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FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSO Ensino Religioso: O FENÔMENO RELIGIOSO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DE MATR

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSO Ensino Religioso: O FENÔMENO RELIGIOSO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DE MATRIZ AFRICANA. Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 03/09/2011 email: ribeiroholanda@gmail.com. Países da África, com as respectivas capitais.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSO Ensino Religioso: O FENÔMENO RELIGIOSO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DE MATR

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Presentation Transcript


  1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSOEnsino Religioso: O FENÔMENO RELIGIOSO NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DE MATRIZ AFRICANA Texto: Ângela Maria Ribeiro Holanda 03/09/2011 email: ribeiroholanda@gmail.com

  2. Países da África, com as respectivas capitais 1. África do Sul (Joanesburgo-Cidade do Cabo)2. Angola (Luanda)3. Argélia (Argel)4. Benin (Porto Novo)5. Botsuana (Gaborone)6. Burquina Fasso (Uagadugu)7. Burundi (Bujumbura)8. Camarões (Iaundê)9. Chade (Ndjamena) 10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa)

  3. Países da África, com as respectivas capitais 11. Congo, República (Brazzaville)12. Costa do Marfim (Abidjan)13. Djibuti (Djibouti)14. Egito (Cairo)15. Eritréia (Asmara)16. Etiópia (Addis Abeba)17. Gabão (Libreville)18. Gâmbia (Banjul)19. Gana (Acra)20. Guiné (Conacri)

  4. Países da África, com as respectivas capitais 21. Guiné-Bissau (Bissau)22. Guiné Equatorial (Malabo)23. Ilha de Madagascar (Antananarivo)24. Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia)25. Ilhas de Comores (Moroni)26. Ilhas Maurício (Port Louis)27. Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé)28. Ilhas Seychelles (Vitória)29. Lesoto (Maseru)30. Libéria (Monróvia)

  5. Países da África, com as respectivas capitais 31. Líbia (Trípoli)32. Malauí (Lilongüe)33. Mali (Bamaco)34. Marrocos (Rabá)35. Mauritânia (Nuakchott?)36. Moçambique (Maputo)37. Namíbia (Windhoek)38. Níger (Niamei)39. Nigéria (Abuja)40. Quênia (Nairóbi)

  6. Países da África, com as respectivas capitais 41. República Centro-Africana (Bangui)42. Ruanda (Kigali)43. Saara Ocidental (Laâyoune?)44. Senegal (Dacar)45. Serra Leoa (Cidade Livre)46. Somália (Mogadíscio)47. Suazilândia (Lobamba)48. Sudão (Cartum)49. Tanzânia (Dodoma)50. Togo (Lomé

  7. Países da África, com as respectivas capitais 51. Tunísia (Túnis)52. Uganda (Campala)53. Zâmbia (Lusaka)54. Zimbábue (Harare)

  8. Questionamentos • Quais os fundamentos legais e pedagógicos desse estudo no currículo da educação básica ? • Qual o conhecimento que temos do continente africano e das religiões africanas? • Quais as aprendizagens a serem inseridos no currículo do Ensino Religioso? • Quais as temáticas a serem estudadas?

  9. BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais • 1981 – Declaração sobre a eliminação de todas formas de intolerância e discriminação com Base em Religião e Crença. Art. 4º - Todos os Estados devem tomar medidas efetivas para evitar e eliminar a discriminação baseada em religião ou crença.

  10. BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais 1988 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL • Art. 5º - inciso VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crenças, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção de culto e as suas liturgias. 1995 – Declaração de Princípios sobre a Tolerância

  11. BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais 2003 – Lei nº 10.639 –obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - Dia 20 de novembro – Dia Nacional da consciência negra Art. 26 – A § 1º - o conteúdo incluirá o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a história do Brasil

  12. BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais • 2005 – Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (UNESCO) Sugere que as nações assumam critérios comuns de desenvolvimento e educação capazes de humanizar as sociedades, superar os fundamentalismos, resgatar o valor das diferenças enquanto componente indispensáveis na construção do mundo solidário

  13. BASES LEGAIS: Nacionais e Internacionais • 2007 – Lei nº 635/07 Dia nacional de combate a Intolerância Religioso ( 21/01) • 2008 – Manifesto pela Diversidade Religiosa e Cultura de Paz

  14. 2011- ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES • Iniciativa da Assembleia Geral da ONU, em reconhecimento da necessidade de se combater o racismo e as desigualdades econômicas e sociais. • Lançado dia 21 de março pela ministra chefe da Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial (Seppir); • O lançamento marca os oito anos de criação da Seppir e o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado no dia 21 de março, que lembra as vítimas do massacre de Shapeville na África do Sul, mortas enquanto realizavam um protesto pacífico contra o regime de segregação racial.

