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Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia. Este é o novo documento que os Bispos do Brasil prepararam com muito esforço, para a Igreja, hoje liderada pelo Papa Francisco. São ao todo seis capítulos: Sinais dos tempos e conversão pastoral; Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades;
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Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia • Este é o novo documento que os Bispos do Brasil prepararam com muito esforço, para a Igreja, hoje liderada pelo Papa Francisco. • São ao todo seis capítulos: • Sinais dos tempos e conversão pastoral; • Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades; • Surgimento da Paróquia e sua evolução; • A comunidade paroquial • Sujeitos e tarefas da Conversão Pastoral e • Proposições Pastorais.
A Paróquia é a presença pública da Igreja. É a referência... • A mudança de época e o processo de seculari-zação diminuiram a influência da Paróquia. • Hoje é difícil alguém “se sentir membro partici-pante da comunidade paroquial”. • Conforme Evangelii Gaudium, “a paróquia não é uma estrutura caduca, porque ela pode se modificar, com a criatividade missionária do pastor e da comunidade”. • Nós constatamos que a atual paróquia precisa converter-se. Sair do gabinete e visitar o povo.
Capítulo I: Os sinais dos tempos e a conversão pastoral... • Precisamos ter o olhar de um discípulo missionário que se nutre da luz e da força do Espírito Santo. • Com a valorização do sujeito na modernidade, cresce a responsabilidade de cada pessoa de construir sua perso-nalidade e plasmar sua identidade social”. • Vive-se num mundo consumista, em que se acentua o egoísmo que desenraiza o indivíduo da comunidade. • Alguns até rejeitam os valores herdados da fé, em nome da criação de novos e arbitrários direitos individuais. • A participação na comunidade eclesial tornou-se sempre mais uma opção pessoal.
A realidade da Paróquia • A paróquia sempre aparece unida às outras paró-quias de uma mesma diocese, com critérios e ar-gumentos iguais. • Encontram-se ainda paróquias que ainda não assumiram as reformas do Concílio Vaticano II, ficando apenas nos sacramentos e nas devoções. • Eles ainda não tem plano paroquial, a administra-ção é só do pároco, não há preocupação missio-nária e evangelizam só quem procura a paróquia. • Muitas paróquias já se converteram: tem a evan-gelização como prioridade, a catequese é processo de iniciação cristã, tem seus Conselhos e diferentes grupos de jovens.
Comunidades e capelas que funcionam como associações • A capela precisa ser uma comunidade de dis-cípulos e missionários de Jesus Cristo. • A finalidade principal precisa ser a Evangelização. A capela precisa estar mais lotada que o salão. • Os pobres nunca podem ser esquecidos. • Não basta a união no trabalho. Para que haja uma comunidade cristã, precisa haver fé, esperança e caridade. • Os planos paroquiais e diocesanos precisam ser mais evangelizadores, comunitários e místicos.
A nova territorialidade • O território físico não é mais importante do que as relações sociais. A mobilidade possibilita muitas muitos fluxos nas relações. • Um referencial hoje é o sentido de pertença a uma comunidade e não tanto o território. • Alguém pode ser de uma paróquia que não é a do seu bairro onde reside. • A paróquia hoje é o local onde a pessoa vive a sua fé, compartilhando com outros a mesma experiência. • Lá são acolhidos pelo seu movimento,horário e padre.
Revisão de estruturas obsoletas • Há excessos de burocracia e falta de acolhida, em muitas secretarias paroquiais. • Muitos padres foram reduzidos a administradores. • O dízimo se transformou numa taxa anual, como se fosse um imposto e os paroquianos reduzidos a simples sócios contribuintes. • As paróquias precisam aproximar-se mais das fa-mílias e das necessidades mais urgentes delas. • O que derruba as estruturas caducas e o que mu-da o coração dos cristãos é a missionariedade.
A urgência da conversão pastoral • Toda a conversão supõe um processo de trans formação permanente e integral. • Conversão pastoral requer renovação missio-nária, que abandona o gabinete e faz visitas. • Isto exige nova postura dos pastores, dos agentes e dos movimentos eclesiais. • Trata-se de uma renovada conversão a Jesus Cristo. • Trata-se de uma conversão pessoal e comunitária. • Todos precisam de um Encontro com Jesus Cristo. • Só o Encontro com Jesus Cristo muda a vida de um cristão batizado.
