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Oficina MÃdia e Direito à Educação Programas Ação na Justiça e Observatório da Educação São Paulo, 10 de abril de 2010 Curso Cidadania e Direito à Educação Fernanda Campagnucci fernanda.campagnucci@acaoeducativa.org.
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Oficina Mídia e Direito à EducaçãoProgramas Ação na Justiça e Observatório da Educação São Paulo, 10 de abril de 2010Curso Cidadania e Direito à EducaçãoFernanda Campagnuccifernanda.campagnucci@acaoeducativa.org
... ao contexto, e o que motivou a publicação:* Rankings e relatórios nacionais e internacionais pautam a mídia de maneira generalizada – PNAD, IBGE, Unesco, IDH; restringem-se quase sempre ao resultado imediato* Impera a tendência de divulgação de rankings, sem investigação da causa dos resultados* Ausência de contexto – questão do absenteísmo descolado das condições de trabalho Roteiro para análise de reportagens: o que é importante se observar quanto....
.... ao foco escolhido....* É importante aqui perceber a diferença entre os profissionais e os veículos. Os jornalistas nem sempre conseguem espaço para suas matérias sobre educação. Há enfoques “proibidos” em determinados veículos que, por mais que o repórter tente, não conseguirá abordar* Sobre a concepção de educação (direito humano, instrumento para o desenvolvimento econômico...) veremos a seguir Roteiro para análise de reportagens: o que é importante se observar quanto....
....às fontes:* Prevalece a voz oficial – de governos, nos três níveis; a participação da sociedade civil fica em segundo plano* Secretários de educação ganham também os espaços de opinião e entrevistas* Jornalistas devem dar voz ao poder público, mas em geral não há questionamentos e réplicas* Governo tem assessorias de imprensa bem estruturadas – jornalistas devem contribuir para evitar esse desequilíbrio na busca de fontes* Silêncio dos professores Roteiro para análise de reportagens Fonte: Andi, 2007
.... à visão a respeito da comunidade escolar?* os professores, principalmente, e a comunidade são retratados como os grandes responsáveis pelo fracasso escolar* casos individuais, e não desdobramentos de políticas públicas no espaço escolar* em geral, aparecem para referendar um aspecto ou tese Roteiro para análise de reportagens: o que é importante se observar quanto....
....como trata a questão da responsabilidade do Estado? E a concepção de educação?* Falta a compreensão de educação como direito humano – é referida muitas vezes como tecnicista, para o desenvolvimento econômico etc* Raramente as matérias utilizam a legislação como referência – exemplo, ensino fundamental de 9 anos: não consideravam a existência da proposta no Plano Nacional de Educação* O Poder Judiciário não é usado como fonte* Violações não são tratadas como tal: exemplo – Lei do Piso*Os mecanismos existentes no sistema judiciário para agir em casos de violações de direitos educativos não são citados. Seria um serviço prestado pela imprensa – o que é uma de suas funções* Direito universal: grupos invisíveis: prisões, indígenas, quilombolas Roteiro para análise de reportagens
Criado em 2002 – resposta de Ação Educativa à constatação do monopólio dos governos sobre o debate público sobre educação (temas e fontes de governos)Pressuposto: educação é direito humano, portanto, universal, indivisível, interdependente, orientada para garantir a dignidade humana, exigível e justiciávelA partir de 2005, o Observatório passa a analisar de forma sistemática a cobertura da educação na imprensa escrita nacional Observatório da Educação
1 - Pluralização do debate público sobre educação Sensibilizar ou envolver atores sociais considerados estratégicos: - representantes da comunidade escolar – mães, pais, estudantes e educadores - pesquisadores da área; - organizações da sociedade civil que atuam na defesa dos direitos humanos em geral, e sobre os direitos educativos em particular; - profissionais da comunicação Linhas de Ação – Observatório da Educação
Atividades:Debates - Desafios da Conjuntura Objetivo: visibilidade a temas, segmentos ou enfoques socialmente invisíveis; ou pluralizar o debate sobre temas tratados de maneira unilateral no espaço público. Abertos à participação da sociedade em geral, e busca promover o diálogo entre diferentes atores envolvidos – gestores, profissionais da educação e da comunicação, comunidade escolar, pesquisadores.Transmitidos ao vivo pela internet, com interpretação de LibrasPeriodicidade: três ao ano Linhas de Ação – Observatório da Educação
Constituição de um grupo de colaboradores, prioritariamente vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa, que aceitem disponibilizar sua produção de conhecimento no contexto de debate público. Constatação: produção científica do campo educacional pouco tem colaborado nas disputas de sentido e orientação da educação pública. O saber produzido nas universidades fica restrito ao meio especializado, enquanto os meios de comunicação são alimentados por análises e informações marcadas por interesses privados. Linhas de Ação – Observatório da Educação
