300 likes | 449 Views
Nascimento pós-termo e risco de epilepsia na infância ( Postterm Delivery and Risk for Epilepsy in Childhood ). Vera Ehrenstein, Lars Pedersen, Vibeke Holsteen, Helle Larsen, Kenneth J. Rothman and Henrik T. Sørensen. Parto pós termo e risco de epilepsia na infância.
E N D
Nascimento pós-termo e risco de epilepsia na infância(Postterm Delivery and Risk for Epilepsy in Childhood) Vera Ehrenstein, Lars Pedersen, Vibeke Holsteen, Helle Larsen, Kenneth J. Rothman and Henrik T. Sørensen Parto pós termo e risco de epilepsia na infância Pediatrics 2007;119:554-561 Apresentação:Tiago Costa Antunes Danillo Arruda Helou Fernando Cruvinel Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br
Introdução • RN pós termo: • Maior ou igual a 42 semanas (>=294 dias) - OMS • Prevalência de até 14%. • Dinamarca e Suécia: 25% de morte durante o parto e período neonatal. • Maior necessidade de indução do parto, uso de instrumentos e cesárea. • Risco neonatal de Apgar baixo, aspiração meconial, disfunção cardíaca, asfixia, infecção. • Complicações neurológicas: Convulsões, trauma do SNC, neuropatias periféricas. • Fisiopatologia pouco conhecida.
Introdução • Relação: Apgar baixo x Epilepsia em crianças. • Poucos estudos a longo prazo analisaram morbimortalidade neurológica. • Inexistência de estudos prévios do assunto.
Introdução • Epilepsia: • Desordem neurológica mais comum. • Etiologia diversa e pouco compreendida.
Introdução • Objetivo: • Associação entre nascidos pós termo e o risco para epilepsia durante os primeiros 12 anos de vida
Metodologia • Estudo de coorte. • Base de dados: • Registro Nacional de nascimentos na Dinamarca em 3 cidades. • Casos de epilepsia: Registros eletrônicos dos hospitais. • Período: • 1º de Jan/1980 a 31 de Dez/2001.
Metodologia • Epilepsia: • Diagnosticada de acordo com Guidelines da Liga Internacional de Combate a Epilepsia. • ≥ 2 episódios não provocados e/ou achados no EEG. • Classificação de acordo com CID-10. • Primeira hospitalização antes dos 12 anos. • Incluídos: • Nascidos com IG≥ 39 semanas. • Excluídas Epilepsias Idiopáticas: Sem relação com nascimento pós termo.
Metodologia • Foram calculadas taxas de epilepsia dentro das categorias de IG: (39-41, 42 e 43 sem). • As taxas de incidência de epilepsia foram calculadas dentro do Intervalo de confiança de 95%. • Epilepsia idiopáticas foram isoladas: • Têm causas genéticas não relacionadas a gestações prolongadas.
Metodologia • Foi utilizado método de regressão de Poisson em cada uma grupo de IG para ajustar valores de: • Taxas para cada idade em anos completos; • Combinações do tipo de parto; • Vaginal não assistido, cesárea, fórceps. • Tipo de apresentação: • Cefálica, pélvica, córmica. • Idade materna no parto.
Metodologia • Variáveis excluídas : (não associadas ao risco de epilepsia): • Peso ao nascer descartado; • DUM; • Idade materna; • Tabagismo; • Coabitar com parceiro • Programa utilizado: • SAS 9.01 software • (SAS Institute, Cary, NC) e Episheet30.
Resultados • Análise de 338 633 partos únicos. • Excluídos: • 336 (0,1%): Sem IG datada. • 277 435 (82%) nasceram com IG ≥ 39 semanas. • Desses: 32 557 (12%) nasceram pós- termo, incluindo 3396 (1%) com IG ≥ 43 sem.
Resultados • RN pós termo tendem a: • Pesar mais de 4000g; • Ser submetido a cesárea e uso de instrumentos; • Ter Apgar < 7 no 5 min. • Ter mães que vivem com parceiros e fumar menos.
