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Boletim 21. Em 20 de abril de 2008 realizou-se na cidade de Salerno, sul da Itália, o primeiro congresso de transcomunicação que chamou-se “Oltre la Vita – si puó comunicare con l’aldilá?” (“Depois da Vida – É possível comunicar-se com o Outro Lado?”), uma iniciativa de Paola Pagano e amigos.
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Boletim 21 Em 20 de abril de 2008 realizou-se na cidade de Salerno, sul da Itália, o primeiro congresso de transcomunicação que chamou-se “Oltre la Vita – si puó comunicare con l’aldilá?”(“Depois da Vida – É possível comunicar-se com o Outro Lado?”), uma iniciativa de Paola Pagano e amigos. Paola interessou-se pelo assunto quando há 20 anos recebeu, com imensa surpresa, um breve telefonema de um amigo padre, falecido, que se identificou e deixou uma mensagem. Isso veio a mudar tudo no que acreditava e, de certa forma, a sua vida. Culta e inteligente, pôs-se a estudar assuntos correlatos. Visitou por quatro vezes o compatriota e médium transcomunicador Marcello Bacci, na cidade de Grosseto, e cada vez mais alicerçou a certeza de que tudo era verdadeiro. Até que, por fim, fazendo pesquisas pela internet, conheceu nosso trabalho e achou por bem nos convidar para essa sua primeira investida. Quase 11 horas de viagem, uma diferença de fuso de 5 horas e um frio de 13o marcou nossa chegada em Nápoles – mas o calor dos italianos faz esquecer qualquer detalhe do tipo. Todo o tempo tive a companhia de Paola Valitutti, assessora de Paola Pagano, que se tornou minha tradutora e e principalmente, amiga. A foto de fundo fizemos na cidade de Pompéia, destruída em 78 aC pela erupção do Vesúvio.
GRAVAÇOES AINDA NO BRASIL A título de confirmar se nossos amigos estavam cientes da viagem, fiz algumas gravações. Aqui entrou uma mescla de áudios em português, espanhol e italiano, lembrando que nos tempos do pioneiro Jürgenson isso ocorria com freqüência: Como a gravação foi feita por telefone fiquei ouvindo na extensão, e pedi para que o nosso amigo fizesse mais perguntas: Mario: “Cê quer que faça mais?” 09. “Figlio quer la voz!” Sonia: “Vai mais um pouco…” Noutra gravação, falando com o Sr. Alemão, pergunto: 01. Sonia: “O senhor sabe quem é o Mario?” 10.“Eu sei!” Tento sozinha falar com o pai: 02. Sonia: “Oi, Sr. Mario…” 11.“Ô Mario ascoltcha!” Aqui uma bela mescla de italiano e espanhol. 03. Sonia: “O senhor quer deixar uma mensagem pra ela? 12.“Buon giorno! Io parlo!” 04. De novo nosso voluntário participa de gravação e diz: Mario: “Hay cualquer messagio per lui?” 13.“Vive la voz!” 05. Mario: “Papá, como stai? 14.“Ti voglio dare notizie!”(desejo te dar notícias). 06. Antes que eu comente que vou viajar ele anuncia que todo mundo lá já sabe: 15.“Alór tutto sabe!” Sonia: “Eu vou para a Itália…” 07. Ele diz que meu idioma é uma canção: 16.“Una cancione…” Sonia: “O senhor consegue me entender eu falando português?” 17.“Esperato vere!” 18.“Arrivato a mia casa!”(parece que ele se sente de volta ao lar, integrado de volta à família). (Ouça os áudios, cujas frases estão em vermelho) Assim que comecei a gravar comentei o que estava fazendo, e antes de dizer que estava colocando os fones para ouvir, o Sr. Alemão diz: 01. “Cê fica linda!” Sonia: “…pus agora o fone…” Pergunto se alguns italianos falecidos que me passaram os nomes poderiam se comunicar: Sonia: “Eles estariam podendo falar agora?” 02. Sr. Alemão: “Poder gravar!” Um voluntário tradutor de italiano, que vive no Rio de Janeiro perdeu o pai na Itália – e tento contato com ele: 03. “Voy tchamar!” Sonia: “O senhor pode deixar uma mensagem? Uma ocorrência curiosa: depois que desliguei o ruído de fundo, surge uma “voz direta” me respondendo quando agradeço: Sonia: “Grazie!” 04. (Voz direta) “É daqui!” Chamou a atenção ter um português na equipe de Lá: 05. (Sotaque de Portugal) “Só melhora!” No dia seguinte fizemos um teste e nosso amigo e tradutor diz ao pai: Mario: “Papá, ti voglio tanto bene! 06. “Isso funciona, tu tá qüi!” Curioso que mesclaram português e italiano. Em italiano o pai pede que o filho o chame: 07. “Chiame papá!” 08. “Parla… piángere!”(o pai pede que fala e comenta que alguem se emociona e chora). A foto de fundo são objetos resgatados em Pompéia.
