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A pequena vila se torna uma grande capital. Prof ª Lilian Larroca. História de Roma – a “cidade eterna”. Inicia-se com o nascimento de um pequeno vilarejo, fundado por dois povos muito antigos, no século VIII a.C., que se transformou em uma cidade poderosíssima. Prof ª . Lilian Larroca.
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A pequena vila se torna uma grande capital Profª Lilian Larroca
História de Roma – a “cidade eterna” • Inicia-se com o nascimento de um pequeno vilarejo, fundado por dois povos muito antigos, no século VIII a.C., que se transformou em uma cidade poderosíssima. • Profª. Lilian Larroca
Localização de Roma • Roma localiza-se na Pensínsula Itálica, uma das mais famosas do Mediterrâneo (a famosa bota). • A região tem sinais de presença humana há mais de 4.000 anos. • Profª. Lilian Larroca
Habitantes da Península Itálica: • Dentre os primeiros habitantes da Península Itálica, estavam os etruscos ao norte, os italiotas(latinos e sabinos) ao centro e os gregos ao sul. E T RUS COS sabinos latinos • Profª. Lilian Larroca
Origens de Roma – duas versões • Profª. Lilian Larroca
Fases de Roma: • Profª. Lilian Larroca
Monarquia • Durante a fase monárquica, Roma foi governada por sete reis, que eram aconselhados pelos grandes líderes das principais famílias romanas. • Esses homens, de idade mais avançada, eram chamados de senadores. • Uma assembleia composta por todos os homens adultos, filhos das mais tradicionais famílias, aprovava ou não as propostas feitas pelo rei ou os anciãos (senadores). • Profª. Lilian Larroca
Monarquia romana – classes sociais • Patrícios eram os mais poderosos moradores de Roma eram os que possuíam as maiores e melhores terras da região. • Eles eram descendentes das famílias tradicionais romanas e só eles poderiam se tornar conselheiros (senadores) ou participar da grande assembleia. • Profª. Lilian Larroca
Monarquia romana – classes sociais • Os clientes eram parentes mais distantes dos patrícios. Não tinham possibilidade de participação política, mas tinham uma vida razoavelmente confortável. • Os plebeus possuíam poucas e pequenas propriedades de terra. Não tinham qualquer direito político, eram obrigados a aceitar as decisões impostas pelos mais poderosos. • Profª. Lilian Larroca
Economia de Roma • Do início da história de Roma até o momento em que se tornaram conquistadores, a fonte de sustento da região era o pastoreio (criação de ovelhas) e uma agricultura simples, sem técnicas avançadas de produção. • Essas atividades eram exercidas para prover sustento para a comunidade, e não para comércio. • Profª. Lilian Larroca
Mudança na Monarquia • O último monarca, Tarquínio, tentou promover uma aproximação entre ele e a classe mais humilde da população. Ele não tinha mais o apoio dos patrícios (mais poderosos) e tentou impor sua vontade com o apoio dos plebeus. • Tarquínio foi expulso do trono e da cidade. • Para se prevenir de outros reis que tivessem a mesma atitude, os patrícios resolveram criar um governo sem rei, em que as decisões fossem tomadas por eles, os poderosos. • Profª. Lilian Larroca
Reorganização da administração pública • No lugar do rei, entraram várias pessoas com responsabilidades diferentes, que trabalhariam por um tempo definido (mandato) e, depois, seriam substituídas por outras a serem indicadas. • Como essa era forma de administrar a res publica (coisa pública), essa forma de governo foi chamada de República. • Profª. Lilian Larroca
A finalidade da República • A finalidade da República era atender aos interesses coletivos, mas o que acontecia na prática privilegiava um pequeno grupo. • Profª. Lilian Larroca
Religião + exército • A religião e o exército eram mantidos lado a lado – acreditavam que cada vitória do exército era conduzida pelos deuses. • Quando terminava o mandato dos administradores do exército e da religião, geralmente eles se tornavam responsáveis pelo levantamento do número de cidadãos (censores) e sua riqueza, definindo seu poder político e social. • Profª. Lilian Larroca
Justiça • A justiça romana se misturava com as funções de um tipo de polícia. • Profª. Lilian Larroca
O dinheiro público • O dinheiro público contava com a administração de pessoas indicadas para o cargo, que deveriam usá-lo para o bem comum. • Profª. Lilian Larroca
Conservação da cidade • Havia pessoas responsáveis pela conservação da cidade, cuidando para que nada faltasse aos seus moradores. • Profª. Lilian Larroca
O Senado romano • O Senado romano era formado por 300 senadores. Com o tempo, adquiriu muitas funções e supervisionava todas as atividades públicas realizadas. • No período republicano, o cargo de senador era desempenhado por aqueles que já tinham exercido algum cargo público de importância anteriormente. • A influência dos senadores se tornou muito grande, passando a simbolizar a própria república. • Profª. Lilian Larroca
