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O QUE É METAFÍSICA

O QUE É METAFÍSICA. Martin HEIDEGGER. O QUE É METAFÍSICA? Aristóteles: Após a física... Aquilo que está além da física, que transcende. Escolástica: Parte central da filosofia, a ontologia geral, tratado do ser enquanto ser.

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O QUE É METAFÍSICA

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Presentation Transcript


  1. O QUE É METAFÍSICA Martin HEIDEGGER www.nilson.pro.br

  2. O QUE É METAFÍSICA? Aristóteles: Após a física... Aquilo que está além da física, que transcende. Escolástica: Parte central da filosofia, a ontologia geral, tratado do ser enquanto ser. Pensamento moderno (Kant): toda pretensão ao conhecimento que busque ultrapassar o campo da experiência possível. Pensamento de Heidegger: Metafísica da subjetividade O QUE É ONTOLOGIA Filosofia da existência/ontologia existencial/ metafísica do ser-aí. Dasein detém a possibilidade de enunciar o ser. Ser enquanto ser/ problema do ser (recuperação) Ciência do ser ou metafísica geral Ser em particular. www.nilson.pro.br

  3. METAFÍSICA Fenomenologia do homem O ser nunca se manifesta diretamente, imediatamente, em si mesmo, mas sempre como o ser deste ou daquele homem. O ente é um modo de ser e é determinado por este. O homem é a porta de acesso ao ser. Ente e ser: diferença ontológica/ aplicar o EPOCHÉ (Estudo do homem desde o princípio) O ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como uma outra coisa. O problema do ser não é de essência e sim da existência (existo). Só o homem existe. As outras coisas são. O ser está velado na cultura, na história, no próprio ente. www.nilson.pro.br

  4. Na sua pesquisa antropológica, ele descobre no homem alguns traços fundamentais característicos do seu ser, traços estes aos quais ele dá a designação de existenciais. O primeiro existencial é o ser-no-mundo. Heidegger chama de Dasein, “ser-em-situação”, ser-aí (ser possível, aquilo que pode ser). O dasein é o homem. O mundo é o homem e o homem é o mundo. www.nilson.pro.br

  5. O segundo traço existencial característico do ser é a existência. É a característica do homem de ser fora de si, por seus ideais, por seus planos, possibilidades. A natureza do homem, ou seja, sua essência, consiste na sua existência, esta precede e determina esta essência. Heidegger afirmava que a existência é definida por essa característica do homem que é denominada transcendência . A transcendência que o homem tem de ir além do vivido, da realidade fática, do empírico. A problematização é buscar algo novo na área do conhecimento que se está pesquisando. www.nilson.pro.br

  6. O terceiro traço existencial é a temporalidade. Inquietação relativa ao tempo, tensão constante no dasein. Nesse sentido o homem é futuro, passado e presente. O homem só existe porque está essencialmente ligado ao tempo. O passado: pré-compreensão do homem (parte de uma situação fática). É o sentir (modo de conhecer). O presente: o homem faz uso das coisas que o cercam. É o discorrer (modo de conhecer) O futuro: o homem se encontra além de si mesmo, nas suas possibilidades futuras. É o entender (modo de conhecer) www.nilson.pro.br

  7. Entre os dois primeiros existenciais, ser-no-mundoe existência, vida do homem será inautêntica ou autêntica, conforme deixar-se ele guiar pelo primeiro ou pelo segundo. Vida inautêntica: o homem se distancia dele próprio, como se levado pelo destino. Ele esquece o ser. Envolvido numa séria de compromissos, procura sempre o ente e não o ser. Homem impessoal, da imitação. Cotidianidade. Vida autêntica: Leva-a quem a assume como própria, quem a constrói segundo um plano próprio. Ultrapassa a angústia e retorna o destino em suas mãos. Assumir o NADA (VÉU DO SER) www.nilson.pro.br

  8. Outro existencial característico do ser é a morte. O ser está sempre nesta possibilidade (ela é dada como certa). O homem é um ser de possibilidades. Vai escolhendo realizá-las enquanto vive. Só a morte permite ao homem ser completo. O homem adquire consciência de sua sujeição à morte através da angústia. A angústia se faz presente quando o homem passa a assumir-se nesta projeção futura da morte. O projeto de vida do homem (projeto incompleto limitado pela morte que não pode evitar. A ansiedade abre o homem para o ser. O nada se revela na angústia (enfrenta o vazio). Sensação de não produção de coisas. www.nilson.pro.br

  9. A NATUREZA DO SER O ser é definido como aquilo que faz presente o ente, que o ilumina e que, ao mesmo tempo, se faz presente no ente, manifesta-se nele. O ente participa do ser e o ser contém o ente, levando o ente a se apresentar.. É assim que o ser foi entendido pelos primeiros filósofos gregos. Essa questão foi assumida por Heidegger em seus escritos posteriores a sua obra Ser e Tempo. É o que se pode deduzir dos termos que eles usavam para falar do ser: aletheia (manifestação da verdade, do ser, vir à tona) e ousia (substância, a essência, a coisa em si) www.nilson.pro.br

  10. A LINGUAGEM A linguagem é a maneira como o homem se coloca no mundo. A linguagem ocupa um lugar especial na filosofia heideggeriana, que a considera em relação com o ser na sua função ontológica. É no homem que o ser vem à luz da consciência. É através da linguagem que se dá a aparição do ser. Um linguagem cuidada, bem elaborada. Cultivar o ser pela linguagem e pela poesia. Ter uma relação poética com o mundo. Ter uma vida poética e produtiva com o mundo. Esta relação com o ser se dá através de duas formas de linguagem: original e derivada. www.nilson.pro.br

  11. Linguagem original Exprime diretamente o ser, mostra-o, revela-o e o traz para a luz. Com esta ação, exprime e traz para a luz também as coisas. A forma como o ser se manifesta. www.nilson.pro.br

  12. Linguagem derivada É a linguagem humana, a qual consta de duas fases: a de resposta e a de proclamação. A linguagem derivada vai fazer a conexão entre a original e a linguagem humana. Este falar ouvindo e percebendo é o corresponder (percebendo e respondendo) www.nilson.pro.br

  13. JUIZO CRÍTICO SOBRE O PENSAMENTO DE HEIDEGGER O seu pensamento é muito complexo e difícil, tanto pela linguagem hermética na qual se exprime, quanto pelos desdobramentos pelos quais passou e quanto ainda pela temática tratada. O homem consegue desvelar o ser através da problematização da realidade? Como vou desvelar o ser que está oculto/velado no objeto de minha pesquisa científica? www.nilson.pro.br

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