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Conferência Tema geral: Eucaristia, fonte da missão do ministro extraordinário na Igreja e no mundo Lema: nos reconhecem quando partimos o pão. Realização: Diocese de Novo Hamburgo Coordenação: Pe. Luciano Almeida Martins Palestrante: Pe. Odair Eustáquio . Introdução:
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Conferência Tema geral:Eucaristia, fonte da missão do ministro extraordinário na Igreja e no mundoLema: nos reconhecem quando partimos o pão
Realização: Diocese de Novo HamburgoCoordenação: Pe. Luciano Almeida Martins Palestrante: Pe. Odair Eustáquio
Introdução: Tema geral:Eucaristia, fonte da missão do ministro extraordinário na Igreja e no mundoLema: nos reconhecem quando partimos o pão
"Na Santíssima Eucaristia, a Mãe Igreja reconhece com fé firme, acolhe com alegria, celebra e venera com atitude de adoração o sacramento da Redenção, anunciando a morte de Cristo Jesus, proclamando a sua ressurreição, na esperança da sua vinda na glória, como Senhor e Soberano invencível, sacerdote eterno e rei do universo, para oferecer à majestade divina do Pai onipotente o reino de verdade e de vida". REDEMPTIONIS SACRAMENTUM, instrução da Congregação para o culto divino e a disciplina dos Sacramentos, Nr. 1.
"Sacramento da caridade, a santíssima Eucaristia é a doação que Jesus Cristo faz de si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Nesse sacramento admirável, manifesta-se o amor "maior": o amor que leva a "dar a vida pelos amigos" (Jo 15, 13). SACRAMENTUM CARITATIS, do sumo pontífice Bento XVI sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, Nr. 1
“Se soubesses o quanto Jesus te ama no Santíssimo Sacramento, tu morrerias de felicidade”. São João Maria Vianey
Primeira palestra Eucaristia, o dom de Deus testemunhado e partilhado com a humanidade
“A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor não como um dom, por precioso que ele seja, entre muito outros, mas como o dom por excelência, porque ele é o dom de si mesmo, da sua pessoa na sua santa humanidade, e da sua obra de salvação”. João Paulo II. Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, Nr. 11
“Esse dia vos servirá de memorial” (Ex 12.14).
“Israel viu a mão poderosa com que o Senhor atuou contra o Egito. O povo temeu o Senhor, e acreditou nele e em Moisés seu servo” (Ex 14,31).
“Eis o sangue da aliança que o Senhor concluiu convosco, mediante todas estas palavras” (Ex 24,8). E o povo respondeu: “Tudo o que o Senhor disse, nós o poremos em prática” (Ex 24, 7).
“A graça de Deus manifestou-se para salvação de todos os homens”. (Tt 2,11).
“De tal modo amastes o mundo, Pai santo, que chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes como Salvador o vosso Filho Unigênito”. Oração Eucarística IV
“Muitas vezes e de muitos modos, falou Deus aos nossos pais, nos tempos antigos, por meio dos profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por meio de quem fez o mundo” (Heb 1,1-2).
“Que se oferece ao Pai no Espírito eterno”, “para que prestemos culto ao Deus vivo” (Heb 9,14).
“O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da glória futura”. Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium, Nr. 47
“Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo” (Jo 13,1).
“Tomai e comei todos: ‘Este é o meu corpo entregue por vós’”; depois toma o cálice com vinho e diz: “Tomai e bebei todos: ‘Este é o meu sangue derramado por vós’”. “Fazei isto em memória de mim” (Cf. Mt 26, 26-28; Mc 14, 22-24; Lc 22, 19-20 e 1Cor 11, 23-25).
“Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo. E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho; e todos beberam dele. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que por muitos é derramado. Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, de novo, no reino de Deus” (Mc 14, 22-25).
“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!” (Mt 25, 34).
