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VENTILAÇÃO MANUAL NA SALA DE PARTO

VENTILAÇÃO MANUAL NA SALA DE PARTO. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO. Motivos Várias estruturas materno-neonatais não dispõem de uma UTI e quando apresentam nem sempre encontra-se próxima ao local de nascimento Necessária para transporte de RN para outras estruturas hospitalares

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VENTILAÇÃO MANUAL NA SALA DE PARTO

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Presentation Transcript


  1. VENTILAÇÃO MANUAL NA SALA DE PARTO

  2. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Motivos • Várias estruturas materno-neonatais não dispõem de uma UTI e quando apresentam nem sempre encontra-se próxima ao local de nascimento • Necessária para transporte de RN para outras estruturas hospitalares • Uma coisa é ressuscitar o RN e outra coisa é manter a ventilação adequada por período indeterminado

  3. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Fisiologia Cárdio-Pulmonar Fetal-Neonatal Transicionais • Fase pseudoglandular - 16a20 semanas - o epitélio é cilíndrico, sobre mesênquima não vascularizado (incompatível com a vida) • Fase canalicular - 24 semanas em diante - epitélio cubóide, um mesênquima não tão vascularizado, além de várias gerações de bronquíolos e saculares - quanto menor o RN maior será o sistema condutor • Fase sacular/alveolar - pulmão já promove troca com eficiência; próxima de termo

  4. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO • Produção de surfactante - antes de 34 semanas é muito instável e qualquer insulto bloqueia a produção do fosfolipídeo • Sua função é diminuir a tensão superficial do alvéolo, a medida que seu raio diminui durante a expiração, impedindo assim o colapso total do pulmão

  5. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Modificação da circulação fetal para a neonatal • Fechamento funcional do foramem oval e do canal arterial • Diminuição da resistência vascular pulmonar e aumenta a resistência periférica • Fechamento do ducto venoso • Essas adequações podem se instalar de forma problemática nem tanto em função da idade gestacional, mas de possíveis insultos ocorridos intra ou extra-útero

  6. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Principais Causas de Ventilação Pulmonar Neonatal • asfixia fetal/neonatal • síndrome da angústia respiratória neonatal • aspiração meconial • pneumonia intra-uterina • quadros neurológicos graves • doenças ligadas ao cromossoma e/ou malformações

  7. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Comportamento Fisiopatológico Pulmonar Neonatal • Boa oxigenação sistêmica : vias aéreas permeáveis, SNC íntegro, bomba cardíaca normal, pulmão funcionante, caixa torácica e diafragma íntegros, volume circulante e hemoglobina normais, microcirculação aberta • O mau funcionamento agressão sistêmica hipoxêmica redistribuição de fluxo

  8. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão pouco complacente • Complacência é igual a distensibilidade • Tendência natural do pulmão a retração do parênquima : forças fibro-elásticas pulmonares, tensão superficial alveolar (surfactante - diminui a tensão superficial alveolar - evita o colabamento no final da expiração) • Lei de La Place : quanto menor for o raio do alvéolo, maior será a força necessária para evitar o colabamento

  9. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão pouco complacente • Doença Membrana Hialina : tendência ao colabamento e dificuldade na expansibilidade; grandes pressões para estabelecer a abertura pulmonar e manter uma estabilidade pressórica no final da expiração • Outras patologias com agressão transitória (ex. pneumonias) na produção de surfactante também podem desencadear a evolução observada acima

  10. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Aumento de Resistência ao Fluxo aéreo • Síndrome de Aspiração Meconial : hipoxemia grave por - condução anormal da mistura gasosa até o alvéolo, resposta anormal do leito arterial pulmonar (hipertensào pulmonar secundária), instabilidade ventilatória (irregularidade e fadiga muscular para a oxigenação)

  11. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Aumento da Membrana de Troca • Edemas de várias origens (hidropsias, nefrose congênita), sangramentos (discrasias, traumas), infiltrados inflamatórios (viroses, infecções bacterianas) geralmente desenvolvem os bloqueios parciais ou totais de troca gasosa • Paciência no estabelecimento do modelo ventilatório - tatear os parâmetros ventilatórios ideais

  12. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão com agressões mistas • Pulmão Hidrópico Imaturo : um modelo multiforme, exigindo noções de invasividade e destreza ventilatória para o seu manuseio desde a sala de parto • Alterações : pulmão imaturo com diminuição da complacência pulmonar, hidrêmico e, por vezes, com áreas infiltradas por células inflamatórias e/ou com fibrose estaremos diante de um aumento da membrana de troca

  13. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão com agressões mistas • Líquido pleural com restrição da expansão pulmonar, hipoplásico com hipertensão arterial pulmonar e após estabelecida a ventilação, possivelmente, de um pneumotórax, que aumentará ainda mais a restrição da expansão pulmonar

  14. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão com agressões mistas • Intervenção ventilatória agressiva precoce

  15. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão Complacente Mal Perfundido • O modelo clássico é a Hipertensão pulmonar primária observada em RN que passam por um insulto anóxico grave • O leito arterial pulmonar compromete o fluxo de sangue para ser oxigenado no sistema alveolar • O manejo ventilatório é estabelecido a base de freqüências elevadas na tentativa de gerar oxigenação; muitas vezes são necessários recursos ventilatórios alternativos (VAF, VMV) e não ventilatórios (ECMO, ON)

  16. VENTILAÇÃO MANUAL PÓS PARTO Pulmão próximo do normal • A agressão pulmonar praticamente inexiste. As neuropatias, com lesão de centros reguladores, ou até mesmo o quadro asfíxicos agudo, sem evidência de hipertensão pulmonar de monta e com lesão neurológica podem gerar a instalação da prótese respiratória solicitando um modelo ventilatório próximo do fisiológico, entre outras

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