Resultados • Epilepsia: • 2805 casos no período de seguimento • 657 (23%) foram diagnosticados no primeiro ano de vida
Resultados • 1º ano de vida: • Período que as taxas de epilepsia de acordo com IG foram mais pronunciadas. • A magnitude do risco relativo: • Parto Espontâneo Pós termo: Aumenta 1,3x o risco de epilepsia no primeiro ano. • Cesárea com IG≥43 sem. aumenta em 5x comparado com parto normal a termo. • Aumenta mais com uso de fórceps e vácuo.
Discussão • Estudo de coorte com grande base populacional evidenciou associação de parto ≥42 sem. de gestação com aumento do risco de epilepsia no primeiro ano de vida. • Há também relação com outras alterações neurológicas: Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância • Magnitude do risco eleva de acordo com o aumento da duração da gestação prolongada.
Discussão • Menor associação após 1 ano: • Causas Perinatais e parto pós termo exercem forte papel em determinar doenças neurológicas precoces; • Durante o primeiro ano de vida 6% dos pacientes com epilepsia também tiveram o diagnóstico de paralisia cerebral; • Redução de 2% pra menos de 0,5% do número de partos com IG ≥43 sem devido a melhoria das rotinas laboratoriais e data de idade gestacional mas exata;
Discussão • Parto pós termo o risco de: • infecção, hipóxia, injúria mecânica ao cérebro em desenvolvimento e acelera ou precipita o surgimento da epilepsia; • 30% de RN pós termo são expostos ao mecônio justificando risco aumentado de infecção e hipóxia devido ao déficit nas trocas gasosas devido a aspiração;
Discussão • Indução do trabalho de parto: • Forçadas e prolongadas: fluxo sanguíneo hipóxia acidose fetal injúria cerebral. • Uso de vácuo ou fórceps: • Towner et al: 3x mais riscos de hemorragia cerebral e depressão do SNC. • Esse estudo: discreto aumento de epilepsia.
Discussão • Nenhum estudo anterior comparou pós termo e epilepsia. • Estudo ficou limitado em relação a: • Diferenciação entre cesárea eletiva e de urgência. • Diferenciação de fórceps com/sem uso de vácuo. • Utilização do CID-8 antes de 1994 e CID-10 após.
Conclusão • Foram oferecidas evidências provando que, a gestação prolongada é um fator de risco para epilepsia no primeiro ano de vida;
REFERÊNCIAS MO ARTIGO: • WHO: recommended definitions, terminology and format for statistical tables related to the perinatal period and use of a new certificate for cause of perinatal deaths. Modifications recommended by FIGO as amended October 14, 1976. Acta Obstet Gynecol Scand. 1977;56 :247 –253[ISI][Medline] • Shea KM, Wilcox AJ, Little RE. Postterm delivery: a challenge for epidemiologic research. Epidemiology. 1998;9 :199 –204[ISI][Medline] • Alexander JM, McIntire DD, Leveno KJ. Forty weeks and beyond: pregnancy outcomes by week of gestation. Obstet Gynecol. 2000;96 :291 –294[Abstract/Free Full Text] • Olesen AW, Basso O, Olsen J. Risk of recurrence of prolonged pregnancy. BMJ. 2003;326 :476[Free Full Text] • Sachs BP, Friedman EA. Results of an epidemiologic study of postdate pregnancy. J Reprod Med. 1986;31 :162 –166[ISI][Medline]