Conversão para a Missão • A conversão pastoral exige passar de um gabinete e computador para o diálogo com o mundo. • A conversão não é para modernizar, mas para buscar a fidelidade ao que Jesus quer da pastoral. • Exige renovação de costumes, estilos, horários. • A estrutura eclesial deverá favorecer à evangelização! • O discípulo de Cristo não é uma pessoa isolada, mas inserida na comunidade, atuando na missão. • Ou a paróquia se renova ou ela se acaba. Ou ela se torna missionária ou vai se esvaziar e morrer!
Capítulo II: Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades. • A comunidade cristã encontra sua inspiração na Palavra anunciada e testemunhada por Jesus. • Esta palavra foi confiada aos apóstolos. • A paróquia que se converte, volta-se para Jesus e os seus apóstolos. • A paróquia vai se tornar comunidade de comunidades • No A.T. a comunidade era firmada na aliança. É a as-sembléia dos chamados por Deus... • Jesus traz um novo modo de ser pastor: com bondade e ternura acolhe o povo, os pobres e doentes.Ele ía ao encontro... Andava pelos povoados, mandava os apóstolos bater de casa em casa....
A comunidade de Jesus é modelo para as comunidades • Ele tinha certeza da presença do Espírito Santo. • Ele tinha clara consciência de ser enviado “a evan-gelizar os pobres, proclamar a libertação dos pre-sos, recuperar a visão dos cegos, libertar os opri-midos e anunciar um ano de graça” (LC 4, 18-19). • Ele valorizou a casa das famílias. Foi à casa de Pedro, de Mateus, do Zaqueu, de Lázaro... • Mas ele formou o grupo dos doze. Era comunidade. • Na comunhão com Jesus aprenderam o novo jeito. • Todos são irmãos, irmãs... Sem títulos e honras!
Quais as características desta nova comunidade? • Todos encontram unidade em Cristo. Com a mesma dignidade entre homens e mulheres. • Ninguém tinha nada de próprio, é a total parti-lha de bens. • Unidos na amizade: “Não vos chamo servos, mas amigos porque vos revelei o Pai”. • Mas no serviço, como nova forma de entender o poder. “Ele não veio para ser servido, mas para servir e doar a vida” (Mt 20,28).
E que outras características têm a comunidade de Jesus? • O perdão é a marca: “Não só sete vezes, mas setenta vezes sete vezes” • A oração em comum: iam juntos ao templo, re-zavam antes das refeições. Ensinou a rezar. • Na alegria: “Para que a vossa alegria seja plena”. “Antes ficai alegres porque vossos nomes estão inscritos no céu”. • Deixou ainda quatro recomendações: - a hos-pitalidade – a partilha – a comunhão de mesa e a acolhida aos excluídos.
Eles tinham quatro marcas centrais • Perseveravam na Doutrina dos Apóstolos: os textos escritos e a tradição oral... Era Doutrina... • Na comunhão fraterna:a caridade era o forte deles, pois não havia necessitados entre eles. Quando surgem problemas na caridade, ordenam os diáconos. A caridade não poderia diminuir. • Na fração do pão: está claro que eles continuavam celebrando a Eucaristia, no primeiro dia da semana. Mais tarde, isto passou a ser motivo de perseguição. • E nas orações: assim continuavam unidos a Deus e unidos entre si. Isto os fortalecia nas perseguições.
E aprofundando mais... • A Comunhão: “Porque há um só pão, nós embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão” (1Cor 10,17). • A Eucaristia nutre a esperança: É a Maranatha! • A partilha era essencial: Era uma expressão na-tural da vida em comunidade. Esta é a nova forma de entender o dízimo. “Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7). Além disso temos as coletas que Paulo fazia pelas necessidades da Igreja e dos irmãos pobres. “O dom material é sinal visível da profunda re-lação das pessoas e da comunidade com a Trindade”.
