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ENCONTRO ANUAL DE 2011 25 a 30 de outubro ( ATENÇÃO Ao dia de início). NOVAS INFORMAÇÕES E IMAGENS SOBRE VITÓRIA E QUEM JÁ SE INSCREVEU. A CIDADE Onde o antigo e o moderno se encontram. ROLAGEM AUTOMÁTICA E COM SOM. VELLOSO SAUNDERS JACAONO TERRA GENUINO DANILLO HIRAM XAVIER AMAURY
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ENCONTRO ANUAL DE 201125 a 30 de outubro( ATENÇÃO Ao dia de início) NOVAS INFORMAÇÕES E IMAGENS SOBRE VITÓRIA E QUEM JÁ SE INSCREVEU A CIDADE Onde o antigo e o moderno se encontram ROLAGEM AUTOMÁTICA E COM SOM
VELLOSO SAUNDERS JACAONO TERRA GENUINO DANILLO HIRAM XAVIER AMAURY HUBERTO CARDOSO J. MORÃES DINARTE BERTOLINO CALAZANS J FERREIRA BEUST NEVES REIS JOBST PADILHA HOLLEBEN M. DA ROCHA BENINI LINELSON TELLES TOMAZ MOTA MENDES LIENE (JACAONO) LACERDAL P. LOBO FRANCEZ PRIOR FONSECA CAMURÇA LAERCIO BENEVIDES A. OLIVEIRA COSTA FILHO ANDRÉ ( LINELSON) GLAUCO MARCIS COUTO MARCIS CELIA MARIA (LINELSON) N. LOUREIRO BARROS JARBAS (CAV) CASTRO P. LOUREIRO LEMOS G. DANTAS M. DANTAS G. MORÃES INSCRITOS ATÉ 20 DE FEVEREIRO
RESTAM POUCAS VAGAS ! • AINDA TEM ALGUMA DÚVIDA? • VEJA, A SEGUIR, AS NOVAS INFOR-MAÇÕES E IMAGENS DA CIDADE; • PACOTE TERRESTRE COM VALOR REDUZIDO ESTE ANO ( R$ 3.000,00); • INSCRIÇÃO DE R$ 500,00 ( MAIS SEU DÍGITO GERAL) E PARCELAS MENSAIS E IGUAIS ATÉ OUTUBRO
HISTÓRIA • A fundação do Espírito Santo (e de Vitória) começa 34 anos depois de o Brasil ter sido descoberto, em 1500. O então Rei de Portugal, D. João III, dividiu as terras do Brasil em capitanias hereditárias, cabendo a capitania do Espírito Santo ao fidalgo Vasco Fernandes Coutinho, que tomou posse em 23 de maio de 1535, instalando-se no sopé do morro da Penha, em Vila Velha. • Explorando a região, os portugueses buscaram um local mais seguro para se guardarem dos ataques dos índios e de estrangeiros (holandeses e franceses). Eles seguiram, então, pela baía de Vitória e, contornando a ilha, aportaram em Santo Antônio. • Nos 300 anos iniciais de sua história, Vitória foi uma vila-porto, tendo enfrentado franceses e ingleses atrás de açúcar e de pau-brasil.
Os "capixabas" Em meio ao pequeno núcleo urbano, de feição nitidamente colonial, havia "capixabas" - roças - na língua dos índios - expressão que acabou servindo para denominar os habitantes da ilha e, posteriormente, todos os espírito-santenses. Em 08 de setembro de 1551, os portugueses venceram acirrada batalha contra os índios Goitacazes e, entusiasmados pela vitória, passaram a chamar o local de Ilha de Vitória. A data de emancipação política do município é 24 de fevereiro de 1823, quando um Decreto-Lei Imperial concedeu Fórum de Cidade a Vitória. Os índios chamavam a Ilha de Vitória de Guanaaní ou "Ilha do Mel" pela beleza de sua geografia e amenidade do clima com a baía de águas viscosas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida. • Cidade Sol No século XX, em função da ocupação dos morros, que refletem as luzes das casas nas águas da baía, Vitória passou a ser chamada de "Cidade Presépio do Brasil" e depois "Delícia de Ilha". A partir de meados do século XX, a cidade se transformou em função das mudanças econômicas ocorridas no Estado. A ocupação urbana se estendeu por grande parte da ilha e avançou, definitivamente, em direção à porção continental do município.
