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História. https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea. A pirâmide social. Prof. Everton da Silva Correa. A sociedade egípcia era uma sociedade estratificada. Ou seja, havia uma hierarquia no que diz respeito ao papel que cada indivíduo desempenhava na sociedade.
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História https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea
A pirâmide social Prof. Everton da Silva Correa
A sociedade egípcia era uma sociedade estratificada Ou seja, havia uma hierarquia no que diz respeito ao papel que cada indivíduo desempenhava na sociedade. Essa hierarquia pode ser representada na forma de uma pirâmide. Quanto mais perto do topo, maior sua importância social.
Veja a representação da hierarquia da sociedade egípcia na imagem a seguir.
No alto da pirâmide encontrava-se o faraó, proprietário de todas as terras. Ele era o chefe do governo, comandante supremo do Exército, chefe do clero e intermediário entre os deuses e os seres humanos. Era considerado filho do deus Amon-Rá e visto como um deus. No mesmo nível, mas um pouco mais abaixo, encontrava-se a família real, mãe, esposa e filhos do faraó, que ocupavam elevados cargos administrativos.
Amon-Rá Foi um deus egípcio, visto como rei dos deuses e como força criadora de vida. Deus local de Karnak, constitui uma família divina com sua esposa Mut e seu filho Khonsu.
No segundo nível de cima para baixo ficavam os membros das camadas mais altas da sociedade. Eram os funcionários que ajudavam o faraó a governar, cabendo a eles a tarefa de fazer com que as ordens do soberano fossem cumpridas. A mais importante dessas pessoas era o vizir, homem de extrema confiança do faraó. O vizir supervisionava toda a administração do governo e ainda atuava como juiz supremo.
Havia ainda os altos oficiais militares e os sumos sacerdotes, responsáveis por administrar o clero dos grandes templos erguidos nas cidades. Essas pessoas viviam em casas de diversos cômodos e com jardins construídos em bairros luxuosos.
Abaixo desses funcionários estavam trabalhadores que exerciam funções variadas na sociedade: Soldados, artistas, artesãos e escribas.
E na base da pirâmide social... Encontravam-se os camponeses – que compunham a maioria da população egípcia – além de pescadores, servos e prisioneiros escravizados. Eram essas pessoas que pagavam impostos e trabalhavam nas grandes obras do Estado, como construções de diques, templos, entre outras obras. Essas pessoas viviam, em geral, em residências mais simples, feitas de junco ou de madeira, e com poucos móveis em casa.
As diferenças sociais entre as pessoas da sociedade aparecem representadas também nas pinturas. Quanto maior a sua importância, maior a sua representação nos desenhos. Veja, por exemplo, a imagem abaixo, encontrada em um túmulo na cidade de Tebas.
Pintura no túmulo do funcionário Nakhat, entre 1550 a.C. e 1300 a.C., no sítio arqueológico de Tebas, atual Luxor.
Os proprietários do túmulo encontram-se sentados e foram desenhados em tamanho maior do que os seus servidores, que lhes entregam peixes, aves e frutas. Já os operários, que no alto do desenho colhem uvas e as esmagam com os pés, são desenhados em tamanho menor que as demais pessoas.
A dimensão das pessoas corresponde ao seu status social: os proprietários dos túmulos são representados em tamanho maior que os seus servidores, e estes últimos, maiores que os operários.
O Egito antigoInfográfico http://www.projetotelaris.com.br/sitepages/exibeswf.html?p_width=640&p_height=480&p_src=http://stg2.novoser.com.br/SER_PP%20CDAnima/010373/index.html
FIM AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 77-78.