A iniciação cristã • Em Antioquia os discípulos são chamados “cristãos”. • Eram os ungidos do Senhor. Todo o batizado é ungido. • O cristão é um “nascido do alto”. • Na Igreja Primitiva havia o processo da iniciação! • Primeiro recebem o querigma. Depois pela fé, eles precisam acolher Jesus Cristo como Salvador. • Depois era encaminhado ao catecumenato (instru-ção, ritos e bênçãos) Na quaresma faziam celebra-ções especiais. Depois de boa formação, na noite de páscoa, vinha o Batismo,Eucaristia e crisma.
A partir do Vaticano II • Temos a Igreja Particular, que é a Diocese. • As Paróquias estão unidas, em rede, formando a Igreja Particular, com o seu Bispo e presbitério. • A comunidade se expressa na comunhão de seus membros e a Eucaristia é ponto de partida e ápice de toda a vida cristã. • Segundo Santo Domingos: “Paróquia é comuni-dade de comunidades e movimentos, acolhe as angústias e esperança dos homens, anima e orienta a comunhão, participação e missão”.
Capítulo 4: Comunidade Paroquial • A paróquia é comunidade, vinculada à Diocese e centrada na Eucaristia. • A dimensão comunitária é fundamental pois se inspira na Trindade. • Na Trindade o amor é distinção das pessoas e unidade do mistério. • A Diocese é a porção do povo de Deus, confia-do a um Bispo e ao seu presbitério. • A paróquia é uma estação onde se vive de forma provisória, a caminho da salvação...
Cf. Catecismo da Igreja Católica • A paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída de maneira estável, na Igreja Particular e seu cuidado pastoral é confiado a pároco, sob a autoridade do Bispo (164). • É essencial a palavra comunidade (comunhão) e não associação (estatuto), não tem sócios, mas membros. • É o lugar onde se vive como irmãos, os irmãos se encontram, é a grande família, todos ouvem a mesma Palavra e comungam Cristo.
O território paroquial • O Direito Canônico usa a territorialidade. Mas, reconhece que pode haver paróquias pessoais. • O território é importante para assuntos jurídicos, mas ela está aberta a todos que ali se sentem bem. • Paróquia é uma comunidade de fiéis que se reú-nem para ouvir a Palavra, participar da Eucaris-tia, sob os cuidados de um pároco, em comunhão com um Bispo Diocesano. • Tudo isto acontece ao redor da “Domus Ecclesiae”
A Paróquia é a Casa da Palavra • Os fiéis procuram a Paróquia para ouvir a Pala-vra de Deus e uma boa interpretação dela. • Antes de tudo, na liturgia precisamos cuidar do anúncio da Palavra e da Homilia. • Cada cristão precisa ser levado a renovar a fé, a partir do que ouviu nas leituras e na homilia. • Mas, a Paróquia tem também uma grande res-ponsabilidade pela catequese de iniciação à vida cristã, das crianças, dos jovens e adultos.
Paróquia é a casa do Pão • A comunidade cristã vive da Eucaristia. É o sacramento da comunhão e da reconciliação. • É o encontro com Deus, com a comunidade e com os irmãos. • Ela precisa levar para a fraternidade, por isso nenhuma paróquia sem caridade, sem cáritas. • A paróquia precisa estar presente em todas as campanhas de solidariedade e todos os movi-mentos que visam ajudar aos irmãos pobres.
Paróquia é a casa da Caridade • A vivência da fé só é autêntica se ela leva ao ágape, isto, caridade cristã e solidariedade. • É claro que os fiéis de uma paróquia se querem bem e formam uma verdadeira família, mas preci-sam estar prontos para socorrer aos pobres. • Se não houver pobres na Paróquia, precisam en-contrar uma paróquia irmã, para onde possam canalizar as ações de caridade e solidariedade. • As festas e confraternizações na paróquia só tem sentido se ajudam a aumentar a fraternidade e a caridade de todos os seus membros.
A Paróquia precisa ser missionária • A missão supõe testemunho de proximidade, que se percebe pela aproximação afetuosa, escuta, humildade, solidariedade, compaixão, diálogo, reconciliação, como Jesus fez. • A missão requer anúncio explícito da Boa Nova de Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado. • Este querigma inclui necessariamente testemunho • O estado permanente de missão supõe a consciência de que ela é missionária e precisa ir ao en-contro das pessoas ainda afastadas.
