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Aula 9 Industrialização no período 1930-45. Profa . Dra. Eliana Tadeu Terci. Industrialização Restringida. Cardoso de Melo : industrialização retardatária : momento e ponto de partida
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Aula 9 Industrialização no período 1930-45 Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci
Industrialização Restringida • Cardoso de Melo: industrializaçãoretardatária: momento e ponto de partida • Substituição: bens de consumonãoduráveis, intermediários + setores a cargo do Estado: siderurgica, mineração, álcalis e motores • Reaparelhamento do Estado: departamentonacional do café, Institutos (açúcar, mate, pinho, cacau e sal), ConselhosNacionais de Base (petróleo, água, elétrica, minas e metalurgia), comércio exterior, Economia e Finanças, Departamentos de SeguroPrivado e da Produção, ComissõesnosplanosSiderúrgicoNacional, Textil de Combustíveis e Lubrificantes, Ferrovias, do Vale do Rio Doce , da Indústria de Material Elétrico etc. • Orientaçãofascista – industrialização = ideologia: controlar o câmbio e moratória para viabilizar as obraspúblicas e o reaparelhamentomilitar • Banco do Brasil, através da CREAI (Carteira de CréditoAgrícola e Industrial) • Formação do mercado de trabalho CLT (1945)
Resultados na 1ª. fase • Autossuficiência em produtos de consumo não duráveis (têxteis e alimentos) e parcialmente (calçados, bebidas, vestuário, fumo) • ↑no consumo de cimento e ferro gusa • ↓na arrecadação de impostos de exportação e ↑ da arrecadação via imposto de renda
Industrialização Restringida • Até 1950 papel do Estado limitado: i) proteger a indústria nacional contra as importações concorrentes; ii) controlar o movimento sindical e iii) realizar investimentos em infra-estrutura • Capacidade de arrecadação e tributaçãofrágeis • Reduzidacapacidadeparaimportar • CSN somente se tronou possível com o apoio dos EUA; a Petrobrás somente foi possível em 1954 e a indústria química não chegou a se realizar • Investimentos em infra-estrutura ficaram a dever formando pontos de estrangulamento em energia e transporte
O surgimento da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) assinalou o início de uma nova fase da industrialização brasileira.
Via prussiana (?) • Características: industrialização induzida, financiado via mobilização de recursos internos sob a coordenação do Estado, numa perspectiva nacionalista (?) • Na impossibilidade desta alternativa, vinga o modelo desenvolvimentista associado com poupança externa.
Deslocamento do centro dinâmico: questão cambial • Industrialização dos anos 1930: i) contou com “nova situação de preços relativos”: barateamento da produção interna ii) concorrência entre mercado interno e importações porém, a medida em que a situação externa melhorasse → pressão sobre os preços relativos • Conjuntura dos anos 1940: saldos positivos na BP → pressão sobre o câmbio. Consequências? • Todos contra a flutuação livre do câmbio
Deslocamento do centro dinâmico: questão cambial • Vigência do câmbio fixo (relativamente depreciada): • na conjuntura depressiva → sustentava o nível de renda e revertia em demanda para o mercado interno • na conjuntura de retomada do setor exportador (com a indústria tendo absorvido a capacidade instalada) (1937-42): ↑ poder de compra “represado no mercado interno”
Deslocamento do centro dinâmico: desequilíbrio • questão conjuntural adicional: Guerra, ao paralisar o comércio exterior, tornaria inoperante a modificação dos preços relativos (valorização do cruzeiro) • Desequilíbrio: acumulação de reservas, ↓ da produtividade e inflação • Possíveis correções: i) esterilizar (cortar remunerações) parte da renda monetária excedente → inadequado se o objetivo é estimular a produção (223) • ii) congelar parte da renda (?) inoperante em virtude do processo inflacionário (redistributivo de renda) já em curso. conclusão: visto que o PSI não foi acompanhado de ↑ de produtividade, a política cambial tornou-se instrumento fundamental!
Referências • FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 24ª edição. São Paulo: Nacional, 1991. • MELO, J. M. C. O capitalismo tardio: contribuição à revisão crítica da formação e do desenvolvimento da economia brasileira. 10ª edição. Campinas: Instituto de Economia/UNICAMP, 1998. • MENDONÇA, M.G. & PIRES, M.C., Formação Econômica do Brasil.S.Paulo: Thompson, 2002.