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Aspectos da infância no Brasil

Aspectos da infância no Brasil. Docente: Edson Alencar Silva. Apresentação do curso . A constituição histórica do conceito de infância; História do atendimento da infância no Brasil; Breve história do processo de institucionalização do escolar;. Apresentação do curso.

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Aspectos da infância no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Aspectos da infância no Brasil Docente: Edson Alencar Silva

  2. Apresentação do curso • A constituição histórica do conceito de infância; • História do atendimento da infância no Brasil; • Breve história do processo de institucionalização do escolar;

  3. Apresentação do curso • A socialização da criança no contexto da modernidade; • A questão da violência contra o menor; • Infância e cidadania; • Infância e cultura.

  4. Avaliação • Produção de paper individual (mín. 3 pgs; máx. 5pgs – trabalhos com um número inferior ou superior serão descartados); • O tema é livre e deve ser trabalhado dentro da bibliografia indicada; • Normas ABNT; • Capa, contracapa, resumo, palavras-chave, introdução, desenvolvimento e conclusão; • Entrega até dia 30/05/13, via internet, no endereço: dompez@gmail.com; • O trabalho deve estar em formato word.

  5. Como formatar o texto • Elementos pré-textuais: • Capa; resumo; palavras-chave • Elementos textuais: • Introdução, desenvolvimento e conclusão • Referências, bibliografia

  6. CAPA • As informações devem aparecer conforme citado abaixo: • a)nome da instituição (opcional); • b)nome do autor; • c)título; • d)subtítulo (quando houver); • e)local (cidade) da instituição; • f)ano de entrega do trabalho.

  7. Resumo • Deve conter Informações básicas apresentadas no texto do trabalho: objetivos e métodos; resultados e conclusões do trabalho. Usar frases precisas e informativas de 150 a 500 palavras. Evitar termos redundantes, palavras negativas e símbolos, dar preferência ao uso da 3ª pessoa e verbo na voz ativa, evitar adjetivos.

  8. PALAVRAS-CHAVE • São palavras que remetam diretamente ao tema e ao objeto de estudo

  9. Elementos textuais • Possuem três divisões importantes: introdução, desenvolvimento e conclusão; • Introdução: Parte inicial do texto, na qual devem constar: • A delimitação do assunto tratado; • Objetivos da pesquisa; • Outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

  10. Elementos textuais • Desenvolvimento: Parte principal do texto, que contém a exposição • Ordenada pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.

  11. Elementos textuais • Conclusão: Parte final do texto na qual se apresentam conclusões ou considerações finais: • correspondentes aos objetivos ou hipóteses. Os desdobramentos relativos à importância, projeção, repercussão, encaminhamento e outros, são opcionais.

  12. Referências • Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, que permitem suas identificações individuais

  13. Como citar bibliografia • No corpo do texto: (SOBRENOME, ano, pg) – ex: ( • BORDIEU, 2007, p.10); • Nas referências: • SOBRENOME, nome – título da obra – editora – • ano da publicação • Ex: BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2007.

  14. ATIVIDADE 1 • Em grupo, discutam o que se entende por infância, apontando quais as principais características desse conceito.

  15. A constituição histórica do conceito de infância • Antes do século XVI, as crianças eram concebidas como seres desprovidos de autonomia; • Até o século XII, as crianças ao nascerem eram vistas como “uma coisinha engraçadinha”, e não se dava muita atenção à elas. Se morressem, logo eram substituídas por outras (ARIÈS, 1981);

  16. A constituição histórica do conceito de infância • As crianças só conseguiam algum respeito a partir do momento em que pudessem representar, ou imitar os adultos, ou seja, quando se transformavam em pequenos adultos; • O tratamento que se dispensava às crianças era desigual. Enquanto os meninos eram saudados com grandes alaridos de bons agouros e certeza de relacionamentos saudáveis, as meninas eram recebidas com desconfiança e sinônimo de algum pecado cometido.

  17. A constituição histórica do conceito de infância • Nessa época (sec.XII) não havia a concepção de infância, as crianças eram geralmente obscurecidas, sendo uma figura marginal em um mundo de adultos (CALDEIRA, S/D, p.3 apud HEYWOOD, 2004); • No século XIII, as crianças passaram a serem vistas necessitadas de direcionamento racional, uma vez que eram tidas como desprovidas de razão. Elas eram concebidas como páginas em branco a serem preenchidas;

  18. A constituição histórica do conceito de infância • Foi somente a partir do século XVI que as crianças passaram a ser tratadas de maneira diferente, necessitando de algum preparo para a entrada na vida adulta. É nessa época que surge a escola como a concebemos hoje (HEYWOOD, 2004); • Os pais passaram a se interessar pela vida dos filhos e a família passou a ser organizada em torno da vida da criança. Isso fez com que ela (a criança) saísse de vez do anonimato (ARIÈS, 1981);

