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Diagrama de Gantt

Diagrama de Gantt. consiste de barras horizontais e paralelas que indicam atividades executadas, ou a executar, dispostas em série numa escala de tempo horizontal, ou dispostas umas sobre as outras, indicando concomitância de prazos. Diagrama de Gantt. A. B. C. Atividades. D. E. Tempo.

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  1. Diagrama de Gantt • consiste de barras horizontais e paralelas que indicam atividades executadas, ou a executar, dispostas em série numa escala de tempo horizontal, ou dispostas umas sobre as outras, indicando concomitância de prazos

  2. Diagrama de Gantt A B C Atividades D E Tempo

  3. Diagrama de Gantt • A maior deficiência desta técnica reside na impossibilidade de se representar no diagrama a interdependência entre as diferentes atividades, pois o fato de atividades estarem programadas para períodos simultâneos não as torna necessariamente interdependentes.

  4. REDES PERT-CPM • Por volta de 1956, J. E. Kelley trabalhando para a Du Pont começou a estudar profundamente o problema de fluxo nos gráficos. Deste estudo resultou o Método do Caminho Crítico - CPM, como ele o batizou; • PERT - Técnica de Avaliação e Revisão de Programas, foi originariamente desenvolvido por D. G. Malcom e outros, num programa de pesquisa financiado pelo Escritório de Projetos Especiais da Marinha Norte-Americana, por volta de 1958, com o objetivo de diminuir o prazo de conclusão do Projétil Balístico Polaris.

  5. REDES PERT-CPM • O modelo CPM é determinístico, e os dados para sua aplicação são o roteiro de fabricação, com relação de dependência entre os eventos, e a relação entre a duração de uma atividade; • O objetivo do PERT já é outro, como a maioria das tarefas em que o utiliza é composta de atividades nunca antes executadas e conseqüentemente não se conhece com precisão sua duração, desenvolve-se o PERT através de um modelo probabilístico.

  6. REDES PERT-CPM • Uma visão gráfica das atividades que compõem o serviço; • Uma estimativa de quanto tempo o serviço consumirá; • Uma visão de quais atividades são críticas para o atendimento do prazo de conclusão do serviço; • Uma visão de quanto tempo de folga dispomos nas atividades não-críticas, o qual pode ser negociado no sentido de reduzir a aplicação de recursos, e conseqüentemente custos.

  7. REDES PERT-CPM • Evento é o marco que denota o início ou o fim de determinada atividade. Em um projeto, os eventos são sempre apresentados por círculos, os quais são numerados em ordem crescente com a direção de progresso do projeto. • Uma atividade representa a ação que desloca o trabalho de um evento para outro, absorvendo tempo e/ou recursos no processo. É sempre representada por uma seta, orientada no sentido do início para o fim, sem escala gráfica.

  8. REDES PERT-CPM M 1 2 1 – Início da montagem 2 – Término da montagem M – Atividade de Montagem E 5 6 5 – Início do Estudo 6 – Término do Estudo E – Atividade de Estudo

  9. Construção da Rede PERT/CPM • 1) a lista das tarefas que devem ser executadas para a conclusão do projeto, ou seja, as atividades propriamente ditas; • 2) a definição das tarefas precedentes e as subseqüentes, ou seja, a ordem de execução das atividades; • 3) os tempos de execução de cada tarefa, ou seja, a duração das atividades.

  10. Construção da Rede PERT/CPM • Para elaborar a rede PERT/CPM, o planejador precisa: • fazer uma lista das atividades que irão compor o projeto • determinar as inter-relações entre elas.

  11. Construção da Rede PERT/CPM A rede deste projeto é composta de 5 atividades: A, B, C, D e E. As atividades B e C só poderão ser iniciadas após o término da atividade A. A atividade D tem seu início condicionado à conclusão da atividade B, e a atividade E apresenta uma dupla dependência: atividades D e C.

