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C. Jo, S.K. Jin, D.U. Ahn

C. Jo, S.K. Jin, D.U. Ahn. Mudanças de cor em salsichas de porco cozidas irradiadas com diferentes fontes de gordura e embalagem durante o armazenamento:. Introdução:. 1) Introdução:. Produtos cárneos têm como importante atributo de qualidade a coloração da carne.

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C. Jo, S.K. Jin, D.U. Ahn

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Presentation Transcript


  1. C. Jo, S.K. Jin, D.U. Ahn Mudanças de cor em salsichas de porco cozidas irradiadas com diferentes fontes de gordura e embalagem durante o armazenamento:

  2. Introdução:

  3. 1) Introdução: • Produtos cárneos têm como importante atributo de qualidade a coloração da carne. • Concentração de pigmentos, o estado químico dos pigmentos na carne e as condições físicas determinam a cor da carne fresca. • A capacidade de redução do músculo, a disponibilidade de oxigênio para oxidação da carne, e a autoxidação da mioglobina afetam a oxidação dos pigmentos heme da carne (Renerre e Labas, 1987).

  4. 1) Introdução: • A irradiação que alteram mudanças de cor é influenciada pela dose de irradiação, tipo de músculo, e embalagem. • Fu, Sebranek e Murano (1995) relataram que os escores de avaliação visual de cor não mostraram nenhuma diferença entre a cor de bifes controle daqueles irradiados com a dose 1,5 kGy.

  5. 1) Introdução: • Paul, Venugopal e Nair (1990) também relataram que carne de carneiro fresca irradiada a 2,5 kGy apresentaram melhor cor, odor, contagem microbiológica e aceitabilidade do que a carne de carneiro não irradiada ou irradiada a 1,0 kGy. • Nanke (1998) observou que a mudança de cor de carne crua irradiadas foi dependente do tipo de embalagem.

  6. Objetivo: • Determinar o efeito da irradiação sobre as mudanças de cor de salsichas de porco cozidas preparadas com diferentes fontes de gordura e embalagem durante o armazenamento.

  7. Materiais e métodos:

  8. 2.1) Preparação da amostra: • Carne magra de porco foi comprado de um frigorífico local e moída através de uma placa de 9 milímetros, duas vezes. • Toucinho, óleo de milho ou óleo de linhaça. • Carne magra (10%). • NaCl (2%) • Água e gelo (10%)

  9. 2.1) Preparação da amostra: • Cozidas em uma casa de fumo. • Após o resfriamento em água com gelo por 20 min, a tripa de celulose foi removida. • As salsichas foram cortadas por um fatiador elétrico em pedaços de 2 centímetros de espessura (aproximadamente 30g). • Pedaços de salsicha fatiados foram embalados a vácuo em sacos de polietileno impermeáveis.

  10. 2.2) Irradiação: • As salsichas foram irradiadas em 0, 2,5, ou 4,5 kGy usando um irradiador ElectronBeam (Circe IIIR Thomson CSF Linac, St. Aubin, França). • O processo de irradiação foi conduzido à temperatura ambiente. • Metade das amostras foi armazenada em um vácuo, e a outra metade foram armazenadas em embalagens aeróbicas. • Amostras a serem irradiadas e armazenadas em embalagens aeróbias foram expostas ao ar antes da irradiação.

  11. 2.3) Análise de Cor: • A cor das salsichas foi medida com um colorímetro Hunter LABScan (Hunter Laboratory, Inc., Reston, VA), com um orifício de 1,225 cm. • Cor de ambos os lados das fatias da amostra foram medidas, e a média foi tomada como uma leitura para a amostra. • A diferença numérica de cor total (ΔE) foi calculada pela fórmula:

  12. 2.5) Análise estatística: • Duas análises de variância (SAS Institute, 1989) foram utilizadas para determinar o efeito da dose de irradiação e da fonte de gordura durante o armazenamento. • Repetições foram preparadas, e o nível de significância utilizado foi p <0,05. • Os valores médios e erro padrão da média (SEM) foram relatados.

  13. Resultados e Discussões:

  14. Nanke, Sebranek e Olson (1998) relataram que aumento dos níveis de irradiação não teve efeito significativo sobre a luminosidade da carne de porco, peru ou gado em embalagem a vácuo.

  15. Esta observação era consistente com os resultados de carne crua de outros pesquisadores (Luchsinger et al., 1996; Molins, Charoen, Farrar & Skowronski, 1990; Nanke, et al., 1998).

  16. Estes resultados coincidem com aqueles de Luchsinger et al. (1996).

  17. Os valores de “a” de salsichas em embalagem sem vácuo foram diminuídos (p <0,05) pelo armazenamento, independentemente da fonte de gordura ou a dose de irradiação. • Jo, Lee e Ahn (1999) também reportaram que os valores de “a” de salsichas embaladas aerobicamente com teor de gordura diferente diminuiu gradualmente com o tempo de armazenamento maior. • Kamarei, et al. (1979) relataram que a presença de O2 no recipiente durante a esterilização por radiação reduz a formação de cor vermelha.

  18. A irradiação aparentemente acelera a perda da cor vermelha, porque no dia 8, uns dos valores foram sempre inferiores para as amostras irradiadas do que os controles não irradiados. • Oxidação lipídica acelerada pela irradiação pode ter contribuído para a rápida perda da cor vermelha em salsichas embaladas sem vácuo durante o armazenamento. • Ahn, Olson, Lee, Jo, Wu e Chen (1998) relataram que carne de porco crua embalada aerobicamente e irradiada apresentaram significativamente maior ácido 2-tiobarbitúrico (TBARS) do que os do controle.

  19. Isto é provavelmente devido aos antioxidantes presentes em FO que tiveram maiores teores de tocoferol (25,9 (mg/g) do que BF (1,1 mg/g) ou CO (1,7 mg/g).

  20. Luchsinger et al. (1996, 1997b) relataram resultados semelhantes aos do presente estudo. • Nanke et al. (1998) encontraram, no entanto, que os valores de b da carne de porco aumentou (p <0,05), com o aumento da dose de irradiação 0-4,5 kGy, mas permaneceu inalterada, em doses mais elevadas (7,5 e 10,5 kGy).

  21. Mas a diferença desapareceu após 8 dias de armazenamento em salsichas preparadas com BF ou CO. • Salsichas sem vácuo com FO irradiadas estavam mais amareladas que as salsichas não irradiadas. • A tendência ao amarelo de salsichas sem vácuo em geral aumentou durante o armazenamento.

  22. Nanke et al (1998) constatou que a mudança da cor total (ΔE) de carne de porco crua irradiadas em embalagens a vácuo foi de 7 e 10 em 3,0 e 4,5 kGy, respectivamente.

  23. Conclusão: • As salsichas embaladas a vácuo preparadas com CO apresentou maior valor de L do que salsichas preparadas com BF ou FO, exceto para as amostras no dia 8 de armazenamento com 4,5 kGy. • Salsichas preparadas com FO estavam mais vermelhas do que aqueles com BF ou CO em embalagem a vácuo, mas a diferença não foi significativa em embalagens sem vácuo. • As salsichas preparadas com FO tiveram os maiores valores de “b” sugerindo que a presença de pigmentos naturais neste óleo influenciou a cor no presente estudo.

  24. Aumento no valor de “a” e estabilidade da cor de salsichas embaladas a vácuo durante o armazenamento seria um benefício adicional para o controle microbiano por usar a tecnologia de irradiação em embutidos cozidos.

  25. Obrigado!!

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