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Motivos. Paulo Roberto Gaefke. E ainda resta uma palavra, uma única palavra em meio a tantas que dissemos, nas juras que trocamos de fidelidade, eternidade. Onde estão as palavras que compunham nosso soneto de amor? Onde perdemos a poesia e nos atrapalhamos com as palavras?.
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Motivos Paulo Roberto Gaefke
E ainda resta uma palavra, uma única palavra em meio a tantas que dissemos, nas juras que trocamos de fidelidade, eternidade.
Onde estão as palavras que compunham nosso soneto de amor? Onde perdemos a poesia e nos atrapalhamos com as palavras?
Do amor que eu te dediquei, tenho ainda o gosto, do poema que me declamaste, entre beijos e chuva, entre lua e sorvetes, passeios e baladas, restam fragmentos que não se soltam...
Me sinto um bloco em pedaços, decomposto, palavra sem acento, rima incompleta, pronome indefinido solto pela frase, frase que não termina, amor que não se acaba!
Já que somos parte de um romance, vem terminar, vem colocar um fim, não some assim não, meu coração não entende, poesia incompleta, rima perdida, abandono...
E, se não puder ter um final feliz, que deixe pelo menos no ar, o mistério dos romances inacabados, onde o amor vira lenda, história que o povo conta e encanta.
Se não formos eternos, seremos conto, encanto de quem canta uma história de amor...
E amor é poesia que rima com vida, vida que te dedico nessas palavras, e quem sabe, sonhar meus sonhos, nesse poema chamado: você!
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