  15. 2011- ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES • Fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação aos descendentes de africanos; • Iniciativa de promover o respeito à diversidade e herança culturais; • Preocupação com as pessoas de origem africana que estão entre as que mais sofrem com o racismo

  16. 2011- ANO INTERNACIONAL DOS POVOS AFRODESCENDENTES • Fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação aos descendentes de africanos; • Iniciativa de promover o respeito à diversidade e herança culturais; • Preocupação com as pessoas de origem africana que estão entre as que mais sofrem com o racismo

  17. LDB nº 9.394/96 Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: III – pluralidade de ideias e de concepções; IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância

  18. LDB nº 9.394/96 Art. 26 § 4º - O currículo da educação estabelece dentre outros aspectos, que “ o ensino levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africana e europeia.

  19. LDB nº 9.394/96 Art. 26 A – Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Lei nº 11.645/08 e Lei nº 10.639/03). [...] estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira; o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

  20. LDB nº 9.394/96 Art. 33 – O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

  21. Resolução nº 003/02 e Parecer nº 006/02 CEE/CEB/AL Art. 2º [...] o conhecimento do ER deve promover o conhecimento sobre os aspectos.... 2.2. A cosmovisão das sociedades africanas, particularmente dos povos que foram trazidos ao território brasileiro durante o período escravista:o fenômeno religioso nessas sociedades.

  22. ENSINO RELIGIOSO Nessa perspectiva, a partir de sua legislação, este ensino tem na diversidade cultural e religiosa do Brasil um campo de pesquisa e conhecimentos, capazes de ajudar as novas gerações na superação de preconceitos, temores, rivalidades, no respeito aos diretos fundamentais de todos e na reverência às diferenças que permeiam o cotidiano da vida social e escolar.

  23. Religiões de Matriz africana Umbanda • Tipicamente brasileira, organizada a partir dos cultos afro, crenças católicas, filosofia espírita, pajelança e esoterismo; • Há várias interpretações do termo. Umbanda vem do Kimbundo, idioma falado na África, que siginifica arte de curar. Em outra versão, significa a Lei Maior ou Lei Suprema do Bem; • Há sincretismo com o Candomblé Africano, Catolicismo, Tradição Indígena e Espiritismo

  24. Religiões de Matriz africana • Os seguidores crêem nos Espíritos de Luz e plenitude que vêm á Terra para ensinar e ajudar todas as pessoas encarnadas e desencarnadas; • São entidades espirituais chamadas de Guia, que se manifestam através de médiuns durante as sessões, a exemplo do Preto Velho, caboclos, marinheiros, boiadeiros, Exu, baiano.

  25. Religiões de Matriz africana • Entidades – entidades são agrupadas em hierarquia, que vai dos espíritos mais inferiores aos mais “evoluídos”; • Ritual – desenvolvimento espiritual dos médiuns que, quando “incorporam”, dão passes e consultas; • Iniciação – não é necessária, o recolhimento é de apenas um ou dois dias, o sacrifício de animais não é obrigatório e o batismo é feito com água do mar ou de cachoeira. • Música – em língua Portuguesa, acompanhados por palmas e atabaques, tocados por fiéis de qualquer sexo.

  26. Religiões de Matriz africana • Vestes – brancas • Imagens – católicas, de pretos velhos e caboclos • Símbolos – cobra – símbolo da cura; chave: símbolo de abertura de caminhos fechados; Sol: força criadora da vida.

  27. Religiões de Matriz africana Candomblé • Não possui o sincretismo (mistura) de elementos do Cristianismo Católico, nem do Espiritismo ou da Tradição Indígena – possui sincretismo das Religiões Africanas. • Entidades – orixás de origem africana. Nenhum santo é superior ou inferior a outro; não existe o bem e o mal, isoladamente; • Ritual – louvação aos orixás que se “incorporam” nos babalorixás e ialorixás para fortalecer o axé ( energia vital) que protege o terreiro e seus membros;

  28. Religiões de Matriz africana • Iniciação – condição essencial para participar do culto. O recolhimento dura de 7 a 21 dias; o ritual envolve o sacrifício de animais, a oferenda de alimentos e a obediência a rígidos preceitos. Em geral, não aceitam a reencarnação, mas, a ancestralidade. • Vestes no culto – coloridas com insígnias de cada Orixá. • Música – em língua africana, acompanhados por atabaques e outros instrumentos, tocados por iniciados do sexo masculino. • Em geral não aceitam a reencarnação, mas a ancestralidade.

