1 / 17

Sentado no deserto

Sentado no deserto. Trabalho elaborado por: Ana Cristina Ana Isabel Andreia Silva Fábio Teixeira Gerson Cardoso Paula Silva. Introdução. A acção realiza-se numa sala de jantar no dia de natal onde está presente uma família e um amigo do filho.

naava
Download Presentation

Sentado no deserto

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Sentado no deserto Trabalho elaborado por: Ana Cristina Ana Isabel Andreia Silva Fábio Teixeira Gerson Cardoso Paula Silva

  2. Introdução • A acção realiza-se numa sala de jantar no dia de natal onde está presente uma família e um amigo do filho. • As seis pessoas intervenientes são o Miguel, o Pereira, a mãe Marciana, que são as principais personagens e as secundárias são, o tio Adelino, o Zé, o tio Aureliano, a outra tia e o Deodato.

  3. Resumo “Sentado no deserto” é uma história narrada por Luísa Costa Gomes onde retrata a história de uma noite de natal numa família da classe média alta. Numa certa noite de natal, enquanto Marciana preparava o jantar, Miguel aparece em casa com um desconhecido de nome Pereira. Enquanto entravar no lar a mãe avaliava o vagabundo de forma chocada, que entanto o senhor foi tomar banho, a mãe limpava a casa para agradar ao resto da família. A educação e as ideias firmes do filho eram tantas que a mãe receara que Miguel não viesse jantar a casa no dia de natal. Breves momentos depois chegaram os irmãos e os cunhados, e como foram habituados a uma tradição familiar muito controlada estenderam a mão e apresentaram-se. Marciana recebeu elogios pelo seu filho e de repente, quando estava a ir para a sala, a mãe viu a imagem de um menino negro sentado no deserto. Imagens destas horríveis, que enchiam o noticiário na hora de jantar, onde a preocupação das pessoas daquela família era enorme. O tema de conversa por breves instantes, foi a ajuda por eles prestada aos mais desamparados. A chegada do marido, Zé, a casa foi de graça e nem deu grande importância ao olhar da mulher sobre Pereira.

  4. A cada momento que passava as imagens horríveis na televisão passava cada vez mais e a falta de paciência da família esgotava-se. Para tentar aliviar a tensão do jantar, o indigente tentou contar anedotas. No mesmo instante, na cozinha, a mãe e o filho abarcaram-se pelo nobre gesto de Miguel em ter feito o natal de mais uma pessoa feliz. No final do jantar o rapaz ofereceu um walkman ao Pereira que se despediu com grande alegria. Quem diria que, no inicio, com a desconfiança da mãe o jantar fosse correr tão bem.

  5. Questionário • Explica o que simboliza a imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana. A imagem que vem recorrentemente á cabeça de Marciana é de um menino negro, muito pequeno cheio de fome, que passa as mãos na cara uma só vez sentado no deserto. Ela simboliza o facto de a mãe Marciana estar numa situação parecida com o Pereira. O amigo do filho estava sozinho, como o menino do deserto e precisava de se alimentar tal como o rapaz pequeno.

  6. 2. Identifica as personagens, estabelecendo os respectivos laços de parentesco. As personagens que fazem parte da história são a Marciana, Miguel, a tia Adelina, o tio Aureliano, o Zé e o tio Refulgêncio. Os laços de parentesco relacionados com Miguel são a mãe Marciana, o pai Zé os tios Refulgêncio e Aureliano e a tia Adelina e as outras duas. 3. Explica a origem dos estranhos nomes dos irmãos “de Vasconcelos”. A origem dos estranhos nomes dos irmãos “de Vasconcelos” teve início no pai de Marciana. Até agora a intrigava o facto de seu pai de aspecto tão sensato, tivesse marcado os seus filhos para a vida com um nome tão confuso e outros tios cujos nomes não são mencionados.

  7. 4.Faz o levantamento dos indícios que situam esta família na classe média-alta. As partes que situam esta família na classe média-alta são: “Pensou que por mais que o limassem, mesmo esfregado e desinfectado, nunca passaria por um deles” , “…Marciana desodorizou o ar e escovou o sofá procurando a pulga ocasional, o piolho hediondo, outros insectos sem nome que se agarram à pobreza” , “É que o Miguel, educado no mais libertino dos ateísmos, atravessava aos quinze anos a fase de cristianismo primitivo…” , “ …habituados a uma tradição familiar de autocontrolo e pouco espalhafato” , “…qualquer coisa de Vasconcelos…” , “… o pai de costume tão sensato de perfil em outras matérias discretas…” , “… que impediam os particulares de …” e “ os irmãos mexeram nas gravatas”.

  8. 5.Identifica os gestos do pai de Miguel que provam que os receios da mãe, quanto à sua reacção à presença de Pereira, eram injustificados. Os gestos do Zé que provam que os receios da mãe, quanto à sua reacção à presença de Pereira, eram desnecessários, foram o facto de quando entrou em casa ter achado graça e não ter dado importância ao olhar de dramatismo de Marciana, de ter oferecido mais uma bebida ao convidado e de ter abraçado o filho. 6.Concentra-te nas personagens Miguel, Marciana e Pereira. 6.1 Identifica a tipologia do acto ilocutório presente na fala de Miguel: “-Trago aqui o Pereira para jantar connosco, mãe.”

  9. Na fala “-Trago aqui o Pereira para jantar connosco, mãe” está presente um acto ilocutório dissertivo pois traduz a vontade de Miguel sem sequer a mãe poder responder. 6.2 Justifica a diferença nas formas de tratamento utilizadas pela mãe e pelo filho quando se referem ao desconhecido que Miguel trouxa para a ceia de Natal. As formas de tratamento de Miguel e de Marciana são diferentes perante Pereira, pelo simples facto de ambos pensarem de maneira diferente e o verem de maneira distinta. Marciana dizia que o vagabundo nunca iria ser um deles mesmo lavando-se, esfregando-se, enquanto que, o Miguel aceitou-o de maneira que ele é, e sendo ele um rapaz de ideias firmes e muito educado, não ia mandar Pereira embora, tendo por isso aberto a porta de sua casa.