Mudança na assembleia • Aos poucos, a assembleia tornou-se cada vez mais ligada ao exército, que passou a exercer grande influência, devido à importância das ações militares durante a fase republicana. • Profª. Lilian Larroca
Revoltas em Roma Do final do século V até o século III a.C., os habitantes de Roma enfrentaram cinco revoltas – movimentos de reação de classes menos favorecidas (plebeus), com o objetivo de alcançar melhores condições políticas, sociais e econômicas em Roma. • Profª. Lilian Larroca
Revoltas em Roma • Os plebeus participavam das lutas enfrentadas pela cidade, mas não se beneficiavam das vitórias da mesma forma que os patrícios. • Os plebeus se endividavam ao participar de uma guerra mais longa, pois não tinha empregados para cuidar de suas terras. • Endividados, eles muitas vezes eram transformados em escravos. • Cansados da situação, eles decidiram que não mais apoiariam os patrícios em situações que os prejudicassem. • Profª. Lilian Larroca
Para convencer os plebeus a voltarem e ajudar foi aceitar algumas de suas reivindicações, tais como: • Permissão de participação política – direito de influenciar na elaboração de algumas leis que se tornariam obrigatórias para todos; • Direito de possuir representantes no Senado, os Tribunos da Plebe; • Fim da proibição do casamento entre patrícios e plebeus; • Fim da escravidão por dívida. Assim, a tensão social diminuiu, assim como a distância entre os moradores da cidade. • Profª. Lilian Larroca
Roma – a capital do Mundo Antigo • Com o desenvolvimento da cidade, os romanos tornaram-se alvo de ataques, o que obrigou a organização do exército. • Primeiro, o exército era voltado à defesa da cidade, mas depois começaram a se envolver na conquista de territórios. • Profª. Lilian Larroca
Roma – a capital do Mundo Antigo • Os romanos chegaram a ser chamados de os “donos do mundo”. Quase um século depois do início do período republicano ocorreram as primeiras conquistas e, perto de 250 a.C., toda a Península Itálica estava nas mãos dos romanos. • Profª. Lilian Larroca
Guerras Púnicas • Nas Guerras Púnicas, Roma enfrentou a cidade de Cartago. Eles disputaram a ilha da Sicília, que era um dos maiores entrepostos comerciais do Mediterrâneo na época. • Profª. Lilian Larroca
Guerras Púnicas • Profª. Lilian Larroca
Aníbal • Um episódio muito famoso das Guerras Púnicas foi a operação militar realizada por Aníbal, um general cartaginês. Ele realizou uma ação de guerra memorável durante o segundo conflito. Ele enfrentou o exército com 50 mil homens e 37 elefantes, que atuavam como os atuais tanques de guerra, abrindo caminho para que as tropas pudessem avançar. • Profª. Lilian Larroca
Aníbal • Para atacar Roma, Aníbal atravessou a região dos Alpes, atacando os romanos por onde eles não esperavam. Aliou-se a ex-aliados de Roma, venceu a maior parte das batalhas, chegou a matar mais de 100 mil romanos, mas quando chegou a Roma, seu exército estava muito fraco, e vários elefantes já tinha morrido. Voltou a Cartago, onde morreu anos mais tarde. • Profª. Lilian Larroca
Conquistas militares • Roma começou a gostar de conquistar territórios e continuou avançando em direção a outras áreas, que foram conquistadas em transformadas em províncias pelo Império Romano. Todas as terras banhadas pelo Mediterrâneo estavam sob o controle de Roma – a “senhora do Mediterrâneo”. • Profª. Lilian Larroca
Sociedade após expansão: • Após esse período de expansão, uma nova classe social – os escravos – tornaram-se a maior fonte de produção de riquezas do mundo romano. Eram também a maior classe de elementos na sociedade. • No aspecto cultural, os romanos passaram a ser muito influenciados pelas ideias, costumes e religiosidade dos gregos. Autores romanos passaram a escrever em grego (língua culta), os debates passaram a seguir o estilo argumentador grego, e a educação adotou os moldes gregos helênicos e helenísticos. • Profª. Lilian Larroca
Sociedade após expansão: • A religião romana teve influência dos etruscos, adorando deuses protetores de casas e celeiros, além do culto aos mortos. • Ainda na religião, houve uma grande influência grega. A maior parte dos deuses romanos (Júpiter, Netuno, Marte, Minerva e Vênus) era semelhante aos deuses gregos. • Profª. Lilian Larroca
Sociedade após expansão: • Uma nova classe social iniciou uma luta por espaço: os homens novos ou cavaleiros (antigos plebeus que se aproveitaram da enorme quantidade de riquezas que chegavam a Roma, tornando-se riquíssimos e passando a disputar espaço político com os antigos donos do poder). • Os patrícios apossavam-se de grandes extensões de terras, provocando a necessidade de reforma agrária. • Profª. Lilian Larroca
Sociedade após expansão: • As conquistas permitiram acesso a uma quantidade imensa de escravos e riquezas, que passaram a ser disputadas e geraram cobiça, corrupção e ambição. Essas situações desencadearam uma série de acontecimentos que conduziram à crise da fase republicana. • Profª. Lilian Larroca
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