COMO CHEGAR • O acesso à cidade se dá pelas vias aérea, marítima, rodoviária e ferroviária. • O principal portão de entrada aérea é o Aeroporto de Vitória. • O acesso marítimo é feito por pequenas embarcações, cargueiros internacionais e navios de cruzeiros marítimos, que fazem escalas no porto de Vitória principalmente na alta estação turística. • As principais estradas são a BR 101, que faz a ligação do Sul e Nordeste brasileiros com a Região Metropolitana da Grande Vitória, a BR 262, que liga o Centro-Oeste a Vitória, e a Rodovia do Sol, ES-060, que faz a ligação litorânea regional. • A Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) também transporta passageiros entre Belo Horizonte e cidades do Leste mineiro à Região Metropolitana de Vitória.
EM PRIMEIRO PLANO: AEROPORTO EURICO DE AGUIAR SALLES AO FUNDO: EDIFICAÇÕES DA CAPITAL
MAIS HISTÓRIA • Circundado pela Baía de Vitória e pelo estuário formado pelos rios Santa Maria, Marinho, Bubu e Aribiri, o município apresenta ilhas, encostas, enseadas, mangues e praias, elementos de grande recurso paisagístico. • A cidade é singular por suas belezas naturais, seus grupos culturais tradicionais, seu crescimento notável (distinguindo-se de outras cidades do Brasil, Vitória cresce mais que o índice médio brasileiro), sendo um destino turístico em ascensão. A cidade possui um espaço territorial propício para eventos e negócios, destacando-se a realização de esportes náuticos. Além disso, Vitória vem se preparando para oferecer cada vez mais serviços qualificados e diversificados. • Na alta estação, principalmente durante o verão, a paisagem da cidade é alterada com a presença de luxuosos transatlânticos atracados no Porto de Vitória. O terminal está localizado no Centro da Vitória.
EM PRIMEIRO PLANO: VITÓRIA AO FUNDO : ELEVAÇÕES DE VILA VELHA
VISTA NOTURNA DA CIDADE EMBAIXO, A ESQUERDA, A CURVA DA JUREMA
VISTA DIURNA DO CANAL, COM AS EDIFICAÇÕES DO CENTRO AO FUNDO
A DIREITA AS EDIFICAÇÕES DE VITÓRIA E A AVENIDA BEIRA-MAR. A ESQUERDA A MARINA. O ACESSO A ILHA DO BOI. A ANTIGA ILHA DOFRADE E AO FUNDO A 3ª PONTE E VILA VELHA
CENTRO HISTÓRICO • Centro de Vitória; • Monumentos • Capela de Santa Luzia; • Catedral Metropolitana; • Convento de São Francisco; • Convento do Carmo; • Escadaria São Diogo; • Escadaria Maria Ortiz; • Igreja São Gonçalo; • Igreja N. Sra. Do Rosário; • Palácio Anchieta; • Theatro Carlos Gomes; • Viaduto Caramuru.
CENTRO - EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS • Vitória é uma cidade de antigas edificações. Mesmo antes de tornar-se a capital do Espírito Santo, seu território já comportava capelas, fortes e espaços que hoje são monumentos históricos que trazem à ilha a história da dominação, da luta dos nativos e do desenvolvimento. O patrimônio histórico do Centro é mais antigo do que os das cidades de Ouro Preto (MG) e de São Paulo (SP). • Ao chegar ao Centro de Vitória é possível encontrar construções em excelente estado de preservação, datadas a partir da primeira metade do século XVI, quando foram construídas, após o rei português Dom João III ter introduzido o sistema de donatários para cada Capitania - faixas de terra traçadas do litoral até a linha imaginária estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas. • A Capitania do Espírito Santo ficou sob o comando de Vasco Fernandes Coutinho, que iniciou a "administração, colonização, proteção e desenvolvimento da região", conforme os objetivos de dominação da casa real portuguesa. • Assim, antes mesmo de a cidade de Vitória ter sido fundada, a Capela de Santa Luzia foi construída por Duarte de Lemos, provavelmente após sua chegada à capitania, em 1537. A capela foi erguida sobre uma pedra, na região atualmente chamada de Cidade Alta. É a construção mais antiga de Vitória. Para se ter ideia de quão antiga é a capela, somente 17 anos depois, em 1554, a pouco menos de mil quilômetros de distância de Vitória, os jesuítas construíram o edifício de um colégio, marcando o início da cidade de São Paulo. • A pequena igreja do Centro de Vitória é ainda mais antiga do que a cidade colonial mineira de Ouro Preto, tida como uma das mais antigas do Brasil. Ouro Preto surgiu com o nome de Vila Rica entre 1693 e 1698, provavelmente a partir de uma expedição comandada pelo bandeirante Duarte Lopes. Ou seja, Ouro Preto surgiu 130 anos após a construção da Capela Santa Luzia.