JÁ NA ITALIA Do aeroporto fomos direto para o encontro com jornalistas e de lá, para uma emissora de TV. Isso foi determinante para trazer novas pessoas para o evento, como viemos a saber. No dia seguinte, chegou o amigo engenheiro Paolo Presi e sua esposa Anna, vindos de Udine, norte da Itália, quase fronteira com a Eslovênia. Juntos, fomos a um passeio pelos arredores a pé, pois na maioria das ruas não passa carro, observando a curiosa arquitetura, pois a maior parte de cidade tem base medieval, com ruas estreitas, casas sem profundidade ou quintal (o que os obriga a estender, tipicamente, as roupas nas sacadas para secar). Visitamos uma belíssima igreja com mais de 1.000 anos e, claro, praticando a cada canto, o esporte nacional da Itália: comer. Fazia muita brincadeira com isso, pois não deve existir no planeta um país em que se coma tanto, e bem. O EVENTO Para surpresa até dos organizadores, um público de quase 400 pessoas compareceu ao auditório do Teatro Delle Arti – o que, considerando o fato de ser na Europa já é incomum, e mais ainda, pelo fato de ser na Itália, que está sentada no colo do Papa, é o centro mundial do catolicismo, que em suas bases desaprova a sobrevivência após a morte, a reencarnação e a comunicação com o Outro Lado, fulcro do nosso trabalho. Paola Pagano, a organizadora OS ORADORES O evento foi aberto pela sensitiva Susy Valitutti e na seqüência falou o colega engenheiro Paolo Presi – apresentando o trabalho de Marcello Bacci. Paolo, juntamente com Daniele Gullá, estudam e analisam vozes e imagens paranormais. As análises de Daniele são o coração do “IL Laboratorio” – com sede em Bologna. Foi ele quem analisou e autenticou o caso brasileiro da jovem falecida Edna, apontando 99% de semelhança entre as amostras da voz da garota quando viva e depois de falecida. Foi um caso notável, estudado em profundidade em longas 52 páginas que ainda viremos a divulgar. Paolo noticiou que em breve lançarão um livro, mais especificamente dirigido à comunidade cientifica mundial, no qual relatam, com absoluta imparcialidade, análises de vozes e concluem que, matematicamente, detectam-se alterações que efetivamente correspondem às vozes e não a “alucinações” ou meras impressões auditivas. Como convém a um sério trabalho científico, cuidam da necessária imparcialidade, limitando-se a atestar que as vozes são verdadeiras e de origem desconhecida – ou seja, pela lógica da nossa ciência, não deveriam estar lá. Mas estão.
