitos a reunir o cinema e a fotografia à sua expressão plástica. • Fotografia: Experimental de Man Ray e seus seguidores inventaram uma técnica que não era necessário utilizar câmera. • Apesar de seu caráter totalmente experimental conseguiram manter-se no topo da modernidade período suficiente para passar a fazer dos anais da história da fotografia e do cinema artísticos. • WWW.meggapress.com/2011/dadaismo-
TEATRO • Rebeldia da encenação. Os atores apresentavam-se em espaços não convencionais e brincam com a platéia. O coração a gás, de Tristan Tzara, a obra mais importante do Dadaísmo “Dadá-Paris”. • Tristan Tzara, nasceu na Romênia foi um dos iniciadores do Dadá em suas obras estão patentes a preocupação social e testemunhou a ânsia de defender o hm contra todas as formas de servidão, obras como: “A fuga” (1947) “fruto proibido” (1954) recebe o como pseudônimo o que significaria “Triste Terra”em plena 1ª guerra mundial. Proclamou sua vontade de destruir a sociedade, os seus valores e a linguagem em obras como “Coração de Gás”. Esta obra é a mais importante do Dadá, em Berlim se realizavam noitadas improvisadas e a atribuição de títulos honoríficos dadaístas aos políticos mais conhecidos, a sua revelia.
No Brasil • Flávio de Carvalho – protagonista do verdadeiro modelo. Início da década de 30. Este artista possui obras na área da arquitetura, pintura e literatura. • “O bailado do Deus morto” implantou o “teatro da experiência”. • O autoritarismo da época desencadeou nova ofensiva a mais uma iniciativa artística. • A exposição foi fechada pela polícia sendo aberta após o recurso judicial com expurgo de cinco obras. • Os salões de maio de 1937,38 e 39 contaram com ativa participação de Flavio de Carvalho, o que fez do artistas um dos elementos animadores do modernismo paulista dos anos 30.
Continuada produção de projetos arquitetônicos de construção: grupos de casas da Rua Alameda Lorena, suas primeiras edificações e da Casa da Fazenda Capuava da família - projetos significativos de límpido despojamento formal e propostas de funcionalidade. • A mais impressionante obra desta década é a “série trágica”, “minha mãe morrendo” de (1947). • Participou da Bienal de Veneza. • Mostras individuais apresentação de pinturas, aquarelas, desenhos, projetos arquitetônicos e cerâmica (galeria Domus em SP). • Inquietações etnográficas e psicológicas levaram-no a uma aventurosa expedição ao Alto Rio Negro, buscava conhecer os primitivos, o selvagem e captar suas imagens rodando um filme.
Prédio na rua Conselheiro Crispiniano -SP - Centro Casa de Tristan Tzara “Paris”
Prosseguiu militância de arquiteto, projetou edifícios e monumentos, conferências no departamento de história da “Universidade de São Paulo”. • Participou da “Semana de 22” no Museu de arte do Rio de Janeiro. • (Pesquisa de Daisy Peccini) Reynivaldobritoartesvisuais.blogspot Niilista*: filosofia tenta destruir valores tradicionais abrindo caminhos para transmutação para o surgimento de um hm novo.