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Cap. XXII Da Mediunidade nos Animais. Os animais podem ser médiuns?. Este cãozinho da raça Lhasa Apso , muito carinhoso, enternece os seus donos, geme e não se alimenta convenientemente com a ausência de 48 horas de um dos familiares a quem ele está mais ligado afetivamente; há.
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Cap. XXII Da Mediunidade nos Animais
Este cãozinho da raça LhasaApso, muito carinhoso, enternece os seus donos, geme e não se alimenta convenientemente com a ausência de 48 horas de um dos familiares a quem ele está mais ligado afetivamente; há casos, na literatura especializada, até de morte por inanição provocada pela saudade dos donos, o que demonstra que o instinto (alimentar) não é tão cego como se supunha, e KARDEC já afirmava isso em 1867.
Médiuns e Mediunidade. 1)- Seriam os animais capazes de captar a mensagem de um Espírito ? 2)- Seriam os animais capazes de retransmitir o pensamento dos Espíritos?
Captação (telepática) por um animal de mensagens de um Espírito. "(...) Certamente os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis para os animais, muitas vezes tomados de súbito por esse pavor, que vos parece infundado e é causado pela vista de um ou vários desses Espíritos mal intencionados para com os indivíduos presentes ou para os donos desses animais."
Inteligência – Inteligência humana e animal. "Inteligência é a capacidade de se adaptar a situações novas mediante o consciente emprego de meios ideativos".
"(...) Eis aí por que se pode dizer, sem exagero, que a vida psíquica do Homem é sempre e em tudo diferente da do animal. Este, incapaz de abstrair, terá limitada a sua inteligência aos imperativos das necessidades vitais imediatas. Por isso, seu raciocínio jamais poderá passar daquela inferência concreta e prática entre fatos particulares.” A. L. NOBRE DE MELO
"Existem casos surpreendentes com os animais, principalmente com os cães, que parecem ser os mais evoluídos na escala animal. Um, por exemplo, daquele cão feroz que avançou resolutamente contra um de sua espécie, que quedava tranqüilamente na beira da calçada, e estacou, trêmulo e aterrado, ao aproximar-se do outro, que não percebeu o menor sinal de sua aproximação. Tratava-se de um animal cego. Outro, o do conhecido cirurgião que encontrou na rua um cão com a pata esmagada e tratou dele na sua própria casa. Doze meses se passaram até que estranhos arranhões na porta de sua residência o levaram a ver do que se tratava. Era o mesmo cão que levava um seu semelhante, nas mesmas condições em que se achara, para o médico o tratar."
"(...) Desde que o mundo é mundo, a lontra sempre construiu sua choça em cima d 'água, seguindo as mesmas proporções e uma regra invariável; os rouxinóis e as andorinhas jamais construíram os respectivos ninhos senão do mesmo modo que seus pais o fizeram; um ninho de pardais dos tempos modernos é sempre um ninho de pardais, edificado nas mesmas condições e com o mesmo sistema de entrelaçamento das palhinhas e dos fragmentos apanhados na época dos amores. As abelhas e as formigas, que formam pequeninas repúblicas bem administradas, jamais mudaram seus hábitos de abastecimento, sua maneira de proceder, seus costumes, suas produções. A aranha, finalmente, tece a sua teia sempre do mesmo modo." E arremata:
"(...) Por outro lado, se procurardes as cabanas de folhagens e as tendas das primeiras idades do mundo, encontrareis, em lugar de umas e outras, os palácios e os castelos da civilização moderna. Às vestes de pele brutas sucederam os tecidos de ouro e seda. Enfim, a cada passo, achais a prova da marcha incessante da humanidade pela senda do progresso." ERASTO
Mediunidade de animais ? "(...) Os homens estão sempre dispostos a exagerar tudo. Uns – e não falo aqui dos materialistas – recusam uma alma aos animais e outros querem lhes conceder uma, por assim dizer, semelhante à nossa. Por que querer assim confundir o perfectível com o imperfectível? Não, não, convencei-vos; o fogo que anima os animais, o sopro que os faz agir, mover-se e falar sua linguagem não têm, até o presente, nenhuma aptidão para se misturar, se unir, fundir-se com o sopro divino, a alma etérea, o Espírito, numa palavra, que anima o ser essencialmente perfectível, o homem, esse rei da criação."
CONCLUSÕES. "(...) Quando tivermos reunido documentos bastantes, resumi-lo-emos num corpo de doutrina metódica, que será submetida ao controle universal(o grifo é nosso). Até lá são apenas balizas postas no caminho para o esclarecer." "(...) o animal, seja qual for, não pode traduzir seu pensamento pela linguagem humana, suas idéias são apenas rudimentares; para ter a possibilidade de exprimir-se, como o faria o Espírito de um homem, ele necessitaria de idéias, conhecimentos e um desenvolvimento que não tem, nem pode ter. Tende, pois como certo que nem o cão, o gato, o burro, o cavalo ou o elefante, podem manifestar-se por via mediúnica."
O que diferencia radicalmente o Homem do animal não é a inteligência, a razão, como se pensava antigamente e sim, o livre-arbítrio do Homem daí a sua perfectibilidade . DEUS concedeu-nos a dádiva do livre-arbítrio, por isso somos os "reis da criação". Resumindo: os fatos mediúnicos não podem dar-se sem o concurso consciente, ou inconsciente, dos médiuns; e somente entre os encarnados, Espíritos como nós, podemos encontrar os que nos sirvam de médiuns. Quanto a educar cães, pássaros, ou outros animais, para fazerem tais ou tais exercícios, é trabalho vosso e não nosso. ERASTO