Banco de Fontes (disponível em www.observatoriodaeducacao.org.br )Temas: Ciclos e progressão continuada, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e Inclusiva, Educação Indígena, Ensino Médio, Ensino Religioso, Financiamento, Gênero, Educação e Relações Raciais e, profissionais da educação dispostos a participar do debate públicoArtigos de opinião – enviados para publicação em jornais ou disponibilizados no site do Obs. Linhas de Ação – Observatório da Educação
Boletim Ação na Mídia, produzido quinzenalmente, com comentários sobre a cobertura educacional baseados em clipping que abrange 75 jornais e 4 revistas semanais. Análises e sugestões - pluralizar as fontes de informações;introdução de enfoques que possibilitem a produção de textos que reflitam o caráter universal da educaçãoDistribuição: cerca de 700 jornalistas (imprensa comercial e alternativa) Linhas de Ação – Observatório da Educação 2. Busca de intervenção sistemática na cobertura jornalística educacional
Oficina para jornalistas – anual. Desafio: além dos profissionais dos veículos de abrangência nacional, necessidade de dialogar com cobertura local e dos bairros – potencializar possibilidade do controle socialEstímulo à participação de jornalistas nos eventos do Observatório Linhas de Ação – Observatório da Educação 2. Busca de intervenção sistemática na cobertura jornalística educacional
DesafiosAcompanhamento sistemático atuação dos conselhos de educação (nacional, estadual SP e municipal SP)Atualmente: disponibilizamos constituição e contatos desses conselhos- levantamento da composição dos 27 conselhos estaduais de educação, quanto à participação da sociedade civilAcompanhamento sistemático do Legislativo (nacional, estadual SP e municipal SP)Informações obtidas indicam necessidade de sociedade conhecer e questionar o papel do legislativo na educação Linhas de Ação – Observatório da Educação 2. Busca de intervenção sistemática na cobertura jornalística educacional
Público prioritário: organizações da sociedade civil que atuam na defesa dos direitos educativos em geral, ou de segmentos específicos da população; organizações de direitos humanos; educadoras/es vinculados a redes públicas de ensino; pesquisadoras/es do campo e jornalistas.Produtos e ações:Boletim Desafios da Conjuntura (impresso e eletrônico) 3. Produção de informação
Em Questão (versões impressas e eletrônicas) – artigos analíticos, geralmente resultados de pesquisas produzidas por especialistas; são publicadas duas edições por ano Distribuição: igual a Desafios da Conjuntura Ação na Mídia – exclusivo para jornalistas, mas disponível no site o Observatório
Boletim Observatório da Educação – eletrônico Distribuição: enviado a cerca de 5 mil endereços eletrônicos Conteúdo: informação produzida com base no acompanhamento de iniciativas de organizações da sociedade civil, estudos acadêmicos ou pesquisas confiáveis. Periodicidade: semanal Textos disponíveis no site do Observatório da Educação
Site - recente, até final de 2008 informações produzidas pelo Observatório eram veiculadas no site institucional. Necessidade de dar mais visibilidade às informações produzidas; Marcar diferença em relação à produção de informação institucional
Diagnóstico – ausência dos profissionais no debate público – cobertura da mídia é exemploCompreensão do fenômeno – oficina com jornalistas e profissionais da educação para analisar a cobertura da mídia (2007)Descobertas – leis restritivas à liberdade de expressãoDesqualificação da imagem docenteCulpabilização do professorado pela falta de qualidade na educação Alguns exemplos de atuação 1 – Silêncio dos professores
Estratégias - Mobilização – articulação com outros atores (ONG Artigo 19 e CNTE) – Campanha Fala Educador! Fala Educadora! (nacionalização da mobilização – 2008)- derrubada das “leis do silêncio” – incidência sistema de justiça, parlamento- disseminação de informação- sensibilização de atores estratégicos – prioritariamente jornalistas- estímulo à voz docente Alguns exemplos de atuação 1 – Silêncio dos professores
Resultados- Revogação de artigos que restringiam a liberdade de expressão dos funcionários públicos de São Paulo (8/9/09)- banco de fontes; constituição de grupo de interlocução- 15/10/2009 – debate Desafios da Conjuntura – absenteísmo docente Alguns exemplos de atuação 1 – Silêncio dos professores
- Compreensão da dinâmica do trabalho jornalístico- Análise e leitura crítica dos jornais- Inserção de pautas e respostas, reações- Busca de fontes alternativas de informação- Ocupação de espaços alternativos (caso do Twitter na greve dos professores) Recomendações