MARCELLO BACCI tema do engenheiro Paolo Presi Na Europa em geral, o pessoal ainda utiliza o gravador, bem como nos Estados Unidos, o que difere de nosso trabalho, já que há mais de 10 anos rumamos para o computador. Marcello Bacci, hoje com 80 anos de idade, usa um antigo rádio a válvula e registra vozes há mais de 20 anos. Agora ele já não mais faz a reunião de todas as sextas-feiras que fez por muitos anos, sempre levando consolo, principalmente, a mães desesperadas. Atualmente, faz uma reunião mensal, pois sua saúde não lhe permite muito mais que isso. Não há como negar o valor dessa dedicação de décadas em favor dos corações dilacerados pelas perdas. Marcello, em sua simplicidade, mudou a vida de muitas pessoas. Mas, em transcomunicação, há que acompanhar a evolução da tecnologia do lado de cá e de lá e usar os avanços. Marcello, já com idade, nunca mudou seu procedimento. Há anos usa o mesmíssimo rádio e sua forte mediunidade. Isso fica evidente por vários fatores: além das vozes, ocorrem sempre casos de “apport” – ou seja, objetos “despencam do nada”. Geralmente, chegam próximos da pessoa a quem os amigos desejam presentear. Quando estive com Marcello em Grosseto, em 2005, chegou-me um coração rosa, que caiu junto dos meus pés, e que a esposa do Marcello, Marina, viu e pegou toda feliz, entregando-o a mim, me deixando bem atônita. Outros fatos mais apontam que Marcello é um médium de efeitos físicos: o seu rádio não funciona como rádio durante as sessões. Uma vez que o canal tenha esteja aberto para o Outro Lado, pode-se girar à vontade o dial que nada mudará ou interferirá nas vozes entrantes. Contou o Paolo que presenciou uma sessão na qual vozes iam se comunicando até que um técnico presente decidiu retirar uma válvula do rádio. Depois de retirada, nada mudou: o rádio continuo sendo o veículo. Ele continuou retirando uma a uma as 5 válvulas que o compunham, até que ao retirar a última, era certo que o rádio se desligaria. Não. As vozes prosseguiram. Isso indica que o rádio não é usado como rádio comum, ou seja, recebendo as ondas de rádios normais. Portanto, a transcomunicação desse grandioso italiano é marcada pela forte mediunidade que lhe é própria, razão pela qual esse seu método, não se repete com nenhum outro transcomunicador do mundo. À direita, o Eng. Paolo Presi e abaixo, o pioneiro italiano, Marcello Bacci e seu rádio a válvulas (cena do filme apresentado pelo orador). Apport são objetos que surgem “do nada”, geralmente despencam de uma certa altura e caem. Esse coração de vidro rosa caiu nos meus pés quando de minha visita ao Marcello, em 2005.
NOSSA APRESENTAÇAO Na parte da manhã apresentei nossos resultados em áudio. Foram cerca de 15 casos que surpreenderam pela clareza e qualidade das vozes. Foi interessante poder mostrar que nossa técnica é acessível a quem não tenha a mediunidade exuberante daquela boníssima alma, o Marcello. Segundo nossa experiência, nosso método de gravação (ver o livro Gravando Vozes) permite que qualquer pessoa grave vozes paranormais. Depois de mim, falou a napolitana Rosa Langella, que perdeu dois filhos e o marido. Há muitos anos ela grava - como ainda prevalece em todos os países-, com apenas um gravador, ou com um gravador e um rádio como ruído. Ela apresentou vozes extraídas de algumas fitas no próprio gravador que trouxe. Rosa também tem apoiado mães que perderam filhos e portanto, mais uma dedicada italiana a aplacar a dor dos que sofrem/sofreram, como ela mesma. Depois do almoço apresentou-se um padre para falar de avistamento de “anjos”(!!!) em leitos de morte – e de demônios. Nesse momento, meu cérebro se negou a entender o que o dito cujo falava, pois o tema era esquisito e o ponto de vista católico entortava a coisa um pouco mais. Claro que ele não esteve presente durante as demais apresentações, pois corria o risco de ser afrontado pela platéia, que embora de formação católica, já se questiona sobre vários dogmas da Igreja. Uma pessoa do público perguntou ao padre, ao final de sua palestra, qual era a origem dos “anjos” – se eram crianças que morriam ou de onde surgiam. Então, claro, ele se escorou no fato de que “Deus” é quem cria, e estamos conversados... Depois dele, voltei a me apresentar, desta vez com o tema imagens, e enfoquei principalmente a aparição de falecidos. As duas palestras feitas no PowerPoint tiveram a importante ajuda do italiano-carioca Mario Masprone, um de nossos dedicados voluntários. Italiano de nascimento e radicado no Rio há mais de vinte anos, traduziu com perfeição as minhas apresentações, de forma que o público podia acompanhar tudo em seu próprio idioma. Os vídeos com os falecidos surgindo ao vivo e a cores causaram grande impacto, como comentaram depois. A foto de fundo é a casa de Paola e na imagem menor, um momento de nossa apresentação.