"O esquecimento leva ao exílio, mas a memória é o segredo da redenção" Baal-Shem Tov, rabino
“Nada do que foi será do jeito que já foi um dia. Tudo passa. Tudo passará...”. Lulu Santos
“Se parássemos de contar uns aos outros as boas histórias da Bíblia, o mundo perderia sua alma”. Não podemos esquecer que “a Eucaristia é essencialmente a lembrança dos acontecimentos antigos. Devemos relembrá-los para que aconteçam entre nós. Ela trás de volta o que foi sagrado, único e promoveu a cura. A repetição, diz Alfons Kirchgässner, é ‘o reerguimento do ser no fluxo do vir-a-ser, a confirmação da eternidade, o direcionamento do que não tem rumo, o retorno à plenitude do ser’”. E então conclui: “Justamente em nossa época sem história e sem memória, é importante celebrarmos a lembrança da redenção na história de Jesus, para que ela aconteça a nós hoje”. Cf. Dictionnaire de théologie catholique, V, 2ª partie, “Eucharistie d’après le concile de Trente”, col. 1333,3
Segunda palestra A Eucaristia como fonte perene da missão dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística
“Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2, 20).
“A Santíssima Eucaristia conduz a iniciação cristã à sua plenitude e é como o centro e fim de toda a vida sacramental”. Sacrosanctum Concilium, Nr. 17
“A Eucaristia é princípio e projeto da missão do cristão”. Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Nr. 153.
“A Conferência de Aparecida nos convocou a ser uma Igreja toda missionária e em estado de missão: 'Aí de mim se não evangelizar' (1Cor 9,16). A Igreja nasce da missão e existe para a missão. Existe para os outros e precisa ir a todos”. DGAE - Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, de 2011 a 2015, Doc. 54 da CNBB, Nr. 76
“Assim como o Filho foi enviado pelo Pai, assim também Ele enviou os Apóstolos (cf. Jo 20,21) dizendo: ide, pois, ensinai todas as gentes, batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinai-as a observar tudo aquilo que vos mandei. Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos (Mt 28, 19-20).
“A Igreja recebeu dos Apóstolos este mandato solene de Cristo, de anunciar a verdade da salvação e de a levar até aos confins da terra (cf. At 1,8). Faz, portanto, suas as palavras do Apóstolo: «ai de mim, se não prego o Evangelho» (1 Cor 9,16), e por isso continua a mandar incessantemente os seus arautos, até que as novas igrejas se formem plenamente e prossigam, por sua vez, a obra da evangelização...
Pregando o Evangelho, a Igreja atrai os ouvintes a crer e confessar a fé, dispõe para o Batismo, liberta da escravidão do erro e incorpora-os a Cristo, a fim de que n'Ele cresçam pela caridade, até à plenitude... A todos os discípulos de Cristo incumbe o encargo de difundir a fé, segundo a própria medida. É assim que a Igreja ora e trabalha para que toda a humanidade se transforme em Povo de Deus, corpo do Senhor e templo do Espírito Santo, e em Cristo, cabeça de todos, se dê ao Pai e Criador de todas as coisas toda a honra e toda a glória”. Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM SOBRE A IGREJA, Nr. 17
“Todos os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Batismo, constituídos em Povo de Deus e tornados participantes, a seu modo, da função sacerdotal, profética e real de Cristo, exercem, pela parte que lhes toca, a missão de todo o Povo cristão na Igreja se no mundo”. E ainda: “compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e atividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência.
São chamados por Deus para que, aí, exercendo o seu próprio ofício, guiados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade. Portanto, a eles compete especialmente, iluminar e ordenar de tal modo as realidades temporais, a que estão estreitamente ligados, que elas sejam sempre feitas segundo Cristo e progridam e glorifiquem o Criador e Redentor”. Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM SOBRE A IGREJA, Nr. 31
“Existe um nexo indissolúvel entre a Eucaristia e a Palavra de forma que, a Eucaristia nos abre para entender a Sagrada Escritura e esta, por sua vez, ilumina e explica o Mistério eucarístico”. Cf. VERBUM DOMINI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal do santo padre Bento XVI, sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, Nr. 55
“A partir das duas mesas, a da Palavra de Deus e a do Corpo de Cristo, a Igreja recebe e oferece aos fiéis o pão da vida”. SACRAMENTUM CARITATIS, do sumo pontífice Bento XVI, Nr. 44
“A presença de Jesus, primeiro com as palavras e depois com o gesto de partir o pão, tornou possível aos discípulos reconhecê-Lo e apreciar de modo novo tudo o que tinham vivido anteriormente com Ele: ‘Não estava o nosso coração ardendo quando Ele nos explicava as Escrituras?’ (Lc, 24,32)”. Cf. VERBUM DOMINI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal do santo padre Bento XVI, sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, Nr. 54
“A Eucaristia aparece na raiz da Igreja como mistério de comunhão”. SACRAMENTUM CARITATIS, do sumo pontífice Bento XVI, Nr. 15. Cf. Também São Tomás de Aquino: Summa teológica, III.