Olesen AW, Westergaard JG, Olsen J. Perinatal and maternal complications related to postterm delivery: a national register-based study, 1978–1993. Am J Obstet Gynecol. 2003;189 :222 –227[CrossRef][ISI][Medline] • Clausson B, Cnattingius S, Axelsson O. Outcomes of post-term births: the role of fetal growth restriction and malformations. Obstet Gynecol. 1999;94 :758 –762[Abstract/Free Full Text] • Divon MY, Haglund B, Nisell H, Otterblad PO, Westgren M. Fetal and neonatal mortality in the postterm pregnancy: the impact of gestational age and fetal growth restriction. Am J Obstet Gynecol. 1998;178 :726 –731[CrossRef][ISI][Medline] • ACOG Practice Bulletin #55: management of postterm pregnancy. Obstet Gynecol. 2004;104 :639 –646[Free Full Text] • Ingemarsson I, Kallen K. Stillbirths and rate of neonatal deaths in 76,761 postterm pregnancies in Sweden, 1982–1991: a register study. Acta Obstet Gynecol Scand. 1997;76 :658 –662[ISI][Medline] • Campbell MK, Ostbye T, Irgens LM. Post-term birth: risk factors and outcomes in a 10-year cohort of Norwegian births. Obstet Gynecol. 1997;89 :543 –548[Abstract]
Eden RD, Seifert LS, Winegar A, Spellacy WN. Perinatal characteristics of uncomplicated postdate pregnancies. Obstet Gynecol. 1987;69 :296 –299[Abstract] • Ehrenstein V, Sorensen HT, Pedersen L, Larsen H, Holsteen V, Rothman KJ. Apgar score and hospitalization for epilepsy in childhood: a registry-based cohort study. BMC Public Health. 2006;6 :23[CrossRef][Medline] • Usher RH, Boyd ME, McLean FH, Kramer MS. Assessment of fetal risk in postdate pregnancies. Am J Obstet Gynecol. 1988;158 :259 –264[ISI][Medline] • Weiner Z, Farmakides G, Barnhard Y, Bar-Hava I, Divon M. Doppler study of the fetal cardiac function in prolonged pregnancies. Obstet Gynecol. 1996;88 :200 –202[Abstract] • Sun Y, Vestergaard M, Pedersen CB, Christensen J, Olsen J. Apgar scores and long-term risk of epilepsy. Epidemiology. 2006;17 :296 –301[CrossRef][ISI][Medline] • Lindström K, Fernell E, Westgren M. Developmental data in preschool children born after prolonged pregnancy. Acta Paediatr. 2005;94 :1192 –1197[ISI][Medline] • Cederlund M, Gillberg C. One hundred males with Asperger syndrome: a clinical study of background and associated factors. Dev Med Child Neurol. 2004;46 :652 –660[CrossRef][ISI][Medline] • Guerrini R. Epilepsy in children. Lancet. 2006;367 :499 –524[CrossRef][ISI][Medline] • Chang BS, Lowenstein DH. Epilepsy. N Engl J Med. 2003;349 :1257 –1266[Free Full Text]
Knudsen LB, Olsen J. The Danish Medical Birth Registry. Dan Med Bull. 1998;45 :320 –323[ISI][Medline] • Kristensen J, Langhoff-Roos J, Skovgaard LT, Kristensen FB. Validation of the Danish Birth Registration. J Clin Epidemiol. 1996;49 :893 –897[CrossRef][ISI][Medline] • Proposal for revised classification of epilepsies and epileptic syndromes. Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Epilepsia. 1989;30 :389 –399[ISI][Medline] • Frank L. Epidemiology. When an entire country is a cohort. Science. 2000;287 :2398 –2399[Free Full Text] • Frank L. Epidemiology. The epidemiologist's dream: Denmark. Science. 2003;301 :163[Abstract/Free Full Text] • Callas PW, Pastides H, Hosmer DW. Empirical comparisons of proportional hazards, Poisson, and logistic regression modeling of occupational cohort data. Am J Ind Med. 1998;33 :33 –47[CrossRef][ISI][Medline] • Ottman R, Lee JH, Hauser WA, Risch N. Are generalized and localization-related epilepsies genetically distinct? Arch Neurol. 1998;55 :339 –344[Abstract/Free Full Text] • Artama M, Ritvanen A, Gissler M, Isojarvi J, Auvinen A. Congenital structural anomalies in offspring of women with epilepsy: a population-based cohort study in Finland. Int J Epidemiol. 2006;35 :280 –287[Abstract/Free Full Text] • Wilcox AJ. On the importance—and the unimportance—of birthweight. Int J Epidemiol. 2001;30 :1233 –1241[Abstract/Free Full Text]