  19. A constituição histórica do conceito de infância • O paradigma da infância muda, a criança é passa a não ser vista mais como um adulto imperfeito, mas sim como um sujeito histórico, digno de ser estudado per se; • A ideia de infância nasce, portanto, junto com o sentimento de infância;

  20. A constituição histórica do conceito de infância • Dizer que nasce um sentimento não é o mesmo que dizer que a criança era neglicenciada, abandonada, etc., mas sim que ele surge como consciência da particularidade da infância (ARIÈS, 1981);

  21. A constituição histórica do conceito de infância • “A infância passa a ser “visível” quando o trabalho deixa de ser domiciliar e as famílias, ao se deslocarem e dispersarem, não conseguem mais administrar o desenvolvimento dos filhos pequenos. É então que as crianças transformam-se em “menores”, e como tal rapidamente congregam as características de abandonados e deliquentes (LEITE, 2003, p.20).”

  22. ATIVIDADE 2 • Se hoje em dia ainda reinasse a concepção de que a criança é um adulto imperfeito, quais seriam as consequências para a nossa sociedade?

  23. História do atendimento da infância no Brasil • A roda dos expostos: • A roda dos expostos surgiu na Europa na idade média. Com o descobrimento o modelo foi exportado para o Brasil pela coroa portuguesa; • Fixou-se em três cidades: Salvador, Rio de Janeiro e Recife;

  24. História do atendimento da infância no Brasil • A roda dos expostos era totalmente gerenciada por entidades eclesiais, que ao estabelcer esse sistema garantia o anonimato do expositor e uma esperança de vida para a criança exposta, já que era aplicado o batismo como meio de salvação da alma da criança (MARCILIO, 2003);

  25. História do atendimento da infância no Brasil • No Brasil funcionou de 1726 até 1950, cumprindo o importante papel de ser a única instituição de atendimento à infância durante mais de um século e meio (MARCILIO, 2003); • Predominantemente durante o século XVIII e pelo menos meados do XIX, a maioria das crianças abandonadas eram brancas. Isso deve-se ao fato de que os negros eram tidos como mercadorias e, desse modo, guardavam seu valor monetário.

  26. História do atendimento da infância no Brasil • Com a libertação dos escravos e a proclamação da República esse quadro se inverte e passam a predominar uma população de crianças negras, seja abandonadas ou perambulando pelas ruas;

  27. História do atendimento da infância no Brasil • As entidades assistenciais: • No século XX, surgiram uma infinidade de entidades assintenciais preocupadas em atender a uma demanda crescente de crianças abandonadas;

  28. História do atendimento da infância no Brasil • A maioria dessa entidades eram oriundas da igreja católica e se dedicavam a duas modalidades educativas: educação moral e e e preparação para o trabalho; • Nesse período, predominou a luta tanto sindical quanto da igreja católica pelos direitos das crianças. Essas mobilizações resultaram eram pressões no governo pela criação de políticas públicas voltadas às crianças (códigos jurídicos-médicos)

  29. História do atendimento da infância no Brasil • É nesse interim que surge o termo menor, criado para designar claramente as outras infâncias desse período. Menor seria aquele indivíduo oriundo de classes populares, por ser desvalido passou a ser classificado e enquadrado judicialmente sob esse termo, dando a vaga ideia de inimputabilidade;

  30. História do atendimento da infância no Brasil • Essa noção de menor e outras infâncias perpassa todo o século XX e serve tão somente para apontar a separação rentre as várias infâncias no país. Esse termo só foi desmantelado a partir de 1988 com a promulgação da constituição brasileira;

  31. ATIVIDADE 3 • A partir do que foi exposto, discutam entre si e apresentem à sala um panorama sobre a concepção de infância no contexto brasileiro nos dias de hoje, apontando quais as características e peculiaridades mais expressivas.

  32. Referências • ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. • CALDEIRA, Laura Bianca. O conceito de infância no decorrer da história. Disponível em http:// http://200.189.113.123/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/Pedagogia/o_conceito_de_infancia_no_decorrer_da_historia.pdf. Acessado em 30/03/2012. • LEITE, Miriam L. Moreira. A infância no século XIX segundo memórias e livros de viagem in História social da infância no Brasil (org. Marcos Cezar de Freitas), 5. ed. São Paulo: Cortez, 2003. • MARCILIO, Maria Luiza. A roda dos expostos e a criança abandonada na História do Brasil. 1726-1950. in História social da infância no Brasil (org. Marcos Cezar de Freitas), 5. ed. São Paulo: Cortez, 2003. • HEYWOOD, Colin. Uma história da infância: da idade média à época contemporânea no ocidente. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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