ÁLBUM A última apresentação foi de um caso sui generis de mediunidade: Laura Paradiso, de Siracusa, também ajuda muita gente com um método criado por ela e seus mentores espirituais. A exemplo do Marcello Bacci, ela mescla aparelhos com mediunidade, num “imbroglio” que funciona. Depois e alguns relatos de suas experiências, ela prontificou-se para uma demonstração para o auditório. Ela abriu uma dessas caixas de plástico preto de CD, deixando-a aberta e vazia diante de si. Com um micro-gravador na mão esquerda e uma caneta Bic sem ponta na mão direita, ela “escrevia” na caixa, criando o ruído. Em outras palavras: esfregando a caneta no plástico rígido da caixa de CD, ela gravava aquele som que parecia um sussurro aspirado. Na seqüência ela rebobinava a fitinha e ouvia. Praticamente somente ela entendia o sussurro, pois raramente, aquele som era audível ou interpretável para os demais participantes da mesa que a acompanhavam. Mas… não é que a coisa funcionava? Tudo era muito rápido, entre ela escrever, ouvir e falar. Na seqüência, ela perguntou ao público: “Alguém conhece Helena?” e uma jovem do fundo do público se apresentou, confirmando. E Laura repetia a “escrita” na caixa de plástico, rebobinava e falava: “Ela disse que foi enterrada sem sapato…” Sim, a neta já emocionada, confirmou. Laura, uma senhorinha de seus 70 anos, talvez, ria sozinha das mensagens que ia ouvindo, muito simpática. Ela dava principalmente nomes – o que, claro, é algo bastante difícil, ainda mais diante de um público tão atento. Outro exemplo: “Quem perdeu um jovem Enzo?” e uma mãe, já em lágrimas, se apresentou. Laura reescreve nada no plástico, e continua agora dirigindo-se a essa mãe: “Ele está falando em Marco, quem é Marco?” e a mãe chora mais ainda, pois Marco é o neto, filho do jovem falecido. E assim foi. A mim pareceu bem autêntico o fenômeno, sendo, talvez, 90% de mediunidade e 10% aparelhagem. Laura é, em verdade, uma grande clariaudiente, e esse fenômeno poderia ocorrem com ou sem o gravadorzinho. Mas é algo novo e surpreendente. O encerramento se deu com debate, e por fim, um belo vídeo trazido por Paolo Presi sobre testemunhos de mães que perderam filhos e ouviram e reconheceram as vozes de seus queridos que partiram. Claro, muito emocionante, pois é gratificante ver o bem que faz a todos saber que a vida continua. Com Paolo, numa típica rua de Salerno, no centro antigo. À esquerda e acima, sacadas com roupas, bem típico. Minha tradutora, Paola, e à direita, ensinando pessoas que desejavam aprender a nossa técnica, principalmente mães que perderam filhos. À esquerda, cenas típicas, e acima, um corpo petrificado de Pompéia.
