430 likes | 800 Views
Curso Ecologia/CEFET MG. Aula 5: Interações Ecológicas Como as populações se comportam quando estão em comunidades. Populações em comunidades - espécies em interação dentro de uma área geográfica. Afetam + ou – as outras Sps envolvidas. Podem atuar como agente regulador das populações
E N D
Curso Ecologia/CEFET MG Aula 5: Interações Ecológicas Como as populações se comportam quando estão em comunidades.
Populações em comunidades - espécies em interação dentro de uma área geográfica Afetam + ou – as outras Sps envolvidas Podem atuar como agente regulador das populações Podem agir como forças seletivas em processos evolutivos das sps envolvidas- coevolução
Tipos de interações Harmônicas • (intraespecífica):Colônias(celenterados, biofilmes), unidos fisicamente e Sociedades(abelhas e formigas) (interespecífica):Protocooperação (facultativas) ex: pássaro palito e crocodilo, carang. Bernardo-eremita e anêmona; Mutualismo ou Simbiose: (obrigatória) ex: liquens (alga+fungo), rhizobium e leguminosas, micorrizas; Cupins +protozoários; boi +bactérias e protozoários; Comensalismo (rêmora e o tubarão) Inquilinismo (peixe agulha se esconde dentro do pepino do mar); plantas epífitas (orquídeas e samambaias, usam a planta como suporte)
Tipos de interações (desarmônicas) • Intra-específicas: Competição(por espaço, por alimento, pela • fêmea; ex: territorialidade em cães, lobos, etc, favorece a seleção natural = Evolução) Canibalismo(fêmea do louva a Deus) • Inter-específicas: Competição(exclusão competitiva de Gause, • ex: Paramecium, ver Figura) • Predação (forma de regular tam. Populacional; ex; lince e coelho, ver gráfico e curva de crescimento) Amensalismo(-/ 0)algas vermelhas liberam toxinas na água, fungos que liberam antibióticos) Parasitismo(usado como controle biológico) Esclavagismo (formigas vermelhas escravizam formigas foscas)
Colônias(+/+)organismos unidos fisicamente (intraespecífica )
Mutualismo (+/+) interespecíficaMusgos e liquens(fungos + algas)
Simbiose (+/+ ) relação obrigatória Nos liquens evidencia-se uma evolução nesse tipo de associação Desde o parasitismo até o mutualismo. Líquens mais avançados Líquens primitivos Liquens (algas- fotossíntese) + fungos (retira nutrientes do local)
Mutualismo ou simbiose(relação obrigatória) Boi (se alimenta dos ácidos graxos) + bactérias (degradadoras de celulose) Saúvas tropicais + fungos basidiomicetos Aceleram a decomposição das folhas Acelerando o processo de decomposição Fungo: aparelho enzimático degradador da celulose; Saúvas:o material fecal da formiga contém enzimas que degradam proteínas. A simbiose pode ser vista como uma aliança metabólica na qual os metabolismos do C e N dos dois organismos foram integrados
SimbioseA ciclagem de minerais, além da produção alimentar,é melhorada pela simbiose entre microrganismos e plantas Micorriza em uma raiz de castanheiro
Simbiose entre as bactérias fixadoras de N e plantas leguminosas FBN-Azotobacter Chroococum Rhizonium + leguminosas (feijão, soja)
Simbiose (+/+) Morte das algas em conse- quência da elevação da T dos oceanos Recife de coral em simbiose com a Microalga zooxantelas
Tipos de interações (desarmônicas) • Intra-específicas: Competição(por espaço, por alimento, pela • fêmea; ex: territorialidade em cães, lobos, etc, favorece a seleção natural = Evolução) Canibalismo(fêmea do louva a Deus) • Inter-específicas: Competição(exclusão competitiva de Gause, • ex: Paramecium, ver Figura) • Predação (forma de regular tam. Populacional; ex; lince e coelho, ver gráfico e curva de crescimento) Amensalismo(-/ 0)algas vermelhas liberam toxinas na água, fungos que liberam antibióticos) Parasitismo(usado como controle biológico) Esclavagismo (formigas vermelhas escravizam formigas foscas)
Mecanismos de competiçãopor exploração (indireta)uma espécie (2) torna o recurso menos disponível para a outra espécie (1)
Coral frondoso (Agaricia) x maciço (Moussa) em recifes: competição por luz e espaço - Agaricia cresce mais rapidamente e sombreia Moussa;- Moussa estende filamentos mesentéricos e digere porções da colônia do competidor;- Agaricia, desenvolve pólipos 30 vezes maiores que os normais e com nematocistos mais potentes => vence a competição- formas maciças persistem no recife em áreas mais profundas (tolerantes ao sombreamento) ou com maior força de ondas; Competição por interferência direta
Herbivoria (+ / -)Caracterizada pela peculiaridade da presa ser um produtor, que pode ser consumido total ou parcialmente
Habitat e Nicho Ecológico (largura e superposição) Nichos não superpostos Nichos superpostos:divergência Curva de atividade de duas espécies Ao longo de uma única dimensão de recurso
Competição (+/ -) (princípio da exclusão competitiva de Gause) P.caudatum sozinho P.caudatum em cultura mista é excluido Paramecium, com nichos semelhantes
Embora tenham os tamanhos de suas populações reduzidas, as duas espécies persistem nos cultivos porque:- ocupam posições distintas no meio de cultivo;- utilizam diferentes formas de microorganismos como alimento Competição e Coexistência
Coexistênciadiminuição da intensidade da competição por diminuição da sobreposição (diferenciação) do nicho ecológico. Sofrem mudanças fisiológicas, morfo e/ou comportamentais de modo a partilhar os recursos de forma distinta
Efeito da competição na distribuição de aves no habitat (Odum, 1986) Restringe-se a Faixa ótima Espalha-se no habitat
Competição e outros fatores do ambientepodem afetar o processo competitivo alterando a capacidade de suporte e/ou a taxa intrínseca de crescimento das populações envolvidas Besouro Tribolium Em diferentes T e Umidade do ar (Park, 1954)
Fatores que controlam a distribuição de 2 espécies de cracas Fatores físicos, como o dessecamento, controlam os limites superiores de Balanus, enquanto que fatores biológicos, como competição e predação, Controlam a distribuição para baixo de Chthamalus.
