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II Seminário Estadual da Saúde da Pessoa com Deficiência no SUS/RS Sistema de Informações Ambulatoriais Maria Salete Lermen Sulzbach SES/DAHA 24 de Novembro de 2009. Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. Diretrizes:
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II Seminário Estadual da Saúde da Pessoa com Deficiência no SUS/RS Sistema de Informações Ambulatoriais Maria Salete Lermen Sulzbach SES/DAHA 24 de Novembro de 2009
Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência Diretrizes: Promoção da qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiência; Assistência integral à saúde da pessoa portadora de deficiência; Prevenção de deficiências; Ampliação e fortalecimentos dos mecanismos de informação; Organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa portadora de deficiência; Capacitação dos recursos humanos.
Organização da Rede de Serviços De acordo com o PDR Compreende ações em todos os níveis da assistência Critérios: População a ser atendida Necessidade de cobertura assistencial Nível de complexidade dos serviços Distribuição geográfica dos serviços Capacidade técnica e operacional de cada serviço Acesso e fluxo de referência e contra-referência
Organização da Rede de Serviços Essa rede deve ser composta por serviços públicos de saúde, e na insuficiência ou inexistência destes, pode-se recorrer à rede complementar dando preferência a serviços filantrópicos. Compete à Comissão Intergestores Bipartite – CIB a aprovação e designação dos serviços que integrarão a rede estadual de Atenção à Pessoa Portadora de Deficiência. Os serviços que compoêm a Rede Estadual da Pessoa com Deficiência devem estar cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS COLEGIADO DE GESTÃO REGIONAL - COGERE - A constituição do Colegiado de Gestão Regional deve assegurar a presença de todos os Gestores de Saúde dos Municípios que compõem a região e da representação Estadual. - As decisões são por consenso. - São espaços permanentes de pactuação e co-gestão solidária e cooperativa entre a Secretaria Estadual e Municipal de Saúde nas regiões. - A denominação e o funcionamento dos colegiados devem ser acordados na CIB Estadual.
REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE: objetivos Garantir acesso, resolutividade e qualidade às ações e serviços de saúde. Garantir o direito à saúde, reduzir desigualdades sociais e territoriais e promover eqüidade; Garantir a integralidade na atenção à saúde através da organização das Redes de Ações e Serviços de Saúde Integradas;
MACRORREGIÕES DE SAÚDE Região Norte Região Missioneira Região da Serra Região dos Vales Região Centro-Oeste Região Metropolitana Região Sul
PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA PPI
CONCEITO • Processo instituído no âmbito do SUS, onde, em consonância com o processo de planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde para a população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde
PPI X PACTO DE GESTÃO • PACTO DE GESTÃO • Prevê que as ações de Atenção Básica sejam de responsabilidade de cada município, portanto não há referenciamento. • A programação assistencial deve ser realizada de forma ascendente, partindo das ações de Atenção Básica. • A programação da Média Complexidade deve ser realizada de forma ascendente. • A Alta Complexidade deve ser programada na lógica descendente, ou seja por abrangência
Parâmetros Áreas estratégicas: parâmetros de concentração para população alvo com referência em parâmetros consensados pelas áreas técnicas do MS Atenção Básica Média Complexidade Ambulatorial Ações não previstas nas áreas estratégicas: per capitas com referência em séries históricas Percentual de internação da população e percentual de participação por clínica, com referência em séries históricas Média e Alta Complexidade Hospitalar TRS, Oncologia e Saúde Auditiva: número de pacientes e valor médio por paciente com referência em parâmetros definidos em portarias Bolsas para ostomizados: nº de procedimentos com referência em parâmetros consensados Alta Complexidade Ambulatorial Litotripsia: nº de procedimentos com referências em parâmetros populacionais (literatura intern.) Hemoterapia: nº de procedimentos com referência na PT 1101; Reabilitação: baseada em procedimentos por serviços (MC/AC) Exames: percentual em relação ao nº de consultas especializadas, referência em séries históricas
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES é a base cadastral para operacionalizar os diversos Sistemas de Informações em Saúde. CNES: Informações de Infra-estrutura, tipo de atendimento prestado, serviços especializados, leitos hospitalares, profissionais de saúde Propicia ao Gestor Municipal de Saúde informação e conhecimento da realidade da rede assistencial, visando auxiliar no planejamento em saúde, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser exercido pela população.
CNES – Compete ao Gestor Municipal ► Manter o Banco de Dados Nacional dos Estabelecimentos de Saúde; ►Efetuar o cadastro dos estabelecimentos situados em seu território; ►Executar o processamento de dados no sistema CNES do cadastro dos estabelecimentos de saúde de gestão municipal;
Fluxo de atualização da base do CNES MS BASE DE DADOS CNES NACIONAL SES CRS CRS – BASE DE DADOS CNES DOS MUNICÍPIOS DA REGIONAL BASE DE DADOS CNES ESTADUAL CADASTRO SMS
Cadastramento e credenciamentodos Estabelecimentos de Saúde Cadastramento é o ato do Gestor incluir no CNES, o estabelecimento de saúde, prestador ou não do SUS, existente em seu território e sob sua gestão. Atualização deve ser contínua Credenciamento é o ato do gestor municipal ou estadual certificar um estabelecimento de saúde para a realização de procedimentos constantes na Tabela do SUS.
Habilitações Para cobrança de procedimentos de Alta Complexidade faz-se necessários que os serviços sejam regularmente cadastrados nas especialidades correspondentes e os estabelecimentos devidamente habilitados.
