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Escola das Relações Humanas. ÊNFASE NO ELEMENTO HUMANO: A CONCEPÇÃO DOS PSICÓLOGOS.
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ÊNFASE NO ELEMENTO HUMANO: A CONCEPÇÃO DOS PSICÓLOGOS INTERESSAM-SE PELO ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA DE CONTROLE BASEADO NO RECONHECIMENTO DAS MOTIVAÇÕES DOS INDIVÍDUOS. A ORGANIZAÇÃO É DINÂMICA, O QUE DIFERE DA CONCEPÇÃO DOS ENGENHEIROS E ANATÔMICOS QUE VIAM A ORGANIZAÇÃO APENAS COMO ELEMENTO ESTÁTICO BASEADO NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.
A CONCEPÇÃO DOS PSICÓLOGOS • 1 – A ORGANIZAÇÃO CONSTITUI, FATALMENTE, O RESULTADO DE UMA SÉRIE DE TRANSIGÊNCIAS QUE LEVAM EM CONTA UM INFINITO NÚMERO DE POSSIBILIDADES EM TORNO DE UMA SITUAÇÃO ESPECÍFICA OU ÚNICA • 2 – A ORGANIZAÇÃO É UMA FORÇA VIVA, MÓVEL E FLUIDA • 3 – ORGANIZAÇÃO REPRESENTA PESSOAS QUE REAGEM E RESPONDEM A ESTÍMULOS QUE NÃO PODEM SER DEFINIDOS COM PRECISÃO
A organização Máquina – Na visão da Teoria Clássica (Taylorismo) Força Viva, Móvel e Fluida– Na visão da Teoria das Relações Humanas
OS NOVOS CONCEITOS OU NOVA VISÃO SOBRE CONCEITOS EXISTENTES • CONHECIMENTO DAS DIFERENÇAS – SEU CONHECIMENTO TORNARÁ POSSÍVEL SEU EXAME E AVALIAÇÃO, QUE PODE CONTRIBUIR PARA A SOLUÇÃO DO CONFLITO • INTEGRAÇÃO – ENCONTROU-SE UMA SOLUÇÃO ATRAVÉS DA QUAL AMBAS AS PARTES OBTIVERAM UM LUGAR, SEM QUE NENHUMA TIVESSE DE SACRIFICAR COISA ALGUMA • AUTORIDADE – SAI DO FOCO DOS CARGOS PARA O MODO COMO ELA É EXERCIDA – ELA CONSTITUI A POSSE DO CONTROLE. É O EXERCÍCIO DO PODER TENDO EM VISTA OBJETIVO ESPECÍFICO, ENTENDENDO-SE COMO PODER A CAPACIDADE DE FAZER COM QUE ACONTEÇAM COISAS, DE SER UM AGENTE CAUSAL, DE PROVOCAR MUDANÇAS, ÀS VEZES ATÉ NO COMPORTAMENTO HUMANO.
Apontamentos da Teoria das Relações Humanas • a integração social e comportamento social dos empregados; • as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais; • o estudo de grupos informais e da chamada organização formal; • o despertar para as relações humanas dentro das organizações; • a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas; • a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas;
Liderança A liderança é um processo contínuo de escolha que permite a empresa caminhar em direção à sua meta, apesar de todas as perturbações internas e externas. (Alex Bavelas). A liderança pode se apresentar em decorrência das necessidades de uma situação específica e trata-se de uma relação entre um grupo e um indivíduo. Muitas vezes o líder surge como um meio para a consecução dos objetivos do grupo. Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo da comunicação humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos (Tannenbaum).
Liderança Teorias sobre Estilos de Liderança As teorias sobre estilos de liderança estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados, ou seja, pela conduta do líder. Em 1939 através de um estudo de White e Lippitt surgiu a principal teoria que explica a liderança por meio de comportamento, e que é a que se refere aos três estilos de liderança: autoritária, liberal e democrática.Estilos de Liderança
Liderança Situacional As teorias situacionais procuram explicar a liderança num contexto amplo, isto é, elas partem do princípio de que não existe apenas um estilo ou características de liderança válido para toda e qualquer situação, mas sim que cada tipo de situação requer um tipo diferente de liderança, para que se atinja a eficácia dos subordinados.
