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Desrama das árvores de florestas cultivadas

SILVICULTURA GERAL. Desrama das árvores de florestas cultivadas. Eduardo Pagel Floriano Santa Maria 2007. Desrama das árvores de florestas cultivadas.

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Desrama das árvores de florestas cultivadas

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Presentation Transcript


  1. SILVICULTURA GERAL Desrama das árvoresde florestas cultivadas Eduardo Pagel Floriano Santa Maria 2007

  2. Desrama das árvoresde florestas cultivadas É o corte dos galhos inferiores das copas das árvores cultivadas para produção de madeira, com o objetivo de obter madeira livre de nós, de melhor qualidade tecnológica, mais homogênea e de melhor aspecto.

  3. Tipos de nós da madeira • Nós vivos; • Nós secos, presos ao lenho; • Nós secos, soltos.

  4. Benefícios da desrama • Madeira limpa, sem nós; • Aumento da receita e lucro com a madeira; Facilitação da penetração e visualização; • Redução dos custos de desbaste • Redução do uso de produtos químicos na produção de celulose; • Melhoria na qualidade da massa de fibras e partículas na produção de chapas; • Redução dos resíduos no processamento da madeira e aumento da produtividade.

  5. Ferramentas de poda

  6. Cuidados na desrama • Podar os galhos antes que estejam secos para que não se formem nós mortos ou secos e soltos; • Podar as árvores na estação de repouso vegetativo, quando o estresse causado pela poda é menor; • Cortar os galhos o mais rente possível ao tronco para que a ferida cicatrize o mais rápido possível; • Evitar ferir a casca do tronco para que a área exposta seja o menor possível; • Fazer um corte liso, livre de rebarbas e dobras, para facilitar a cicatrização; • Usar ferramentas apropriadas e bem afiadas; • Usar equipamentos de proteção individual.

  7. Conseqüências da desrama • Redução do crescimento; • Alteração da forma das árvores; • Aumento da manta florestal com maior intensidade de incêndios; • Aumento da população de determinadas pragas e doenças que usam a manta florestal para se alimentar e propagar.

  8. Redução do crescimento de Pinus elliottii, aos 15 anos de idade, causado pela desrama iniciada aos 6 anos de idade, em Piratini, RS.

  9. Programa de Desrama • Variáveis determinantes: • Preço da madeira com e sem nós; • Núcleo nodoso e volume possível de se obter; • Custos e ganhos financeiros com as desramas. • Intensidade da desrama: • Grau - percentagem desramada, da altura total da árvore; • Periodicidade - no. e intervalo de tempo; • Incidência - percentagem e tamanho das árvores a desramar. • Planejamento: • Crescimento em diâmetro e altura; • Idade para atingir o diâmetro do núcleo nodoso na base da árvore; • No. de desramas para atingir a altura desejada; • Idades para realização das desramas em função do núcleo nodoso; • Diâmetro mínimo da árvore para ser desbastada em cada ocasião.

  10. Programa de Desrama • A desrama não deve ultrapassar os 40% da altura total da árvore a partir do solo, para evitar redução significativa do crescimento; • O diâmetro máximo do núcleo enodado varia em função do uso futuro da madeira livre de nós, geralmente, entre 8 e 11cm. • 1ª desrama - deve ser realizada até cerca de 2,5 m de altura , sendo iniciada quando as árvores estão com cerca de 6 a 6,5 m de altura; o diâmetro, a cerca de 20 cm do solo, das árvores com DAP acima da média, não deve ultrapassar o diâmetro limite do núcleo enodado; • 2ª desrama - deve ser realizada até cerca de 4,5 m de altura, devendo ser iniciada quando o diâmetro a 2,5 m de altura, das árvores a desramar, estiver com o diâmetro limite para o núcleo enodado; • 3ª desrama - deve ser realizada até cerca de 6,5 m de altura, devendo ser iniciada quando o diâmetro a 4,5 m de altura, das árvores a desramar, estiver com o diâmetro limite para o núcleo enodado.

  11. Época de Desrama • A desrama deve ser realizada na estação mais fria, quando as plantas estão em repouso vegetativo e sofrem menor estresse; • A desrama somente deve ser realizada na estação mais quente quando for extremamente necessária em talhões com desrama atrasada, desde que não implique em retirada de galhos verdes; • As idades próprias para a desrama variam com o sítio e a espécie; normalmente em Pinus, as idades de 1ª, 2ª e 3ª desramas são realizadas aos 4-6, 6-8 e 9-11 anos, respectivamente, variando de acordo com o crescimento das árvores.

  12. Tabela de Preços (2004)

  13. Diâmetro limite máximo para o núcleo nodoso • Madeira para serraria - mínimo possível; • Laminação em torno - igual ao limite que a máquina (torno) consegue atingir (em geral de 8 a 11 cm); • Laminação paralela (faqueado) - mínimo possível. • Fibras e partículas - mínimo possível.

  14. Diâmetro limite máximo para o núcleo nodoso e altura das árvores na desrama O diâmetro máximo para o núcleo nodoso deve ser respeitado para cada ocasião de desrama, tendo como resultado um núcleo com nós conforme a figura ao lado. A espessura mínima de madeira livre de nós acumulada sobre o diâmetro do núcleo deve ser de 10 cm para compensar o custo da desrama; isso significa de 4 a 6 anos de crescimento. Na 1ª desrama, as árvores deverão ter de 5 a 7,5m de altura; na 2ª: de 10,0 a 12,5m; e, na 3ª desrama: de 15 a 20m de altura total. A altura da desrama deve ser de 40% da altura total.

  15. Diâmetro limite máximo para o núcleo Nodoso • Em geral: < 10 cm

  16. Escolha das árvores a desramar • A primeira desrama geralmente é realizada para facilitar o acesso e as operações florestais como inventário e desbaste, além da produção de madeira limpa de nós, sendo efetuada geralmente sobre todas as árvores do povoamento; • Da segunda desrama em diante, escolhe-se somente as árvores que irão acumular suficiente madeira limpa de nós até seu corte, portanto, árvores que deverão ser cortadas antes de acumular pelo menos 10 a 16 cm ao DAP até que sejam colhidas, não devem ser desramadas. • Resumidamente: na primeira ocasião,+/- aos 5 anos de idade, todas as árvores são desramadas; nas demais ocasiões, somente as árvores que irão permanecer no povoamento por mais 5 a 8 anos.

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