São Francisco: 1º convento franciscano da Região Sul do Brasil Colônia • O Convento São Francisco começou a ser construído no final do século XVI pelos padres franciscanos frei Antônio dos Mártires e Antônio das Chagas, a pedido do segundo donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho Filho. Além da igreja dedicada a São Francisco, a edificação abrangia as dependências necessárias ao monastério e a Capela da Ordem Terceira da Penitência. • A esse conjunto foi acrescentado, posteriormente, um cemitério municipal, que funcionou até 1908. Próximo ao local, uma capela sob a invocação de Nossa Senhora das Neves passou a ser necrotério. A capela, em arquitetura colonial, ainda hoje permanece nas dependências do convento.
O Convento abrigou diversas irmandades, dentre elas a Irmandade de São Benedito, que se reunia na Capela da Venerável Ordem Terceira e movimentava a cidade com suas festas e procissões. Com o tempo, o Convento ficou ocioso e as autoridades civis passaram a requisitá-lo para diversas finalidades, funcionando como escola e enfermaria para atender às vitimas das constantes epidemias que atacavam a cidade na metade do século XIX. • A partir daí, abrigou diversos usos, como Orfanato Cristo Rei (1926 a 1960); Residência Episcopal (1960 a 1985); Rádio Capixaba (1963 a 1973); Colégio Agostiniano (1970 a 1976) e Residência das Irmãs Carmelitas (1981 a 1985). Atualmente abriga a Cúria Metropolitana e diversas entidades ligadas à Igreja Católica.O frontispício, reformado em 1744 e 1784, foi o que restou do conjunto arquitetônico original do Convento São Francisco. Tombado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1984, demarca o espaço do que foi o primeiro Convento Franciscano construído na Região Sul do Brasil Colônia.
O Convento de Nossa Senhora do Monte do Carmo foi fundado em 1682 por padres carmelitas. O conjunto era formado pelo convento propriamente dito, pela Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo e pela Capela da Ordem Terceira. Todos possuíam estilo colonial, com linhas barrocas. • Dois séculos depois, o Convento do Carmo se encontrava em decadência. Devido à proibição dos noviciados religiosos de formação de padres, o Convento ficou completamente abandonado, em 1872. O edifício foi, então, assumido pelo governo, sendo utilizado em várias funções, inclusive a de quartel militar. • Somente após a criação, em 1895, do Bispado do Espírito Santo, o governo devolveu o Convento para a administração da Igreja Católica. O primeiro bispo do Estado, dom João Batista Correa Nery, ocupou o prédio com o Ateneu Diocesano, colégio que foi posteriormente transferido para o Convento da Penha, e com o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, que perdurou até a década de 1970. • Durante a década de 1910, o convento passou por ampla reforma, ganhando mais um andar, enquanto a igreja conventual recebeu uma roupagem eclética com influências neogóticas. A capela da Ordem Terceira, que ficava ao lado da igreja, foi destruída. A responsabilidade das obras ficou no nome de André Carloni.