Capítulo 5:Sujeitos e tarefas da Conversão Paroquial • A questão é esta: quem é que vai provocar esta Conversão Paroquial, transformando a paróquia-escritório, gabinete, em um constante envio mis-sionário, em ir ao encontro... • Na conversão pastoral entra o padre e os leigos... • Os sujeitos da conversão pessoal só chegam a isto através de um Encontro pessoal com Cristo. • Jesus se apresenta como o Bom Pastor, que aco-lhe o povo, especialmente os pobres. • Este é o nosso desafio, ao sermos colocados diante de uma comunidade. É a missão do Pastor!
Os Bispos devem fomentar a Conversão Pastoral • O bispo é responsável por desencadear um processo de renovação das comunidades. • Papa Francisco estimula os bispos a serem pastores próximos das pessoas, usando miseri-córdia e paciência, a serem pessoas simples e acolhedoras, que vigiem o rebanho que lhes foi confiado. • Devem cuidar da esperança para que haja sol e luz nos corações. Com isto o bispo vai estar mais próximo de seu rebanho. Nosso trabalho precisa ser mais pastoral que administrativo.
Todo presbítero é chamado a ser padre-pastor... • O Padre-pastor é dedicado, generoso, acolhedor e aberto ao serviço na comunidade. • Não pode cair no ativismo pastoral. Liberte-se de muitas atividades administrativas e sociais. • Presbíteros cansados tornam-se apáticos aos so-frimentos dos outros, insensíveis aos pobres e ru-des no tratamento aos paroquianos. • A conversão pastoral da paróquia depende muito da postura do presbítero na comunidade. • Mas, o padre precisa cultivar uma profunda expe-riência de Cristo vivo, com espírito missionário.
Renovação paroquial requer párocos: • Que sejam realmente homens de Deus, • Que tenham feito e façam profundas experiên-cias de encontro com Jesus Cristo. • Isto levará o pároco a ir ao encontro dos afas-tados de sua comunidade. • Em caso contrário, ficará com a administração e promoverá uma pastoral de conservação. • O padre deve ser servidor do seu povo, capaz de acolher bem as pessoas e exercer sua pa-ternidade espiritual sem distinção.
A atuação dos leigos é decisiva. • A missão dos leigos deriva do batismo e da crisma. “A sua ação dentro das comunidades eclesiais é tão necessária que, sem ela, o próprio apostolado dos pastores não atinge todo o seu efeito”AA 10. • O Vaticano II coloca o leigo na Igreja e no Mundo. • Precisam participar nos grupos bíblicos, nos conselhos pastorais e na administração. • É preciso que se reconheçam os diferentes ca-rismas: serviços e ministérios. • Os leigos precisam receber boa formação, especialmente na Doutrina Social da Igreja.
Movimentos e associações de fiéis • Os Movimentos e as associações de fiéis são sinais da providência de Deus para a Igreja de hoje. • Estes movimentos reúnem casais, jovens, e outras pessoas para lhes dar formação e propor um cami-nho para seguir Jesus Cristo. • Integrá-los é uma missão, para tornar a paróquia mais rica em serviços, mistérios e testemunho. • Os movimentos são escolas ou linhas de espiritua-lidade que atraem muitas pessoas. É importante que a Igreja acolha a diversidade de carismas.
Os movimentos precisam estar integrados na Pastoral. Os movimentos, por serem supra-diocesanos, surgem desconfortos nas suas relações com as paróquias e as comunidades. Os Planos Pastorais precisam estar abertos para acolher os Movimentos. Na nova Paróquia, todos precisam estar lado a lado, envolvidos na missão. Ver os critérios de eclesialidade na Christifidelis Laicis: voca-ção à santidade; fidelidade à sã doutrina; participação na missão e vida da paróquia; comunhão com o Plano de Pas-toral, colaboração na transformação da sociedade.
Capítulo VI: Proposições Pastorais • É preciso recuperar o primado de Deus e o lugar do Espírito Santo em nossa ação evangelizadora, pois “nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo”.
A Pastoral do Dízimo • Há paróquias que já avançaram na Pastoral e na organização do dízimo, outras estão ainda formando a consciência dessa participação. • É muito importante, porém, que a implantação do dízimo garanta o seu sentido comunitário: “Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7). É a alegria de doar com liberdade e consciência de ser um sinal de partilha.