GRAVAÇOES NO HOTEL Em alguns momentos livres fiz alguns contatos para me certificar de que nossos Comunicantes estavam a postos Havia me perguntado se o Fernando conseguiria falar em italiano, e ele respondeu corretamente (conforme ouvido e digitado pelo Paolo Presi): Sonia: “Um beijo, Fernando…” 27.“Eco dirrei che io posso!” 28.“Cerchiamo un contatto!” Também em correto italiano, dizem que buscam contato. Sonia: - “Você pode falar alguma coisa pra Paola?” 29.“Está de preto!” Dito e feito – assim que a Paola chegou ao hotel para me buscar, comentei que eu já sabia que ela viria vestida de preto. Fernando dá uma orientação técnica: 30.“Mais matéria! Mais aparelho!” Sonia: “Um beijo, Fernando...” “Até rever-te!” Graças a essa orientação, improvisei uma fonte a mais de ruído, entendendo que isso seria mais “matéria” para que eles manipulassem. Os dois contatos que seguem foram gravados com essa novidade. A qualidade é apenas razoável, mas chama a atenção o fato de serem VOZES DIRETAS, e com um som musical que não sei de onde saiu. Na voz do jovem Andrea, ele confirma que havia prometido falar: 31.“Prometido!” Também em italiano, confirmam que estão fazendo a coisa funcionar lá: 32.“Fare funzionare qui!” O Sr. Alemão entra no embalo da mescla de línguas e me pede, metade em italiano e metade em português: 33.“Andate! Escuta-me!” Sonia: - Oi, Sr. Alemão, boa tarde…” 34.“Rispondo amica!” Sonia: - “Vocês estão felizes com os resultados?” Fernando me pede para gravar para uma certa pessoa: 35.“Você ouve! Cê deve largar o contato!” 36.“Vai buscar Paola!!!” (Ouça os áudios, cujas frases estão em vermelho) 19. “Vai valer, sabe!” Sonia: “A nossa equipe de italianos está pronta?” 20.“Aqui grava Armani!” Arrisco algumas poucas palavra que conheço em italiano, e o Fernando, meu marido falecido, responde: Sonia: “Buon giorno!” 21.“Tô escutando!” Um dos nomes que me passaram para contato era do adolescente Andrea, falecido aos 14 anos. A resposta é precisa, pois pouco antes fiz um teste tentando falar direto com o garoto, e como as respostas seriam em italiano, nem ouvi, pois não entenderia nada. Mas o Fernando pede para eu verificar que o jovem já havia gravado: Sonia: “Você sabe quem é o Andrea?” 22.“Vê! Taí, já falou!” E confirma que o jovem estava esperando para falar: 23.“Te espera!” Sonia: “O menino está aí agora?” “ Tá no seu teste!” Pergunto de outras falecidas italianas: 24.“Não posso dizer!” Sonia: “E a Solange?” Sonia: “E a Yolanda?” 25.“Dizer que esperou!” Curioso que ele e demais brasileiros foram de nave para a Europa: 26.“Venho nave!” Sonia: “Como você veio?” (para a Itália)
GRAVAÇAO AO VIVO com uma mãe No evento havíamos conhecido a Susy Valetutti, que perdeu o filho, Andrea, de uma súbita infecção que o fez partir em apenas três dias, aos 14 anos de idade. Eu já havia perguntado por ele, e confiamos que se comunicaria. Reunimo-nos em meu quarto no hotel com a presença de Paolo Presi (palestrante e engenheiro), Paola Pagano (organizadora do evento), Paola (minha tradutora), Suzy (a mãe do falecido) e eu. Apertados no quarto, acomodados como podíamos, fizemos duas breves gravações, que foram sendo tocadas alto, para que todos ouvissem. Aos poucos foram dizendo e escrevendo (em italiano) o largo e inesperado conteúdo dos contatos, para surpresa de todos. Eis os 24 transcontatos detectados ali, ao vivo, estando o Paolo Presi e Suzy a cerca de um metro de distância do meu notebook e a Paola Pagano a mais de 2 metros: • “Buongiorno... eu venho cá!” • “Cosi per essere sola proprio la mala fede!” • “Ajudas papá!” • “E alor molto si sa!” • “Que pasó - no mangiare piu!” • “Continuar sinta la tierra!” • “Sono io mamma buon giorno a te!” • “Son amore traduzi con amoramento!” • “Amonito!” • “Cambia la vita del mondo!” • “Contato tra!” • “Papa migliorar!” • “Cuando arrivai di qua papa entravo i fenomeni!” • “Come una scola nuova!” • “Force capterá Sonia e ancora proverró!” • “Questo possiamo travoi ed io chiamar!” • “Puoi parlare, domani farei faremo un discorso!” • “Ora l'eletroniche te da la prova!” • “Stai facendo il meglio, miglioramento!” • “Noi parlavamo con Dio!” • “Lo capisco collaborare!” • “I nostri falli alzar - Prove hai avute qua!” • “Un baccio!” • “Che prova bella!!!” Chamou a atenção de todos os presentes as belas mensagens sobre a eletrônica trazer a prova da sobrevivência (contato 18 - “Ora l´eletroniche te da la prova”, ou o 4, “Alór molto se sa” (agora muito se sabe), e ainda terminada dizendo “Que bela prova!”
