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Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Educação – Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Didática Docente: Zenilda Fonseca Discentes: Adriana Souza/ Ana Paula Ferreira/ Aline Souza/
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Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Educação – Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Didática Docente: Zenilda Fonseca Discentes: Adriana Souza/ Ana Paula Ferreira/ Aline Souza/ Elisione Fernandes/ Fabiana Brandão/ Fabiana Silva/ Fabrícia Bezerra/ Izabela Santos/ Jéssica Medeiros/Marta Oliveira/ Ramona Souza / Williane Leite
Introdução Em termos de políticas curriculares ou até mesmo de práticas escolares, gênero e sexualidade ainda parecem ser tratados quase como temas restritos ao campo disciplinar: a educação sexual. Há aqueles que negam que a educação sexual seja uma missão da escola. Nelas estão implicadas escolhas morais e religiosas e cabe primordialmente às famílias desempenhar este papel. É sabido que não só a família (âmbito privado), mas também a escola (âmbito público) têm o papel de discutir gênero e sexualidade. Ela não deve substituir nem concorrer com a família, nem impor valores, tendo que transmitir informações e problematizar questões relacionadas a sexualidade, incluindo posturas, crenças, tabus e valores a ela associados, sem invadir a intimidade nem direcionar o comportamento dos alunos.
Sexualidade infantil Freud (século xx), nova visão sobre a sexualidade. Fases de desenvolvimento sexual do ser humano: Fase oral Fase anal Fase fálica Fase de latência Fase genital
Papéis sexuais Na família • Como se dá o processo de assimilação dos papéis sexuais • Menino: viril, corajoso, forte, protetor, esteio da família; • Menina: esposa, a mulher meiga e dócil, companheira suave, leal e complemento do marido;
Diferenças na adolescência: • Rapaz: vai a festas, começa beber e fumar cedo, deve ter experiências sexuais variadas; • Moça: vida doméstica, fuma às escondidas e deve se guardar para o casamento; • Diferenças no casamento: • O marido: trabalho fora, sustenta a casa; • A mulher: só trabalhará fora se houver necessidade, dupla jornada; • Na velhice: • O homem: ao aposentar-se se sentirá inútil, pois viveu a vida toda para o trabalho; • A mulher: se sentirá encostada porque os filhos cresceram;
Demarcação dos papéis sexuais na sociedade brasileira são diferenciados de acordo com a classe social • Classes elevadas: é aceitável que só o marido trabalhe e à mulher resta trabalhos voluntários fora de casa; • Classe média: aliam-se os dois na necessidade de ganhar dinheiro e realização profissional; • Classe baixa: as mulheres trabalham dentro e fora de cassa visando atender as necessidades da família;
(...) Numa sociedade machista como a nossa, onde o homem é o varão e a mulher lhe deve ser submissa, as mulheres acabam desempenhando um papel de subordinação que as prejudica sobre todos os pontos de vista: sexual, social, cultural, econômico, político etc. (EGYPTO & EGYPTO, 1998, p. 51)
Na sociedade • A relação entre os papéis não é de complementaridade – é de hierarquia • “Masculino” e “Feminino” • A anatomia e fisiologia dos sexos • Quais as esperanças de mudança? • Movimento feminista; • A educação;
Na escola • A escola produz diferenças; • A escola delimita espaços e posturas; • Métodos e instrumentos escolares constituídos de diferenças; • A construção da identidade de gênero na Educação Física; • Atividades escolares estimulam distinções;
Educação sexual • Educação sexual na família • A ação educativa da família é a mais importante e, talvez, a mais decisiva sobre a formação e desenvolvimento de opiniões, atitudes e comportamentos no domínio da sexualidade da criança e dos jovens; (WEREBE,1998,p.139) • Intervenções educativas para os pais • A educação sexual para os educandos pode ser completada por intervenções destinadas aos pais
Educação sexual nas escolas Durante muito tempo a sexualidade foi ignorada pelas escolas. Anos 50 e 60, eclosão de movimento jovens, já não era possível conter a sexualidade. Hoje a educação é indiscutível e “nenhuma” escola deixa de abordá-la.