A consciência da Partilha • Evite-se, entretanto, o sentido de taxa ou de men-salidade e a idéia de retribuição, segundo a qual é preciso doar para receber a bênção. • Igualmente cuide-se para não exagerar nas cam-panhas de conscientização que muitas vezes causam reação negativa, especialmente entre aqueles que estão afastados da comunidade eclesial. • A participação financeira na partilha de recursos com a comunidade paroquial deverá ser um pro-cesso desencadeado pelas pequenas comunida-des que formam seus discípulos missionários.
Um mínimo de Sintonia • É necessário, contudo, haver concordância entre o Conselho Pastoral Paroquial e o Conselho de Assuntos Econômicos. Para isso, ambos os con-selhos precisam ser formados por discípulos mis-sionários, pessoas que participam ativamente da vida da Igreja. • Especialmente o Conselho de Assuntos Econô-micos não pode ser uma “diretoria” ocupada ape-nas com construções e reformas. • Os leigos precisam ser apoiados financeiramente em suas comunidades, seja para a realização de cursos e encontros, seja para manter a unidade com a diocese, seja para aprofundar o conheci-mento de seu serviço e pastoral.
A nova mentalidade • Para superar uma mentalidade que reduz a administração à manutenção e construção de bens materiais é preciso proporcionar formação específica para os membros do conselho de assuntos econômicos. • As decisões sobre reformas e constru-ções, e o investimento a ser feito na pastoral, na missão e na formação de pessoas da comunidade será de respon-sabilidade do Conselho de Pastoral Paro-quial e sua execução caberá ao Conse-lho de Assuntos Econômicos.
O cuidado Vocacional • Considerando a paróquia como comuni-dade de comunidades, é nela que nasce e se fortalece a consciência vocacional da Igreja. • Portanto, faz-se necessário organizar, em todas as paróquias, equipes de pastoral vocacional que animem a vo-cação batismal, apóiem a diversidade e a especificidade vocacionais, promovam a oração pelas vocações.
Comunicação na Pastoral • É importante promover uma comunicação mais direta e objetiva. As reuniões de pastoral carecem de uma linguagem menos prolixa e de uma meto-dologia mais clara e envolvente. Há encontros que se delongam pela falta de objetividade e clareza. • Diante das novas possibilidades de comunicação e dos novos tipos de relacionamento que a mídia possibilita, a comunidade também interage de forma diferenciada com seus fiéis.
É urgente sair em Missão • É urgente ir ao encontro daqueles que se afasta-ram da comunidade ou dos que a concebem ape-nas como uma referência para serviços religiosos. • Ocasião especial para acolher os afastados pode ser a preparação de pais e padrinhos para o Batis-mo, a preparação de noivos para o Sacramento do Matrimônio, as Exéquias e a formação de pais de crianças e jovens da catequese. • Todas essas situações supõem um olhar menos julgador e mais acolhedor, para receber aqueles que buscam a comunidade pensando apenas no sacramento.
Em síntese, o que precisa? • Para que a paróquia se converta em comu-nidade de comunidades, será preciso manter algumas características fundamentais: • 1. Formar pequenas comunidades a partir do anúncio querigmático, unidas pela fé, esperança e caridade; • 2. Meditar a Palavra de Deus pela Leitura Orante da Bíblia. • 3. Celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades da Paróquia; • 4. Organizar muitos retiros; com diferentes grupos.
5. Estabelecer o Conselho de Pastoral Paroquial e o Conselho de Assuntos Econômicos, garantindo a comunhão e participação; • 6. Valorizar o laicato e incentivar a formação para os ministérios leigos; • 7. Acolher a todos, especialmente os afasta-dos, atraindo para a vida em comunidade, ex-pressão da missão;162 • 8. Viver a caridade e fazer a opção preferencial pelos pobres; • 9. Estimular que a igreja matriz e as demais igrejas da paróquia tornem-se centros de ir-radiação e animação da fé e da espiritualidade;
E finalmente teremos... • 10. Maior atenção aos condomínios e con-juntos de residências populares; • 11. Garantir a comunhão com a totalidade da diocese; • 12. Utilizar os recursos da mídia e as novas formas de comunicação e relacionamento; • 13. Ser uma Igreja “em saída missionária”.