54 respostas numa tarde, e em italiano (arquivos de áudio conforme foram ouvidos pelas 8 pessoas) ENSINANDO NOSSA TÉCNICA O dia seguinte foi dos mais importantes. Paola convidou para comparecer à sua casa algumas pessoas interessadas em aprender a gravar, principalmente mães que perderam filhos, para que pudessem aprender a técnica que utilizamos. Compareceram a Antonela, que perdeu a filha Roberta, por câncer; Carmela, que perdeu a filha Liza, pelo mesmo motivo; Tereza, que perdeu o filho Alécio, Maria que perdeu o filho Danielle por suicídio; Dario, que perdeu a mãe Suzy; Rosa que perdeu a irmã Paola; Giovanna que perdeu o marido Césare; e a Paola Pagano que perdeu o pai, Ernesto. Explicamos nossa técnica e fizemos um teste de gravação, para ver se esses queridos que os antecederam se comunicavam. IMPORTANTE Como meu conhecimento de italiano é absolutamente insuficiente, tive que proceder de forma diversa. Aqui no Brasil, sempre que gravo, ouço cuidadosamente com fones de ouvido e prontamente localizo as respostas. Isso lá não era possível, já que não adiantava em nada eu ouvir a gravação, pois não saberia localizar as respostas, uma vez que não entendo italiano. Assim, precisei tocar em alto volume o que havia sido gravado no notebook para que todos na sala pudessem ouvir, e então, uma, duas ou mais pessoas “pescavam” uma resposta e iam atentamente identificando as palavras até detectarem a frase completa. Ainda um detalhe: para salvar cada frase dos transcontatos, algum dos presentes vinha ao meu computador e digitava em italiano a escrita da sentença, pois, obviamente, a escrita correta requisitava pessoa que conhecesse o idioma. Foi um total de 58 respostas naquela tarde, o que alegrou a todos. Eis os resultados detectados e transcritos pelos presentes: Acima, à direita, a Rosa, que perdeu a irmã Paola, aos 32 anos. As mensagens coerentes da falecida confirmaram serem dela mesma 01- La gioia in fondo e un marito 02- In terra serve anche a te 03- Guarda i suoi ideali non l ho abbandono 04- Registra da visioni ai morti 05- Parlate tanto noi 06- Voi entrate bene me Paola, a irmã falecida Paola Pagano falou com seu pai, Ernesto. Ficou impressionada com o sotaque napolitano, do jeitinho que ele falava… 01- Te aviso cuando lo puo'fare 02- Emozioni che ha avuto tuo padre 03- Tu facevi non si puo proprio andare 04- Cé'qua la vita 05- Ti auguro buon lavoro 06- Esolo paura ma sei brava 07- De qua qua io per radio t'ho salutato 08- Tua casa si lavora 09- Tuo cuore mi a ajudato qua 10- Da qua si consuola 11- Prova a la gente
TRANSCONTATOS EM ITALIANO Para Tereza, da filha falecida, Lisa Para Dario, da mãe, Suzy, falecida por câncer 01- Bene grande 02- La voce cercato hai 03- Ci siamo pure noi 04- La devi chiamare 05- En la sera vengo a dormire Lisa Lisa 01- Armonia con allegra dare Lisa 02- Trasmutera al piano cercare –trasmissioni Lisa 03- Stanno parlando Lisa 04- Mamma! Lisa 05- Telefonami! Suzy Para a Carmela, do filho Alécio: Para Antonela, de Roberta, cuja foto a mãe carrega no celular Alécio 01- Cerchero migliora Alécio 02- Transfoto c'a fatto giorno Alécio 03- Qui stazione fatto compiere Alécio 04- Cè làmore,tradurre e imparare a memoria Alécio 05- Va bene si Antonela já vem gravando há algum tempo, e manuseia com eficiencia o gravador. Gravamos simultaneamente no meu notebook e em seu Microgravador, e os contatos eram os mesmos: Roberta 01- Dario puoi parlare Roberta 02- Arrabbiti nei ventánni Roberta 03- Dico ma spero chiama dio cara diario Roberta 04- Che figlio maschio Roberta 05- Ci son le vocie'un problema Roberta 06- Io o invitato tre Para Giovanna, do marido Césare: Césare 01- Quando voi parla con tua sposa Césare 02- Prova que sente Césare 03- Te lo avremmo detto Césare 04- Ora telefona Césare 05- Un baccio lo sentito parlami Césare 06- Storia della vostra relazione Roberta Alécio