  10. 6.3 Interpreta as posturas de Miguel e de Pereira quando se sentam na sala. A postura de Miguel, quando se sentam na sala, foi com os ténis em cima da mesinha de tampo de vidro e a de Pereira foi sentado na ponta do sofá, de punhos rígidos assentes nos joelhos. O desconhecido não estava habituado a viver assim, o filho de Marciana posse daquela maneira para Pereira não se sentir tão mal. 6.4 Assinala, entre as linhas 9 e 24, os dois nomes utilizados para referir o Pereira. Os dois nomes utilizados para se referirem a Pereira foram “vagabundo” e “indigente”. Escolheram esses nomes por Pereira ser um desconhecido naquela casa.

  11. 6.5 Indica a função da analepse que começa na linha 24. A analepse significa um recuo no tempo. Neste exemplo vemos a vida passada de Miguel, que foi educado no ateísmo, aos quinze anos viveu a fase do Cristianismo e em Novembro começara os ataques á época natalícia. 6.6 Explica o sentido da expressão “Afinal o pior tinha superlativo”. A expressão “Afinal o pior tinha superlativo” significa que a mãe já estava com medo, isto é, Marciana receara que o filho não viesse jantar com a família na véspera de Natal mas maior foi quando viu Miguel entrar em casa com um desconhecido que cheirava a vinho e a miséria. Perante isto, vemos que a situação agravou-se.

  12. 6.7 Faz o retrato do jovem. O jovem de nome Miguel era um rapaz educado no ateísmo, tinha ataques de hipocrisia ao Natal, era de ideias firmes, pouco duradouras pondo-as em prática de forma mais radical, era um santo, um Cristo e um arcanjo. 7 Relê as linhas 78 a 87. 7.1 Prova que os comentários feitos pelas personagens às imagens que passam na televisão se centram sobretudo nos próprios emissores. Os comentários que passam na televisão centram-se sobretudo nos próprios emissores, pois eles em antes lembraram-se da caridade que faziam com os mais necessitados, e vendo aquelas notícias e não poderem fazer nada era horrível. Para comprovar temos a passagem da tia Adelina dizendo “Ia às barracas levar latas de feijão e sacos de açúcar e coisas assim…” e naquele momento estar a acontecer desastres e não poder ajudar como fez com os outros era desagradável.

  13. 7.2 Justifica a intervenção de Pereira. A intervenção de Pereira naquele momento foi para as pessoas que estavam naquele jantar tentaram desanuviar, acalmar o ambiente da sala. O desconhecido disse aquilo naquele momento para as pessoas desligarem-se um pouco das imagens horrorosas que a televisão transmite. 8. Relê o final da história ( a partir da linha 97) 8.1 Explica o sentido da afirmação “Era preciso ver e não ver o menino, e continuar.” A mãe está a tentar fazer uma comparação entre o menino e o Pereira. Ela tentou imaginar que o Pereira não estava no jantar tal como tinha de imaginar que o menino não existia para não se preocupar como poderia ajudá-lo.

  14. 8.2 Comenta o gesto que Miguel tem em relação a Pereira, nesta passagem. O gesto que Miguel têm com o Pereira é de generosidade, de bondade. O rapaz ofereceu ao desconhecido um walkman que ficou muito feliz e não largou mais os auscultadores. 8.3 Clarifica o recurso ao verbo “desabar”, na linha 108. O verbo “desabar” dá-nos a entender o alívio da tia Adelina quando os dois rapazes saíram. A tia estava à espera que o jantar terminasse para o vagabundo sair. 8.4 Interpreta a simbologia das “pastilhas contra a indigestão” relativamente à época do ano em que se passa a acção.

  15. A simbologia das “pastilhas contra a indigestão”, relativamente à época do ano em que se passa a acção, significa que no Natal as pessoas tem tendência a abusar nos doces e nas comidas. Por outro lado, pode significar o facto de Pereira estar presente no jantar e a sua presença não ser muito desejada. 8.5 De todos os doces de Natal , Deodato propõe-se “comer mais um sonho”. Adianta uma explicação para esta escolha. A explicação para a escolha de “comer mais um sonho” da personagem Deodato, significa que ele viu aquela noite como se tivesse sido um sonho. Ele não queria que tivesse acontecido e nem sequer imaginava que tivessem a presença de um desconhecido na noite de Natal.

  16. 9. Consulta, no Glossário de termos literários, as entradas relativas às categorias do texto narrativo narrador e personagem, bem como as que lhe estão associadas – autocaracterização, caracterização(directa e indirecta) e focalização. De seguida, relê o conto de Luísa Costa Gomes para responderes ás questões, seleccionando a alínea correcta e justificando a tua opção 9.1 Quanto à ciência, o narrador desta história adopta uma focalização : c. omnisciente O narrador desta história é omnisciente, porque conhece o objecto da narração (história), sabe tudo sobre as personagens e segue o desenrolar da história.

  17. 9.2 Quanto à forma como está presente na história que conta, o narrador é : b. heterodiegético O narrador desta história é heterodiegético pois não participa na história como personagem principal nem secundária. 9.3 “-o teu Miguel é um santo, - disse uma tia, abraçando Marciana na cozinha.”. No excerto acima, Miguel é retratado através de um processo de: a. caracterização directa O Miguel é retratado através de um processo de caracterização directa pois é descrito, objectivamente os atributos da personagem, feitas por uma tia.

More Related