  12. Construção da Rede PERT/CPM • Regra I • "Cada atividade é representada por uma e somente uma seta na rede". • Uma atividade pode, no entanto, ser desmembrada em outras atividades menores.

  13. Construção da Rede PERT/CPM • Regra II • "Duas atividades não podem ser identificadas pelo mesmo evento final e evento inicial". • Na prática, porém, duas atividades podem ser executadas simultaneamente

  14. Construção da Rede PERT/CPM • Para contornar este problema, adiciona-se à rede uma atividade fictícia que não tem associado ao seu desenvolvimento nenhum consumo de tempo.

  15. Construção da Rede PERT/CPM

  16. Construção da Rede PERT/CPM • descreve erroneamente a interdependência entre as atividades, pois a atividade C não necessariamente precisa ser executada após a conclusão da atividade B.

  17. Construção da Rede PERT/CPM • A alternativa é introduzir uma atividade fictícia

  18. Construção da Rede PERT/CPM • Regra III • “Para garantir a correta relação de precedência na rede, as seguintes questões devem ser atendidas quando cada atividade for incluída à rede: • que atividades precisam ser completadas imediatamente antes da atividade em questão poder ser iniciada? • que atividades precisam seguir esta atividade? • que atividades precisam ocorrer simultaneamente com esta atividade?”

  19. Construção da Rede PERT/CPM • Somente após a construção do diagrama é que deve ser iniciada a numeração dos eventos. Nesta operação devem ser observados os seguintes pontos: • a) o número do evento inicial de uma atividade deve ser menor que o do evento final, inclusive para as atividades fictícias; • b) partindo-se do evento inicial (número 1), a numeração deve ser contínua, simplesmente acompanhando a própria seqüência do diagrama, da esquerda para a direita e de cima para baixo, atentando sempre para a regra (a) anterior;

  20. Construção da Rede PERT/CPM • Como resultado da enumeração segundo estes pontos, surge a alternativa das atividades serem referendadas através dos números dos eventos iniciais e finais (que serão únicos para cada atividade). Para o exemplo anterior, as atividades poderiam ser denotadas por: • A (1,2) ; B (3,4); C (2,5); D (4,6)

  21. Construção da Rede PERT/CPM • Falhas possíveis: • a) não inclusão de atividades; • b) relação de interdependência não demonstrada; • c) interdependência inexistente; • d) inclusão desnecessária de atividades fictícias; • e) erros na enumeração dos eventos.

  22. Construção da Rede PERT/CPM • Para que se tenha uma boa rede é imprescindível que os eventos e as atividades obedeçam à determinadas qualificações: • Um evento bem caracterizado deve ser: • - específico e significativo para o projeto; • - distingüível num determinado momento; • - facilmente compreensível para todos os interessados do projeto.

  23. Construção da Rede PERT/CPM • Uma atividade bem caracterizada deve: • constituir um trabalho específico, tangível e significativo; • ser projetada de tal forma que a responsabilidade pelo trabalho possa ser determinada; • apresentar uma descrição compreensível para todos; • deve ser executada dentro de um período identificável de tempo.

  24. Montar uma rede PERT/CPM para a troca de uma lâmpada queimada.

  25. Montar uma rede PERT/CPM para a troca de uma lâmpada queimada.

  26. PROJETO: OFERECER UM JANTAR ATIVIDADES DESIGNAÇÃO ATIV.PRECENTE 01. Decisão A nenhuma 02. Compras B A 03. Lista de convidados C A 04. Expedir os convites D C 05. Preparar o jantar E B 06. Preparar a casa F D 07. Recepcionar convidados G D e E 08. Servir o jantar H G

  27. A) Montar a rede PERT/CPM para troca de um pneu furado de um automóvel ao longo da rodovia. • B)

  28. Cálculo de Redes PERT/CPM • O cálculo da rede consiste basicamente em definir o caminho crítico do projeto. • Este cálculo divide-se em duas etapas: avanço e retorno. • No avanço, os cálculos são feitos no sentido do nó inicial da rede para o nó final da rede. No retorno, o sentido dos cálculos é inverso. • Em cada nó, ou evento, são computados os seguintes valores: • Cedo do Evento • Tarde do Evento

