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AS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL

AS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL. O contexto. A crise econômica e a situação de instabilidade política uniu ricos e pobres em diversas províncias. Os ricos lutavam por autonomia política, ou seja, para poder escolher os presidentes de província.

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AS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL

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Presentation Transcript


  1. AS REVOLTAS DO PERÍODO REGENCIAL

  2. O contexto A crise econômica e a situação de instabilidade política uniu ricos e pobres em diversas províncias. Os ricos lutavam por autonomia política, ou seja, para poder escolher os presidentes de província. Os pobres (índios, brancos, escravos e mestiços) lutavam por uma vida melhor.

  3. Onde ocorreram as revoltas?

  4. Cabanagem (1835-1840) Cinco anos de luta no Grão-Pará e Amazonas. Os fazendeiros estavam insatisfeitos por não poderem escolher o presidente da província. A população pobre queria o fim da escravidão e a distribuição de terra. Eles eram chamados de cabanos porque viviam em pequenas cabanas às margens dos rios.

  5. Cabanagem (1835-1840) Em 1835 eles formaram um exército, marcharam até Belém, invadiram o Palácio do Governo e tomaram o poder. O fazendeiro Félix Malcher foi nomeado presidente da província, mas uma briga entre os cabanos levou Eduardo Angelim ao poder. Eduardo proclamou a República Paraense.

  6. Cabanagem (1835-1840) Em maio de 1836 o governo brasileiro enviou uma poderosa força militar para Belém. A cidade foi bombardeada, os líderes da revolta foram mortos e presos, e muitos cabanos fugiram para a mata atlântica. Da floresta continuaram lutando até 1840, quando as tropas imperiais mataram o último cabano.

  7. Cabanagem (1835-1840)

  8. Revolução Farroupilha(1835-1845) Um dos principais movimentos ocorridos no período regencial. A elite gaúcha, assim como a paraense, queria autonomia para escolher o presidente de província e reivindicava o fim dos altos impostos sobre o charque. O imposto sobre o charque gaúcho era tão alto que o mesmo produto vindo da Argentina e do Uruguai era mais barato.

  9. Revolução Farroupilha(1835-1845) Em 1835, Bento Gonçalves liderou um exército formado, em sua maioria, por homens pobres. Eles eram chamados de farroupilhas.

  10. Revolução Farroupilha(1835-1845)

  11. Revolução Farroupilha(1835-1845) Em setembro de 1835 eles conquistaram Porto Alegre e expulsaram o presidente da província. No ano seguinte fundaram a República Rio-Grandense.

  12. Revolução Farroupilha(1835-1845) Em 1839, os farroupilhas conquistaram Laguna, em Santa Catarina, e fundaram a República Juliana. A nova república era liderada por Davi Canabarro e por Giuseppe Garibaldi. Em 1842, o governo central enviou uma tropa de 12 mil soldados para o Sul.

  13. Revolução Farroupilha(1835-1845) Longos e violentos combates tiveram início. As tropas imperiais conquistaram posições estratégicas e cortaram o abastecimento de armas e cavalos dos farrapos. Debilitados, em 1845 os revoltosos assinaram um acordo de paz: a paz honrosa.

  14. A Paz Honrosa O acordo estabelecia o seguinte: • Os gaúchos poderiam escolher o presidente da província; • Os comandantes farroupilhas teriam a mesma patente no exército brasileiro; • Os escravos que lutaram ficariam libertos; • E o charque estrangeiro teria 25% a mais de imposto.

  15. Balaiada (1838-1841) No Maranhão, a revolta teve um caráter popular mais do que político. Um dos seus líderes, o artesão Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, fazia balaios para vender. Daí o movimento ser chamado de Balaiada.

  16. Balaiada (1838-1841) Na época, o Maranhão estava em uma profunda crise econômica: não havia emprego, alimentos e roupas tinham um preço exorbitante e o governo cobrava altos impostos. Pessoas perdiam suas terras e escravos fugiam para formar os quilombos.

  17. Balaiada (1838-1841) Índios, escravos, pessoas que fugiam do serviço militar ou da justiça formaram vários bandos e começaram a atacar as fazendas. Um desses bandos tomou uma cidade do interior e divulgou um documento em todo o Maranhão que exigia a substituição do presidente da província, o fim da escravidão e a expulsão dos comerciantes portugueses.

  18. Balaiada (1838-1841) O governo não tomou conhecimento. Em 1839, porém, eles marcharam até São Luís e conquistaram Caxias, a segunda maior cidade do Maranhão. Vendo a força do grupo, que tinha mais de 5 mil combatentes, os liberais e os conservadores se uniram a eles para tomar o poder na província.

  19. Balaiada (1838-1841) Como reação, o governo regencial enviou mais de 8 mil homens para o local. Os rebeldes eram executados na rua e sem julgamento. Estimasse que mais de 11 mil pessoas foram mortas. Um dos líderes foi preso e expulso da província, e os demais foram enforcados em praça pública.

  20. Revolta dos Malês e Sabinada(Bahia) Na Bahia, um grupo de escravos, que seguiam o culto malê, tentou fundar uma república muçulmana na Bahia. O plano era tomar o poder em Salvador e matar e expulsar todos os brancos da cidade. No dia 25 de janeiro de 1835, iniciaram a luta contra as tropas imperiais.

  21. Revolta dos Malês Os escravos lutavam com facas, lanças e espadas, enquanto os soldados usavam armas de fogo. A revolta foi sufocada e, em março de 1835, centenas de africanos foram enviados de volta para seus países de origem, principalmente aqueles que eram muçulmanos.

  22. Sabinada Dois anos depois, Francisco Sabino Vieira liderou uma revolta com a finalidade de fundar a República Baiana. A Bahia, de acordo com Sabino, seria um país independente até D. Pedro II atingir a maioridade. Com o apoio de populares, Sabino tomou o poder em Salvador no dia 7 de novembro de 1837.

  23. Sabinada O governo brasileiro reagiu: enviou tropas que, por terra e por mar, cercaram Salvador. Os fazendeiros apoiaram o governo e impediam que entrasse água e comida na cidade. Em março de 1838, as tropas imperiais entraram na cidade e mataram os revoltosos.

  24. Sabinada Mais de 1200 pessoas foram mortas e outras 3 mil foram presas. Os líderes do movimento, entre eles Sabino, foram expulsos da província.

  25. Enfim... O governo central conseguiu sufocar todas as revoltas e manter a unidade no Império. O que dizem os historiadores a esse respeito? (Ler texto pág. 213).

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