Gravidez na adolescência Tanto a interrupção da vida, como a AIDS, quando o relacionado a reprodução da vida, gravidez, retratam debates sobre sexualidade e juventude. A visão dos alunos Os jovens, tanto do sexo feminino quanto do masculino tem apreciação negativa sobre os envolvidos nos casos de gravidez.
Participação dos pais Um dos fatores enfatizados por muitas alunas é a irresponsabilidade dos pais, pois evitam conversas e não informam sobre sexualidade e métodos anticoncepcionais. A escola Muitas escolas agem com indiferença e não utilizam metodologias, nem projetos como forma de interferir na educação sexual dos jovens ficando por conta da mídia e conversas informais.
Homossexualidade O que é homossexualidade? A palavra homossexual é bem antiga e significa “ sexo igual”, é termo universal criado em 1869 pelo médico húngaro que solicitou ao ministério da Justiça que fosse abolida a lei prussiana que a condenava. Homossexualidade anormalidade ou normalidade?
Crenças e preconceito “ A homossexualidade é notoriamente promíscua- raramente leva a uma relação duradoura. Pela sua própria natureza, o homossexual nega então os propósitos básicos do sexo como Deus o criou.” “ O amor é essencial, O sexo, acidente; Pode ser igual, pode ser diferente” Fernando Pessoa
Pedagogia da educação sexual Método pedagógico a ser adotado Conhecimentos adaptados ao nível e interesse dos alunos Discussões em grupo Conteúdo da educação sexual
Conclusão Portanto, educação sexual para crianças e adolescentes, tem um papel fundamental na formação da personalidade do sujeito. Assim, a escola não pode se omitir, devendo oportunizar situações que favoreçam ações reflexivas sobre a sexualidade. O educador deve também saber selecionar o conteúdo de acordo com a necessidade e a faixa etária de cada aluno, para que seja bem compreendido e que despertem mais o interesse sobre relações de gênero, garantindo um convívio saudável que favoreça uma boa aprendizagem. Dessa forma, o indivíduo terá acesso a informações sobre o funcionamento do seu corpo, prevenções contra as DSTs, gravidez indesejada e tantas outras dúvidas que possam vir a ter. Através de um diálogo e reflexão surgirá uma possibilidade de reconstruir informações, baseando-se no respeito a si próprio e ao outro.
Referências ABRAMOVAX,Miriam. ABRAMAVAY, Mirian. CASTRO,Mary Garcia.SILVA, Lorena Bernadete. Juventudes e Sexualidade.Brasília: UNESCO,Brasil,2004. BARROSO,Carmem.BRUSCHINI,Cristina. Sexo e juventude em sua casa e na escola.6ºed. São Paulo: Cortez, 1998. FREUD, Sigmundo.Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Rio de Janeiro:Imago ; 1997.p.120. FUCS.Gilda Bacal. Porque sexo é bom? Orientação sexual para todas as idades. 3ª ed. Rio de Janeiro, Rosa dos tempos, 1993. GRANT, Wilson. Jovens Sexo e Amor. 3ª ed.São Paulo; Imprensa da fé, 1991. LOURO, Guacira Lopes. Gênero,Sexualidade e educação (Uma perspectiva pós-estruturalista), 2ª ed. Editora Vozes. 1997. _______. O corpo educado: pedagogias da sexualidade.2ªed.Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
MOTT,Luiz. Grupo Gay da Bahia. Secretária da Justiça,Cidadania e direitos humanos da Bahia. Salvador, 2008.REVISTA NOVA ESCOLA. Você está pronto para falar de Sexo. Ano XXIII.nº 214. Agosto 2008.TIBA, Içami.Adolescência: o despertar do sexo- um guia para entender o desenvolvimento sexual e afetivo nas novas gerações. São Paulo: Editora Gente, 1994.WEREBE,Maria José Garcia. Sexualidade, Política, Educação. Campinas. São Paulo: Autores associados, 1998.