  29. Aspectos Importantes nas Religiões de Matriz Africana • Aspectos essenciais: a oralidade, o símbolo e o diálogo; • O sistema comunicativo da oralidade prevê a identificação, a expressão e a conservação da bagagem etnocultural; • Símbolo é expressão da crença • Através do diálogo a comunidade têm o conhecimento dos mitos e das alegorias na biblioteca da oralidade,; especialista do diálogo – mestre da palavra – ancião chamado de pai ou mãe de santo.

  30. Aspectos Importantes nas Religiões de Matriz Africana • Visão de Mundo: • Cosmovisão sistêmica sem uma divisão clara entre matéria e espírito, e é nesta realidade que os poderes cósmicos, os Orixás, desempenham papel decidido. • Línguas : iorubá; je je fon; banto. • Texto Sagrado • Transmitido na forma oral; os mitos, as lendas, canções, contos, danças, provérbios, adivinhações e ritos para explicar, vivenciar e perpetuar suas crenças e tradições.

  31. Aspectos Importantes nas Religiões de Matriz Africana • Crença no ser supremo • Crença num ser supremo que criou o mundo e a vida – Olorum em língua iorubá; olo = sagrado e orum = céu. Esta divindade mora no céu e não se relaciona com os seres humanos. • O contato do divino com o humano se dá através dos Orixás; • Esperam dos seres espirituais(divindades) proteção e auxílio.

  32. Visões sobre elementos culturais e sociais do continente Africano • A África, não somente tem história, mas há indícios de que a áfrica é o berço da humanidade (Leo Frobenius –antropólogo alemão 1873 - 1936). • Movimento afro-pessimistas vê somente a África o negativo: fome, guerra, doenças, tragédias. • A valorização da vida como um dom de Deus que deve ser preservada – pois é sagrada; • Sentido comunitário – eu sou fruto da comunidade

  33. Visões sobre elementos culturais e sociais do continente Africano • Não existe dicotomia entre profano e sagrado- tudo é envolto pela transcendência; • A religião tem ligação com a política, a economia, • A justiça tem a ver com a religião; • Valoriza-se o ancião – ele é depositário das tradições da comunidade. Afirma=se : morre um ancião, na África, é uma biblioteca que se queima”;

  34. Elementos culturais e sociais do continente Africano • Comunidade matrilinear – sucessão ao trono nos impérios de Gana e do Mali. Sucedia o imperador, o sobrinho da parte materna; • Hoje existem duas práticas patrilinear e matrilinear; • Concepção do tempo – valoriza tudo o que está ao redor, especialmente as pessoas. Ao sair para o campo, pára muitas vezes para cumprimentar as pessoas. Na dinâmica ocidental – perda de tempo.

  35. Elementos culturais e sociais do continente Africano • Tradição oral – conjunto de produções cultural, artístico e religioso de um povo. • Os valores são transmitidos através da oralidade; • A palavra tem poder de construir e desconstruir; Por isso não se usa a palavra de qualquer jeito; • A palavra é veiculada através do: mito, rito e da dança • Mito –explica fatos e reais do cotidiano, a morte, o eclipse, a doença;

  36. Elementos culturais e sociais do continente Africano • Rito – ligação entre o visível e o invisível e de comunhão entre os seres vivos; • Símbolo – aquilo que une, podendo ser um objeto ou um gesto. A terra – mãe – símbolo forte nas culturas africanas; as tatuagens – identidade étnica; passar tempo conversando com as pessoas é um gesto simbólico na África; símbolos frequentes: vestimentas, alimentos dos Orixás, insígnias representativas dos Orixás; as oferendas de alguns animais ( ebó) que segundo a crenças dinamiza a relação entre vivos e ancestrais da força axé.

  37. Elementos culturais e sociais do continente Africano • Dança – expressão mais alta da sacralidade; Existem vários circunstâncias para a dança: colheita, para a iniciação; • A canção, a epopéia, os contos, os provérbios, as máscaras – formas para a tradição oral; • Atabaque – expressão da sacralidade – ligação entre a coletividade e o mundo invisível:Deus, os espíritos, os antepassados, serve de comunicação entre os vivos e entre um clã e outro;

  38. Elementos culturais e sociais do continente Africano • Não existe a concepção de pecado – não faz parte deste mundo religioso; • As religiões afrobrasileira não possuem caráter proselitista; não exige fé ou processo de conversão, em que o sagrado, o mítico e o simbólico estão implícitos

  39. Algumas comidas afrobrasileira • Acarajé, • Abará, • Arroz de hauçá, • Bobó, • Caruru • Cuscuz • Mungunzá, Quibebe • Vatapá.