“A Eucaristia é o sacramento da união. Ela deve penetrar na vida dos cristãos e ligá-los cada vez mais uns aos outros”. Anselm Grün: EUCARISTIA, transformação e união. Editora Loyola, pg. 12
“Diante de um mundo dividido e desejoso de unidade, é necessário proclamar com alegria e firmeza que Deus é comunhão, Pai, Filho e Espírito Santo, unidade na distinção, o qual chama todos os homens a participar da mesma comunhão trinitária”. E acrescenta: “A Igreja é sinal de comunhão porque os seus membros, como os ramos, participam da mesma vida de Cristo, a verdadeira videira” (Cf. João 15, 5). ECCLESIA IN AMERICA, exortação apostólica pós-Sinodal do santo padre João Paulo II, Nr. 33
“São quatro as exigências da evangelização: O serviço, pois Cristo ‘não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida’ (Mc 10,45); O diálogo, que é iniciado com as pessoas e suas culturas para assim refletir sobre o sentido da vida, a fé em Deus, a oração, o motivo da missão; O anúncio que suscita a fé em Cristo; E o testemunho de comunhão, manifestação concreta feita pela celebração e vivência da fraternidade e da fidelidade aos valores evangélicos”. Cf. DGAE - Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, de 2003 a 2006, Documentos da CNBB, Paulinas
“Igual às primeiras comunidades de cristãos, hoje nos reunimos assiduamente para ‘escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e tomar parte no partir do pão e nas orações’ (At 2,42). A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de Deus e com o Pão do Corpo de Cristo. A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão de Vida e no mesmo Cálice de Salvação, nos faz membros do mesmo Corpo (cf. 1 Cor 10,17). Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã, sua expressão mais perfeita e o alimento da vida em comunhão. Na Eucaristia, nutrem-se as novas relações evangélicas que surgem do fato de sermos filhos e filhas do Pai e irmãos e irmãs em Cristo. A Igreja que a celebra é “Casa e escola de comunhão”, onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora”. Documento de Aparecida, Nr. 158
“Minha missa é minha vida e minha vida é uma missa prolongada!”. Santo Alberto Hurtado.
“Os homens de hoje ouvem muito mais as testemunhas do que os mestres e se ouvem os mestres é porque eles são testemunhas”. Paulo XVI, Evangeli Nuntiandi, Nr. 41.ECCLESIA IN AMERICA, exortação apostólica pós-Sinodal do santo padre João Paulo II, nr. 33
“A comunhão deve resplandecer nas relações entre bispos, presbíteros, diáconos, entre pastores e o conjunto do povo de Deus”. João Paulo II, Novo Millenio Ineunte, Nr. 45
A resposta eucarística da Igreja “Assim como vos amei, assim vos deveis amar uns aos outros” (Jo 13,34).
“A plenitude do amor com que nos devemos estimar mutuamente, irmãos muito amados, o Senhor o definiu quando disse: “Não há maior amor do que dar a vida pelos seus amigos”. – Daqui se segue o que o próprio evangelista S. João diz na sua carta: “Da mesma maneira que Cristo deu a vida por nós, da mesma maneira devemos dar a nossa vida pelos irmãos”. Sim, devemos amar-nos mutuamente como ele nos amou, Ele que deu a vida por nós” “A união com Cristo é ao mesmo tempo união com todos aqueles aos quais ele se dá. Não posso ter Cristo para mim somente; não posso pertencer-lhe senão em união com todos os que se tornaram ou tornarão seus. A comunhão leva-me para fora de mim mesmo em direção a Ele e ao mesmo tempo, para a unidade com todos os cristãos”. Santo Agostinho, Homélie sur l’évangile de Jean. Cf. Livre des jours, 1976, p. 311.