  29. Cálculo de Redes PERT/CPM • O cedo de um evento corresponde à data mais cedo para dar início à execução das atividades que emanam deste evento, contada a partir do início do projeto, considerando-se que todas as atividades que chegam até este evento não sofram atrasos na execução. • O tarde de um evento corresponde à data mais tarde possível para atingir o evento sem que o projeto sofra atrasos.

  30. Cálculo de Redes PERT/CPM • Os valores de cedo e tarde do evento são incluídos na própria rede, junto ao número do evento. Uma forma prática para sua representação é:

  31. Cálculo do Cedo de um Evento • Seja: a: • C (i ) o cedo do evento i • D (i, j ) a duração da atividade (i, j) • Então, durante os cálculos da fase de avanço, os cedos são obtidos através da expressão: • Convenciona-se que para o evento inicial do projeto, i = 1, o cedo seja nulo. Ou seja, • C (1) = 0

  32. Cálculo do Tarde de um Evento • Seja: • T ( j ) o tarde do evento j • D (i, j ) a duração da atividade (i, j ) • Então, durante os cálculos da fase de retorno, os tardes são obtidos através da expressão: • Convenciona-se que para o último evento do projeto, j = n , o tarde seja igual ao cedo deste evento.

  33. Caminho Crítico e Folgas • As atividades inflexíveis são denominadas críticas, e a cadeia que elas formam denomina-se caminho crítico do projeto. • O caminho crítico é a seqüência de atividades de maior duração do projeto. Há sempre pelo menos um caminho crítico em cada projeto, podendo haver vários. • Caminho crítico é aquele no qual as atividades não tem folga para iniciar nem para terminar.

  34. Caminho Crítico e Folgas • Primeira Data de Início - é a data em que a atividade pode ser iniciada caso as atividades antecessoras foram iniciadas na primeira oportunidade e completadas nas durações estimadas. Ou seja:

  35. Caminho Crítico e Folgas • Última Data de Início - é a data-limite de início de uma atividade para que o projeto não sofra atrasos. Ou seja:

  36. Caminho Crítico e Folgas • Primeira Data de Término - é a data de término considerando que a atividade inicie na PDI (i, j ) e tenha sua duração estimada obedecida. Ou seja:

  37. Caminho Crítico e Folgas • Última Data de Término - é o prazo-limite de término de uma atividade, sob pena de atrasar o projeto. Ou seja:

  38. Caminho Crítico e Folgas • A Folga Total de uma atividade (i, j ) pode ser então determinada pelas relações:

  39. Elaboração do Cronograma • O produto do cálculo da rede é o cronograma do projeto. • Para a elaboração do cronograma é necessário que sejam conhecidas as datas de realização e as folgas das atividades do projeto. • O cronograma é construído sobre um quadro onde uma escala horizontal indica a evolução do tempo. • Inicialmente considera-se as atividades críticas, incluindo-as como linhas contínuas no cronograma.

  40. Elaboração do Cronograma • As atividades não-críticas são incluídas no cronograma, indicando as datas de início mais cedo (PDI) e término mais tarde (UDT) de cada atividade, como datas-limite de execução das mesmas. • Estes limites são unidos por linhas tracejadas, indicando que estas atividades poderão ter sua execução programada dentro deste intervalo, sem que haja prejuízo nas relações de precedência. • Para cada atividade inclui-se ainda duas linhas contínuas de comprimento proporcional à duração da atividade. • A primeira tem início na data de início mais cedo (PDI) e, por construção, tem término na data de término mais cedo (PDT). • A segunda linha contínua tem início na data de início mais tarde (UDI) e final, portanto, na data de término mais tarde (UDT).

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