  40. Africanos no Brasil • Primeiros escravos chegaram em 1532 com a vinda do governador-geral Martim Afonso de Souza e o começo do cultivo de cana – de - açucar; • Essas pessoas falavam dialetos dos grupos linguísticos banto, yorubá e jeje-fon; • Eram classificados de acordo com os portos onde embarcavam como escravos na África

  41. Divindades afrobrasileiras e santos católicos • Ogum – Sto Antº - BA – S Jorge – RJ • Oxóssi – S. miguel (PE) – S. Jorge (BA) –S. Sebastião (RJ) • Obaluaiê – S. Roque e S. Làzaro • Ossaim – S. Benedito, Roque, Jorge • Oxumaré – S. Bartolomeu • Xangô- S. Jerônimo, S Pedro • Oxum – N. Sra das Candeias, da Conceição, Aparecida • Iansâ – Sta Bárbara • Iemanjá - N. Sra da Conceição, dos Navegantes • Oxalá – Jesus Cristo e Senhor do Bonfim • Erê, Ibeji – S. Cosme e Damião

  42. Os Orixás (forças mediadoras do Ser Supremo, chamado Olorum ou Olodumaré • Candomblé – religião de origem africana também chamada de religião dos orixás; foi perseguido pelo Estado Brasileiro – os terreiros eram proibidos. • Orixás – procedência iorubá – segundo preceitos sagrados cuidam do mundo e da natureza; zelam pela colheita, pela chuva, raio, mar, afetividade... • Exu – guardião das encruzilhadas • Ogum – deus da guerra, do ferro, da tecnologia, • Xangô – deus da justiça, do trovão • Iemanjá – deusa da maternidade, do mar • Iansâ – deusa da tempestade, dos raios, trovões

  43. Os Orixás • Oxum – deusa da fertilidade, do amor • Nanâ – deusa da lama, da terra • Oxalá – deus da criação • Oxossi – caçador • Obaluaiê – orixá da doença, das epidemias, • Nas sessões de candomblé, os orixás se manifestam através do transe e atuam como intermediários entre os seres humanos e a natureza.

  44. Tradições afrobrasileiras • Não tem caráter proselitista; • Uma visão de mundo que não exige fé ou processo de conversão, em que o sagrado, o mítico e o simbólico estão implícitos; • Inexistência da ideia de profanidade, do mal e da culpa como concepção de pecado; • Não tem livro sagrado • Suas doutrinas ( mitologia, cosmologia, tradições, liturgias,) fazem parte de um conhecimento oral associado a própria experiência do iniciado e a comunidade religiosa. • É pela força da memória individual e coletiva que este conhecimento tem sido preservado

  45. Tradições afrobrasileiras • Não possuem “igrejas centralizadas” e não são regidas por uma burocracia institucional; • Religiões de transe, de sacrifícios de animais e de culto aos espíritas; • Líderes religiosos –yalorixá ( mãe de santo) e babalorixá ( pai de santo).

  46. Remanescentes de Quilombos em Alagoas • Quilombo dos Palmares – fins do séc. XVI na Serra da Barriga em União dos Palmares –AL. • Na década de 80 foi reconhecido como monumento histórico e em 1988 considerado monumento nacional pelo decreto 95.855. • Atualmente abriga o parque memorial Quilombo dos Palmares – maior complexo temático africano.

  47. Rebeliões Negras Conjuração Baiana ou Revolta de Búzios – se deu em 1798 • Marco na busca pela independência, um instrumento de repúdio às desigualdades sociais e a discriminação sofrida pelos homens e mulheres negras, convocando a luta pela liberdade, visando uma sociedade de iguais, sem preconceitos. • Revolta dos Malês- essa revolta se deu pela insatisfação gerada contra os seus senhores, em 1835, na Bahia, atacaram de surpresa uma patrulha do exército, mas saíram derrotados pelo poder de fogo das tropas de governo; foram julgados e condenados a prisão,, chicoto e forca.

  48. Rebeliões Negras • Os malês de Alagoas – oriundos da Bahia em razão das perseguições sofridas devido a rebelião no Recôncavo Baiano, concentraram-se em Marechal e Penedo. • Revolta da Chibata – ocorreu no inicio do séc. xx no RJ em 1910 devido aos maus tratos dispensados aqueles que se rebelavam em função dos acontecimentos ligados a castigos físicos e a má alimentação dos marinheiros negros. • Liderada por João Cândido – almirante negro, pelo fato de marinheiros serem punidos com 25 chibatadas. O revoltoso Marcelino Rodrigues castigado com 250 chibatadas por ter ferido colega da marinha. MG.

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