ÊNFASE NO COMPORTAMENTO SOCIAL : A CONCEPÇÃO DOS SOCIÓLOGOS • A ÊNFASE DADA POR ESTA ESCOLA É NO COMPORTAMENTO DOS GRUPOS SOCIAIS DENTRO DA ORGANIZAÇÃO. • “ E. MAYO ESTABELECEU NOVAS BASES PARA OS MÉTODOS DE ESTUDO , PARA OS MEIOS DE SE OBTER, DE CADA TRABALHADOR, MELHOR COMPREENSÃO DE SUAS TAREFAS INDUSTRIAIS E PARA AS MANEIRAS DE LHES AUMENTAR A SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR NO TRABALHO...TODOS ESSES DEPOIMENTOS ENVOLVERAM RECONHECIMENTO DO VALOR DE GRUPOS SOCIAIS E DE EQUIPES DE TRABALHO, A PAR DO TRABALHADOR CONSIDERADO INDIVIDUALMENTE” (DAUNHAM)
PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES- SOCIÓLOGOS • RECONHECIMENTO DOS GRUPOS INFORMAIS NA ORGANIZAÇÃO. PARA BARNARD, AS ORGANIZAÇÕES INFORMAIS DENTRO DA ORGANIZAÇÃO FORMAL TÊM AS SEGUINTES FUNÇÕES: • A – COMUNICAÇÃO • B – MANUTENÇÃO DA COESÃO ATRAVÉS DA REGULAMENTAÇÃO DA VONTADE DE SERVIR E DA ESTABILIDADE DA AUTORIDADE OBJETIVA • C – MANUTENÇÃO DOS SENTIMENTOS DE INTEGRIDADE PESSOAL, DO RESPEITO PRÓPRO DE LIVRE ESCOLHA.
CONCEITOS NOVOS OU REDISCUTIDOS • AUTORIDADE – A AUTORIDADE REPOUSA NA ACEITAÇÃO OU CONSENTIMENTO DOS INDIVÍDUOS. • “ SE UMA ORDEM É ACEITA PELA PESSOA A QUEM É DADA, FICA CONFIRMADA OU ESTABELECIDA A AUTORIDADE DESSA ORDEM COM RELAÇÃO ÀQUELA PESSOA. A DESOBEDIÊNCIA A TAL ORDEM CONSTITUI A PRÓPRIA NEGAÇÃO DE SUA AUTORIDADE.” • “NESTE CASO, QUEM DECIDE SE UMA ORDEM POSSUI AUTORIDADE É A PESSOA A QUEM É DIRIGIDA E NÃO AS PESSOAS INVESTIDAS DE AUTORIDADE OU AQUELAS QUE EMITEM AS ORDENS”( BARNARD) • SIMON: A AUTORIDADE É MAIS UM FENÔMENO PSICOLÓGICO DO QUE UM FENÔMENO LEGAL.
TIPOS DE AUTORIDADE- RELACIONADAS COM A OBEDIÊNCIA ÀS ORDENS - SOCIÓLOGOS • AUTORIDADE POR CONFIANÇA – GRANDE CONFIANÇA, REPUTAÇÃO • AUTORIDADE POR IDENTIFICAÇÃO – MESMO GRUPO, PROFISSÃO • AUTORIDADE POR SANÇÃO – RECOMPENSAR E PUNIR – QUALQUER DIREÇÃO – CIMA PARA BAIXO ======= BAIXO PARA CIMA • AUTORIDADE POR LEGITIMAÇÃO – AUTORIDADE FORMAL – SENTEM QUE DEVE FAZÊ-LO.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONCEPÇÃO DOS SOCIÓLOGOS: • NEGAÇÃO DO CONFLITO ENTRE EMPRESA E TRABALHADORES – NESTA ABORDAGEM NÃO É TRATADA A QUESTÃO DAS DIFERENÇAS DE INTERESSES EXISTENTES ENTRE EMPRESA E TRABALHADOR. • ÊNFASE EXCESSIVA NOS GRUPOS INFORMAIS – A INTEGRAÇÃO GRUPAL COMO FATOR DE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE • ESPIONAGEM DISFARÇADA – O GRUPO ACABOU POR SER MAIS DE PERTO VIGIADO NA MEDIDA EM QUE AS OPINIÕES DAS PESSOAS PASSARAM A SER CONHECIDAS E COM ISSO, PRETENDEU-SE EFETUAR OS CONTROLES QUE PUDESSEM EVITAR QUE INSATISFAÇÕES GERASSEM QUEDA NA PRODUTIVIDADE ( GREVES, MOVIMENTOS OUTROS)
Críticas à Teoria Houve uma inadequada visualização dos problemas das relações industriais.A visão ingênua e romântica do operário (trabalhador feliz, produtivo e integrado) foi desmentida por pesquisas posteriores em que encontraram trabalhadores infelizes e produtivas e vice-versa. Limitação do Campo Experimental Apresentam uma tendência a favorecer a administração em detrimento dos trabalhadores. Investigam a indústria quase sem levar um conta o seu background social. Ignoram a teoria e adotam uma atitude que exalta o empirismo. Não demonstra que salários e tempo para descanso não exerçam um estímulo ao aumento da produção. Ênfase exagerada nas grupos informais A escola concentrou-se exageradamente nos grupos informais e relegou a organização formal a um plano secundário. Enfoque manipulativoOs pesquisadores favoreciam decisivamente a administração em detrimentos dos operários (pesquisa patrocinada pelo Western Eletric). Desenvolveram uma estratégia manipulativa na qual enganavam os operários, fazendo-os trabalhar mais e exigir menos.
Questões para debate O comportamento dos Diretores da Empresa foram adequados para a situação? Os grupos informais tiveram alguma influência nos casos? Como os diretores deveriam agir para evitar a situação de desgaste na relação operários X diretores?