Rothman KJ. Episheet. Available at: http://members.aol.com/krothman/episheet.xls. Accessed May 20, 2006 • Ahanya SN, Lakshmanan J, Morgan BL, Ross MG. Meconium passage in utero: mechanisms, consequences, and management. Obstet Gynecol Surv. 2005;60 :45 –56[CrossRef][ISI][Medline] • Ross MG. Meconium aspiration syndrome: more than intrapartum meconium. N Engl J Med. 2005;353 :946 –948[Free Full Text] • Ladella SJ, Desai M, Cho Y, Ross MG. Maternal plasma hypertonicity is accentuated in the postterm rat. Am J Obstet Gynecol. 2003;189 :1439 –1444[CrossRef][ISI][Medline] • Tongsong T, Srisomboon J. Amniotic fluid volume as a predictor of fetal distress in postterm pregnancy. Int J Gynaecol Obstet. 1993;40 :213 –217[CrossRef][ISI][Medline] • Divon MY, Marks AD, Henderson CE. Longitudinal measurement of amniotic fluid index in postterm pregnancies and its association with fetal outcome. Am J Obstet Gynecol. 1995;172 :142 –146[CrossRef][ISI][Medline] • Terzidou V, Bennett P. Maternal risk factors for fetal and neonatal brain damage. Biol Neonate. 2001;79 :157 –162[CrossRef][ISI][Medline] • Briscoe D, Nguyen H, Mencer M, Gautam N, Kalb DB. Management of pregnancy beyond 40 weeks' gestation. Am Fam Physician. 2005;71 :1935 –1941, 1942[ISI][Medline] • Towner D, Castro MA, Eby-Wilkens E, Gilbert WM. Effect of mode of delivery in nulliparous women on neonatal intracranial injury. N Engl J Med. 1999;341 :1709 –1714[Abstract/Free Full Text] • Miksovsky P, Watson WJ. Obstetric vacuum extraction: state of the art in the new millennium. Obstet Gynecol Surv. 2001;56 :736 –751[CrossRef][ISI][Medline]
Korff CM, Nordli DR Jr. Epilepsy syndromes in infancy. Pediatr Neurol. 2006;34 :253 –263[CrossRef][ISI][Medline] • Jorgensen FS. Epidemiological studies of obstetric ultrasound examinations in Denmark 1989–1990 versus 1994–1995. Acta Obstet Gynecol Scand. 1999;78 :305 –309[CrossRef][ISI][Medline] • Olesen AW, Westergaard JG, Thomsen SG, Olsen J. Correlation between self-reported gestational age and ultrasound measurements. Acta Obstet Gynecol Scand. 2004;83 :1039 –1043[CrossRef][ISI][Medline] • Savitz DA, Terry JW Jr, Dole N, Thorp JM Jr, Siega-Riz AM, Herring AH. Comparison of pregnancy dating by last menstrual period, ultrasound scanning, and their combination. Am J Obstet Gynecol. 2002;187 :1660 –1666[CrossRef][ISI][Medline] • Henriksen TB, Wilcox AJ, Hedegaard M, Secher NJ. Bias in studies of preterm and postterm delivery due to ultrasound assessment of gestational age. Epidemiology. 1995;6 :533 –537[ISI][Medline] • Jurek A, Greenland S, Maldonado G, Church T. Proper interpretation of non-differential misclassification effects: expectations vs observations. Int J Epidemiol. 2005;34 :680 –687[Abstract/Free Full Text] • Srinivasan J, Wallace KA, Scheffer IE. Febrile seizures. Aust Fam Physician. 2005;34 :1021 –1025[Medline]
Alunos: Esquerda para a Direita: Tiago Costa Antunes Danillo Arruda Helou Fernando Cruvinel