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Programação do dia. Linguagem poética e suas características – Miriam Mermelstein Intervalo Retomada do “Violino e o Cigano” - Maria José Nobrega e Alfredina Nery. Apresentação da atividade permanente planejada para as obras Oficina Painel para compartilhar Fechamento.
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Programação do dia • Linguagem poética e suas características – Miriam Mermelstein • Intervalo • Retomada do “Violino e o Cigano” - Maria José Nobrega e Alfredina Nery
Apresentação da atividade permanente planejada para as obras • Oficina • Painel para compartilhar • Fechamento
A linguagem poética e suas características Miriam Mermelstein
Origem da poesia “Poiésis”, em grego, significa: produzir, fazer, criar.
A escrita no mundo antigo se organizava de forma rítmica e repetitiva (refrões) na elaboração de documentos, nos rituais, na criação de hinos com a intenção de facilitar a compreensão e memorização dos seus conteúdos. A poesia em língua portuguesa surge no final do século XII.
O que dizem os autores sobre a poesia Huizinga, Joan: A poesia entra no mundo infantil como jogo verbal. “A ´poiésis´ é uma função lúdica está na região do sonho, do encantamento, do êxtase, do riso.”
Paes, José Paulo: “ A poesia tende a chamar a atenção para as surpresas que podem estar escondidas na língua que ela (a criança) fala todos os dias sem se dar conta delas.” Eliot, T. S.: “[...]comunicar uma nova experiência, /nova compreensão do que é familiar[...]”
Croce, Benedetto: “[...]é um complexo de imagens e um sentimento que o anima”. Leo Spitzer: “poesia = música + lógica”.
A linguagem da poesia • A poesia confunde sons pelos sentidos e sentidos pelos sons, imagens pelas idéias e idéias pelas imagens. • Tudo que transcende a esfera do juízo lógico e deliberativo é lúdico. A poesia é lúdica.
A poesia é o jogo da suspensão do real e da possibilidade interna do jogo da leitura. • A linguagem poética favorece uma leitura não automatizada. • A construção do significado ocorre na conjunção da forma e do conteúdo - imagem e palavra.
Dois poemas que falam de poemas “O poema” . MELO NETO, João Cabral de. In: “Novas Seletas”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
“O poema”. QUINTANA, Mario. In: “Nariz de Vidro”. São Paulo: Moderna 1992
Sobre o ensino de poesia Segundo Lígia M. Averbuck, ”mais do que ensinar poesia[...] caberia criar uma impregnação ou sensibilização, aproximação ou leitura mais do que propriamente ensino”.
Na criança, o desenvolvimento da sensibilidade e a expansão do real pela arte se dão por meio do fluxo da fantasia, percepção particular do mundo.
A leitura de poesia pode ser eferente e/ou estética. A primeira privilegia o aspecto cognitivo e a segunda a percepção da forma e o envolvimento do leitor.
É na atividade criativa com a língua que a criança constrói formas originais de ver o mundo. Ter consciência de que toda criança usa recursos da poesia de forma espontânea. Não buscar resultados imediatos, mas sutis.
O envolvimento do aluno começa quando seus interesses temáticos e formais são considerados. A poesia exige interpretação, inventividade, deslocamento de sentidos
Poemas para ler e analisar “Recordo ainda...”. QUINTANA, Mario. In:”poesias”. Porto Alegre: Globo