Cadastro de Habilitações As habilitações podem ser centralizadas (Ministério da Saúde) ou descentralizadas (gestores estaduais/municipais), de acordo com as portarias SAS/MS nº. 414 de 11/08/2005 e 629 de 25/08/2006.
Para verificar as Habilitações • http://cnes.datasus.gov.br • Relatórios • Habilitações
1996 - Implantação APAC/SIA * inicialmente para Terapia Renal Substitutiva (TRS) * Oncologia (quimioterapia e radioterapia) * Medicamentos 1998 - Revisão da tabela de procedimentos ambulatoriais * estrutura de codificação passou de 04 para 08 dígitos * identificação individualizada de cada procedimento * implantação através das Portarias: GM/MS n º 18/99 e SAS/MS n º 35/99. 2004 - Módulo Autorizador de AIH e APAC 2008 - Implantação da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e materiais especiais unificando a tabela SIA e SIH/SUS SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL
SIA - AVANÇOS NO DECORRER DA IMPLANTAÇÃO * Unificação dos cadastros de estabelecimentos de saúde SIA e SIH no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). * Implantação da Ficha de Programação Físico Orçamentária Magnética (FPO Magnética). * Instituição do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I) no BPA Magnético para procedimentos que não são tratamento continuado mas necessitam identificação como: Tomografia Cumputadorizada, Ressonância Magnética, Cintilografia, Mamografia, Fisioterapia, e outros.
Sistema de Informações Ambulatoriais Objetivo geral * registro das informações de atendimento ambulatorial e assistência domiciliar pelo gestor local; * processamento da produção ambulatorial dos prestadores públicos e privados contratados/conveniados pelo SUS; * subsídio para ações de planejamento, programação, regulação, avaliação, controle e auditoria da atenção ambulatorial. Objetivos específicos * acompanhamento e análise da evolução dos gastos com a assistência ambulatorial; * avaliação qualitativa e quantitativa das ações em saúde; * subsídio para a Programação Pactuada e Integrada (PPI).
PRODUÇÃO BPA - C BPA - I APAC ORÇAMENTO FPO Magnético CADASTRO SCNES DE PARA SIA Importações (orçamento, produção, fornecedores ANVISA) Consistências (produção X tabela, cadastro e orçamento) Cálculo do crédito e Boletim Diferença de Pagamento (BDP) Relatórios: Acompanhamento orçamento, estatística da produção, síntese da produção, síntese de BDP, Relação de créditos, Discriminativo de recebimentos Relatórios Gerenciais por estabelecimento: procedimentos físico e financeiro, regras contratuais, incremento, CBO, tipo de financiamento (PAB, MAC e FAEC)
FPO MAGNÉTICO E SIAO aplicativo FPO Mag tem como objetivo possibilitar ao gestor flexibilizar a programação orçamentária por grupo, sub grupo, forma de organização e/ou procedimento
APLICATIVOS DE CAPTAÇÃO DA PRODUÇÃOBPA MAGNÉTICO * BPA/Magnético: destina-se ao registro dos procedimentos realizados pelos estabelecimentos de saúde de forma consolidada e/ou individualizada: BPA (Consolidado): é o instrumento que permite o registro do procedimento de forma agregada, e que dispensa o processo de autorização BPA (Individualizado): é o instrumento que permite o registro do procedimento de forma individual, com identificação do usuário, CID, procedência, etc. A exigência de autorização dos procedimentos que integram este instrumento de registro, fica a critério do gestor.
APLICATIVOS DE CAPTAÇÃO DA PRODUÇÃOAPAC MAGNÉTICO * O APAC é um aplicativo que possibilita o registro individualizado dos atendimentos e procedimentos considerados pelo Ministério da Saúde de alta ou média complexidade ou considerados como estratégicos (FAEC), portanto, necessários para individualização * Com a instituição da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, somente serão registrados em APAC os procedimentos de atenção especializada com tratamento contínuo, salvo algumas exceções.
APAC MAGNÉTICO - PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS ACOMPANHAMENTO (SAUDE MENTAL, PÓS TRANSPLANTE) / AVALIAÇÃO (DEFICIÊNCIA AUDITIVA) CIRURGIAS (QUEIMADOS, ORTODONTIA, OFTALMOLÓGICAS, LITOTRIPSIA) TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA ONCOLOGIA (QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA) MEDICAMENTOS ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
TABELA UNIFICADA DE PROCEDIMENTOS TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS, ÓRTESES, PRÓTESES e MATERIAIS ESPECIAIS DO SUS
BASE LEGAL ►PT GM/MS Nº 1.160 DE 07/07/2005; Consulta Pública ► PT SAS/MS Nº 05 DE 04/10/2005; Grupo de Trabalho ► PT. GM/MS Nº 321 DE 08/02/2007. Publicação da Tabela ► PT GM/MS Nº 1.541DE 27/06 DE 2007 Prorrogação para janeiro ► PT GM/MS Nº 2848 DE 07/11/2007 Publicação da Tabela
TABELA DE PROCEDIMENTOS ANTIGA UNIFICADA
Grupo Subgrupo Forma de Organização Procedimento Dígito Verificador TABELA DE PROCEDIMENTO ANTIGA (08 Dígitos) UNIFICADA (10) ALTERAÇÃO ALTERAÇÃO 03. 01 1.01-1 03.01.01.001-1
EXEMPLO DE ESTRUTURA GRUPO 02: PROCEDIMENTO COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA SUBGRUPO 11:MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM ESPECIALIDADES FORMA DE ORGANIZAÇÃO 07: Diagnóstico em Otorrinolaringologia/Fonoaudiologia