ESCADARIA DE SÃO DIOGO – UMA DAS LIGAÇÕES ENTRE AS CIDADES ALTA E BAIXA
A Escadaria de São Diogo foi construída ao lado de um antigo forte de proteção de Vitória, o Forte São Diogo, que tinha a posição estratégica de monitorar um dos acessos à cidade alta. A fortificação defendia o braço de mar que entrava pela Baía de Vitória em direção à Praça Costa Pereira e seguia dividido à Fonte Grande e à Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo. • Devido à falta de espaço para expansão da capital, que até então possuía inúmeras fortificações, foi necessário o aterro de parte do canal de Vitória. Com isso, o forte perdeu sua utilidade, sendo removido no século XIX. • O local da escadaria era chamado originalmente de Ladeira da Pedra, como ainda continua sendo denominada a sua parte superior, por não ter na época calçamento algum e uma precária escada esculpida diretamente na pedra bruta. Em 1942, foi construída uma nova escadaria e, com seu estilo eclético, mostrou maior imponência em relação ao desenho anterior característico do passado colonial. Apesar de a escadaria se manter discreta na paisagem da cidade, ainda preserva a importante função de ligar a cidade baixa, a partir da Praça Costa Pereira, à cidade alta, próximo à Catedral Metropolitana.
ESCADARIA MARIA ORTIZ – UMA DAS LIGAÇÕES ENTRE AS CIDADES ALTA E BAIXA
A Escadaria Maria Ortiz, antes chamada de Ladeira do Pelourinho, traz em seu nome a lembrança da vitória dos capixabas sobre piratas holandeses, que tentaram conquistar a ilha durante o século XVII. • Alvo de piratas e de corsários desde a descoberta do Brasil, a cidade de Vitória tem um histórico de vitórias sobre piratas famosos. Um desses invasores foi o corsário holandês Pieter Pieterszoon Heyn (conhecido também como Piet Heyn), que aportou em 10 de março de 1625 e, junto com seus subordinados, atacou a vila na tentativa de conquistá-la. Entretanto, os invasores foram surpreendidos pela imprevista iniciativa da capixaba Maria Ortiz. • A jovem se destacou por incentivar os vizinhos a arremessarem água fervente, brasa, pedras, entre outros objetos, sobre os holandeses que subiam pela então Ladeira do Pelourinho. Os invasores buscavam alcançar o coração de Vitória, a Cidade Alta, e dali o domínio da ilha. Seguindo o exemplo de Maria Ortiz, o povo capixaba conseguiu espantar os holandeses, que retornaram ao seu navio, atracado onde atualmente se encontra a Praça Oito de Setembro, e se foram. • Em 1899, quando a Câmara Municipal decretou a nomeação e numeração de ladeiras, becos, ruas, cais e travessas, a ladeira recebeu o nome de Maria Ortiz, em homenagem à jovem. Trinta e cinco anos depois, em 1924, a mesma ladeira, já reformada, transformou-se na Escadaria Maria Ortiz, inaugurada no dia 15 de novembro. • A escadaria teve como autor o engenheiro Henrique Novaes e era ladeada por belas residências coloniais. Essas moradias, entretanto, foram demolidas para a construção de novos edifícios, dentro do objetivo da época, que era promover a modernização da capital do Estado.
No local onde hoje se encontra a Igreja de São Gonçalo, já havia, em 1707, uma capela que foi construída pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte, uma irmandade de homens pardos. Passados oito anos, as irmandades solicitaram permissão para construírem, no local da capela, uma igreja dedicada a São Gonçalo Garcia. Em 2 de novembro 1766, com a presença do Visitador Diocesano, padre Antônio Pereira Carneiro, e do vigário da vila de Vitória, Antônio Xavier, a igreja foi consagrada ao santo português. • Na segunda metade do século XIX a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção recebeu o título de Confraria. Ela foi elevada a essa categoria em virtude de provisões do Bispo Diocesano, Conde de Irajá. Posteriormente, a Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção tornou-se uma Arquiconfraria, sendo a única a receber esse título em Vitória. • Por quase duas décadas a Igreja de São Gonçalo foi sede paroquial, Matriz e Catedral de Vitória. Isso se deu por dois motivos: a desapropriação da Igreja de São Tiago e a destruição da Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que era a Matriz e Catedral, com o intuito de se erguer uma nova e maior Catedral. Por essa razão, os ofícios religiosos foram transferidos para a Igreja de São Gonçalo. • A igreja tem estilo colonial com características barrocas em sua fachada e também no altar-mor, que tem entalhes em madeira pintados a ouro. Em 06 de novembro de 1948, a Igreja de São Gonçalo Garcia foi tombada como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi iniciada em 1765. A estrutura principal foi concluída em dois anos, com a mão de obra escrava negra. O terreno foi doado à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos pelo capitão Felipe Gonçalves dos Santos. • A igreja é afastada do núcleo original da povoação de Vitória. Seu acesso principal se dá por uma extensa escadaria voltada para o mar. • As festas dedicadas a Nossa Senhora do Rosário despertavam interesse na capitania, mas para os negros da irmandade a devoção mariana não era única. Eles prestavam culto também a São Benedito, com quem se identificavam. • No início do século XIX ocorreu o roubo da imagem de São Benedito do Convento de São Francisco. Proibiu-se a saída da imagem em procissão. A imagem, então, foi levada para a Igreja do Rosário pelos membros da irmandade e devotos do santo. Esse fato deu início aos famosos conflitos entre Peroás (os irmãos da Igreja do Rosário) e Caramurus (os irmãos do Convento).