Predação (+ / -) (Oscilação cíclica na densidade populacional)
Relação com o hospedeiro Categorias Descrição Local de fixação ectoparasita sobre o corpo endoparasita dentro do corpo Grau de fidelidade obrigatório alimentação e reprodução exclusivamente no hospedeiro facultativo apresentam meios alternativos de alimentação e reprodução Número de hospedeiro monogenético uma espécie de hospedeiro digenético duas ou mais espécies de hospedeiros Parasitismo (+/ -) adaptações específicas em relação ao hospedeiro
Nasonia vitropennis (vespa parasita) x Musca domestica (mosca doméstica) O parasita não pode eliminar o hospedeiro, pois a vida dele Depende do primeiro. Portanto, existe uma adaptação e Coevolução entre ambos
Competição e seus efeitos • Exclusão competitiva(quando a competição entre duas espécies estreitamente aparentadas provoca uma separação ecológica); • Coexistência (a competição provoca muitas adaptações seletivas que facilitam a coexistência de uma diversidade de organismos numa dada área ou comunidade). • Seleção Natural(competição é um dos mecanismos da seleção natural, esta atua a longo prazo, de modo a eliminar ou evitar um confronto prolongado direto entre espécies bionomicamente semelhantes). • Evolução e seleção natural (A espécie é uma unidade biológica unida por um pool gênico comum). A evolução envolve mudanças nas frequências gênicas que resultam de: (1) pressão seletiva do ambiente e de espécies interativas; (2) mutações recorrentes; (3) deriva gênica, mudanças casuais na estrutura gênica. • Especiação: ocorre quando o fluxo gênico é interrompido por um mecanismo isolador. Quando o isolamento é através da separação geográfica, tem-se a especiação alopátrica; quando o isolamento é por meios ecológicos ou genéticos, tem-se a especiação simpátrica.
Morfológicas Comportamentais Fisiológicas Defesas mecânicas Agressividade Defesas químicas Coloração aposemática Postura de intimidação Produção excepcional de frutos e sementes em alguns anos Camuflagem/mimetismo Fingimento de morte Sistema imunológico Polimorfismo Período de atividade Limpeza corpórea Adaptações de presas e hospedeiros Predação e parasitismo como fator seletivo
Mimetismo Coral verdadeira Falsa coral Batesiano Mulleriano
Mimetismo • Semelhante à camuflagem, só que ao invés de se parecerem com o meio, os animais que praticam o mimetismo tentam se parecer com outros animais, com intuito de parecer quem não é. - Mimetismo de DefesaBatesiano: os animais tentam se parecer com outros de espécies diferentes que têm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegueutilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira. Mulleriano: Os animais se assemelham a outros animais que têm gosto ruim, e por isso seus predadores não os atacam. • - Mimetismo de ataquePeckhaminano: os animais se misturam a outros parecidos, para se aproximar da presa. Exemplo: bútio, se aproxima do bando de outras aves para se aproximar da presa.
Exercício- com base na aula e discussões, proponham para cada interação citada, se as consequências sobre crescimento, reprodução e sobrevivência para cada espécie envolvida serão positivas, negativas ou nulas.
Pesquisadores do Inpa descrevem terceiro caso no mundo de dispersão de sementes em floresta por abelhas sem ferrão (foto: A.C.da Silva) Pesquisadores do Inpa descrevem terceiro caso no mundo de dispersão de sementes em floresta por abelhas sem ferrão (foto: A.C.da Silva) Reflorestamento por abelhas (+/0)(serviços prestados ao homem) • Terceiro caso descrito no mundo, por pesquisadores do INPA, de dispersão de sementes em florestas por abelhas (gênero Melipona) sem ferrão; transportam sementes de angelim-rajado (Zygia racemosa). • Melitocoria é a dispersão de sementes de plantas por abelhas, que são responsáveis por 30 a 90% da polinização de plantas em diferentes biomas brasileiros. • A importância da descoberta aumenta quando se considera o valor do uso dessa espécie madeireira pelos povos tradicionais da floresta