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EMPATIA SE APRENDE?. Dra. Madeleine Scop Medeiros. Preceptora na Residência de Psiquiatria da UFCSPA no HMIPV (desde 1995) Coordenadora do setor de Humanismo Médico do CELPCYRO. Vicissitudes do Humanismo Médico na Formação do Psiquiatra
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Dra. Madeleine Scop Medeiros • Preceptora na Residência de Psiquiatria da UFCSPA no HMIPV (desde 1995) • Coordenadora do setor de Humanismo Médico do CELPCYRO
Vicissitudes do Humanismo Médico na Formação do Psiquiatra Painel comemorativo do lançamento da Revista Eletrônica CELPCYRO 12 – Vol 2 com o tema Humanismo Médico na obra de Cyro Martins 16 nov 2012 Auditório da Livraria Cultura de Porto Alegre
Componentes da empatia: • Cognitivo: significa entender a perspectiva do outro • Emocional: sentir o que o outro sente • Ético: necessidade do médico empatizar com o paciente; • Comportamental: verbalizar esse sentimento para o outro. • Aprender sentindo é diferente de aprender fazendo. Dra. Patricia Zen Tempski
Empatia, Relação Médico-paciente e Formação em Medicina: um Olhar QualitativoFabrício Donizete da CostaRenata Cruz Soares de Azevedo • A transmissibilidade da empatia na formação de novos médicos foi pontada mais no contexto do modelo oferecido, no papel do “exemplo”, do que algo a ser de fato ensinado e aprendido. Essa transmissibilidade é fortemente influenciada por características de personalidade e biografia. • Momentos de ocorrência dessa prática são rarefeitos e fragmentados ao longo do curso médico, com carga de importância “docente dependente”, fato que remete, sobretudo, à própria formação dos docentes envolvidos. Reformas curriculares que reforcem positivamente o treinamento de habilidades voltadas à consolidação de práticas e à vivência de uma RMP salutar poderiam ter como alicerce a empatia. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA261 34 (2) : 261–269; 2010
MECANISMOS DA EMPATIA • NEURÔNIOS –ESPELHO MECANISMOS DO APRENDIZADO MODELAR • NEURÔNIOS –ESPELHO
EMPATIA SE APRENDE • EXEMPLOS • PRÁTICA • DIMINUIÇÃO DA ANSIEDADE • REASSEGURAMENTO • MODELOS • TREINAMENTO • EXPRESSÕES FACIAIS
QUANDO HÁ EXCESSO DE EMPATIA? • Médico não consegue a distância suficiente para tratar o paciente • Se sentir a MESMA dor do paciente, deixa de estar em posição de tratar • Nestes casos, outro colega deve assumir o caso, ou uma segunda opinião deve ser solicitada • Em Residência, temos a supervisão contínua que favorece o correto encaminhamento do caso
PESSOA REAL DO MÉDICO E EMPATIA • Quando o médico está passando por algum problema pessoal, tem capacidade de empatizar alterada para MAIS ou para MENOS • Ambas as formas podem comprometer o acompanhamento dos pacientes • Devemos estudar caso a caso o que fazer • Exemplos...
RESIDÊNCIA MÉDICA • Treinamento em serviço • Em torno de 24 anos (mínimo)- idade adulta tardia na Medicina porque iniciam a ganhar seu próprio salário • Situações de vida diversas • Excesso de trabalho – stress- dificuldade de empatizar
RESUMO: EMPATIA NOS RESIDENTES • Psiquiatria, já a escolhem por terem uma característica mais voltada para empatia • Situação de vida de transições • Facilitações e dificuldades • Cérebros jovens (não apenas a idade) e abertos • Trabalhos recentes e prática demonstram que se aprende empatia.