PALÁCIO ANCHIETA – ANTIGO COLÉGIO JESUÍTA E ATUAL SEDE DO EXECUTIVO
O Palácio Anchieta é uma das sedes de governo mais antigas do Brasil. A edificação sede do Governo do Estado do Espírito Santo foi construída para funcionar como colégio jesuíta. • O ano de 1551 é o marco de fixação da Companhia de Jesus no Espírito Santo. Padre Afonso Brás e o irmão Simão Gonçalves fundaram o Colégio e Igreja de São Diogo, que inicialmente era uma pequena construção coberta de palha. • Com a chegada dos padres Brás Lourenço e José de Anchieta à cidade, a construção recebeu uma base mais sólida. Anchieta foi um dos personagens mais significativos da ordem jesuíta no Brasil, e ficou conhecido pelo trabalho com os nativos da Região Sudeste. O túmulo simbólico do religioso se encontra no local onde era o altar-mor da antiga igreja. • Até 1760, o Palácio Anchieta abrigou o Colégio de São Tiago, que ensinava a ler, a escrever, além de Filosofia e Teologia. O colégio também era a sede administrativa e a sede das missões dos jesuítas no Espírito Santo. Já a Igreja de São Tiago servia espiritualmente à sociedade. • Em meados do século XVIII, por ordem de Dom José, rei português, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias. Como conseqüência, os bens da ordem foram incorporados ao Governo. Com isso, o colégio é transformado em sede do Governo e passou a abrigar, também, vários outros serviços, como o Hospital Militar, o Quartel e a Fazenda. • No Governo de Jerônimo Monteiro (1908-1912), foram realizadas reformas e a igreja foi desativada e totalmente descaracterizada. Nesse período, a fachada foi remodelada pelo engenheiro francês Justin Norbert e recebeu diversos elementos em estilo eclético.
O Theatro Carlos Gomes foi edificado numa época em que a cidade de Vitória passava por importantes transformações urbanas, que visavam à transformação da cidade em uma capital "moderna". Ele foi edificado no Governo de Florentino Avidos (1924-1928). • Em 1924, o único teatro da cidade, o Melpômene, foi parcialmente destruído por um incêndio e o governo aproveitou a oportunidade para demoli-lo com a intenção de alargar a Praça Costa Pereira e abrir a Rua Sete de Setembro. Por utilizar a área do teatro para ampliação da praça, a administração estadual assumiu o compromisso com o município de que seria erguido um novo teatro. • Então, o Theatro Carlos Gomes foi edificado por iniciativa do arquiteto autodidata e construtor André Carloni. No prédio, aproveitaram-se as colunas de ferro fundido do antigo Melpômene, na sustentação dos balcões e galerias. A obra foi concluída em janeiro de 1927 e tem um estilo arquitetônico eclético. • Com a crise do café (1929), o teatro foi arrendado a uma firma particular e passou a funcionar também como cinema. Pouco tempo depois, foi vendido ao Governo Estadual, que passou a administrá-lo. O Theatro Carlos Gomes foi restaurado, pois seu terreno sofreu instabilidade, já que foi construído em área de aterro sobre o mar.