FIM DE UMA ASNEIRA? Com essa significativa ocorrência, levantamos uma questão importantíssima: entre os que não conhecem ou praticam a Transcomunicação, e que, menos ainda admitem a sobrevivência após a morte, há os que cogitam que as vozes registradas nada mais são do que produto da mente do transcomunicador. Um defensor dessa idéia é o conhecido Padre Quevedo. Por incrível que pareça ele já admitiu publicamente (num jornal de S.José dos Campos) que as vozes são REAIS! Mas, explica que não se tratam de vozes de mortos – até porque, para ele isso não existe. Para ele trata-se de um fenômeno em que o inconsciente do transcomunicador cria. Ou seja, segundo seu parecer, o transcomunicador gera as vozes gravadas. Uma pena que ele não explique como! Claro que ele não explica também, como um transcomunicador, não tendo conhecido os falecidos, conseguiria produzir tal e qual as vozes deles, a ponto de a família identificar. Também não explica tecnicamente como as respostas são registradas dentro do computador. A dúvida técnica seria: a informação sairia de do cérebro e iria passeando até o microfone? que forma iria parar dentro do computador, e no lugar certo? Mais inexplicável ainda, para ele, seria justamente o caso que vivenciamos desta vez: se eu não falo italiano, a ponto de as respostas precisarem ser identificadas pelas pessoas presentes, e até serem digitadas por elas, a pergunta é: como é que a minha mente poderia ter colocado ali tais contatos numa língua que não falo? Com fenômeno desse porte, fica claro que os mortos falam, sim ... ainda que o Quevedo não goste! PLANOS E PLANOS... Diante do fenômeno pulsante ocorrido ali, ao vivo e a cores, e diante de tantas testemunhas, nossa amiga Paola, organizadora do evento, teve sua convicção ainda mais reforçada. E já sonha(mos) com a continuidade. Provas pela identificação Somente a Maria tinha na bolsa uma foto do falecido com a família, e só a ela foi pedido isso. Ninguém sabia. Não seria uma prova significativa de que o filho se fazia presente? Maria perdeu seu filho Daniele por suicídio, o que a desestruturou. Ela obteve, naquela tarde, importantes provas de identificação, como por exemplo, o filho pediu desculpas ao pai e à mãe (contato 01); o fato de ele pedir que ela desse a foto dele com a família bem antes de pedirmos para vê-lo (contato 03); mas a mais importante foi ele ter confirmado que a razão que o levou a matar-se nada tinha a ver com a família, como ele já havia dito por outros meios, como alguns médiuns que a mãe procurou – e que, claro, nós não sabíamos. Na gravação ela perguntou se a família era a culpada do gesto dele, e ele respondeu: “Nada... Te digo sempre!” Eis as 10 respostas gravadas e ouvidas pela mãe, ali, na mesma hora: Maria Daniele 01- Mamma, papa perdonami Daniele 02- Mama…. a Maria Daniele 03- Da foto da famiglia Daniele 04- Papa ignorai Daniele 05- Fenomeni a agiranno Daniele 06- Niente te lo dico sempre Daniele 07- Salvarti mamma devo Daniele 08- Dio no ponizioni tu ora avisa Daniele 09- E con lo stereo al lato arrivo Daniele 10- Di far la migliore